PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA E ENSINO (MPLE)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Dissertações/Teses


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2024
Descrição
  • MARIA DOS PRAZERES FERREIRA LIMA DE MACEDO
  • FORMAÇÃO CONTINUADA DE DOCENTES NO ENSINO DA LEITURA E ESCRITA A PARTIR DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO.
  • Orientador : JORGEVALDO DE SOUZA SILVA
  • Data: 22/03/2024
  • Hora: 14:30
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  • A presente pesquisa reflete sobre a formação continuada, especificamente, sobre os desafios na práxis docente no ensino da leitura e escrita a partir do uso das tecnologias digitais, numa Escola de Referência em Ensino Médio, no município de Petrolina-PE. O estudo se enquadrou como pesquisa de campo por meio de uma pesquisa-ação, do tipo quanti-qualitativa, uma vez que, além de ter descrito o objeto de estudo e analisá-lo, também foi realizada uma intervenção através da aplicação de questionário semiestruturado, das observações que foram realizadas em sala de aula, da análise de planejamento bimestral e da elaboração de um material educativo. Com relação à estrutura, essa pesquisa está organizada em 5 capítulos. O primeio trata das concepções e legislações sobre a formação continuada docente, especificamente no município de Petrolina-PE. O segundo faz uma abordagem sobre o ensino da leitura e da escrita a partir do uso das tecnologias digitais no contexto escolar, refletindo sobre a práxis pedagógica do professor. No terceiro capítulo, apresentamos o percurso metodológico da pesquisa. No quarto, apresentamos os resultados e discussões a partir das respostas dadas pelas professoras colaboradoras, da observação em sala de aula e da verificação do planejamento bimestral. E concluímos, apresentando nas considerações finais, o que apreendemos da realidade pesquisada e as nossas contribuições para fortalecer a implementação de formação continuada docente. Para isso, foram consideradas contribuições teóricas de Varão (2022), Silva (2022), Matos (2020), Marcusch (2010) e documentos como a BNCC (2018), LDB (1996), o Estatuto de Magistério – Lei nº 11.329, de 16 de janeiro de 1996, dentre outros que deram subsídios fundamentais ao estudo. Além disso, teve como objetivo geral investigar as representações de três professoras de Língua Portuguesa sobre suas vivências em formação continuada e de que modo a formação as tem auxiliado no ensino da leitura e da escrita a partir do uso das tecnologias digitais. . E como objetivos específicos: (1) Apresentar como se dá o processo de formação continuada dos professores de Língua Portuguesa, da Escola de Referência em Ensino Médio Antônio Padilha, do município de Petrolina, estado de Pernambuco, comparando esse processo no período de 2019 e 2023. (2) Observar como as tecnologias aparecem para o ensino de leitura e escrita. (3) Avaliar a evolução da competência do uso das tecnologias digitais para o ensino de leitura e escrita, para propor uma intervenção na formação continuada dos docentes.
  • KARLA ANDRYELE FÉLIX ABÍLIO
  • OFICINA DE LINGUAGENS E REDAÇÃO PARA JOVENS E ADULTOS: UMA PROPOSTA DIDÁTICA ATRAVÉS DO PROJETO ENEM NA QUEBRADA.
  • Orientador : ELIANA VASCONCELOS DA SILVA ESVAEL
  • Data: 31/01/2024
  • Hora: 15:30
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  • Sabemos que a produção de uma redação demanda que o participante recorra a conhecimentos de diversas áreas do saber. Dessa forma, esse processo de produção escrita estimula outros campos, como a leitura, interpretação, análise linguística, argumentação sobre fatos sociais e a capacidade de associar diversas áreas de conhecimento para a defesa de um ponto de vista. Deste modo, este trabalho tem por objetivo realizar uma intervenção na aprendizagem da escrita da redação do ENEM, além de auxiliar na interpretação textual das questões de linguagens, em uma turma mista formada por jovens e adultos concluintes e que já finalizaram o Ensino Médio, com aulas realizadas em uma Associação Comunitária localizada na cidade de João Pessoa. Os objetivos específicos visam proporcionar aos discentes condições para o desenvolvimento de habilidades de leitura e produção de textos, facilitação do processo de aprendizagem da língua materna, promoção do domínio da modalidade formal da língua portuguesa na escrita de texto dissertativo-argumentativo, Redação do ENEM, e compreensão do uso das linguagens nas suas mais diversas modalidades. A fundamentação teórica situa-se na Linguística Textual e, mais especificamente, nos pressupostos teóricos, (Koch, 2017 e 2003), (Bakhtin, 2011), (Marcuschi, 2008), (Antunes, 2003 e 2005), (GeraldI, 2011) e (Kleiman, 1995) autores que orientam o processo da redação, questões textuais como a coesão e a coerência e noções gerais que caracterizam a atividade da escrita. Dessa forma, a partir da fundamentação desses autores, é visto que os estudantes passam a compreender a linguagem como uma atividade de interação que embasa na construção da redação do ENEM. O corpus da pesquisa é formado por redações que foram realizadas dentro do período de três meses. Nessa pesquisa, ao que se refere à escrita da redação, foram analisadas as seguintes categorias: entendimento da temática, elaboração da tese, elaboração de argumentos, relação de coesão e coerência e construção da proposta de intervenção. Como resultados obtidos na análise das redações, podemos salientar que a intervenção foi satisfatória, visto que, muitos dos participantes não tinham uma boa relação com a escrita de textos, mas ao passar das aulas, uma grande parte de alunos conseguiu chegar aos objetivos pretendidos de acordo com os critérios analisados.
  • IANE MIRELE MENDES DA SILVA
  • A CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA NA CONSOLIDAÇÃO DA ALFABETIZAÇÃO DE ALUNO NO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
  • Orientador : JULIENE LOPES RIBEIRO PEDROSA
  • Data: 31/01/2024
  • Hora: 14:30
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  • Esta pesquisa tem por objetivo principal propor uma prática focada em atividades de consciência fonológica com uma criança do 5º ano do ensino fundamental, que já passou da fase da alfabetização, mas que ainda apresenta dificuldade com consoantes em correspondência biunívoca, seja na leitura seja na escrita, a exemplo da troca do /p/ por /b/ e do P por B. Para tanto, serão levantados os possíveis fatores que contribuem para a demora do processo de consolidação da alfabetização da criança, assim como as possíveis incidências de desvios na escrita de palavras, trocas e omissões de letras e como ocorrem esses fenômenos. O aporte teórico deste trabalho contou com estudos como os de Cosenza e Guerra (2011) sobre aquisição da linguagem; Soares (2020), Seara (2015), Adams et al. (2006), Lamprecht et al. (2012), Cagliari (2005) sobre Fonética, Fonologia e Consciência Fonológica sobre oposição de grau de vozeamento de pares mínimos consonantais no desenvolvimento da aquisição da linguagem, desenvolvimento da leitura e da escrita, bem como a contribuição dessas áreas para a formação do professor. No tocante a metodologia, ela é qualitativa intervencionista (Bortoni-Ricardo, 2008), com a especificidade de estudo de caso (Gerhardt e Silveira, 2009) com uma criança do 5º ano do ensino fundamental, na escola Nossa Senhora Aparecida, pertencente à rede municipal de Pirpirituba-PB. Com base na avaliação diagnóstica, as propostas de intervenção com atividades de consciência fonológica relacionadas ao trabalho com a correspondência biunívoca entre fonema e grafema foram baseadas em Lamprecht (2012) e Soares (2020). Por fim, a análise comparativa entre os dados diagnósticos, intervenção e pós-intervenção, foram analisados com respaldo em Zorzi (2008), Simões (2006), Valente (1997), Freitag (2020), no decorrer da descrição do processo de desenvolvimento da consciência fonológica do aluno.
  • MAURILIO MACEDO DE SOUZA
  • GÊNERO ORAL DEBATE: proposta didática para desenvolvimento de estratégia linguístico/discursiva no Novo Ensino Médio
  • Orientador : MARIANA LINS ESCARPINETE
  • Data: 31/01/2024
  • Hora: 10:30
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  • No âmbito do renovado Ensino Médio, o gênero oral debate surge como uma peça-chave no desenvolvimento pedagógico, destacando a argumentação como uma estratégia linguístico- discursiva de relevância incontestável. Este paradigma educacional reconfigurado visa não apenas transmitir conhecimento, mas também cultivar habilidades essenciais para a vida acadêmica e além. Diante desse contexto, esta pesquisa tem por objetivo principal defender a relevância do gênero oral debate como estratégia linguístico-discursiva no contexto do Novo Ensino Médio através da elaboração de uma proposta didática. Por objetivos específicos, propõe-se analisar como o debate contribui para o desenvolvimento das habilidades de expressão oral dos estudantes; investigar a influência do gênero oral debate no fomento do pensamento crítico e na capacidade de argumentação dos alunos; avaliar a percepção dos documentos/instrumentos didáticos em relação à eficácia do debate como instrumento pedagógico no processo de ensino- aprendizagem. Em última análise da pesquisa sobre o gênero oral debate no novo Ensino Médio, propõe-se a explorar não apenas uma metodologia educacional, mas um caminho para uma formação integral, capaz de enfrentar os desafios complexos da academia e da sociedade contemporânea. Partindo-se da hipótese de que a introdução do gênero oral debate no Novo Ensino Médio proporcionará não apenas um aprimoramento nas competências linguísticas dos alunos, mas também estimulará o desenvolvimento do pensamento crítico, promovendo uma participação mais ativa e reflexiva na comunidade escolar. Portanto, durante o estudo, abordamos os conceitos de gênero textual na concepção de Marcuschi (2011); gênero debate e ensino de Língua Portuguesa de acordo com os PCNs e BNCC da Língua Portuguesa; e ensino da oralidade partindo das concepções de Antunes (2009), Moraes (2021), Dolz, Schneuwly e Haller (2011) e demais autores.
  • TUANNY BASTOS VENTURA
  • Vozes que não podem ser silenciadas: propostas didáticas sobre práticas e estratégias de leitura com autores afro-brasileiros
  • Orientador : JOSETE MARINHO DE LUCENA
  • Data: 29/01/2024
  • Hora: 14:30
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  • Esta dissertação busca explorar a importância da leitura em nossas vidas e do quanto ela está presente em todos os âmbitos. Inclusive, até antes de aprendermos a ler e a escrever. Sendo assim, é fundamental que o ensino da leitura também seja pautado nas práticas sociais - a leitura nos seus usos sociais. Pois, mesmo que os alunos estejam em séries mais avançadas como a do ensino médio, ainda é possível percebermos uma resistência e grande dificuldade de ler. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo principal propor atividades de leitura da literatura afro-brasileira através do Círculo de Leitura e Estratégias de Leitura que visem o incentivo e à consolidação das práticas leitoras para alunos do 1º e 2º anos do ensino médio. Estabelecemos como objetivos específicos: (1) incentivar a leitura de autores afro-brasileiros; (2) identificar e analisar as estratégias de leitura e a sua importância nas práticas de leitura (3) incentivar o ensino da leitura compartilhada; (4) elaborar atividades de leitura a partir das estratégias de leitura e do Círculo de Leitura; Para conduzir este trabalho, utilizamos as contribuições teóricas da literatura afro-brasileira com Duarte (2008), Conceição Evaristo (2014, 2018), Chimamanda Ngozi Adichie (2019) e Jenyffer Nascimento (2014), os estudos de Paulo Freire (1998; 2003) Martins (1998), Eliane Yunes (1999), Souza (2012), Vincent Jouve (2002) sobre as diferentes definições que a leitura pode ter; buscamos apoio nos estudos dos Letramentos de Kleiman (2004) e Soares (2009), Isabel Solé (1998) e Girotto e Souza (2010) sobre as estratégias de leitura e Rildo Cosson (2009; 2014) para abordar o Círculo de Leitura. O procedimento metodológico consiste em uma natureza qualitativa e descritiva. Apresentaremos duas propostas didáticas: a primeira sobre as estratégias de leituras com a metodologia do antes - durante e depois da leitura e a segunda, e a segunda, do Círculo de Leitura relacionando de que maneira podemos usar as estratégias de leituras. Ambas das atividades possuem a leitura da literatura afro-brasileira que visem o incentivo e à consolidação das práticas leitoras para alunos do 1º e 2º anos do ensino médio. Serão utilizadas seis obras principais na atividade: o poema Vozes mulheres, de Conceição Evaristo; a música Mama África, de Chico César; o monumento Mãe Negra, de Júlio Guerra; o conto “Maria”, de Conceição Evaristo; a tirinha Santos 06, de Leandro Assis; o poema Identidade, de Jennifer Nascimento. Esperamos que as atividades sugeridas possam contribuir para o incentivo da leitura afro-brasileira e para uma maior proficiência leitora dos estudantes. Além disso, almejamos que a pesquisa desenvolvida também seja uma contribuição para a academia e para os futuros professores na área da educação.
2023
Descrição
  • NADJA MARIA DE MENEZES MORAIS
  • DIÁLOGOS ENTRE A LINGUÍSTICA APLICADA E A PEDAGOGIA: UMA PROPOSTA PEDAGÓGIA DE ENSINO DE FÁBULA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
  • Data: 22/12/2023
  • Hora: 14:00
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  • A escola é um lugar de formação humana que deve priorizar as diferentes linguagens e o desenvolvimento integral dos alunos, seja nas dimensões sociais, afetivas, físicas e intelectuais. Nessa perspectiva, ressaltamos que este trabalho visou apresentar um estudo linguístico, voltado para a reflexão sobre as áreas de conhecimentos pedagogia e a Linguística Aplicada, além disso, buscamos com a pesquisa responder à pergunta problema que motivou o nosso estudo: é possível correlacionar os conhecimentos da área da Linguística Aplicada, com a área da pedagogia para a melhoria da formação dos pedagogos que estão atuando com as práticas de letramentos na Educação Infantil? E, como hipótese do trabalho, supomos que o conhecimento linguístico para o agir docente de um profissional licenciado em pedagogia poderá oportunizar melhores práticas de letramento e, consequentemente, irá ampliar as aprendizagens dos discentes. Entendemos que, para cumprir esse propósito, precisamos estabelecer os objetivos a serem alcançados e, assim, apresentamos como objetivo geral: refletir sobre a importância da LA na formação docente dos professores pedagogos que atuam na EI. Para isso, temos como objetivos específicos: descrever a composição curricular do curso de pedagogia da Universidade Federal da Paraíba, identificar quais as dificuldades encontradas pelos docentes em práticas de letramento a partir do trabalho com o gênero fábula para desenvolver as habilidades linguísticas (orais) das crianças. Além do mais, propomos a intervenção por meio da produção de um Guia Pedagógico com práticas de leitura envolvendo o gênero fábula para o ensino. E, para atender aos objetivos, alicerçamos este trabalho à luz de alguns teóricos da educação e da linguística que discutem e analisam questões sobre letramentos e a aquisição da linguagem, como: Soares (2020) e Kleiman (1995), que trata da importância de trabalhar com práticas de letramentos envolvendo os diferentes tipos de gêneros textuais em sala de aula, Vygotsky, que trouxe para nós a compreensão sobre o desenvolvimento infantil a partir da linguagem e interação social, Bakhtin (2011) com a teoria do dialogismo, Cosson (2021) que tem estudos voltados para o como trabalhar com literatura em sala de aula, e por fim, temos os documentos normativos como as Diretrizes Curriculares, Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB, 9394/96) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC, 2018), entre outros. Para a escolha da metodologia optamos em estruturar nosso trabalho com base na pesquisa qualitativa e qualitativa, de natureza Aplicada, quanto ao seu objetivo, é descritiva e exploratória. Quanto aos procedimentos técnicos aplicamos um questionário semiestruturado junto aos pedagogos e com isso, conseguimos identificar dentro das análises a concepção das professoras referente a língua/linguagem e como elas desenvolvem o trabalho com as práticas de letramento em sala de aula com alunos da pré-escola. Assim, mediante as impressões colhidas através das análises elaboramos a proposta de intervenção que culminou no produto Guia pedagógico: práticas de leitura a partir do gênero textual fábula.
  • TAIANE DA SILVA LIRA RIBEIRO
  • CONHECIMENTO E USO DE TEXTOS MULTIMODAIS NO ENSINO DE LEITURA NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
  • Orientador : FERNANDA ROSARIO DE MELLO
  • Data: 22/12/2023
  • Hora: 09:00
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  • A leitura de textos multimodais⁄multissemióticos ainda é pouco explorada nas práticas de leitura propostas pelos docentes de Língua Portuguesa dos Anos Finais do Ensino Fundamental (RIBEIRO, 2016). Frequentemente, presenciamos o compartilhamento de angústias e inseguranças por muitos colegas de docência, que revelam a ausência e⁄ou insuficiência na formação inicial e continuada com foco no trabalho com textos multimodais. Nesse contexto, definimos nosso objeto de estudo a leitura de textos multimodais nos Anos Finais do Ensino Fundamental, a partir do trabalho dos docentes de Língua Portuguesa das escolas jurisdicionadas à 15ª GRE, Corrente – PI. Como ponto de partida da nossa reflexão, tomamos as seguintes questões: Qual o conhecimento teórico-metodológico desses professores para o trabalho com leitura de textos multimodais? Quais os avanços e/ou inovações pedagógicas no que se refere às práticas de leitura de textos multimodais adotadas pelos sujeitos da pesquisa? Assim, a presente pesquisa tem por objetivo geral investigar o conhecimento e o uso de textos multimodais no ensino de leitura dos anos finais do ensino fundamental pelos docentes de Língua Portuguesa que atuam em turmas dos Anos Finais do Ensino Fundamental das escolas jurisdicionadas à 15ª GRE, Corrente – PI. E como objetivos específicos: i) investigar qual é o conhecimento teórico e uso de textos multimodais e de leitura multimodal pelos docentes de Língua Portuguesa que atuam em turmas dos Anos Finais do Ensino Fundamental das escolas jurisdicionadas à 15ª GRE, Corrente – PI; ii) investigar se os sujeitos desta pesquisa conhecem as propostas e orientações da BNCC, do Currículo do Piauí, e/ou outros documentos para o trabalho com a leitura de textos multimodais nos anos finais do Ensino Fundamental; iii) investigar se e como as práticas de leitura adotadas contemplam a leitura de textos multimodais a fim de identificar possíveis avanços e⁄ ou desafios. Para esta investigação, tomamos como base as discussões de Ribeiro (2016;2020) sobre leitura e textos multimodais partindo da premissa de que todos os textos são multimodais e também estabelecemos um diálogo com alguns autores, como Krees e Van Leeuwen (2006) que apresentam alguns princípios que se aplicam a composição do texto multimodal; Dionísio e Vasconcelos (2013) que apresentam alguns aspectos importantes que podem orientar e facilitar a leitura de textos multimodais e Barros (2009) que apresenta estratégias fundamentais para a leitura de textos multimodais dentre outros e; com documentos oficiais a Base Nacional Comum Curricular (BNNC/2018) e Currículo do Piauí, 2020. Para alcançar os objetivos propostos, a pesquisa utilizou-se de uma abordagem qualitativa (GUERRA, 2014), exploratória (PRODANOV; FREITAS, 2013). O campo de pesquisa deste estudo abrangeu 09 (nove) escolas públicas da Rede Estadual de Ensino jurisdicionadas à 15ª GRE, Corrente –PI que ofertam os Anos Finais do Ensino Fundamental, distribuídas em 07 (sete) municípios. Como sujeitos da pesquisa, colaboraram 20 (vinte) docentes de Língua Portuguesa que atuam em turmas dos Anos Finais do Ensino Fundamental lotados nas escolas campo. Como procedimentos técnicos e instrumentos de coleta de dados, utilizamos pesquisa bibliográfica, levantamento por amostragem, realizado por meio da aplicação de questionário semiestruturado online via Google Forms. Os resultados apontam que o conhecimento teórico-metodológico dos professores de língua portuguesa dos Anos Finais do Ensino Fundamental das escolas jurisdicionadas à 15ª GRE, Corrente – PI para o trabalho com leitura de textos multimodais ainda é muito precário e insuficiente, o que pode comprometer sua prática em sala de aula. A partir desses resultados, elaboramos uma proposta didática com o intuito de contribuir com o ensino de leitura de textos multimodais/multissemióticos; proposta essa materializada em um Caderno Pedagógico constituído por unidades temáticas por meio das quais propomos reflexões teórico-metodológicas acerca da leitura de textos multimodais/multissemióticos.
