PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA SOCIAL (PPGPS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: MÍSIA CAROLYNE PEREIRA DE MORAIS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MÍSIA CAROLYNE PEREIRA DE MORAIS
DATA: 25/03/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO: EFEITOS DA CYBER VITIMIZAÇÃO NA SAÚDE MENTAL: UM ESTUDO COMPARATIVO ENTRE NÃO HETEROSSEXUAIS E HETEROSSEXUAIS
PALAVRAS-CHAVES: Cyberbullying, cyber vitimização, LGBTQIAP+, minorias sexuais, saúde mental.
PÁGINAS: 103
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia Social
ESPECIALIDADE: Processos Grupais e de Comunicação
RESUMO: Cyberbullying é o termo que vem sendo utilizado para caracterizar agressão intencional e prejudicial que se dá por meio de troca de informação eletrônica. Essa modalidade de violência é direcionada normalmente a pessoas ou grupos que pertencem a algum tipo de minoria, e pode acarretar danos à saúde mental das vítimas. A presente dissertação objetivou, com base na Teoria do Estresse de Minorias, investigar possíveis relações entre cyber vitimização, minorias sexuais e saúde mental. Foi feita uma revisão sistemática da literatura na busca de variáveis que pudessem atuar dentro da relação entre esses três constructos, como mediadoras ou moderadoras. A partir dos resultados da revisão foram criadas hipóteses para dois estudos empíricos. O primeiro estudo foi realizado com 256 participantes, com idade média de 25,92 anos (DP = 5,19), e o segundo, com 254 participantes com idade média de 27,56 anos (DP = 7,56). Estes primaram por entender, na relação entre cyber vitimização e saúde mental, respectivamente: (1) o papel da autoeficácia em atividade física e do apoio social; e (2) a dependência de smartphones e a frequência do uso de substâncias. Em ambos, foram analisadas diferenças entre heterossexuais e não heterossexuais. Análises de moderação e mediação não demonstraram resultados significados. Por outro lado, no primeiro estudo empírico, uma ANOVA uni fatorial indicou maiores índices de ansiedade entre aqueles que pertenciam ao grupo LGBTQIAP+ [F (1,254) = 7,08; p = 0,01; η2 = 0,03]. O segundo estudo chama atenção para o fato de que, de um modo geral, o grupo LGBTQIAP+ consome, em maior medida, tanto bebida alcoólica, quanto tabaco e maconha. Destaque para o tabaco [t (254) = 3,90; p = 0,00]. Em vista de sua complexidade e atualidade são necessários novos estudos sobre o tema.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2014467 - CARLOS EDUARDO PIMENTEL
Interno - 1742381 - ANA RAQUEL ROSAS TORRES
Externo ao Programa - 1339707 - RENAN PEREIRA MONTEIRO