Banca de QUALIFICAÇÃO: MOISES DANTAS CARTAXO DE ABREU PEREIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MOISES DANTAS CARTAXO DE ABREU PEREIRA
DATA: 29/09/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Aula - Diretoria - CCM
TÍTULO: Investigação da colonização nasofaríngea por estreptococos do grupo B no período perinatal e fatores associados à prevenção da doença estreptocócica neonatal.
PALAVRAS-CHAVES: Streptococcus agalactiae; Doença estreptocócica neonatal; Colonização nasofaríngea; Saúde perinatal
PÁGINAS: 45
RESUMO: Streptococcus agalaciae, ou Estreptococo grupo B, é um patógeno com expressivo impacto na saúde perinatal e numerosos desafios persistem em relação à doença por esse agente. Ainda há divergências na condução dos protocolos de prevenção da infecção neonatal precoce e, mesmo em localidades que possuem dos protocolos, não é esperada redução da incidência da doença tardia. O principal fator predisponente à infecção é a colonização por este patógeno, logo as estratégias de prevenção das infecções por S. agalactiae vêm sendo fundamentadas sobretudo na administração de antimicrobianos intraparto. Recentemente, vacinas capsulares estão em investigação como promissoras estratégias de prevenção da doença tardia. Nesse contexto, o projeto apresentado é uma iniciativa que visa investigar e propor soluções para desafios da doença por S. agalactiae nos campos da saúde perinatal. Mais especificamente, o presente projeto se justifica pela necessidade de estabelecermos estratégias mais efetivas de controle da doença estreptocócica tardia e do possível impacto da colonização da nasofaringe nesse contexto. Para tanto, a proposta se baseia na realização de dois estudos que serão apresentados ao longo desta dissertação: i) Pesquisa por biologia molecular (qPCR) da colonização de mulheres em idade fértil pelo Streptococcus agalactiae: implicações da obesidade na microbiota feminina; ii) Investigação da colonização nasofaríngea por estreptococos do grupo B no período perinatal e fatores associados à prevenção da doença estreptocócica neonatal. Realçamos que os conhecimentos a respeito desse patógeno num sítio anatômico do trato respiratório superior, sobretudo em nossa região, são extremamente escassos e a distribuição de sorotipos capsulares e determinantes de resistência/virulência sofrem alterações regionais, não sendo adequado extrapolar dados de outras regiões, o que enriquece ainda mais a nossa proposta de trabalho. Em razão da possível introdução das vacinas para S. agalactiae e o período pandêmico da COVID-19 também vivenciamos um período ímpar para obtenção de dados que possam contribuir de forma efetiva para a redução da doença estreptocócica de início tardio.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 336868 - EDUARDO SERGIO SOARES SOUSA
Externo ao Programa - 3042848 - ELOIZA HELENA CAMPANA
Interno - 1720478 - GABRIEL RODRIGUES MARTINS DE FREITAS