  • MAXUEL AMORIM DOS SANTOS
  • OS DESAFIOS DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NO PERÍODO PANDÊMICO: O USO DA FVNEXA CANVA EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO DA PARAÍBA
  • Data: 21/12/2023
  • Hora: 17:00
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  • O surgimento de novas tecnologias vem moldando a sociedade ao logo das últimas décadas. A educação, enquanto processo constituído através das diferentes transformações sociais, incorporou em suas práticas pedagógicas as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) com as mais diferentes finalidades. Nesse sentido, com a chegada da pandemia provocada pela COVID-19, inúmeras medidas foram tomadas. Dentre elas, o fechamento global das escolas para reduzir a transmissão da infecção provocada pelo Coronavírus. Desse modo, algumas questões despertaram inquietação: como aconteceu a adaptação das escolas para o ensino remoto emergencial (ERE)? Quais foram os recursos tecnológicos utilizados pelos estabelecimentos de ensino para suprir as lacunas deixadas pela ausência das aulas presenciais? Como professores e alunos se reinventaram pedagogicamente? Como o letramento digital contribuiu com as práticas de leitura e escrita? Nessa perspectiva, o presente trabalho tem por objetivo geral demonstrar como o uso da FVNexA Canva contribuiu com o ensino de Língua Portuguesa em instituições de ensino da Paraíba durante o período pandêmico. Além disso, conforme Matos (2020), consideramos importante: apresentar as ferramentas virtuais não exclusivas à aprendizagem (FVNexA) que foram utilizadas nas escolas pesquisadas durante o período pandêmico; observar como os investimentos em formações sobre TDIC no período pandêmico auxiliaram a atuação docente em instituições públicas de ensino da Paraíba e colaborar na indicação de impressões sobre um novo ItemNet, visando a ampliação do Quadro Sinótico Crítico proposto pelo mesmo autor. Portanto, durante o estudo, abordamos os conceitos de letramento a partir da concepção de Soares (2013) e de letramento digital apresentado por Azevedo et. al (2018). A proposta metodológica consiste numa pesquisa qualitativa e quantitativa. Para a classificação das FVNexA, foram analisadas algumas propriedades descritas por Matos (2020): a virtualidade enquanto lócus, o ItemNet como matéria-prima, o agente como elemento fundamental, o interlocutor como meta da ação social nos termos de Hall (1997) e, por fim, a FVNexA concebida como um dispositivo pedagógico. Por meio dessa pesquisa, foi possível compreender a importância de investimentos na formação de professores, especialmente em tempos de isolamento social nos quais os meios tecnológicos são concebidos como principais condutores de conhecimento no processo de ensino-aprendizagem. Além disso, acredita-se que estudos como este possibilitam novas perspectivas sobre o ensino de Língua Portuguesa, bem como permite compreender e investigar o papel do professor frente aos inúmeros desafios, contribuindo, assim, com a valorização e crescimento profissional dos docentes.
  • LAYANE DE SANTANA ARAÚJO
  • Abordagens da multimodalidade no ensino de língua portuguesa: análise de material didático e proposta pedagógica
  • Orientador : FERNANDA ROSARIO DE MELLO
  • Data: 21/12/2023
  • Hora: 14:00
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  • Partindo da premissa de que a multimodalidade é um aspecto inerente a todos os textos, conforme propõem Kress e Van Leuween (1998), com esse trabalho buscou-se, de forma geral, realizar uma análise a fim de verificar como ocorre a abordagem da leitura multimodal a partir da Coleção Português: Linguagens (2022), de autoria de Cereja e Vianna, adotada para os anos finais do ensino fundamental. Para embasar teoricamente este trabalho, recorreu-se aos estudos de Kress e Van Lauween (1998, 2001 e 2003), Dionísio (2005, 2011 e 2016) e Ribeiro (2016, 2020) sobre a multimodalidade, textos multimodais e modos semióticos; e, para realizarmos a análise, foi essencial a leitura dos documentos oficiais que norteiam o ensino de língua portuguesa no Brasil, os Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil, 1998), a Base Nacional Comum Curricular (Brasil, 2017) e do Guia do Programa Nacional do Livro Didático (Brasil, 2023). Em termos metodológicos, trata-se de uma pesquisa qualiquantitativa de análise documental, tendo em vista o nosso corpus, a coleção Português: Linguagens (2022), destinada aos anos finais do ensino fundamental, e caracteriza-se ainda como exploratória por envolver o levantamento bibliográfico sobre a multimodalidade, a catalogação de todos os textos e a análise da oferta da leitura multimodal e dos modos semióticos presentes na constituição dos textos da coleção. Os resultados indicam que a coleção apresenta, em vários momentos, uma abordagem de leitura multimodal insatisfatória a partir das questões propostas após os textos, e, em algumas atividades, os modos semióticos são trabalhados de modo superficial, sendo assim, os volumes elaborados por Cereja e Vianna (2022) não compreendem, em boa parte de suas composições, as orientações dos documentos oficiais para o trabalho com a multimodalidade dos textos. Em consequência desses resultados, ocorreu a produção do e-book interativo, a fim de possibilitar aos professores de língua portuguesa o contato com um material pedagógico que forneça orientações e ampliação da proposta de leitura multimodal a partir dos textos da coleção Português: Linguagens (2022). Espera-se, ainda, que essa proposta didática supra as lacunas existentes nos volumes da coleção e possibilite não só ao professor, como também aos alunos, uma melhor compreensão sobre a importância dos modos semióticos na constituição dos textos e na leitura multimodal.
  • RAFAELLA FÉLIX DA SILVA
  • Decolonializando o currículo escolar através de narrativas: uma proposta de trabalho com lendas indígenas tabajara em perspectiva intercultural crítica
  • Orientador : TIAGO DE AGUIAR RODRIGUES
  • Data: 21/12/2023
  • Hora: 14:00
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  • Este trabalho qualitativo emergiu de nossa inquietação, enquanto professores não indígenas e de Língua Portuguesa, de pensarmos maneiras de contribuir para o processo de decolonialidade em escolas que atendam estudantes indígenas e não indígenas. Para tanto, buscamos refletir como podemos trabalhar nas aulas de LP o compartilhamento dos conhecimentos ancestrais que servem como mecanismo essencial para a preservação da memória e como mecanismo de reflexão sobre suas práticas para o fortalecimento da identidade. Utilizou-se o método de Pesquisa-Ação-Triangular que ocorreu através de entrevista realizada com o Cacique Carlinhos da Aldeia Barra de Gramame em Conde/PB para coleta das narrativas míticas e posterior retextualização, questionários, aula de campo realizados com os alunos do 6º ano A da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Lina Rodrigues do Nascimento - Conde/PB e observações feitas pela professora pesquisadora ao longo das etapas de aplicação desta pesquisa. O objetivo geral deste trabalho é reconhecer/compreender o potencial das narrativas tabajara para a construção de um currículo escolar decolonial. Para tanto, nossos objetivos específicos são (a) ter contato com as narrativas locais, temporais e situacionais através das narrativas míticas indígenas tabajara; (b) reconhecer o pensamento colonial eurocentrado que ainda existe na escola, (c) refletir sobre novas práticas pedagógicas que visem decolonializar saberes e d) contribuir nas aulas de língua portuguesa com a integralização das culturas no ambiente escolar. A partir do reconhecimento da colonialidade presente no currículo nossa proposta de intervenção é inserir no currículo de Conde/PB o estudo sobre a etnia originária da região, os Tabajara, através do estudo das lendas indígenas, como sugere a Base Nacional Comum Curricular em sua habilidade (EF67LP28). Partiu-se dos conceitos de interculturalidade relacional, funcional e crítica (Walsh, 2009, 2012, 2022), problematizando as linhas abissais (Santos, 2009) e discutindo práticas sociais e educativas capazes de romper com a retórica do multiculturalismo e, efetivamente, vivenciar uma pedagogia decolonial através da interculturalidade crítica. Para a aplicação da interculturalidade crítica foram observadas as narrativas do povo Tabajara através da coleta de suas narrativas míticas baseadas nas perspectivas de Souza (2020) e Delgado (2003). A retextualização das narrativas míticas seguiu o pensamento de Marcuschi (2010) e Travaglia (2007) para se observar que tais narrativas guardam um saber ancestral (Thiél, 2013). Nas escolas o trabalho com a interculturalidade crítica pode ser feito através de práticas pedagógicas decoloniais de forma interdisciplinar (Fazenda, 1994) e nas aulas de Língua Portuguesa o trabalho com essas narrativas nesta perspectiva pode se dar seguindo a Linguística Aplicada (Moita Lopes, 2009).
  • JULIETA VILAR MEDEIROS
  • A FVNexA WHATSAPP E A RETEXTUALIZAÇÃO NA ORALIDADE: CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
  • Data: 19/12/2023
  • Hora: 19:30
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  • Na presente investigação, partimos da motivação de contribuir com os debates atuais acerca do uso de tecnologia e de gêneros textuais na Educação Infantil e refletir sobre práticas pedagógicas a partir de ferramentas digitais que já são usadas no cotidiano das crianças em suas práticas sociais externas à sala de aula. Para o desenvolver da investigação, traçamos o seguinte objetivo geral: investigar se o uso da ferramenta virtual WhatsApp em atividades de retextualização da oralidade para a escrita na Educação Infantil a partir da aplicação de uma sequência didática, seria viável e produtiva no ambiente escolar. Para o estudo, utilizamos, como aporte teórico, os autores: Schneuwly e Dolz (2004), Koch e Elias (2006), Marcuschi (2007; 2008; 2010), Rojo (2012), Travaglia (2013), Coscarelli (2016), Matos (2020), entre outros. Realizamos coleta e análise de dados a partir de revisão da literatura, observação e aplicação de sequência didática. A pesquisa, dividida em 4 capítulos, que revelam a aplicabilidade da FVNexA WhatsApp nas atividades de retextualização na Educação Infantil. Além do mais, mostra que o uso da ferramenta para o registro oral do reconto de histórias facilitou o trabalho do professor como escriba. Por isso, observamos que utilizar a FVNexA WhatsApp no reconto preservou a espontaneidade das crianças e possibilitou a fluência e a coerência no enredo da história.
  • SAMARA CORNÉLIO FERNANDES DOS SANTOS
  • AS TDIC E O LETRAMENTO DIGITAL: PRÁTICAS DOCENTES DA SALA DE AULA REMOTA PARA A REGULAR
  • Data: 19/12/2023
  • Hora: 18:00
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  • O professor, formado para atuar em sala de aula presencial, subitamente, é convidado a trabalhar por meio de atividades remotas, saindo dos muros da escola física, repensando a sua prática e buscando alternativas acessíveis para dar continuidade às atividades pedagógicas com o uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC), como possibilidade para a educação, durante o período pandêmico, de ensino não presencial. Com este estudo, objetivamos examinar as práticas de ensino da língua materna mediada por WhatsApp, Ferramenta Virtual não exclusivas à Aprendizagem (FVNexA), no que concerne aos efeitos do ensino remoto emergencial para o letramento digital para a prática docente. Para refletir sobre o objeto de estudo e analisar os dados, nossas considerações foram fundamentadas, principalmente, nos estudos sobre os letramentos com base em Soares (2002; 2004; 2009), Kleiman (2007) e Ribeiro (2009), multiletramentos Rojo (2012; 2019), e em pesquisas sobre as tecnologias voltadas para a educação com Moran (2013); Coscarelli (2005; 2018; 2022); Matos (2020; 2022), dentre outros. Trata-se de uma pesquisa de campo e de natureza aplicada, de abordagem quantitativa e qualitativa. Para a constituição do nosso objeto de estudo, foi aplicado um questionário em uma amostra de 26 (vinte e seis) professores que lecionam para o 4º e/ou 5º ano do ensino fundamental, anos iniciais em escolas públicas do município de João Pessoa. Com a análise dos questionários, pretendeu-se identificar os fatores que influenciaram o uso das ferramentas digitais, a sua aceitabilidade e o seu engajamento no grupo de docentes da amostra. Além disso, o nosso trabalho também comtempla os processos de apropriação das tecnologias digitais no ensino da língua materna e as práticas docentes, bem como o uso das ferramentas digitais no retorno das aulas regulares em relação à preparação, ministração e avaliação do processo ensino aprendizagem e apresentar uma proposta didática para o ensino de língua portuguesa mediada por ItemNet, o WhatsApp.
  • NATHALIA AQUINO E SILVA
  • O LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA E O NOVO ENSINO MÉDIO: UM ESTUDO SOBRE LÍNGUA E IDENTIDADE
  • Orientador : FERNANDA ROSARIO DE MELLO
  • Data: 19/12/2023
  • Hora: 14:00
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  • A heterogeneidade linguística é um fenômeno inegável no Português Brasileiro, devendo ser considerada parte constitutiva da prática docente dos professores de Língua Portuguesa, bem como dos materiais didáticos adotados por eles. Diante disso, a presente pesquisa tem como objetivo principal analisar o tratamento linguístico dado ao ensino sobre língua e identidade no Novo Ensino Médio, a fim de propor um caderno pedagógico constituído por um material de estudo em torno da relação entre língua e identidade na perspectiva sociolinguística. Para isso, selecionamos como objetivos específicos abordar as concepções acerca da linguagem, normas, variação linguística e ensino no livro didático em diálogo com a BNCC, analisando como as orientações da BNCC acerca dessas temáticas se apresentam no livro didático; investigar como a seção do Manual do Professor orienta a prática docente no trabalho com a temática de nosso interesse; refletir sobre a importância de uma pedagogia variacionista para o ensino de Língua Portuguesa. Os alicerces teóricos da nossa pesquisa perpassam os pressupostos do conceito de identidade(s) – Stuart Hall (2006), da Sociolinguística Educacional – Bortoni-Ricardo (2004, 2014), dos fundamentos da variação linguística e dos conceitos atrelados às crenças e atitudes linguísticas – Labov (2008); Lambert; Lambert (1975); além da discussão sobre “norma linguística” com contribuições e concepções de muitos autores dos quais destacamos Bagno (2003) e Faraco (2008). O material selecionado como corpus da pesquisa é o livro Estações Língua Portuguesa: rotas de atuação social referente ao objeto 2/PNLD/2021, da editora ática, adotado por uma escola pública inserida no Novo Ensino Médio. O resultado da análise do corpus evidenciou que poucas são as seções e as atividades apresentadas que tratam especificamente da relação entre língua e identidade, variação, crenças e atitudes linguísticas. Especificamente acerca da variação linguística (VL), verificamos que a ela é dado espaço secundário e, quando abordada, é de maneira muito superficial no tocante à reflexão sobre os aspectos culturais, sociais e políticos que tanto impactam, sobretudo, na autovalorização linguística do aluno e de sua comunidade. Com essa pesquisa, esperamos não só assegurar o lugar da reflexão acerca da relação existente entre língua e identidade, mas também apresentar uma alternativa didática que desenvolva a consciência política, social, cultural e linguística do aluno, sobretudo, os de Ensino Médio das escolas públicas.
  • JANE GOMES DE ANDRADE
  • STORYTELLING NO PODCAST – AS FVNEXAS NO GÊNERO TEXTUAL ORAL.
  • Data: 18/12/2023
  • Hora: 18:00
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  • Esta pesquisa apresenta o podcast enquanto ferramenta virtual não exclusiva à Aprendizagem (FVNexA) (Matos, 2020) e como seu uso pode contribuir nos processos de ensino-aprendizagem, sobretudo na produção de gêneros textuais orais, especificamente a storytelling. A pesquisa tem como objetivo geral traçado, investigar como o ItemNet podcast associado a storytelling pode contribuir para o desenvolvimento do uso da oralidade e a produção de textos na construção de seus próprios discursos. A abordagem metodológica adotada foi a pesquisa-ação, conforme define Elliot (1999) Bortoni-Ricardo (2009) e Thiolente (2018). Esta pesquisa está estruturada em cinco capítulos: no primeiro capítulo apresentamos um cenário histórico sobre a oralidade e os estudos realizados sobre seu uso; no segundo capítulo discutimos os fundamentos teóricos para a realização deste estudo, trazemos um breve histórico sobre a oralidade e sua importância na história, revisitamos a dicotomia da fala e da escrita, dando continuidade, no terceiro capítulo abordamos a visão sobre a oralidade contida nos documentos legais norteadores, em seguida trazemos o quarto capítulo com a presença da tecnologia e letramentos na educação. No quinto capítulo apresentamos o percurso metodológico da pesquisa, discorreremos sobre a natureza da pesquisa, o universo e os participantes envolvidos, os motivos que nos levaram às escolhas abordadas e os instrumentos selecionados, desenvolvemos a sequência didática e os dados obtidos com a elaboração dos podcast educacionais. Também expomos a descrição, a análise e a interpretação desses dados, tecemos uma reflexão sobre a elaboração dos podcast pelos estudantes. Por fim, chegamos às considerações finais, referências, anexos e apêndices.
