Banca de QUALIFICAÇÃO: MARIA JOSÉ DE ANDRADE

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA JOSÉ DE ANDRADE
DATA: 21/02/2019
HORA: 13:30
LOCAL: Centro de Ciências Aplicadas e Educação - CCAE/UFPB
TÍTULO: Práticas Sociais de Leitura e de Escrita: significados e representações em um Projeto de Letramento
PALAVRAS-CHAVES: Projeto de Letramento. Leitura. Produção Escrita.
PÁGINAS: 56
RESUMO: As etapas de um projeto de letramento e os saberes que são partilhados com a sua realização devem estar associadas ao dia-a-dia do aluno para que produzam sentido e para que ele possa participar das atividades compreendendo e refletindo sobre as diversas situações que interferem no seu crescimento enquanto cidadão, que participa e interage na sociedade. Diante do fato de que temos nos deparado, em nossa sala de aula, com alunos que, muitas vezes, não se posicionam criticamente ao discutirem ou produzirem um texto, passamos a nos questionar: como possibilitar uma prática de escrita em que o aluno demonstre um pensamento crítico/reflexivo? Que eventos de letramento podem ser propiciados aos alunos de modo que eles agucem seu senso crítico? A partir dessa questão, estabelecemos como objetivo geral desta pesquisa ressignificar o trabalho de produção escrita a partir de um projeto de letramento em que os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental realizem leituras reflexivas que os conduzam à construção de posicionamentos críticos na produção textual do gênero carta aberta. Para fundamentar o trabalho acerca da noção de letramento, partiremos dos estudos de Lotsch (2016), Street (2014), Soares (2012, 2008), Rojo (2009), Maciel e Lúcio (2009), Kleiman (2005,1995), Mortatti (2004), Tfouni (1995) e documentos oficiais, como os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN (2001, 1998) e a Base Nacional Comum Curricular – BNCC (2018), que entendem que as práticas sociais de leitura e escrita requerem ações diferenciadas para promover a compreensão. Especificamente sobre projetos de letramento, utilizaremos como aporte teórico as pesquisas desenvolvidas por Oliveira e Santos (2012), Tinoco et al (2008), Kleiman (2010, 2007) e Signorini (1995). Para esses autores, trabalhar com projetos de letramento viabiliza a ressignificação do trabalho com práticas letradas. No que diz respeito às práticas sociais de leitura, nos embasamos nos estudos de Koch e Elias (2017), Kleiman (2016), Marcuschi (2008) e Solé (1998), os quais entendem que o trabalho com leitura não deve estar direcionado apenas para o leitor, nem para o texto, mas para a interação entre autor-texto-leitor. Acerca da noção de escrita, utilizaremos como norte teórico os estudos de Koch e Elias (2015), Leite (2014), Soares (2012), Francelino (2011), Antunes (2010) e Marcushi (2008). Para esses autores, a produção de gêneros textuais escritos não ocorre no vazio, pois exige do escritor planejamento de ideias, ativação de conhecimentos prévios para uma produção escrita que promova interação com o outro. No que ser refere aos procedimentos metodológicos, trata-se de uma pesquisa-ação intervencionista de natureza qualitativa e descritiva, que será realizada, por meio do desenvolvimento de etapas de um projeto de letramento, junto aos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública do município de Santa Rita–PB. Acreditamos que os eventos de letramento que constituirão o plano de intervenção da pesquisa irão oportunizar aos alunos leituras significativas e uma prática de escrita que gera ação e mudança social.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3334167 - LAURENIA SOUTO SALES
Interno - 1425342 - CARLA ALECSANDRA DE MELO BONIFACIO
Interno - 2193172 - ROSEANE BATISTA FEITOSA NICOLAU