PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA (PPGS)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
- Telefone/Ramal
-
83
Notícias
Banca de DEFESA: MICHELLE MARINHO BRASIL
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MICHELLE MARINHO BRASIL
DATA: 26/08/2021
HORA: 14:00
LOCAL: por videoconferência (https://meet.google.com/xun-ozzs-mhq) conforme Portaria 90/2020/Gabinete/UFPB,
TÍTULO: FEMINICÍDIO: UMA ANÁLISE SOCIOLÓGICA A PARTIR DAS PERCEPÇÕES E DISCURSOS DOS USUÁRIOS DA MÍDIA E DAS REDES SOCIAIS
PALAVRAS-CHAVES: Feminícidio. Violência de gênero. Mídia. Redes Sociais.
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO: Os noticiários rotineiros ou uma busca pela internet são suficientes para demonstrar a presença
da violência contra a mulher, inclusive de maneira fatal. Essa infinidade de informações nos
leva a reflexão em torno do nosso papel como indivíduos inseridos nesse contexto social, na
reivindicação pela implementação de políticas públicas, que além de dar visibilidade,
modifiquem a forma como essas agressões são retratadas - retirando o foco dos homens e
atribuindo-lhes a responsabilidade pela morte de suas companheiras. A pesquisa objetivou
analisar a percepção dos usuários da mídia cibernética e das redes sociais sobre o crime de
feminicídio. A abordagem qualitativa mostrou-se o melhor caminho e viabilizou-se através de
etnografia por meio da internet. Após as análises, observou-se que os sistemas protetivos
estatais aparentam ser deficitários no combate aos feminicídios, o que ocasiona uma cobrança
por aumento de varas especializadas em violência doméstica e de gênero, entretanto, além do
aparato físico, o complexo institucional demonstra carecer de aprimoramento na qualidade do
atendimento desses setores às vítimas sobreviventes e suas famílias. Os modos como os
jornalistas, usuários das redes sociais e agentes públicos lidam com as mortes de mulheres,
revitimizando-as, têm por base a cultura misógina e possuem reflexos nas medidas de
enfrentamento desses crimes, uma vez que reproduzem as desigualdades de gênero.
Vislumbrou-se ainda que a violência de gênero perpassa os diferentes segmentos de Estado,
bem como da sociedade civil, apresentando-se, por vezes, como o início de uma cadeia
estrutural de violências, cujo ponto máximo é o feminicídio.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - HELMA JANIELLE SOUZA DE OLIVEIRA
Presidente - 1565100 - MARCELA ZAMBONI LUCENA
Interno - 2425306 - MIQUELI MICHETTI