  • SOLANGE MARIA PEREIRA DA SILVA
  • A LEITURA CRÍTICA COMO INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO DECOLONIAL NA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA DO POVO KANELA/MEMORTUNRÉ, ALDEIA ESCALVADO, MA
  • Orientador : TIAGO DE AGUIAR RODRIGUES
  • Data: 18/12/2023
  • Hora: 10:00
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  • A Educação escolar indígena atende a um público diferenciado e com um histórico de opressão marcado pela colonialidade do poder; assim, faz-se necessário que o ensino nas escolas indígenas supere as marcas da colonialidade, tanto em relação aos currículos, quanto em relação às abordagens dos conteúdos. Nesse sentido, defende-se uma educação decolonial para o povo Kanela/memortunré por meio da leitura crítica. Este trabalho tem por objetivo geral: investigar o espaço da língua portuguesa e o papel da leitura crítica no processo de escolarização do povo Kanela. Como objetivos específicos: analisar as políticas linguísticas definidas pelo referencial curricular para a educação indígena no Maranhão e para o povo Kanela/memortunré; compreender as orientações do REICE/MA para o ensino de língua indígena e da língua portuguesa orientada pela BNCC no novo ensino médio para as escolas indígenas; ofertar um curso de extensão aos professores do ensino médio da aldeia Escalvado sobre leitura crítica. Para fundamentar os estudos sobre decolonialidade, bilinguismo e interculturalidade, nos referenciamos em Freire (1976, 1978), Walsh (2009), Santos (2009, 2010), Candau (2008, 2010, 2015, 2016), Pimentel da Silva (2004, 2015, 2017, 2019, 2020), Meliá (1979). Para analisar as políticas públicas para educação indígena no Brasil e no Maranhão, utilizaremos o referencial teórico de Grupioni (2002), Coelho (2002,2009,2015), Brasil (1988,1996), RCNEI (1998) REICE/MA (2021). Para embasar as reflexões sobre o eixo leitura, no componente curricular Língua Portuguesa na educação indígena, visando ao letramento crítico, adotaremos como referencial Maher (1991, 1994, 2007), Santos (2018, 2019, 2020, 2021), Cavalcante (1999), Nascimento (2012), Kleiman (2005, 2006), Jurado e Rojo (2006), entre outros. Este estudo trará como benefícios diretos e imediatos a compreensão da educação escolar indígena na região Sul do Maranhão, das políticas linguísticas implementadas pelo Estado do Maranhão para essa modalidade de ensino e das necessidades linguísticas da comunidade em estudo. A pesquisa utilizou a abordagem qualitativa, e foi constituída de uma pesquisa-ação, tendo como produto um projeto de curso de extensão para ser desenvolvido na vigência do ano de 2024 na escola General Bandeira de Melo, aldeia Escavado. O curso tem como temática: Ensino decolonial: Abordagem dos gêneros textuais orais e escritos em língua portuguesa para o letramento intercultural do povo kanela/memortunré.
  • GERUZA DE ARAÚJO BARRETO REIS
  • CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA E O GÊNERO AUTOBIOGRAFIA: UMA SEQUÊNCIA DIDÁTICA EM UMA TURMA DO 2° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
  • Data: 30/10/2023
  • Hora: 09:00
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  • A presente dissertação é resultado de uma intervenção pedagógica estruturada nas etapas da sequência didática (SD) de Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), que foi aplicada com estudantes do 2° ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Aruanda, pertencente ao município de João Pessoa /PB, cujo objetivo geral consistia em trabalhar a consciência fonológica por meio dos textos da esfera literária, com o intuito de ampliar suas habilidades com relação ao Sistema de Escrita Alfabética (SEA) e estimular a autonomia e o domínio linguístico diante de suas produções autobiográficas. Para o referido estudo, nos embasamos, principalmente, nos aportes teóricos de Soares (1998, 2021), Ferreiro e Teberosky (1999), Antunes (2005), Morais (2020), Scherer (2012), Bortoni-Ricardo (2004, 2005, 2006), Bakhtin (1992), Marcuschi (2002, 2008), de Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), Klüger (2009) e Lejeune (2008), dentre outros teóricos renomados que se dedicam as referidas áreas do conhecimento, bem como das contribuições da Base Nacional Curricular Comum, BNCC (BRASIL, 2018), dos cadernos do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, PNAIC (BRASIL, MEC/SEB, 2012, 2015), juntamente com outros documentos de base nacional. No tocante à metodologia, ela é qualitativa e quantitativa, baseadas em Bardin (2016), Bortoni Ricardo (2008), Prodanov e Freitas (2013), e refere-se a uma pesquisa-ação que segue os pressupostos de Thiollent (2008), sendo ancorada na Linguística Aplicada (LA), conforme Menezes (2009). Para o levantamento dos dados, utilizamos a primeira produção escrita dos estudantes. Com relação aos aspectos quantitativos, analisamos sob a ótica da Psicogênese da Língua Escrita, e em relação aos qualitativos, observamos a organização estrutural e os elementos linguísticos que são inerentes à produção escrita autobiográfica, instrumento didático que nos deu os subsídios necessários para elaborarmos e executarmos os módulos da SD, que foram motivados pelos textos da esfera literária e envolveram a interdisciplinaridade, resultando em uma produção final, que possibilitou as análises comparativas entre as duas produções (inicial e final). Na análise quantitativa, verificamos os níveis de escrita dos 15 (quinze) participantes autorizados, e na análise qualitativa, comparamos 9 (nove) produções, nas quais, pudemos verificar os avanços obtidos entre as respectivas produções e compreender os equívocos diante dos registros escritos, em virtude das nuances da nossa língua. Com relação aos resultados do presente estudo, ressaltamos que houve evoluções expressivas e significativas, tanto no que se refere ao desenvolvimento do SEA como também na estrutura organizacional do texto autobiográfico, o que comprova os benefícios dos textos da esfera literária para o desenvolvimento da consciência fonológica e, consequentemente, dos níveis de escrita, e, da SD, para o ensino processual da produção escrita do gênero textual autobiografia.
  • REGINALDO PEDRO DE LIMA SILVA
  • O GÊNERO TEXTUAL RELATO DE EXPERIÊNCIA: UMA PROPOSTA DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA O 1º ANO DO ENSINO MÉDIO
  • Data: 02/10/2023
  • Hora: 10:00
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  • Esta dissertação apresenta uma proposta de sequência didática para o ensino do gênero textual relato de experiência no 1º ano do Ensino Médio, integrando-o às aulas de Projeto de Vida e o Ensino da Língua Materna. O objetivo é promover a reflexão e compreensão dos aspectos sociolinguística presentes no gênero textual relato de experiência. O relato de experiência é um tipo de texto que permite aos estudantes expressarem vivências pessoais e compartilharem aprendizados, desenvolvendo habilidades de escrita, reflexão e autoria. Com isso a sequência didática proposta baseia-se em atividades progressivas que envolvem a leitura e análise de relatos de experiência, a identificação de características desse gênero textual e a produção de textos próprios pelos alunos. Ao integrar essa proposta às aulas de Projeto de Vida, busca-se estimular os alunos a refletirem sobre suas experiências pessoais, identificar aprendizados e planejar futuras ações. Já no contexto do ensino da Língua Materna, a proposta visa aprimorar a capacidade de expressão escrita, enriquecer o vocabulário e desenvolver competências linguísticas. Acredita-se que essa abordagem integrada contribuirá para o desenvolvimento integral dos alunos, promovendo a escrita autêntica, o pensamento crítico e a construção de identidades. Além disso, a proposta busca valorizar a diversidade de experiências dos estudantes, estimulando a empatia e o diálogo entre eles. A sequência didática é estruturada em etapas progressivas, que envolvem a leitura e análise de relatos de experiência autênticos, a produção individual e coletiva de relatos e a reflexão sobre a diversidade sociolinguística. Espera-se que essa proposta contribua para o desenvolvimento integral dos estudantes, capacitando-os para a expressão da sua identidade e experiências vivenciadas, além de promover uma consciência sociolinguística mais ampla.
  • THIAGO VIDAL LEANDRO
  • Apropriação de Aspectos Culturais e Linguísticos no Ensino de Língua Estrangeira Moderna Através de Animações Cinematográficas Hispânicas
  • Orientador : JOSETE MARINHO DE LUCENA
  • Data: 25/08/2023
  • Hora: 14:30
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  • Este trabalho tem o objetivo de prover mecanismos que proporcionem a apropriação de aspectos culturais e linguísticos no ensino de língua estrangeira moderna – espanhol através de sequências didáticas baseadas em animações cinematográficas hispânicas, destinados a professores da educação básica. Para tanto, apresentamos reflexões teórico-metodológicas acerca do ensino de línguas estrangeiras com base na linguística aplicada e na sociolinguística variacionista levantadas por Cerutti-Rizatti (2008) e Labov (2008). No aspecto teórico-metodológico, realizamos uma pesquisa do tipo qualitativa, de cunho bibliográfico. Como instrumentos de pesquisa, utilizamos um teste diagnóstico e aplicação de 13 (treze) sequências didáticas que objetivavam contribuir para a revisão e aprofundamento de conteúdos socioculturais presentes em países como Espanha, México e Colômbia em turmas de 1º ano do ensino médio de uma escola pública profissionalizante estadual, situada na cidade de Barbalha-CE. O relato de experiência e o material desenvolvido e aplicado pelo autor, contribui para ampliar o campo da percepção sociolinguística e sociocultural dos 120 (cento e vinte) estudantes envolvidos.
  • ISA FRANCIELE MENDES DA SILVA
  • Práticas de jogos no processo de alfabetização e letramento: evidências empíricas
  • Data: 07/08/2023
  • Hora: 09:30
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  • Já a algum tempo, os jogos tornaram-se objeto de pesquisa, revelando-se como recursos didáticos de grande importância no desenvolvimento intelectual da criança. Nesta dissertação, a temática surgiu em decorrência da realidade de minha turma do 3º ano, que não era multisseriada, mas apresentava diferentes níveis de aprendizagem, sendo assim, resolvi trabalhar com jogos para ver se poderia minimizar a diferença de aprendizagem entre os próprios alunos da turma. Desse modo, essa pesquisa possui como objetivo geral analisar a eficácia de jogos didáticos em sala de aula para o processo da alfabetização. A base teórica fundamenta-se em Vigotsky (1984), para quem os jogos possuem papel efetivo no desenvolvimento das crianças e em Documentos oficiais como a BNCC (2017) e em Documentos de Programas de Formação (PNAIC). Metodologicamente, foram aplicados oito jogos, em uma turma de 3º ano, de uma Escola Municipal, da cidade de Pirpirituba -PB, com 13 alunos, com diferentes níveis de alfabetização, no período de 12/08/2022 a 02/12/2022. Os resultados mostram um avanço considerável no desenvolvimento das habilidades linguísticas para a alfabetização.
  • TATIANA RAMALHO BARBOSA
  • A ABORDAGEM DO LÉXICO NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA: RELAÇÕES SEMÂNTICO-LEXICAIS EM ATIVIDADES DIDÁTICAS
  • Data: 26/07/2023
  • Hora: 14:00
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  • Esta dissertação busca discutir a importância da Língua Inglesa (LI) como língua franca global, sua obrigatoriedade no ensino fundamental e médio no Brasil e as razões pelas quais muitos alunos não conseguem ter um bom desempenho nesse idioma. Sabe-se que apesar da LI ser a língua mais comumente ensinada nas escolas brasileiras, o ensino muitas vezes se concentra apenas na leitura, negligenciando a escrita e a oralidade e, ainda, ao tratar os aspectos da língua, foca a gramática, negligenciando o estudo do léxico. Como resultado, muitos alunos terminam o ensino médio sem conhecimentos básicos da língua inglesa. Baseado nos princípios da Abordagem Lexical (LEWIS,1993), com o suporte da Semântica Lexical (FERRAZ, 2013; FERRAZ; NASCIMENTO, 2015; ANTUNES, 2012) sugere-se a inclusão de práticas que favoreçam a competência lexical como uma forma de melhorar os resultados da aprendizagem da LI. Trata-se de uma pesquisa documental, qualitativa e interpretativista. Destarte, o objetivo desse trabalho é analisar atividades voltadas ao ensino do léxico em um livro didático do Novo Ensino Médio, para investigar como o vocabulário novo é apresentado e explorado neste material. Observou-se que há uma preocupação em ensinar vocabulário, no entanto, de forma descontextualizada, apresentando, majoritariamente o formato de listas de palavras e definições. Considerando que esta não é a estratégia mais adequada, especialmente para o segmento de ensino em que o material é usado, apresenta-se, ao final desta pesquisa, um caderno pedagógico contendo atividades complementares para que o léxico seja ensinado de forma mais efetiva e contextualizada, promovendo maior proficiência dos alunos.
  • ANTONIO EDINALDO DE OLIVEIRA
  • ANÁLISE DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DOS PROJETOS PROBEX DO CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS DA UFPB – CAMPUS I
  • Data: 14/07/2023
  • Hora: 09:00
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  • As práticas pedagógicas e as interações sociais estão em constante evolução hodiernamente. Por isso, faz-se necessário promover reflexões a respeito, visto que estes entendimentos a serem aplicados no processo de ensino-aprendizagem permearão a ação docente. A este respeito, sabe-se que a universidade é composta por um tripé, a saber: o ensino, a pesquisa e a extensão. Percebe-se que há muita produção acadêmica sobre as duas primeiras áreas. Por isso, a presente pesquisa tem como objetivo investigar o processo de avaliação dos projetos de extensão submetidos e examinados pelo Departamento de Língua Portuguesa e Linguística (DLPL) e pelo Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas (DLCV), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em atendimento ao Edital do Programa de Bolsa de Extensão 03/2021, da Pró-reitora de extensão (PROEX). Para a realização da investigação são consideradas as notas atribuídas aos critérios de avaliação do referido edital e os pareceres emitidos pelos avaliadores como forma de apresentar, panoramicamente, a adequação das ações ao que se prevê enquanto prática extensionista. Para as análises, são verificadas as determinações estabelecidas no edital, elaborado a partir das diretrizes para Extensão Universitária, estabelecidas pelo Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras (FORPROEX), documento oficial que apresenta o entendimento da Extensão como um processo educativo, cultural e científico que compõe o tripé indissociável ao se articular com o ensino e a pesquisa. Esta dissertação fundamenta-se também nas perspectivas de Gadotti (2017), Gurgel (1986), Nogueira (2001) com relação ao que se compreende enquanto atividade extensionista. Como natureza metodológica, além da revisão de literatura sobre o tema em questão, conforme Lakatos, Marconi (2009), a presente pesquisa se caracteriza como qualitativa e interpretativista. Por ter sido estabelecido como marco temporal o edital supracitado, obteve-se como corpus, doze projetos de extensão submetidos e avaliados pelos docentes dos departamentos citados. A investigação foi realizada à luz da análise do discurso de Bardin (2011), com o objetivo de traçar o perfil pedagógico das ações. Pôde-se perceber que, em sua maioria, os projetos de extensão, na visão dos julgadores, apresentam convergência com o edital de extensão quanto aos seus critérios de avaliação. Por outro lado, a partir da análise dos pareceres apresentados, foi possível inferir que há julgadores que têm emitido análises incompletas ou descrição avaliativa que não condiz com o que se espera. Ao serem observadas criteriosamente as exigências do edital, a avaliação adequada permite a viabilidade de realização de projetos de extensão que corroborem com a formação dos discentes de graduação que atuam na equipe de execução. Os aspectos positivos destacados pelos avaliadores incluem a interdisciplinaridade, a conexão com políticas públicas e/ou com a sociedade em geral, além da previsão de resultados tangíveis e possíveis. A partir das observações desenvolvidas, apresentamos, como proposta de intervenção, um material que servirá de guia sugestivo de orientações para a avaliação de propostas de extensão, no intuito de contribuir com o aprimoramento do processo e verificação dos critérios estabelecidos nos editais.
  • FRANCISCO ANDRÉ FILHO
  • A DIDATIZAÇÃO DE TEXTOS ACADÊMICOS NA EDUCAÇÃO DE NÍVEL MÉDIO: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO A PARTIR DO GÊNERO RELATÓRIO
  • Data: 05/07/2023
  • Hora: 14:30
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  • O presente estudo tem como objetivo investigar o processo e produção do gênero relatório e seus elementos constitutivos, a partir de propostas de sequências didáticas voltadas para o Ensino Médio e com foco nas características sociocomunicativas do respectivo gênero, permitindo aos alunos atuarem como produtores de textos competentes e por meio de uma proposta de ensino que considere o contexto situacional do gênero relatório científico, ao mesmo tempo em que favoreça o desenvolvimento das suas possíveis capacidades de linguagem. Assim, ao reconhecermos que o gênero escolhido está inserido na educação de nível médio, apresentando-se num contexto de ensino e aprendizagem de gêneros da esfera acadêmica, definimos um estudo a partir de tal gênero, por notarmos que esse gênero possibilita o uso da escrita e, consequentemente, da leitura na escola/academia, uma vez que descreve os resultados ou as ações desenvolvidas após uma atividade de trabalho relacionada às práticas linguageiras acadêmicas. Por isso, para alcançarmos o intento de nossa pesquisa, propomos uma intervenção pautada nas sequências didáticas para o oral e a escrita apresentadas por Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), assim como no conceito de gênero discursivo definido por Bakhtin (2000). No tocante à concepção de linguagem e ensino da escrita, consideramos as ideias de Antunes (2003), Marcuschi (2010) e Koch e Elias (2014). Em relação ao letramento acadêmico, debruçamo-nos sobre as ideias de Soares (2009), Dolz (2004), Leite e Pereira (2021), PCN’s (2001), BNCC (2018) e OCN’s (2006). No que se refere, especificamente, ao gênero relatório científico, utilizamos os estudos de Abreu-Tardelli, Nascimento e Valezi (2018), Batista e Nascimento (2011), Bakhtin (2000), Beltrão e Beltrão (2005), Ribeiro e Souza (2017) e Ursi (2008). Como procedimentos metodológicos, optamos por uma pesquisa de natureza qualitativa, na qual, por meio de uma pesquisa-ação e investigações de cunho intervencionista, tivemos como participantes alunos que cursam a 3ª série B do Ensino Médio de uma escola pública integral estadual do município de Curral de Cima - PB, com faixa etária entre 16 e 22 anos. Esses alunos estão inseridos em uma turma composta por 22 (vinte e dois) alunos, dos quais 13 (treze) aceitaram participar da nossa investigação e foram autorizados pelos pais e/ou responsáveis para colaborarem com ela. Dos 13 textos produzidos pelos sujeitos da pesquisa, foram selecionados seis textos da primeira versão e os seus respectivos seis textos da última versão, isto é, da reescrita final, totalizando 12 (doze) textos destinados à análise. Os resultados apresentados mostram que houve algumas melhorias e avanços no processo de escrita do gênero relatório científico da primeira para a segunda versão, em especial ao aspectos relacionados à estrutura do gênero, visto que nos aspectos ligados ao conteúdo temático, dificuldades detectadas na primeira versão, os alunos não buscam realizar as alterações sugeridas na segunda versão. Além disso, sobre o procedimento da sequência didática, em especial os módulos, contribuiu para que os resultados esperados fossem alcançados. Sendo, assim, um procedimento eficaz para os processos de ensino-aprendizagem de produção textual.
  • MARLEIDE MARIA ARRUDA LINHARES ISAÍAS
  • REFLEXOS DO ENSINO REMOTO DURANTE A PANDEMIA NO DISCURSO DE PROFESSORAS ALFABETIZADORAS DO MUNICÍPIO DE MORADA NOVA – CE
  • Data: 14/06/2023
  • Hora: 14:00
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  • A presente investigação tem como tema os Reflexos do ensino remoto durante a pandemia no discurso de professoras alfabetizadoras do município de Morada Nova – Ce se direciona prioritariamente para analisar os reflexos do ensino remoto durante a pandemia no discurso de professoras alfabetizadoras do 1º ano, por meio de uma pesquisa qualitativa, no nível descritivo por acreditar ser relevante estar em contato direto com o objeto de estudo. Essa pesquisa traz em seu arcabouço teórico, autores como Soares (2002, 2006, 2018, 2020), Morais (2012, 2019), Vygotsky (1989), Ferreiro e Teberosky (1995), Bacich (2018), Aranha (2014), Cagliari (1991), Frade (2014), Macedo (2022), Coscarelli e Ribeiro (2014), Coscarelli (2020), Afonso et al. (2022) assim também como periódicos, teses e dissertações, sites da Internet dentre outras fontes, que versam acerca da alfabetização, letramento, interação entre sujeitos, formação docente, uso de ferramentas tecnológicas dentro do contexto da alfabetização, ensino remoto, dentre demais temas. Utilizamos ainda a análise documental, das atividades impressas enviadas para as crianças do 1º ano durante o ensino remoto. Realizamos também uma entrevista com 03 professores que foram selecionados pelos critérios de estarem ministrando aulas nas turmas do 1º ano tanto no período remoto quanto no presencial. Os resultados encontrados indicam que a formação continuada dos docentes foi ofertada pela Secretaria da Educação no período pandêmico no formato síncrono, tanto no que diz respeito ao SEA, quanto as ferramentas tecnológicas, entretanto evidencia-se que apesar do esforço realizado essas formações ainda não foram suficientes para suprir as reais necessidades dos professores frente ao grande desafio que era o de ensinar por meio das tecnologias digitais em tão pouco tempo. Revelam ainda que inicialmente os sentimentos dos docentes eram de medo, insegurança, angústia, mas que à medida que foram interagindo nas formações, estudando, trocando experiências, foram criando mais segurança, confiança, predominando os sentimentos de superação, conquistas e de inovação. Descortinam também por intermédio das atividades impressas enviadas às crianças diversas oportunidades de criarem o hábito de leitura, de interagirem com os diversos gêneros textuais que circulam nas esferas sociais, proporcionando aos aprendentes refletirem sobre o SEA, os seus usos sociais, deixando apenas a lacuna no desenvolvimento das habilidades de produção de texto.
  • PRISCILA SHEILA DE MEDEIROS DA SILVA
  • A VARIAÇÃO DISCURSIVA DE E, AÍ E ENTÃO NA FALA E NA ESCRITA DE ALUNOS PESSOENSES DO ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS: UMA PROPOSTA DE MATERIAL PARA A SALA DE AULA
  • Data: 28/02/2023
  • Hora: 16:00
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  • Este trabalho tematiza a variação discursiva dos sequenciadores retroativo-propulsores E, AÍ e ENTÃO, em textos narrativos de 31 alunos do 6° ano do ensino fundamental (anos finais) da Escola Estadual Isabel Maria das Neves. A partir da investigação da intercorrência da fala sobre a escrita nos registros dos alunos, o trabalho objetiva propor um material didático que auxilie na compreensão dessa variação e dos possíveis contextos de realização das variantes pelos alunos, minimizando suas dificuldades no uso desses sequenciadores na escrita formal. A hipótese inicial é a de que os estudantes manifestam na escrita formal usos típicos da fala menos monitorada e de que uma reflexão variacionista sobre o emprego desses sequenciadores em diferentes situações comunicativas pode conduzir os alunos a usos mais conscientes e adequados a certas demandas sociointeracionais. Para tanto, revisamos alguns trabalhos que se voltaram ao tema da sequenciação, tanto do ponto de vista teórico quanto da perspectiva pedagógica em foco; adentramos o livro didático da turma, de modo a destacar pontos positivos e negativos em relação ao tratamento que é atribuído à língua na coleção; e comparamos, através do aporte teórico-metodológico da Sociolinguística Variacionista, os usos de E, AÍ e ENTÃO em narrativas orais e contos escritos dos estudantes, verificando a influência das variáveis linguísticas subfunções da sequenciação, níveis de articulação, gênero e aspecto do verbo, e das sociais, sexo e turma, para o estabelecimento da variação. Construímos, para isso, modelos de regressão logística multinomial na plataforma R, com uso da função Mclogit. Debruçamo-nos sobre os resultados da sequenciação retroativo-propulsora na fala e na escrita das turmas, que indicaram o favorecimento do AÍ em contexto intertópico e seu desfavorecimento na escrita e na subfunção de finalização, o desfavorecimento de ENTÃO na subfunção introdução de efeito e, por sua vez, o favorecimento de E em contexto intratópico, no sexo masculino, em textos escritos e nas subfunções finalização e introdução de efeito. Visando esses resultados e alicerçados nos princípios da Sociolinguística educacional, propomos uma sequência didática com três módulos de atividades que visam inserir o alunado dentro de uma discussão sobre variação linguística, por meio da análise e reescrita de suas produções e de reflexão sobre os diferentes empregos e avaliações sociais dos usos dos sequenciadores em situações reais de uso da língua.
  • KLECIO DE ASSIS RAIMUNDO
  • ATIVIDADES DE CONSCIÊNCIA FONOLÓGICA NA PRODUÇÃO DO INGLÊS COMO L2: UMA PROPOSTA DE MATERIAL DIDÁTICO PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO
  • Data: 28/02/2023
  • Hora: 14:00
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  • Ao observar os estudos ligados ao processo de aquisição de língua estrangeira como L2, pode-se perceber que há vários pontos de dissemelhança entre a língua materna (L1) e a L2, que terminam influenciando em um processo de transferência fonológica de L1 em L2. Dessa forma, a utilização de métodos que se aproprie de conceitos como o da consciência fonológica, torna-se pertinente para o processo de assimilação/compreensão de características fonético-fonológicas da língua alvo, a qual correlaciona o conhecimento fonológico prévio dos discentes com as novas perspectivas trazidas pela L2. Para fundamentar esta pesquisa, foram utilizados os estudos prosódicos (CAGLIARI, 1992; NESPOR, 2010; GAYER, 2015); a teoria acústica de produção de fala (SOUSA, 1994; BARBOSA; MADUREIRA, 2015); e os estudos sobre Consciência fonológica (FREITAS, 2011; ALVES, 2012). Nesse viés, o presente estudo busca propor um material didático para o ensino médio, mais especificamente para o componente curricular de língua inglesa, o qual apresenta atividades que objetivam uma abordagem voltada ao uso da oralidade atrelada à escrita e à leitura, buscando, assim, impulsionar o conhecimento acerca da consciência fonológica que auxilia no processo de aquisição de L2, atenuando a transferência das características fonético-fonológicas da L1 sobre a L2. Tem-se como hipótese que o trabalho que prioriza a utilização da oralidade e o desenvolvimento da consciência fonológica possibilita atenuar a transferência fonológica que ocorre no processo de aquisição de uma L2.
  • JOELMA DE OLIVEIRA FERREIRA
  • POSSIBLIDADES DE LEITURA E INTERAÇÃO ATRAVÉS DO USO DO APLICATIVO WHATSAPP NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA: uma proposta de intervenção pedagógica em uma escola municipal do Estado da Paraíba
  • Orientador : JOAO WANDEMBERG GONCALVES MACIEL
  • Data: 28/02/2023
  • Hora: 10:00
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  • O estudo sobre tecnologias digitais na educação tem sido pauta de discussões no cenário educacional contemporâneo, requisitando dos educadores e dos gestores um olhar mais crítico acerca desse tema. A presente pesquisa tem por objetivo geral investigar em que medida a interação no ambiente do aplicativo WhatsApp pode contribuir com o protagonismo dos estudantes nas aulas de Língua Portuguesa; e como específicos: apresentar os principais estudos acerca das tecnologias digitais na educação, com ênfase em pesquisas sobre o uso do aplicativo WhatsApp nas aulas;realizar uma intervenção pedagógica com foco nas práticas de leitura no 9º ano do ensino fundamental em uma escola pública municipal paraibana e analisar as interações entre os alunos no ambiente do aplicativo WhatsApp e o seu contato com a leitura, durante a realização da intervenção pedagógica.Para alcançar os objetivos propostos, a pesquisa utilizou-se de uma abordagem qualitativa, tendo a etnografia como suporte metodológico a partirda criação de grupos de WhatsApp, levando em consideração os aspectos educacionais, culturais e socioeconômicos em que os atores estarão envolvidos. A partir desses grupos, foram propostas e realizadas atividades com foco no eixo leitura. Esse processo vivenciado entre a pesquisadora e os alunos é o alicerce constitutivo para mostrar as possiblidades de leitura e de interação através do uso do aplicativo WhatsApp nas aulas de Língua Portuguesa. A construção analítica está embasada em autores como: Coscarelli (2021), Ribeiro (2021), Kleiman (2008), Matos (2020), Moran (2013), Rojo (2012), Soares (2012) abordando temáticas sobre as tecnologias da informação e comunicação, e letramentos; Bakhtin (2011), Marcuschi (2008), sobre gêneros discursivos/textuais; Bortoni-Ricardo (2008) e Gil (2002), embasando os percursos metodológicos, dentre outros. A proposta de intervenção pedagógica pensada para esta pesquisa foi uma Sequência de Atividades de Leituras, que se apropria do aplicativo WhatsApp, para estabelecer a comunicação, a interação e as reflexões acerca dos textos propostos. Nesta pesquisa, o aplicativofoi utilizado para auxiliar na execução das atividades e se mostrou um potencial aliado do processo de leitura e de interação, impulsionando a participação dos alunos. A experiência vivenciada na condução e na análise da pesquisaconfirma que as tecnologias digitais mobilizadorasda sociedade globalizada precisam e devem ser aproveitadas nas salas de aulas. E é pensando nessa perspectiva que o aplicativo WhatsAppé utilizado nesta pesquisa enquanto um dispositivo pedagógicopotencializador e facilitador dos processos de leitura e de interação nas aulas de Língua Portuguesa.
  • TALES ANTONIO DA SILVA
  • LINKEDIN COMO FERRAMENTA DE ENSINO: UMA PROPOSTA DE LETRAMENTO DIGITAL NO ENSINO MÉDIO TÉCNICO
  • Orientador : DENILSON PEREIRA DE MATOS
  • Data: 27/02/2023
  • Hora: 14:00
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  • Este trabalho promove uma discussão acerca de processos de ensino vinculados ao letramento digital, produção textual e gêneros digitais. Elaboramos uma análise conceitual sobre as novas interações na virtualidade e novas práticas de letramento com enfoque no letramento digital e no ensino de língua como prática social. Nesse sentido, buscamos apresentar o ItemNet (MATOS, 2020) Linkedin como ferramenta de ensino, trabalhando a produção textual dentro do gênero currículo virtual. Adotamos como referencial teórico as contribuições de Matos (2020), Coscarelli (2011) e Soares(1998). Em relação aos aspectos metodológicos, esta pesquisa é de natureza qualitativa, bibliográfica e descritiva. É apresentada uma sequência didática para aplicação de uma oficina, utilizando o ItemNet Linkedin para promoção da produção textual, ao passo em que se busca o letramento digital dos discentes da Ensino Médio Técnico. Como resultados, destaca-se uma possibilidade de metodologia de ensino através de uma ferramenta que, por meio da ação social do docente, pode tornar-se uma atrativa estratégia de inclusão digital e social a medida em que se tem uma ferramenta gratuita, interativa e com acesso facilitado em diferentes canais, proporcionando o ensino para além das vias tradicionais.
  • SIDNEY WASHINGTON DE LIMA MELQUIADES
  • PROJETO DE LETRAMENTO: UMA PROPOSTA DE LEITURA, PRODUÇÃO TEXTUAL E PUBLICAÇÃO DE MEMÓRIAS NO FACEBOOK
  • Data: 24/02/2023
  • Hora: 09:00
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  • Este estudo está inserido na linha de pesquisa Estrutura e dinâmica da língua em atividades de aprendizagem, com enfoque na leitura e produção textual voltados para o desenvolvimento de um projeto de letramento. O objetivo geral da pesquisa é propor estratégias de ensino, estímulo à leitura e produção textual do gênero memórias, a partir do livro “Morada Nova – História em construção”, utilizando a linguagem como prática social. Os objetivos específicos são: a) inserir na prática de sala de aula de Língua Portuguesa a escrita em ambientes digitais e propor postagens de memórias do nosso lugar em uma página no facebook, como potencial estratégia pedagógica para o ensino de leitura e escrita na escola. b) estimular o interesse pela leitura, e produção textual utilizando a rede social facebook; c) contribuir para a ampliação do conhecimento do educando para agir e interagir de modo crítico em contextos específicos. Para cumprir os objetivos inicialmente fizemos um trabalho de revisão bibliográfica propositiva. A pesquisa se justifica porque a nossa prática de sala de aula tem nos mostrado que os alunos têm grandes dificuldades de ler e escrever, queintensificou-se com a pandemia da COVID-19, e possibilita a articulação entre um suporte textual em uso pelos alunos, no caso as redes sociais, e a necessidade de se trabalhar os gêneros textuais formais do currículo. Quanto à fundamentação teórica, amparamo-nos emAntunes (2003), Marcuschi (2001 e 2011), abordando temas como fala e escrita, gêneros textuais, compreensão textual e produção de sentidos; Barton e Lee (2015), que focam nas implicações que o mundo online tem para o estudo da linguagem;Nóvoa (2022) abordando letramento digital, Kleiman (1995) e Rolim-Moura (2017), que abordam o tema letramentos; Martins (1994) e Solé (1998) no que se refere à leitura. O trabalho defende a hipótese de que um projeto de letramento pode estimular a leitura, produção textual e o ensino da língua portuguesa em si junto a alunos do ensino fundamental II.
  • MARIA JOSÉ DAVI GOMES
  • NARRATIVAS ORAIS DA CIDADE DE LUCENA-PB: INFLUÊNCIAS NAS PRÁTICAS DISCURSIVAS DE ESTUDANTES DA 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO.
  • Data: 23/02/2023
  • Hora: 14:00
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  • Na presente pesquisa propomos analisar as influências das narrativas orais da cidade de Lucena- PB nas práticas discursivas dos estudantes da 3ª Série do Ensino Médio. E, mais especificamente: a) Investigar os elementos linguísticos e discursivos presentes nas narrativas dos estudantes; b) compreender a relação e a diferença entre o discurso oral e escrito no ensino de Língua Portuguesa; c) perceber que a comunicação oral é estabelecida pela mudança histórica, cultural e social; d) apresentar as concepções linguísticas utilizadas na análise. Este estudo se justifica ao acontecimento que essa é uma região em que a cultura oral exerce ainda influência na comunidade, porém, não há estudos com o foco temático das narrativas orais e suas contribuições em aulas de Língua Portuguesa no ensino médio, o que pode auxiliar o ensino público da cidade e o aperfeiçoamento na comunicação oral dos discentes. A partir dessa perspectiva linguística investigativa seguimos como orientação para o referencial teórico o estudo dos respectivos estudiosos: Bakhtin (1992), Marcuschi (2001, 2003, 2010), Geraldi (2000-2006), Aquino (2005), Castilho (1998), Fávero (2005), Bagno (1999), Bosi (1994), Maurice Halbwachs (1990), Castilho (1998), Galvão (2015), Maingueneau (2001), entre outros. Os procedimentos metodológicos foram embasados na pesquisa-ação, de cunho qualitativa de natureza participante por meio da análise interpretativa, os instrumentos utilizados foram: 1) Entrevista com os 10 estudantes colaboradores; 2) Diário de campo e observação do ambiente escolar em 8 aulas de Língua Portuguesa; 3) Visitações e realização de um grupo focal com cerca de 10 estudantes participantes em 3 encontros; 4) Análise das atividades realizadas nessa turma analisada em comparação com o que foi falado nos momentos de entrevista e grupo focal, abrindo espaço para as discussões, investigações sobre o assunto abordado. Os resultados gerais da pesquisa apontam que os estudantes colaboraram para que pudéssemos de alguma forma evidenciar que as narrativas orais exercem influência na comunidade, e que a maioria reconhece que essas histórias de fato são repassadas oralmente, sobretudo pelos mais idosos, fazendo parte da cultura local, reconhecendo a importância do desenvolvimento da competência linguística, mais precisamente da oralidade em suas práticas discursivas.
  • FABÍOLA JERÔNIMO DUARTE DE LIRA
  • LEITURA E SEMIÓTICA: UMA ANÁLISE ACERCA DOS MARCADORES SOCIAIS DA DIFERENÇA E IMAGENS DE CONTROLE EM LIVROS DIDÁTICOS DE LÍNGUA PORTUGUESA
  • Data: 17/02/2023
  • Hora: 10:00
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  • Esta pesquisa investiga a presença de marcadores sociais da diferença e Imagens de controle na coleção de Língua Portuguesa “Tecendo linguagens” proposta para o Ensino Fundamental II. Para esta análise, tecemos como objetivo central observar como estes marcadores sociais da diferença e Imagens de controle articulam discursos implícitos e explícitos no material analisado e que contribuem para a estruturação do racismo no contexto educacional, ao mesmo tempo em que verificamos como uma abordagem semiótica destes discursos pode contribuir para o desenvolvimento de uma leitura crítica. No tocante a metodologia, por tratar-se de um estudo voltado para a educação, optamos por realizar uma pesquisa de base qualitativa. A primeira etapa da pesquisa iniciou-se em maio de 2022 e finalizou-se em julho do mesmo ano. Ao longo desses dois meses fizemos a análise na coleção "Tecendo Linguagens”, tendo como foco observar imagens ou textos de diversos gêneros nos quais houvessem a acentuação das diferenças de cor, de condição social e profissões, em especial dos negros, por meio dos marcadores sociais e possíveis Imagens de controle que foram selecionados e compuseram um Guia didático utilizado nas sequências didáticas da segunda etapa. A segunda etapa da pesquisa teve início em 20 de setembro de 2022 e foi realizada na Escola Estadual Profa. Ocila Bezerril, localizada na cidade de Montanhas- RN. A pesquisa-ação foi elaborada para uma turma de 9° ano, com a aplicação de sequências didáticas pautadas em uma abordagem semiótica (semiótica peirceana), ao longo de 7 encontros. Tendo cada aula, de cada um dos encontros, uma duração aproximada de 50 minutos cada. Concernente à base teórica, a pesquisa ancora-se nas considerações de Pierce (2000), Santaella (2000; 2002; 2005 e 2007), acerca da semiótica; as considerações teóricas de Collins (2009) e Bueno (2019), sobre o conceito de imagens de controle; além de Hirano (2009) e Zamboni (2009) no tocante aos marcadores sociais. Por fim, como resultados parciais, notou-se a presença de marcadores sociais e Imagens de controle na coleção analisada e que uma abordagem semiótica de tais marcadores sociais e Imagens de controle contribuiu significativamente para a compreensão de como os significados que construímos, assim como as nossas identidades, são performadas pelo meio social, principalmente, pelo próprio contexto educacional.
  • ADILMA GOMES DA SILVA MACHADO
  • PORTUGUÊS COMO L2 PARA SURDOS: UMA PROPOSTA DIDÁTICA PEDAGÓGICA A PARTIR DO GÊNERO TEXTUAL TIRINHA
  • Data: 17/02/2023
  • Hora: 08:00
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  • As atividades de leitura e a escrita são relevantes para a formação humana e, consequentemente, auxiliam nas manifestações comunicativas do indivíduo, essas habilidades, geralmente, são conquistadas no ambiente escolar. Assim sendo, esta pesquisa busca alinhar o ensino de Língua Portuguesa em sala de aula regular, com práticas pedagógicas a partir do gênero textual: tirinha. Deste modo, o objetivo deste trabalho é investigar como são realizadas as práticas de ensino da disciplina de Língua Portuguesa em sala de aula regular que tem aluno surdo do ensino fundamental II da EMEF e EJA Professora Noêmia Alves de Souza de Conde/PB. A opção por um trabalho interventivo adotando o gênero textual: tirinha se deu pelo fato de ser um gênero que contém textos, recursos visuais, essa característica da tirinha auxilia nas atividades de leitura e escrita voltadas para estudantes surdos. Trata-se de um estudo qualitativo, com preceitos na pesquisa-ação, realizado com cinco docentes de LP que lecionam no fundamental II da EMEF e EJA Professora Noêmia Alves de Souza de Conde/PB. Para desenvolver a investigação, utilizaram-se um questionário semiestruturado, com o intuito de investigar como acontece as práticas de ensino da disciplina de Língua Portuguesa nas salas regulares que tem a presença de alunos surdos do fundamental II, na escola pesquisada, e como ocorre as práticas pedagógicas para a efetivação do processo de ensino e aprendizagem. A intenção desta pesquisa é de produzir uma proposta de intervenção para o trabalho com as estratégias de leitura e escrita em sala de aula a partir do gênero textual: tirinha. O arcabouço teórico é constituído por autores que destacam a relevância do ensino e aprendizado de língua como ferramenta de uso significativo para a participação dos eventos comunicacionais nos diversos grupos, a partir das contribuições da Linguística Aplicada Moita Lopes (2006); em seguida temos Kleiman (2006); Silva (2018), o qual contribuiu nos estudos voltados para os surdos; como também as contribuições de Marcuschi (2008), Dolz e Schneuwly (2004), Alves (2020) sobre o trabalho com os gêneros textuais; em relação à formação docente, os autores Silva, Melo, Santos, Suassuna, Cunha e Silva (2020), trazem a importante de refletirmos acerca da formação docente em suas múltiplas dimensões; a autora Bardin (2011) contribui com as análises dos dados da pesquisa, dentre outros autores e documentos da educação que vieram para contribuir com esta relevante pesquisa. Os resultados mostram que o papel do docente neste contexto é desafiador, tendo em vista a ausência de formação docente voltada para atuar com práticas de ensino que contemplem os surdos. Por isso a necessidade de curso de formação continuada a fim de complementar as possíveis lacunas deixadas na formação inicial, principalmente, quando se refere aos conhecimentos linguísticos dos estudantes surdos.
  • INAYARA ÉLIDA AQUINO DE MELO
  • A APROPRIAÇÃO DO GÊNERO TEXTUAL ARTIGO DE OPINIÃO POR ALUNOS DO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA-PB POR MEIO DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA
  • Data: 16/02/2023
  • Hora: 08:00
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  • O presente trabalho, é resultante de uma proposta de intervenção a partir de uma Sequência Didática conforme Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004), com base no encadeamento de módulos de ensino e estruturados de forma sistemática, cujo objetivo geral da investigação concentrava-se na produção escrita do gênero textual artigo de opinião acerca do fenômeno social “Trabalho Infantil”, com alunos do 5ºano do Ensino Fundamental de uma escola da rede pública municipal de João Pessoa-PB, nas aulas de Língua Portuguesa, visando o desenvolvimento das competências linguísticas, argumentativas e o letramento crítico. Para percorrer os caminhos dEsta pesquisa, nos embasamos em vários teóricos, principalmente nos estudos de a Bakhtin (1992, 2003, 2010); Marcuschi (2002, 2005,2008); Koch e Elias (2003, 2006, 2012, 2017); Antunes( 2002, 2003); Freire(1996)em relação aos conhecimentos acerca da perspectiva sociointeracionista por meio da língua/linguagem como artefatos de uso social; para a abordagem sobre a sequência didática apropriamo-nos de Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004) e no tocante aos estudos sobre o gênero artigo de opinião e argumentação nos ancoramos estudiosos Beltrão (1980); Brakling(2000), Leal e Morais(2007) dentre outros autores.O estudo recorre também aos documentos, diretrizes oficiais no Brasil como Parâmetros Curriculares Nacionais (1998) e Base Nacional Curricular Comum (2018). A abordagem qualitativa e a pesquisa-ação cujo foco é a compreensão e interpretação dos fenômenos sociais inseridos em um contexto são os norteadores metodológicos desta pesquisa, em conformidade com Bortoni-Ricardo (2008) e Thiollent (2011). Como instrumentos, utilizamos as produções textuais das escritas dos artigos de opinião de 10 (dez) educandos, cuja análise comparamos a produção inicial (PI) com a produção final (PF) dos textos produzidos.Os resultados parciais do estudo, já nos indicam uma evolução expressiva em relação competências linguísticas e argumentativas na construção escrita dos artigos de opinião, sendo proporcionado em cada etapa vivenciada em uma conjuntura processual viabilizada pela SD, tencionando uma aprendizagem significativa e favorecendo o desenvolvimento do letramento crítico dos envolvidos em meio a suas práticas sociais.
  • ALUIZIO MOREIRA DE OLIVEIRA FILHO
  • Conto maravilhoso: uma proposta de ensino a partir dos quatro eixos de integração de Língua Portuguesa na BNCC anos finais do ensino fundamental
  • Data: 10/02/2023
  • Hora: 14:00
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  • Em 2020, toda a população mundial foi acometida por algo inesperado: a pandemia do novo coronavírus. No âmbito educacional, todas as instituições, privadas e públicas, viram-se obrigadas a pensar, a estudar e a testar possibilidades, de forma rápida, para continuar realizando seu trabalho das suas casas. Diante de tantos desafios, professores montaram estúdios improvisados em um cômodo da residência, muitos se depararam, pela primeira vez, com a necessidade de estar diante de uma câmera, aprenderam a utilizar recursos tecnológicos para que fosse possível ministrar as aulas e, acreditamos ser a mais difícil, interagir e acompanhar a evolução da aprendizagem do aluno através da aula remota. Nessas idas e vindas, descobriu-se a plataforma Google Meet, que possibilitou o contato virtual entre alunos e professores. Em uma turma do 7º ano de uma instituição privada, mote deste estudo, situada na cidade do Recife, percebeu-se que, ao trabalhar o gênero textual conto maravilhoso, adicionado no plano anual da série em 2021, a interação dos discentes aumentou devido à estrutura do gênero, à liberdade de construir narrativas maravilhosas e à maneira como foi proposta a produção dos contos maravilhosos colaborativamente através de ferramentas digitais. Entretanto, constatamos algumas limitações ao trabalhar os quatro eixos de integração de Língua Portuguesa na BNCC a partir do gênero textual citado durante o processo de elaboração, incorporando-se os recursos tecnológicos previstos na Base em um tempo curto de aulas programáticas para apresentar o gênero textual proposto. Este trabalho é uma pesquisa-ação com pesquisa bibliográfica e vivência virtual que objetiva, de forma geral, apresentar uma proposta de curso com a temática “conto maravilhoso”, pautada nos quatro eixos de integração de Língua Portuguesa da BNCC, para discentes do 7º ano do ensino fundamental a partir das lacunas e avanços identificados na discussão sobre o gênero durante as aulas remotas, ministradas durante a pandemia e, de maneira mais específica, atrelando-os às discussões e às reflexões apresentadas por autores como Solé (1998), Kleiman (2004), Koch e Elias (2018) que debatem o eixo leitura; Marcuschi (2008, 2010), Guedes (2009), para o eixo produção textual; Schneuwly e Dolz (2004) discutindo a oralidade; Vargas (2011), Abraçado (2020) para endossar a análise linguística/semiótica. Julgamos importante trazer os conceitos da teoria dos gêneros textuais na perspectiva de Marcuschi (2008), do gênero textual conto, discutir a diferença entre conto fantástico e conto maravilhoso nas concepções de Propp (1984) e Reis (2014), e apresentar as definições sobre a multimodalidade e os novos gêneros textuais a partir de Marcuschi (2010), Rojo (2012) e Ribeiro (2021) fazendo com que os alunos reconheçam os elementos constitutivos do gênero textual escolhido para que eles reconstruam os textos de forma a produzir, como proposta didática, um e-book e um audiobook após a participação do curso que será ministrado no contraturno no segundo semestre.
2022
Descrição
  • ANGELA MARIA LEITE AIRES
  • LETRAMENTO DIGITAL E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: PRÁTICAS DOCENTES COM A FERRAMENTA INTERATIVA JAMBOARD
  • Data: 20/12/2022
  • Hora: 14:00
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  • O mundo passa por uma revolução sem precedente na história humana: a revolução tecnológica e de comunicação. Com isso, nossa sociedade a cada dia experimenta desafios, inovações e novas práticas sociais que refletem diretamente nas pessoas e nas suas formas de se relacionar. No contexto educacional não é diferente, partindo do pressuposto de que a educação do século XXI vive um novo cenário de inserção das tecnologias digitais contemporâneas, é necessário adequar nosso currículo e nossa prática pedagógica a esse cenário repleto de metodologias e de formas a facilitar a aprendizagem. Pensando assim, nossa pesquisa foi desenvolvida tendo em vista a inserção das tecnologias no contexto da formação de professores, seguindo os caminhos do letramento digital, letramento esse, que proporciona ao sujeito ler e escrever conforme códigos verbais e não verbais, utilizando-se das ferramentas tecnológicas. Para realizar nosso estudo, utilizamos a ferramenta interativa Jamboard com o intuito de subsidiar os professores e favorecer uma aprendizagem interativa entre alunos e professores envolvidos, gerando assim um ensino mediado por meio de metodologia ativa da aprendizagem. Como objetivo geral, visamos: Analisar a utilização das TIDICs pelos professores do município de Santo André-PB, como ferramenta no processo de ensino aprendizagem. Como objetivos específicos, temos: Investigar o efeito das ferramentas tecnológicas, em especial o Jamboard, no auxílio da prática docente no processo de ensino-aprendizagem; averiguar se a rede de ensino oferece formação continuada aos professores frente às tecnologias no ensino; identificar quais ferramentas tecnológicas a escola oferece para favorecer o trabalho dos professores e propor um plano que tenha como finalidade a ministração de uma formação continuada voltada ao uso da ferramenta como proposta de letramento digital. O projeto foi desenvolvido junto aos professores do ensino fundamental, de uma escola municipal localizada na cidade de Santo André-PB. A investigação de caráter qualitativo está alicerçada na abordagem etnográfica colaborativa com ênfase na formação de professores e no exercício docente investigando o uso das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação - TDICs. A coleta de dados deu-se mediantes as informações obtidas por meio dos questionários enviados via Google forms e plano de formação continuada junto aos professores envolvidos. Para fundamentar a pesquisa, utilizamos as contribuições de Almeida (2007), Jacques Delors et al (2012), Kenski (2012), Libâneo (2011), Lowry et al. (2004), Melo e Santos (2021), Moran (2013), Moreira (1999), entre outros que, nortearam nosso trabalho com discussões sobre educação mediada pelas ferramentas tecnológicas na sala de aula, letramentos e formação de professores. Reforçamos que a produção interativa e transversal do Jamboard, abrangendo alunos e professores, mobiliza competências e capacidades de ação, suscita práticas de inteligência coletiva. Tomamos como conclusão que, a escola não fornece aparatos tecnológicos para que possa ser realizado trabalho com as TDICs, possivelmente, isso causa o desinteresse dos docentes visando o letramento digital e consequentemente, inseri-lo na sua prática pedagógica.
  • LUCINEIDE PIRES DA SILVA FRANÇA
  • RESENHA CRÍTICA: leitura e desenvolvimento da argumentação no 9º ano do ensino fundamental
  • Data: 19/12/2022
  • Hora: 09:30
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  • O gênero textual/discursivo resenha é um dos mais desenvolvidos no âmbito acadêmico, principalmente no tocante à prática de aferir a leitura para o desenvolvimento argumentativo. Com esse gênero, diversas habilidades e competências dos educandos são trabalhadas e experenciadas, promovendo-se o desenvolvimento da leitura, da competência argumentativa e da explanação de ideias. Nesse sentido, o objetivo geral desta pesquisa é demonstrar a importância da leitura do gênero textual/discursivo resenha crítica para o desenvolvimento da competência argumentativa dos alunos do Ensino Fundamental anos finais, com base na construção de uma sequência didática que funcione como proposta pedagógica a esse favor. Logo, apresentam-se como objetivos específicos: propor uma sequência didática, voltada para o 9º ano do Ensino Fundamental, que aborde o gênero textual/discursivo resenha crítica com base nas habilidades e competências da BNCC; apresentar as contribuições das teorias linguísticas que versam sobre a argumentação através do recorte do fenômeno dos operadores argumentativos ; discutir os resultados da aplicação da sequência didática elaborada para uma turma de 9º ano, da Escola Municipal Ermelinda de Lucena Barbosa, visando compreender a importância da leitura do gênero resenha crítica nesse contexto escolar. Metodologicamente, detalha-se a sugestão para o desenvolvimento de uma sequência didática que foi aplicada em uma turma de 9º ano. Esta dissertação é fundamentada por princípios teóricos que fazem referência à linguística textual e práticas de leitura para o desenvolvimento da argumentação. Os autores citados fazem reflexões e questionamentos acerca da temática em sala de aula e ressaltam o favorecimento de alguns instrumentos na condução do processo de ensino e aprendizagem e do desenvolvimento das habilidades linguísticas. Dentre eles, estão: Bakhtin (1999), ao apresentar a linguagem como um fenômeno social, histórico e ideológico; Kleiman (2002) e (2004), ao abordar a importância e as estratégias de leitura no desenvolvimento linguístico e “As abordagens de leitura da linguística aplicada”; Martins (2016), em sua obra “O que é leitura”; Koch (2010) e (2011), ao abordar os aspectos da argumentação na linguagem, e também (2011), elencando os operadores argumentativos; Marcuschi (2008), ao evidenciar a análise de gêneros e compreensão textual. Nessa perspectiva, como norteadoras da defesa do ensino de leitura, foram consideradas informações contidas em alguns documentos oficiais, como a BNCC (2017) e os PCNs (1998). Ressaltam-se também as contribuições das teorias argumentativas no processo de desenvolvimento da argumentatividade, pois as utilizações de estratégias analíticas nas diversas possibilidades textuais/discursivas permitirão a criticidade, reflexividade e criatividade nos usos linguísticos. Portanto, esta pesquisa possui a perspectiva de que a leitura do gênero textual/discursivo resenha crítica contribui no desenvolvimento das habilidades argumentativas e no alcance das competências linguístico-discursivas fundamentais para a formação integral dos aprendizes, por possibilitar análise e posicionamento crítico referente aos discursos inseridos em outros gêneros textuais/discursivos.
  • WUILIAN'S JONY'S TAVARES GABI
  • A FERRAMENTA VIRTUAL VOCAROO COMO RECURSO PEDAGÓGICO NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA NA MODALIDADE ORAL
  • Data: 14/12/2022
  • Hora: 16:30
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  • A presente pesquisa teve por objetivo apresentar a ferramenta vocaroo como suporte pedagógico para o ensino de Língua Portuguesa na modalidade oral, na esfera do ensino básico. Primeiramente, abordamos a manifestação da oralidade no campo da linguística e segundo os documentos oficiais, com base em Carvalho e Ferrarezi Júnior (2017), Marcuschi (2001), Marcuschi (2010), Heine (2012), Flannery (2015), Lessa e Rodrigues (2010), Schneuwly (2004), PCN (1997) e BNCC (2017). Em seguida, refletimos também sobre o Letramento Digital com base em Street (2004), Rojo e Moura (2019), Soares (2002) e Kleiman (1995) e sobre o papel da escola nesse contexto segundo Moran (2013) e Coscarelli (2016). Trazemos as Ferramentas Virtuais não Exclusivas à Aprendizagem – FVNexA (MATOS, 2020). Nesse sentido, a ferramenta virtual vocaroo é observada, dentro das suas possibilidades, enquanto ItemNet (MATOS, 2020) suscetível à intervenção do agente (docente). Quanto à metodologia, a pesquisa envolveu o desenvolvimento e a aplicação de uma sequência didática com base no modelo de Dolz (2004) com o uso da ferramenta vocaroo destinada ao ensino de Língua Portuguesa para alunos do 7° ano de uma escola púbica. Os resultados mostram que a ferramenta vocaroo é um excelente suporte para o ensino do conteúdo linguístico “pontuação”, além de proporcionar o letramento digital dos alunos. Também concluímos que a ferramenta vocaroo foi capaz de transformar-se em uma FVNexA, através da atuação do agente docente.
  • POLLYANNA FREIRE DA SILVA
  • O ENSINO DE GRAMÁTICA EM TRÊS EIXOS NAS AULAS DE PORTUGUÊS. SISTEMATICIDADE, PRODUÇÃO DE SENTIDOS E VARIABILIDADE LINGUÍSTICA NO USO DE CONECTORES SEQUENCIAIS.
  • Data: 14/12/2022
  • Hora: 14:00
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  • Este trabalho relaciona-se à nossa inquietação como docente de Língua Portuguesa, especificamente no que tange à questão de como tornar o ensino de gramática não apenas eficaz, mas também significativo para o estudante. Na tradição escolar brasileira, o ensino de gramática sempre foi problemático, ou porque se restringia a ações classificatórias de uma metalinguagem improdutiva, ou porque seu ensino deu lugar a uma chamada análise linguística, que, na prática, trouxe o texto para o centro do fazer pedagógico, deixando, muitas vezes, de lado o tratamento necessário dos recursos gramaticais para a compreensão de como a língua se organiza e funciona. Com a experiência adquirida ao longo dos anos em sala de aula, percebemos que um dos recursos gramaticais mais geradores de dificuldades para os alunos é o uso de conectores sequenciais, impossibilitando a progressão do texto produzido e prejudicando sua interpretabilidade. Diante disso, esta pesquisa tem como objetivo principal analisar o tratamento gramatical dado ao ensino de conectores sequenciais na Educação Básica, a partir de uma perspectiva que integre sistematização linguística, produção de sentidos nos textos e variação linguística. Para isso, selecionamos como objetivos específicos indicar uma visão ampla para a gramática, olhando para seu ensino como uma confluência de teorias; descrever os conectores sequenciais pela perspectiva de gramáticas normativas e descritivas e também de estudos linguísticos; caracterizar os conectores sequenciais em relação a cada um dos três Eixos de ensino gramatical, vinculando-os a (I) sistematicidade, (II) produção de sentido e (III) variação linguística; avaliar, nos livros didáticos analisados, a correspondência entre as propostas de ensino nos manuais do professor e sua concretização nos livros dos alunos; refletir sobre o papel da metalinguagem em sala de aula; propor uma sequência didática para o ensino dos conectores sequenciais, numa perspectiva gramatical em três Eixos, a partir da diagnose feita com a análise dos materiais selecionados para a pesquisa. Considerando que um ensino amplo de língua, contemplando sua estrutura, os usos nos textos e suas variações, seja nossa tarefa na Educação Básica, nosso maior referencial teórico baseia-se na proposta da Gramática em Três Eixos, de Vieira (2017a, 2017b, 2017c, 2018, 2019a, 2019b), subsidiada por Franchi (2009) no Eixo I, da sistematização; por Neves (2011a, 2011b), Antunes (2009) e Koch (2010) no Eixo II, da produção de sentidos; e por Bortoni-Ricardo (2004), Faraco (2008) e Bagno (2002, 2003, 2017) no Eixo III, da variabilidade linguística. Para caracterizar o objeto de estudo, buscamos as descrições feitas em gramáticas, como as de Cunha e Cintra (2017), Cegalla (2008), Rocha Lima (2011), Bechara (2015), Perini (2001), Bagno (2012), Castilho (2014), Neves (2018), e em estudos linguísticos, como os de Marcuschi (2008), Koch (2018), Antunes (2009), Neves (1997). Já para investigar o ensino de conectores, selecionamos três coleções de livros didáticos, de uma mesma editora, referentes a todas as fases que compõem a Educação Básica e utilizamos como metodologia de pesquisa uma análise documental de caráter qualitativo/interpretativista. A análise de dados, nesses materiais, mostrou que o ensino de conectores, como parte do trabalho gramatical, recebe uma abordagem superficial, além de não apresentar uma convergência entre o ensino do componente gramatical e o elemento textual, ignorando, ainda, uma perspectiva variacionista dos elementos gramaticais, mantendo, mesmo que dissimuladamente, uma visão estática e prescritiva do português. Com essa pesquisa, esperamos não só assegurar o lugar da gramática nas salas de aula, como apresentar uma alternativa de abordagem gramatical para os conectores sequenciais numa perspectiva ampla de ensino de língua, que contemple a sistematização de sua estrutura, a produção de sentidos que ocorre na interação por meios de textos, e a variabilidade que é inerente ao funcionamento da linguagem.
  • SAMANTHA JOYCE FERREIRA WANDERLEY DA SILVA
  • O PAPEL DA GESTUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL EM AULAS DE LÍNGUA INGLESA
  • Data: 13/12/2022
  • Hora: 16:00
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  • O avanço no número de escolas nos últimos três anos que vêm implementando o currículo bilíngue está aumentando gradativamente. A escolha pelo ensino da língua inglesa como língua-alvo nos programas bilíngues se dá pela compreensão dela como língua-franca, isto é, aquele idioma que é escolhido como forma de unir diversos povos no intuito de haver uma melhor compreensão. Entretanto, quando vamos observar como se dá a aquisição de uma nova língua(linguagem), é possível perceber que, atrelada à fala, a gestualidade tem um papel fundamental para compreensão da mensagem transmitida como todo. Com isso, esta pesquisa teve como objetivo geral analisar como a gestualidade facilita o processo de aquisição da segunda língua. É importante também elencar que os objetivos específicos trazidos em pauta foram os de observar os padrões de interação entre a professora e os alunos com foco na gestualidade; destacar o papel da gestualidade na sala de aula virtual; por fim, observar quais gestos possuíram maior preponderância nas gravações utilizadas. As aulas aqui analisadas foram cedidas por uma escola da rede privada de ensino, situada na cidade do Paulista, Região Metropolitana do Recife. A turma escolhida foi a do Infantil III, sendo algumas aulas do quarto bimestre as selecionadas para serem expostas aqui. Desse modo, as aulas dos dias 12/11/2020, 13/11/2020, 10/12/2020, 11/12/2020 e 04/01/2021 foram eleitas, tendo em vista um espaçamento de quase um mês de diferença. Como intuito de empoderar esta pesquisa, foram utilizados os escritos de Vygotsky (1978; 2002; 2009), no qual discorre que a língua(gem) é dada através das interações sociais. A respeito do bilinguismo e educação bilíngue a discussão de Bialystok (2003), Grosjean (2008), Krashen (1978; 1981; 1985) foram trazidas. Para poder discernir a diferença entre escolas bilíngues, escolas com projeto bilíngue e escolas internacionais foi trazido o trabalho de Carvalho, Coutinho e Oliveira (2018). Por fim, acerca da multimodalidade e da gestualidade foi trazido os estudos de McNeill e Kendon (1985), Kendon (1982), McNeill (1985; 1992; 2000; 2002) além de Fonte e Cavalcante (2016). Tomasello (2019) também foi discutido aqui quando fala sobre as cenas de atenção conjunta. Durante o percurso da análise das aulas, procurou-se discutir a gestualidade nos discursos da professora. Após as análises, foi identificado que os gestos que apresentaram maior frequência no discurso foram os gestos dêiticos de McNeill (1985; 1992; 2000; 2002). Outrossim, apesar de todo o contexto de isolamento social vivido no período de análise das aulas, foi possível assimilar uma aquisição da língua inglesa pelos alunos de forma que eles puderam assimilar e reproduzir os vocabulários trabalhados durante as aulas. Assim, espera-se que esta pesquisa possa abrir um pouco mais as portas para análises e inserção da gestualidade na prática do docente de segunda língua e que mais pesquisas sejam realizadas nesse campo dentro do contexto brasileiro.
  • POLLYANNA CRISTINA QUADROS DO NASCIMENTO
  • O TRATAMENTO DADO AO HIPERGÊNERO “HISTÓRIAS EM QUADRINHOS” NAS PROVAS DO ENEM: ANALISANDO E REELABORANDO QUESTÕES PARA AMPLIAR AS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DE LEITURA.
  • Data: 02/12/2022
  • Hora: 10:00
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  • Este estudo tem como objetivo central analisar como são avaliadas as competências e habilidades leitoras dos estudantes com o hipergênero “histórias em quadrinhos” nas questões de Língua Portuguesa do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e reelaborar algumas dessas questões. O estudo busca englobar a diversidade de gêneros textuais que se utilizam da linguagem “quadrinística” – como as histórias em quadrinhos, as tiras, as charges e os cartuns – por entender que historicamente esses gêneros foram negligenciados pelas esferas acadêmica e escolar. As histórias em quadrinhos foram, ao longo das décadas, tratadas como uma “leitura para criança”, uma “leitura fácil” e de “pouco valor cultural”. O trabalho com a leitura desses textos privilegiou, por diversas vezes, o estudo gramatical desarticulado com os propósitos sociocomunicativos, o que acaba fazendo com que os alunos não desenvolvam um letramento adequado para reconhecerem as estratégias presentes nos textos, formadoras de humor e/ou crítica social. Em nossa pesquisa, vemos que esses gêneros textuais constituem-se de elementos (extra)linguísticos ricos a serem explorados e que os documentos norteadores e exames de larga escala, como o Enem, têm dado espaço para essa linguagem autônoma. Uma vez que a prova do Enem assumiu grande papel de destaque na educação básica, nosso corpus de análise é constituído por todas as provas desse exame, do período de 1998 a 2021 divulgadas pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). Nossa pesquisa, direcionada especialmente para professores que lecionam Língua Portuguesa no Ensino Médio e para demais pessoas que se interessem por essa temática, é estruturada em dois eixos: o primeiro envolve a apresentação de conceitos, bem como a análise das provas do Enem; o segundo, a elaboração de uma proposta didática com as HQs por meio da reelaboração de algumas questões desse exame. Com a análise das questões e a construção do material didático, visamos especificamente: identificar a incidência das histórias em quadrinhos nas provas do Enem por gênero textual e por área de conhecimento; observar a nomenclatura e as características dos gêneros textuais que são salientadas nos enunciados das questões, considerando os propósitos sociocomunicativos desses textos; avaliar se as estratégias linguísticas e extralinguísticas mobilizadas para a construção do humor e/ou da crítica social das histórias em quadrinhos estão sendo exploradas para a resolução das questões; construir um material didático que explore a linguagem dos quadrinhos para desenvolver o letramento nesses gêneros e, assim, ampliar as competências e habilidades leitoras dos estudantes de Ensino Médio; proporcionar aos docentes de Língua Portuguesa que atuam no Ensino Médio uma base conceitual e prática sobre as histórias em quadrinhos para que possam, com adaptações, aplicar em sala de aula. A metodologia de análise empregada é de cunho quantitativo e qualitativo, utilizando um viés interpretativista ancorado em referenciais teóricos que englobam discussões sobre as teorias do texto e dos gêneros textuais (ANTUNES, 2003, 2007, 2010, 2017; BAKHTIN, 1979; MARCUSCHI, 2010; GERALDI, 1984), sobre o percurso da Linguística enquanto uma ciência autônoma (PETTER, 2002; SAUSSURE, 1916; ILARI, 2011; MOITA LOPES, 2016), sobre as características linguísticas que compõem os textos de humor (GIL, 1995; MORIN, 1971; POSSENTI, 2014a, 2014b, 2018; RASKIN, 1985), sobre as teorias da narrativa sequencial gráfica (EISNER, 1985, 1986; MCCLOUD, 2005; VERGUEIRO, 2004a, 2004b), sobre as características das histórias em quadrinhos e alguns de seus gêneros textuais (CIRNE, 1970; RAMOS, 2007) e sobre a prova do Enem (BRASIL, 2009; CAMPOS; POLACHINI, 2011), além de autores e materiais de estudo complementares.
  • ROSÂNGELA DE SOUSA MENCATO
  • IMPACTOS DA EXCLUSÃO DO ENSINO DE PORTUGUÊS COMO L2 PARA SURDOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA NA PARAÍBA
  • Data: 22/11/2022
  • Hora: 14:30
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  • A Base Nacional Comum Curricular- BNCC é um documento normativo que orienta estados e municípios na elaboração de seu currículo escolar, de acordo com a BNCC, em 05/042018, instituído pela Portaria nº 331, o Programa de Apoio à Implementação da Base Nacional Comum Curricular - Pró BNCC, que estabelece diretrizes, parâmetros e critérios para a implementação, ocorre assim, necessidade dos Estados elaborarem suas propostas. No Estado da Paraíba, a Secretaria de Estado e Educação- SEE e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação- UNDIME formulam a Proposta Curricular do Estado da Paraíba. Dessa forma, esses documentos oficiais, não deveriam “excluir” um currículo de ensino de Português como L2 para surdos, se foram elaborados com base no Plano Nacional de Educação- PNE, regulamentado pela Lei n° 13.005 de 25 de junho de 2014, com vigência de 10 anos e que possui 20 metas para a melhoria da qualidade da Educação Básica. Tomando como referência estes documentos oficiais, os objetivos dessa pesquisa são: Compreender a partir da BNCC e da Proposta Curricular do Estado da Paraíba, como ocorre, os efeitos da exclusão de um currículo de ensino de português como L2 para Surdos na Educação Básica, em duas escolas localizadas no Municípios de Campina Grande; Demonstrar como os cadernos: “Proposta Curricular para o Ensino de Português Escrito como Segunda Língua para Estudantes Surdos da Educação Básica e do Ensino Superior”, poderiam ser uma metodologia de ensino amplamente divulgada e eficaz, se tivessem vindo dentro de um documento oficial como a BNCC; Investigar em quais documentos ou teóricos os professores participantes se norteiam para pesquisar metodologias de ensino de português e atividades para seus estudantes surdos; Verificar através das entrevistas, como os impactos da falta de capacitação específica de professores para atuar no ensino de português como L2 para surdos podem dificultar a acessibilidade comunicacional de estudantes surdos. Está pesquisa exploratória, busca através de uma coleta de dados qualitativos, realizar uma análise dedutiva onde tomamos como referência a Análise de conteúdo de Bardin (2016), na qual através entrevistas com professoras de português, os dados coletados, foram analisados e classificados mediante as categorias, pré estabelecidas de acordo com pesquisas listadas no Estado da arte, dentre essas podemos elencar: RIBEIRO/ SHOLL-FRANCO (2018), MENDONÇA/ CARVALHO/ DOMINGUES/ FARIA (2018); MACEDO/ NUNES/ BENEVIDES (2020); SILVA (2018); MENCATO/ ÂNGELO (2021); LIMBERGER/ BUCHWEITZ (2019); QUADROS (2019); MENCATO, et al. (2017); SANTOS/ MELO/ FRONZA (2020); SILVA/ MENCATO (2022); SOUZA (2019); BRITO, et al. (2019); MÜLLER/ KARNOPP (2015); KARNOPP/ KLEIN (2007); SILVA (2001); RIBEIRO/ SILVA Org. (2015); QUADROS (1997); MOURA (2015); LEBEDEFF Org. (2017); SILVA/ SILVA Org. (2018); LIMA (2015), entre outros. Os resultados alcançados através das análises das entrevistas constatam como verídica a hipótese deste trabalho: A ausência de um currículo de ensino de português como L2 para surdos em documentos oficiais desfavorece o investimento de políticas públicas em formação e capacitação de professores para atuarem nessa modalidade de ensino e consequentemente isto ocasiona prejuízos linguísticos para o indivíduos surdos.
  • ISABELA NOGUEIRA NASCIMENTO
  • “UMA HISTÓRIA DE SI PARA MELHOR SE COMPREENDER”: análise de relatos autobiográficos de professores em formação continuada
  • Data: 04/11/2022
  • Hora: 14:30
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  • Hoje são diversos os estudos sobre identidades na área de Linguística Aplicada e especificamente de ensino - aprendizagem de Língua Estrangeira (LE), devemos entender o processo de ‘ensino-aprendizagem’ de uma LE como parte integrante de um amplo processo de redefinição de identidades, conforme ressalva Rajagopalan (2003). Os relatos autobiográficos constituirão o objeto deste estudo por consistir em uma prática discursiva importante no processo de formação de professores. A justificativa para este trabalho está, principalmente, em investigar a reflexão sobre o “fazer docente” de professores de línguas estrangeiras, a partir de relatos autobiográficos elaborados por eles. Nesta pesquisa, a análise dos relatos autobiográficos apresentará termos foram elaborados pela pesquisadora, quais sejam: sujeito iniciado; as representações no processo de ensino-aprendizagem de LE - sujeito licenciado; as representações de suas práticas docentes - sujeito docente e os excertos dos relatos reproduzidos na sua forma original, levando em consideração: as representações feitas pelos professores enquanto aprendizes de língua estrangeira sobre o seu “eu”. O objetivo desta pesquisa é validar a prática da autoavaliação de um modo integrado como forma de delinear a identidade do professor. Ele se divide em quatro objetivos específicos, quais sejam: Analisar como os professores estabelecem uma relação entre o seu primeiro acesso a LE e a sua prática docente, primeira etapa formativa; Investigar as redefinições identitárias de professores sobre si mesmos a partir dos conhecimentos adquiridos no período do curso de Graduação/Pós-graduação, segunda etapa formativa; Traçar um quadro de definição identitária relevante de ser observado em práticas autoavaliativas; Elaborar um modelo de autorreflexão docente a partir do questionário utilizado na análise que funcione como diagnóstico do agir do professor de língua estrangeira do ensino fundamental e médio. No primeiro capítulo “Trabalho e Formação Docente” trataremos de questões que envolvem o ensino de Língua Estrangeira na Educação Básica, principalmente com base na Lei de Diretrizes e Bases 4.024 (1961) e Procópio e Rezende (2021); e a formação docente alicerçados nas concepções de Lima e Gomes (2002) e Medrado (2011). No segundo capítulo “Discurso e Identidade” discorremos sobre a construção da identidade do professor, com base em Rajagopalan (2003), o agir docente fundamentado nos conceitos de Tardiff e Lessard (2009) e os relatos autobiográficos como instrumento de comunicação à luz de autores como Bakhtin (2003) e Signorini (2006). Nosso corpus foi coletado por meio de um questionário disponibilizado por meio de formulários Google para a construção dos relatos autobiográficos a serem desenvolvidos por professores de línguas estrangeiras (inglês e espanhol). Importa destacar que essa abordagem de coleta de material de análise, bem como de elaboração produto da pesquisa, deu-se uma vez do contexto pandêmico que impossibilitou quaisquer ações presenciais de realização. A análise quantitativo-qualitativas exploratórias dos dados evidenciou, em vias conclusivas, que as representações presentes nos relatos autobiográficos dos professores de língua estrangeira que pudemos observar foram as seguintes: o processo contínuo de redefinição de identidades, as concepções de língua/linguagem, o objetivo de aprender uma língua estrangeira, o professor no processo de ensino-aprendizagem e a apropriação da LE.
  • VALKER LOPES QUIRINO
  • O ENSINO DO EIXO ORALIDADE NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS PROFESSORES DE LÍNGUA PORTUGUESA DO MUNICÍPIO DE PILAR – PB.
  • Data: 11/10/2022
  • Hora: 19:00
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  • Este trabalho centra-se no ensino do Eixo Oralidade nos anos finais do Ensino Fundamental no componente curricular Língua Portuguesa a partir da BNCC (BRASIL, 2017), como também, referências teóricas desta pesquisa, estão os conceitos de princípios éticos fundamentais do ensino de oralidade, dimensões ensináveis, ensino democrático, perspectiva do ensino da sociolinguística, gêneros orais como prática social e conceitos como o de fala trazido por Carvalho e Ferrarezi Jr. (2018), Dolz e Schneuwly (2004), Ferrarezi Jr. (2014), Marcuschi (2005, 2008, 2010), Bortoni-Ricardo (2021), Ilari (2014), Coelho (2020), BNCC (BRASIL, 2017) e os PCN (BRASIL,1997,1998) com a finalidade de desvelar todas as asserções expostas na pesquisa, buscando entender como os professores de Língua Portuguesa nos anos finais do ensino fundamental do município de Pilar-PB, implementam suas práticas em relação a esse eixo.Com base nesse levantamento, o objetivo principal desta pesquisa é contribuir para a formação desses professores no que tange ao ensino de oralidade, apresentando estratégias que possam ser inseridas ao dia a dia da sala de aula para que, assim, se reforce a responsabilidade que a escola tem em fomentar no aluno habilidades relacionadas à oralidade. Para atingir esse munícipio, foi disponibilizada algumas questões para os professores dos anos finais do Ensino Fundamental de LP do município de Pilar – PB por meio de questionário on-line. Com base nos dados obtidos, é proposto um curso de formação continuada a esses professores, tendo como metodologia a pesquisa-ação para, de forma geral: Propor aos professores de Língua Portuguesa dos anos finais do Ensino Fundamental do munícipio de Pilar-PB, uma proposta de formação continuada, com novas possibilidades de compreensão sobre o Eixo Oralidade de forma geral e no que diz a BNCC, para que consequentemente, possam ressignificar suas práticas docentes. E, de forma específica, discutir os aspectos teóricos e metodológicos sobre o ensino de oralidade presentes em textos de teóricos especialistas da área, como também, na BNCC (2017) e nos PCN (1998); identificar os gêneros textuais orais que são mais privilegiados nos anos finais do Ensino Fundamental pelos docentes de Língua Portuguesa do município de Pilar-PB.
  • ELOIZA DE OLIVEIRA CHAVES
  • PRÁTICAS DE LETRAMENTO NA ESCOLA: PRODUZINDO MINICONTOS COM A TEMÁTICA DO RACISMO POR MEIO DA FERRAMENTA DE ESCRITA COLABORATIVA – PADLET
  • Data: 14/09/2022
  • Hora: 14:00
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  • A contemporaneidade tem colocado novos desafios no âmbito do ensino, dessa forma é precisolevar em consideração às novas demandas de formação do sujeito, que não podem acontecer apenas por bases de um currículo engessado, mas que tenha por norte um ensino inovador compráticas de letramento que deem subsídio aos alunos para desempenharem atividades significativas na sociedade. E a tecnologia no espaço escolar tem ganhado sua devida importância, por isso o letramento digital se dá como uma necessidade para as práticas educativas da atualidade. Tendo em vista esse contexto e seguindo uma abordagemda transdisciplinaridade presente na Linguística Aplicada (MOITA LOPES, 1998), bem como a proposta de trabalhar questões voltadas para o contexto da sala de aula, e usos reais da linguagem, o objetivo desse estudo é apresentar a aplicação de uma sequência didática que possibilita o letramento digital e literário, com a produção de minicontos multimodais com a temática do racismo, junto aos alunos do 5º ano de uma escola municipal de Olivedos-PB, por meio da ferramenta Padlet. Como objetivos específicos pretendemos: Promover novas práticas de leitura e escrita através do estudo da cultura africana e afro-brasileira permeado pelo racismo a partir das obras O mundo no Black Power de Tayó e a coletânea de Contos e Minicontos Africanos; Utilizar a ferramenta Padlet como um recurso didático pedagógico nas aulas de língua portuguesa; Compreender a importância da escrita colaborativa atrelada ao uso das tecnologias, promovendo aos discentes empregar a linguagem de maneira significativa em ambientes virtuais. A metodologia desse trabalho é de base interpretativista, seguindo uma abordagem quali/quantitativa e pesquisa-ação (BORTONI- RICARDO 2008). Para embasar as teorias presentes nessa pesquisa, utilizamos os pressupostos teóricos de Rojo (2008, 2009, 2012), Soares (2003,2002), Kleiman (1995), Cosson (2006), Moran, Masetto e Behrens (2013), kenski (2012) Coscarelli (2016), Lévy (1993), Moita Lopes (1998), Costa Hübes (2008), Lopes Rossi (2006), Gil (2008), Bortoni-Ricardo (2008), Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004),entre outros. Como instrumentos para coleta de dados, foi utilizado um questionário sociocultural e um semiestruturado de forma online, aplicação de sequência didática com momentos de leitura e de escrita, e a produção textual dos alunos na ferramenta de escrita colaborativa do Padlet. Tivemos como resultados da aplicação da sequência em questão, uma participação mais efetiva dos alunos nas discussões, por se tratar de um tema de cunho social e que se aproxima de suas vivências, assim como uma abertura no momento de apreensão das leituras literárias propostas, e a participação conjunta no processo de produção textual colaborativa na ferramenta digital, tendo em vista que o suporte inovador possibilitou aos alunos uma escrita autoral e inovadora.
  • ELERIZA MELQUIADES RIBEIRO
  • Diário pessoal: a sequência didática e a produção de texto em uma turma de 3º ano do ensino fundamental.
  • Data: 13/09/2022
  • Hora: 14:00
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  • O ensino de Língua Portuguesa vem passando por grandes transformações em seu modo de utilização de propostas didáticas. No presente estudo, propomos uma organização do ensino por meio de uma sequência didática com foco no gênero diário pessoal, sob a perspectiva sociointeracionista, em uma instituição municipal localizada na capital Paraibana. Nosso principal objetivo foi investigar quais avanços e dificuldades registrados no desenvolvimento de uma sequência didática do gênero diário pessoal com alunos do 3º ano do Ensino Fundamental. E, mais especificamente: a) analisar a elaboração e condução de uma sequência didática do gênero diário pessoal, nos aspectos sociocomunicativos e discursivos da produção textual; e, b) investigar quais elementos do gênero são contemplados na escrita do diário pessoal. Para geração e obtenção dos dados, desenvolvemos uma pesquisa-colaborativa, ancoradas nos fundamentos metodológicos apresentados pela Linguística Aplicada, em uma perspectiva de caráter qualitativo-interpretativista, na qual a docente participou ativamente de todo processo, desde a elaboração da sequência didática até a análise das produções dos estudantes, ao final do percurso. Na análise e escrita dos nossos resultados, nos embasamos nos pressupostos teórico-metodológicos defendidos pelo Interacionismo Sócio discursivo (ISD), no que se refere às capacidades de linguagem, mais precisamente às capacidades de ação. Verificamos que a docente utilizou diferentes estratégias, como modos de viabilizar a leitura, a releitura, a discussão e a interpretação dos textos, ampliação e sugestão de atividades, textos e vídeos, enfatizando os parâmetros de produção de modo a promover a compreensão do gênero, pois, mesmo que os discentes tenham apresentado algumas dificuldades, eles ressignificaram tal produção. Os resultados, no geral, apontam para a importância de um planejamento pedagógico condizente, que considere a aprendizagem significativa dos estudantes, por meio de objetivos e atividades que estimulem e permitam a ampliação do conhecimento e, consequentemente, dos índices de alfabetização e letramento.
  • ELIELMA CARNEIRO COUTINHO
  • A VIDEOAULA COMO METODOLOGIA DE ENSINO PARA AULAS DE LÍNGUA INGLESA EM UMA ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL NA PARAÍBA A PARTIR DA EXPERIÊNCIA EM UM PROGRAMA BILÍNGUE EM CONSTRUÇÃO (CRIA)
  • Data: 13/09/2022
  • Hora: 08:00
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  • O Ensino de um idioma como a Língua Inglesa (LI), nos anos iniciais do Ensino Fundamental, pressupõe, ao agir docente, a constante reflexão sobre a prática em si, visto que a realidade em sala de aula é permeada por inúmeras particularidades. No ano de 2020, o mundo foi surpreendido pela pandemia da Covid-19, coronavírus, a partir de então, foi preciso encontrar formas de seguir com a educação, apesar das adversidades, levando em consideração as novas particularidades. Assim, as aulas remotas passaram a substituir as aulas presenciais, fazendo com que os alunos pudessem estudar em casa através de seus aparelhos celulares ou computadores. Frente a esse cenário de ressignificação das aulas que repercutiram diretamente na lógica de atuação dos professores, em especial, da educação pública, refletir e elaborar sobre/uma metodologia nas aulas de Língua Inglesa em uma escola pública estadual na Paraíba a partir da experiência em um projeto bilíngue em construção. A partir dessa base, de forma específica, intui-se descrever a sequência metodológica das aulas de LI nos anos iniciais do Ensino Fundamental no contexto do ensino remoto, apresentar o mecanismo de videoaula elaborado a partir da necessidade insurgente nesse contexto e demonstrar como se constrói a videoaula enquanto sugestiva para a prática docente em Língua Estrangeira. Além disso, buscamos, ainda, dialogar sobre a produtividade da metodologia expandida tanto para o ensino remoto como a sua aplicabilidade para o presencial ou híbrido. Para isso, a atenção se dá na perspectiva teórico-pedagógica da metodologia ativa da sala de aula invertida, em inglês, Flipped classroom (ALMEIDA, 2018; LEFFA, DUARTE e ALDA, 2016; BERGMANN E SAMS, 2018), uma vez que, apresentaremos o mecanismo videoaula que se consolida enquanto possibilidade de desenvolvimento de um projeto de ensino a distância em razão do quadro epidemiológico em questão. Para além, utilizamos como aporte teórico estudos sobre o cenário do Ensino bilíngue (WEI, 2000; MEGALE, 2005, 2018, 2019) e ensino de Língua Inglesa no Ensino Fundamental I (NORTE, JUNIOR E SCHÜNZEN, 2013; COUTINHO, 2017), evidenciando ainda as Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDICs) (PAIVA E MURTA, 2020; GOMES, CARVALHO E MAIA, 2020). Dessa forma, entendemos como justificativa que esse modelo estruturado e ajustável apresentado neste trabalho dissertativo tem potencial de contribuição para o exercício de professores e pesquisadores, visto que pode ser adaptado a diferentes realidades de ensino, expandindo a aprendizagem de uma Língua Estrangeira na Educação Básica.
  • GILMARQUES LOPES GOMES
  • TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO: PRÁTICAS SOCIAIS DE ESCRITA MEDIADAS POR VÍDEOS DO CANAL NERDOLOGIA
  • Data: 12/09/2022
  • Hora: 14:00
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  • O processo de ensino-aprendizagem precisa ser repensado, não é mais aceitável uma práxis pedagógica que vise a apenas uma metodologia pautada em recursos ultrapassados. Os sujeitos alunos do século XXI são nativos e fluentes digitais, contudo, as escolas acabam por não valorizar as tecnologias digitais de comunicação e informação do processo de aprender, criando um abismo entre o aluno, que está imerso em um contexto totalmente digital, e professores, cuja maioria é de outro século. Tampouco, há de se compreender uma escola que não enxergue seus membros de forma igualitária ou pelo menos que os respeite integralmente, que proporcione uma educação transformadora. Portanto, partido destas reflexões, objetivamos compreender de que forma o vídeo como ferramenta pedagógica potencializa a aprendizagem, complementa a discussão do professor, transforma a simples transmissão de informação, possibilita a análise crítica e a produção de informação, atrai a atenção e o interesse dos alunos e moderniza o processo de ensino e aprendizagem, criando equidade, engajamento, garantindo espaços de voz e protagonismo das minorias. Para discutir e nos orientar neste estudo, contamos com Freire (1997, 2003, 2001, 2011, 2018); Mollica (2007); Rojo (2013); Moran (1995, 2006); Pérez Gómez (2015); Rojo e Moura (2012,2019); Kleiman (2001); Soares (2020); Schneuwly e Dolz (2004, 2011); e tantos outros autores. Dentre os resultados logrados com a pesquisa verificamos que: I ) a escola e os professores precisam entender que as TDIC são aliadas no processo de ensino-aprendizagem e que essas não irão substituir o docente; II ) o uso de quaisquer tecnologias direcionadas ao ensino de Língua Portuguesa imprimem modernidade, engajamento e colaboração entre professores e alunos para o desenvolvimento e aprimoramento da linguagem; III ) o vídeo se traduz como recurso de ensino dinâmico e acessível; IV ) o letramento digital associado às multissemioses da língua contribuiu para o desenvolvimento da escrita dos colaboradores deste estudo.
  • CINTYA JIMINNI BRITO DA SILVA
  • CONSTRUÇÃO DE TEXTOS COLABORATIVOS: UTILIZAÇÃO DA FERRAMENTA TRELLO PARA O DESENVOLVIMENTO DE ARTIGO CIENTÍFICO NA 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
  • Data: 31/08/2022
  • Hora: 13:30
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  • Pensar em Educação é possibilitar caminhos para que a aprendizagem aconteça. O ambiente escolar deve ser o espaço em que ações em prol do conhecimento incidam de forma democrática. Para isso, faz-se necessário haver uma ruptura com o formato tradicional de ensino e que experiências inovadoras e educativas sejam práticas que auxiliem no processo formativo do estudante. Para ampliação desse conhecimento, a utilização de novos recursos, dentre eles, os tecnológicos digitais oportunizam o desenvolvimento de novas habilidades no processo de ensino – aprendizagem tanto para o professor que assume o papel de mediador, quanto para o aluno que protagoniza sua história. Pensando assim, nosso estudo foi desenvolvido no contexto da utilização de recursos tecnológicos digitais nas aulas de língua portuguesa, estimulando professores e estudantes para prática do letramento digital. Para realização do nosso estudo, utilizamos a ferramenta tecnológica Trello que se situa no campo das Tecnologias Contemporâneas e Ensino, cujo objetivo geral de nosso trabalho foi investigar como se deu a utilização da ferramenta Trello para a construção do artigo científico de forma colaborativa por alunos da 3ª série do ensino médio. Tomando por base o objetivo geral, elencamos como objetivos específicos: Verificar por meio da utilização da ferramenta Trello como os estudantes submetem à construção das etapas do artigo científico de forma colaborativa entre os componentes que foram divididos em grupos A e B; Identificar no processo de produção do texto a influência instrucional proposta pela professora na interface da ferramenta Trello aos estudantes e Analisar o levantamento dos dados obtidos no estudo por meio de formulários Google. Como aporte teórico, recorremos aos preceitos de Lévy (2010), de Kensky (2014) e de Moran (2018) no que concerne à tecnologia e à Educação; koch (2003) e Xavier (2010) nas linhas do texto e do hipertexto, assim como Araújo (2009), Santaella (2014), Ribeiro (2017), Coscarelli (2017), Buzato (2001) às práticas para o letramento digital. Rojo (2005), Soares (2002), Kleiman (2005) e Bazerman (2007) para condução do processo de letramento, Leffa (2006) e Mattos (2020) para novos recursos digitais da aprendizagem, entre outros. O estudo foi desenvolvido com estudantes da 3ª série do ensino médio e uma professora de língua portuguesa de uma Escola Técnica Estadual localizada na cidade do Recife-Pe. A investigação de caráter quali-quantitava teve como alicerce a abordagem interpretativista, de Bortoni-Ricardo (2019) e quantitativa sob o olhar de Creswell (2021), Lakatos e Marconi (2003). Como procedimentos metodológicos investigamos a utilização da ferramenta Trello para construção do gênero textual artigo científico de forma colaborativa em que acompanhamos as etapas da produção textual de dois grupos A e B. Para coleta e para a análise de dados, aplicamos dois questionários por meio do formulário Google. Um para os dois grupos de estudantes, contendo 10 questões objetivas e outro para professora com 8 questões objetivas. Dentre os resultados do estudo verificamos: A funcionalidade colaborativa e a adaptação da Ferramenta Trello quanto recurso pedagógico utilizado pelos estudantes e professora; A metodologia utilizada, permitindo que os grupos de estudantes pudessem construir os artigos científicos, visualizando e compreendendo o processo de escrita científica de forma sequenciada e colaborativa, além disso a ferramenta Trello funcionou como suporte utilizado pela professora de língua portuguesa com os estudantes participantes, em que permitiu potencializar o processo de desenvolvimento do letramento digital.
  • PATRICIA ROBERTA DA SILVA
  • O ENSINO DA DISCIPLINA DE LIBRAS NOS CURSOS DE LICENCIATURAEM LETRAS DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO
  • Data: 29/08/2022
  • Hora: 18:00
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  • A Lei de Libras disposta no nº 10.436/2002, assim como o Decreto 5.6262/2005 que trazem a oficialização da língua brasileira de sinais como língua de comunicação e instrução das comunidades surdas brasileiras, além de criar a disciplina de Libras como obrigatória, nos cursos de fonoaudiologia, licenciaturas e pedagogia, além de optativa nos demais cursos. Sendo assim, temos como objetivo geral Analisar a relevância da disciplina de Libras no curso de licenciatura em letras, buscando compreender a importância social desta disciplina como meio de proporcionar práticas educacionais inclusivas conscientes oportunizando um ensino de qualidade, garantindo o direito ao acesso a educação que é exposto na constituição de 1988. Dentre os objetivos específicos buscou-se Compreender como toda evolução histórica e social impacta no desenvolvimento do sujeito surdo na sociedade; Observar a partir do olhar docente da disciplina de Libras, aspectos particulares que estão presentes no curso de formação de professores de Letras; além de Verificar a importância social desta disciplina no curso de licenciatura em letras como modificador de práticas docentes. Através de uma pesquisa bibliográfica e documental, composta por uma entrevista semiestruturada com docentes que lecionam a disciplina de Libras no curso de licenciatura em Letras de uma universidade do estado de Pernambuco. Por fim, como aporte teórico investigamos algumas pesquisas que possuem relevância para este trabalho e dentre os trabalhos escolhidos podemos citar com base o que é a língua materna conforme LEITE (1995) e a concepção de segunda língua de acordo com MUÑOZ & CEIA (2011), QUADROS (2004), GESSER (2012), FREIRE (1996), BARDIN (2011), além de GOLDFELD (2021), FOUCAULT (2006), SKLIAR (1998), BRITO (1997), STROBEL (2018), SKLIAR;MASSONE;VEINBERG (1995), NÓVOA (1992), entre outros.
  • SIONEIDE DA PAIXÃO NORBERTO
  • UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA EDUCAR PRA VALER SOB A PERSPECTIVA DE PROFESSORAS ALFABETIZADORAS
  • Data: 29/08/2022
  • Hora: 14:30
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  • Um grande número de crianças não alfabetizadas ou que não atingem os níveis referentes às médias esperadas nas avaliações nacionais tem mobilizado muitas Secretarias de Educação Municipais a buscarem por Programas, que oferecem sucesso na aquisição da leitura e escrita dos estudantes, nos anos iniciais do ensino fundamental. No município de João Pessoa/PB, a Secretaria Municipal de Educação implementou em 2019, nos segundos e quintos anos do ensino fundamental, o Programa Educar pra Valer. Muitas professoras sentiram um grande impacto com essa implementação no papel que lhes foi atribuído e também na alfabetização dos/as estudantes. Diante do exposto, essa pesquisa teve como objetivo principal discutir a função da professora alfabetizadora no Programa Educar pra Valer. Teoricamente, procuramos suporte para discussão sobre as concepções de língua, alfabetização e formação continuada de professores em estudos de Antunes (2009), Marcuschi (2004, 2008), Morais (2015), Nóvoa (1992, 2009), Soares (2000, 2004, 2011), entre outros. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativo-interpretativista respaldada em Bortoni-Ricardo (2012), Denzin e Lincoln (2006), Ludke e André (1986) com o método de pesquisa, o estudo de campo baseado em Gonçalves, apud Piana (2009) e Gil (2002). Contou com a colaboração de duas professoras de turmas de segundo ano do ensino fundamental de duas escolas públicas do município de João Pessoa-PB. Para o levantamento de dados, foram utilizados três procedimentos: a) um questionário contendo questões sociodemográficas para conhecermos o perfil profissional das docentes; b) uma entrevista com questões relacionadas às práticas didático-metodológicas associadas às vivências de atividades de Língua Portuguesa em sala de aula e nos encontros de formações continuada para as professoras; e c) uma análise tanto do guia de orientações gerais e didáticas do professor quanto das atividades dos cadernos de Língua Portuguesa do estudante do Programa Educar pra Valer. A análise dos dados apontou, sobretudo, em duas direções: primeiro, para uma anulação do protagonismo docente em sala de aula; segundo, para uma divergência entre as concepções que regem as orientações gerais do Programa das que estão presentes nas atividades desenvolvidas nos cadernos de Língua Portuguesa do estudante do Programa Educar pra Valer.
  • WLTENIZE IZOLINA FERREIRA DE MELO
  • Da BNCC às possibilidades para a sala de aula: o ensino da oralidade nos Anos Finais do Fundamental a partir do campo artístico-literário sob a perspectiva dos letramentos de reexistência
  • Data: 29/08/2022
  • Hora: 14:00
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  • O ensino da oralidade ainda é muito omisso e/ou carente na Educação Básica. Com isso, traz consigo controvérsias entre o que se espera e o que realmente acontece dentro da sala de aula, sobretudo no “o que” e no “como” ensinar essa prática de linguagem, de modo que as atividades que a contemplem sejam sistemáticas, contínuas e progressivas, assim como defendem Schneuwly e Dolz (2004), Antunes (2009), Carvalho e Ferrari Jr. (2018). Nesse contexto, o professor busca orientações teórico-metodológicas em fontes diversas, como documentos curriculares e/ou norteadores – PCNs (BRASIL, 1998) e a BNCC (BRASIL, 2017), por exemplo –, materiais didáticos, textos teóricos ou planos de aula, como aparato para sua prática docente. Por isso, nossa pesquisa propôs analisar de que maneira o ensino da oralidade, segundo as diretrizes da BNCC (BRSIL, 2017), reflete o desenvolvimento das competências gerais esperadas para o ensino de Língua Portuguesa nos Anos Finais do Ensino Fundamental. Assim, além da análise do documento oficial, a pesquisa oportuniza também a análise de planos de aula alinhados à Base, como recurso de didatização das orientações mais acessível ao docente. Desse modo, esta é uma pesquisa realizada a partir de um corpus composto por duas fontes de análise, as quais, respectivamente, configuram-se como a primeira e a segunda etapas de coleta de dados: o recorte da BNCC (2017) a respeito do eixo oralidade para os Anos Finais do Ensino Fundamental no componente curricular de Língua Portuguesa; e planos de aula da Nova Escola alinhados à BNCC (2017) disponíveis para os Anos Finais do Fundamental sobre o ensino da oralidade. Ambos foram tratados a partir de uma pesquisa qualitativa, com uma metodologia descritivo-interpretativa, exploratória e documental. Os resultados revelaram algumas lacunas no que tange ao ensino da oralidade. Dentre elas, na BNCC, há lacunas nos campos de atuação vida pública (no 6º e 7º anos) e principalmente no artístico-literário; já nos planos de aula, se sobressaltou a escassez de habilidades específicas relacionadas ao campo artístico-literário, quando se trata do eixo oralidade: fato este igualmente constatado na análise da BNCC. Em virtude dessa discrepância observada com a análise dos dados, nossa pesquisa propõe uma proposta didática, cujo foco recai no trabalho com a oralidade, mais especificamente por meio da exploração do campo artístico-literário, utilizando letramentos de reexistência que tornam viável o estudo de práticas orais. Então, a partir da tríade oralidade, campo artístico-literário e letramentos de reexistência, a proposta didática respalda o desenvolvimento de práticas orais através do trabalho com gêneros textuais, como o rap, a TEDx Talks, a entrevista, o poema e, sobretudo, o podcast. Assim, espera-se com a proposta didática suprir as lacunas identificadas na BNCC quanto aos objetos de conhecimentos, habilidades e competências do eixo oralidade, sobretudo, no campo artístico-literário, tomando como referência os pressupostos teóricos acerca das dimensões ensináveis da oralidade, tais como: a escuta/compreensão dos textos orais, a produção de textos orais, relação fala e escrita, avaliação criteriosa (o que e como avaliar) e os princípios éticos fundamentais.
  • MARIA ZILDA MEDEIROS DA SILVA
  • FORMAÇÃO DOCENTE E INCLUSÃO: A IMPORTÂNCIA ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA COMO L2 PARA O ALUNO SURDO
  • Data: 29/08/2022
  • Hora: 10:00
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  • A presente pesquisa busca apresentar um estudo linguístico direcionado aos processos de ensino e aprendizagem da pessoa surda. Assim, apresentamos um estudo com professores de língua portuguesa, que trabalham em uma perspectiva inclusiva, com o ensino da L2 para o aluno surdo. A partir das investigações, buscamos conhecer quais as dificuldades dos professores para o ensino de Língua Portuguesa como L2 para os alunos surdos nas salas de aula de ensino regular. O percurso metodológico da pesquisa é ancorado em um estudo de caso com professores de português como L2 em uma escola estadual, cujo critério de análise, foi por meio de um questionário semiestruturado com técnica de análise de conteúdo e abordagem quantitativa-qualitativa.Esta pesquisa está entrelaçada com a experiência profissional da autora, professora que leciona na sala de recursos multifuncional com os Atendimentos Educacionais Especializados- AEE, em Libras como também Língua Portuguesa como L2 para o aluno surdo. A experiência do ensinar no AEE aos alunos surdos perpassou as margens da sala de aula e se materializou neste estudo.No primeiro capítulo, buscamos apresentarmos a língua portuguesa como L2, assim, nomeamos com o título - Concepções de língua e suas implicações no ensino de língua portuguesa como segunda língua - dividimos por seção, em que será abordado as concepções de texto, escrita e ensino no âmbito da Libras; discorrer os documentos oficiais para o ensino da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS); desenvolver uma breve discussão sobre as especificidades da Libras: icônica e arbitrária, assim apresentarmos a Libras como L1 para o aluno surdo, e o português como L2, no qual será discutido o papel do intérprete de Libras e a importância do apoio dos recursos visuais, finalizando esse capítulo com as características das identidades surdas. no qual buscamos apoio de alguns teóricos, como: Antunes (2003), Alves, (2020), Bakhtin (2002), Quadros (2019), Skliar (2016), Perlin (2010), entre outros que puderam deixar claro nossos pensamentos referente a temática, assim, nos possibilitou desenvolver como interversão um manual de orientação para aula de português de forma inclusiva para o aluno surdo.
  • SORAYA NOGUEIRA ALBERT LOUREIRO
  • MULTILETRAMENTO E AFETIVIDADE: UMA PROPOSTA PARA O ENSINO COM GÊNEROS ORAIS NA PRÉ-ESCOLA
  • Data: 29/08/2022
  • Hora: 08:00
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  • Muitas são as evidências a respeito da interação, da atenção conjunta e da relação multimodal da linguagem na educação infantil. Da mesma forma, estudos respaldados na teoria de Walon (1968) apontam para importância da dimensão afetiva na aprendizagem.No entanto, Menezes (2006) esclarece sobre a priorização de aspectos cognitivos em detrimento das manifestações afetivas e sociais dos alunos. Na educação infantil, outro agravante é a preocupação com o aspecto assistencialista dos cuidados com a criança pequena conforme pontuam Sayão (2002) e Escarião (2019). Dentro desse contexto, considerando a importância do trabalho com a oralidade na educação infantil, vem à tona a questão de como este trabalho vem sendo realizado na pré-escola. Para Marcuschi (2010) a língua é uma atividade socio interativa, cognitiva e histórica, não se limitando apenas a um sistema de regras e códigos ou mera ferramenta de informação. Neste sentido, consideradas todas as necessidades e características das crianças na fase pré-escolar, que tem como principal ferramenta de mediação para aprendizagem a brincadeira e o jogo, o período de transição para o ensino fundamental, bem como a angústia de professores que se sentem pressionados pela cobrança do processo de letramento já na pré-escola, contextualiza-se o cerne do problema desta pesquisa. Assim, o objetivo do presente estudo é apresentar uma proposta de atividades para o ensino com gêneros orais na pré-escola na perspectiva dos multiletramentos, afetividade, cultura de movimento e outras situações significativas de aprendizagem a partir dos objetivos de conhecimento e desenvolvimento estabelecidos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), à fim de potencializar a elaboração do planejamento dos professores da rede municipal da cidade de João Pessoa. Trata-se de uma ferramenta de viés tecnológico que além de apresentar a proposta detalhada, materiais, objetivos de aprendizagem e possibilidades de variação, contemplará elementos na perspectiva dos multiletramentospara facilitar o processo e otimizar o tempo do professor em seu planejamento.Constituem outros objetivos dessa pesquisa, discutir o ensino da língua a partir dos documentos oficiais; compreender as concepções de língua e sua relação com os gêneros orais; compreender e discutir as concepções da pedagogia do movimento e sua relação com a cognição a partir da literatura, bem como sua abordagem nos documentos balizadores; compreender a relação entre os conceitos de afetividade, aprendizagem significativa e multiletramentos e como estes conceitos estão contemplados nos documentos balizadores.
  • EURICO ROSA DA SILVA JÚNIOR
  • Produção de textos multimodais a partir da Base Nacional Comum Curricular: uma proposta de formação continuada para professores de língua portuguesa dos anos finais do ensino fundamental
  • Data: 02/08/2022
  • Hora: 14:00
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  • Este estudo investiga a formação dos docentes de língua portuguesa dos anos finais do ensino fundamental do município de São José do Egito-PE em relação à produção de textos multimodais conforme prevista na Base Nacional Comum Curricular – BNCC (BRASIL, 2017). Esta pesquisa tem como objetivo geral: investigar se há formação continuada para os docentes de língua portuguesa dos anos finais do ensino fundamental do município de São José do Egito-PE em relação à produção de textos multimodais conforme prevista na Base Nacional Comum Curricular – BNCC e os seguintes objetivos específicos: analisar a formação dos professores de língua portuguesa dos anos finais do ensino fundamental de São José do Egito-PE referente aos textos multimodais; discutir as contribuições da formação continuada para o fazer do docente de língua portuguesa dos anos finais do ensino fundamental de São José do Egito-PE; destacar a relevância da produção dos textos multimodais na prática de sala de aula do professor de língua portuguesa; apresentar as contribuições trazidas pela BNCC acerca da produção de textos multimodais; refletir sobre as estratégias (ou ausência delas) utilizadas pelos professores de língua portuguesa dos anos finais do ensino fundamental de São José do Egito-PE para se apropriarem dos textos multimodais e trabalhar com eles em sua prática docente; oferecer um curso de formação continuada para os docentes de língua portuguesa do município de São José do Egito-PE referente à produção textual multimodal; e contribuir para a conscientização de gestores acerca da importância dos cursos de formação continuada para os professores da educação básica dos anos finais do ensino fundamental. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e exploratória com abordagem qualitativo-interpretativista. Como base teórica trazemos as discussões sobre multiletramentos e multimodalidade de Rojo e Moura (2012), Ribeiro (2016 e 2020), Matos e Azevedo (2019), Munhoz e Abreu (2019), Raulik (2017), Roza e Menezes (2019), Santos (2019), Rojo e Barbosa (2015) e Brasil (2018); como contribuições para a formação docente e usos de ferramentas digitais na educação, trazemos os postulados de Guedes e Viana Júnior (2013), Imbernón (2016), Leitão de Melo (1999) e Veiga (2008); para discutir a relevância dos gêneros textuais na sala de aula e sua produção, nos valemos dos postulados de Marcuschi (2008 e 2011), Silva e Luna (2012), Passarelli (2012), Porto (2009) e Antunes (2009). Para atingir os objetivos desta pesquisa, foram utilizados com metodologia, num primeiro momento, pesquisa bibliográfica, levantamento documental e aplicação de questionários estruturados com os professores de língua portuguesa dos anos finais do ensino fundamental do município citado. Os resultados preliminares evidenciaram as dificuldades enfrentadas pelos docentes no que tange ao uso dos textos multimodais e de sua produção eficaz na sala de aula. Baseado na coleta de dados do questionário, foi desenvolvido um minicurso para os professores partícipes da pesquisa, tendo em vista a melhoria da qualidade da formação docente e o aprimoramento da prática relacionada à produção de textos multimodais. Nesse segundo momento, foi utilizada a metodologia da pesquisa-ação. O curso ofertado foi pensado como espaço para a constante interação entre os integrantes do curso e dos ministrantes, sendo criado links para um grupo de WhatsApp, quadro de avisos e atividades interativas. O curso alcançou nossos objetivos pretendidos para esta ação, tendo em vista que os apontamentos das docentes deixam evidente as discussões travadas durante o curso foram proveitos e frutíferas para o dia a dia da sala de aula e que as 9 propostas ali lançadas são pertinentes para o uso em sala de aula. Partindo ainda dos apontamentos das docentes e de nossas análises fica evidente também que muito precisa ser feito no tocante a formação docente no que diz respeito a produção textual multimodal, bem como a conscientização dos docentes para a tomada de decisão quanto a importância de participação efetiva em cursos de formação continuada ofertados pelas mais diversas instituições.
  • VERÔNICA BRITO FERRAZ GOMINHO
  • DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL NAS ATIVIDADES DO LIVRO DIDÁDICO DE LÍNGUA PORTUGUESA
  • Orientador : JOSETE MARINHO DE LUCENA
  • Data: 29/07/2022
  • Hora: 14:30
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  • Esta pesquisa tem como objetivo central compreender se o Livro Didático de Língua Portuguesa, doravante LDLP trata das questões étnico-raciais ao longo das atividades, se tratam, como aparecem nas coleções e se valorizam as contribuições do povo negro ou reforçam estereótipos. Para tanto, ancoramo-nos nas teorias de linguagem de Antunes (2003) (2009), Dionísio (2005) e Marcuschi (2001) (2008) (2010). Para as discussões das relações étnico-raciais, as ideias de Gomes (2008), Munanga (2004) e Silva (2005), amparado na Lei 10.639/03 e no PNLD (2020). Quanto aos objetivos específicos: realizamos o levantamento de atividades que abordam a temática buscando compreender como o LDLP aborda a temática étnico-racial; analisamos como o negro é representado nas atividades selecionadas e verificamos se os livros dialogam com a Lei 10.639/2003, com o Programa Nacional do Livro Didático – PNLD (2020) e demais legislações. A metodologia utilizada envolve a abordagem quantitativa-qualitativa, com pesquisa documental e bibliográfica, visando traçar questões do ensino de língua com situações reais de uso da língua. Visto que a língua reflete as questões sociais, culturais, (consequentemente) étnico-raciais, e a aprendizagem acontece a partir desse arcabouço socio-étnico-histórico-cultural. O corpus desta pesquisa é composto de duas coleções de livros didáticos do Ensino Fundamental (séries finais): Se Liga na Língua: Leitura, Produção de Texto e Linguagem, dos autores Wilton Ormundo e Cristiane Siniscalchi, publicada pela Editora Moderna. E, Português: conexão e uso, das autoras Dileta Delmanto e Laiz B. de Carvalho, publicada pela Editora Saraiva. As duas coleções foram aprovadas pelo Ministério da Educação através do Programa Nacional do Livro e Material Didático – PNLD (2020). A pesquisa evidenciou que as obras trazem atividades bem estruturadas, com discussões importantes sobre o preconceito e a discriminação. De outro modo, constatamos que parte das atividades divergem dessa abordagem e não contemplam a Lei 10.639/03.
  • MÔNICA CRISTINA DA SILVA SANTIAGO
  • LITERATURA DE AUTORIA NEGRA FEMININA: contribuições para a formação do leitor
  • Orientador : ELIANA VASCONCELOS DA SILVA ESVAEL
  • Data: 29/07/2022
  • Hora: 09:00
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  • A sociedade brasileira é marcada pelo patriarcalismo, pelas desigualdades e segregações sociais. O reflexo disso está no lugar social reservado para as mulheres negras nas diversas esferas como academia, trabalho e campo artístico-literário, perpetuando por décadas um espaço de silenciamentos, invisibilidade e marginalização para a literatura de autoria negra feminina e isso precisa ser questionado por professores-pesquisadores que lutam por garantia de uma educação antirracista. Nesse sentido, esta dissertação apresenta a reflexão sobre o espaço da literatura de autoria negra feminina nas aulas de Língua Portuguesa, como fomento para a formação de leitor, através de uma sequência didática sobre construção da identidade negra em uma turma de 7° ano. Em termos metodológicos, a proposta de intervenção foi de natureza qualitativa e que se configurou como uma pesquisa-ação, pois teve a professora como mediadora e essa mediação se deu por meio da realização da sequência básica de Cosson com a análise da obra A cor da Ternura de Geni Guimarães (2018). Nessa perspectiva, para alcançar os objetivos busquei embasamento teórico em Hall (2014,2020), Bhabha (1998), Gonzales (2020), Kleiman (1995, 1998), Cosson (2021), Zilberman (2012), Lerner (2002), Souza (2011) entre outros que interessavam a proposta. A pesquisa teve como lócus uma escola da Rede Municipal de João Pessoa, e como sujeitos ativos no processo, alunos e alunas do 7° ano do Ensino Fundamental- anos finais. Busquei desenvolver a pesquisa nos ambientes virtual e presencial, pois estávamos no ensino híbrido e o resultado foi a interação entre leitor e obra literária, leitores sujeitos da pesquisa que entrelaçaram a leitura com o cotidiano e desenvolveram a reflexão e criticidade sobre a violência do racismo e despertaram para a necessidade da leitura de textos de autoria negra feminina e para a escola como ambiente para desconstrução de preconceitos e combate ao racismo.
  • FERNANDA MARISA PEREIRA
  • INNOPEDA®: PEDAGOGIA DA INOVAÇÃO: Configuração de proposta de produção textual para alunos do quinto ano do ensino fundamental – anos iniciais.
  • Data: 27/06/2022
  • Hora: 14:30
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  • Este é o resultado de um projeto de intervenção que se configura como uma proposta de produção textual para alunos do quinto ano do ensino fundamental, baseada nos pilares e competências da Estratégia de Ensino Finlandesa – INNOPEDA® - A Pedagogia da Inovação. A motivação para realização deste trabalho é justificada pelo fato de que lecionei em uma unidade de ensino que adota tal estratégia, na qual foi realizada a pesquisa. Para ensinar aos moldes da Innopeda®, participei de um curso de capacitação de duração de um ano, e recebi certificação pela Universidade de Turku, na Finlândia. Dessa forma, o objetivo geral deste trabalho é desenvolver uma proposta didática de produção textual baseada na Estratégia de Ensino Innopeda® como forma de esquadrinhar as contribuições da pedagogia da inovação para a melhoria do trabalho com produção textual e avaliação de produção textual dos alunos do quinto ano do Ensino Fundamental – anos iniciais. Como objetivos específicos, busquei averiguar a aplicação dos métodos da estratégia finlandesa, tais como aprendizado ativo, atividades práticas, diálogo, interação para o desenvolvimento de trabalho com produção textual e avaliação de produção textual, partindo da leitura de livro literário. Para além desses objetivos específicos também busquei identificar as habilidades adquiridas mobilizadas pela aplicação de tais métodos. Para compor os estudos sobre a configuração da proposta de produção textual, este texto versa sobre competências futuras que se pretende atingir nos alunos; como também sobre a importância de um planejamento escolar que contemple leitura e produção textual. Para traçar o itinerário teórico-metológico, foram combinadas informações de publicações científicas de diversos autores da Universidade de Turku de Ciências Aplicadas (TUAS), disponibilizadas pelo site Innopeda®; com o que expõe outros autores como: Geraldi (1996, 2006, 2104), Koch e Elias (2015), Rojo (2019) e Marcuschi (2008, 2010, 2012), Kleiman (2002), Cosson (2009, 2014), Bordini e Aguiar (1993), Dolz e Schneuwly (2004), Figueiredo (2002), Cagliari (2009) e a Base Nacional Comum Curricular – a BNCC (2018).
  • ELLEN MARTINS TOMAZ DE ARAÚJO
  • A ABORDAGEM DA PRODUÇÃO TEXTUAL NO MATERIAL DIDÁTICO DO PROGRAMA “SE LIGA NO ENEM
  • Orientador : REGINA CELI MENDES PEREIRA DA SILVA
  • Data: 18/05/2022
  • Hora: 14:00
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  • No escopo da discussão sobre o ensino da produção textual, a Redação do ENEM se insere na dimensão dos gêneros escolares amplamente trabalhados no Ensino Médio. Diante desse cenário, materiais didáticos têm sido elaborados com o objetivo de corresponder às expectativas de aprendizagem requeridas no Exame. Compreendendo, desse modo, a importância desses instrumentos no processo de ensino e aprendizagem, avaliaremos a abordagem do gênero Redação do ENEM no material didático do programa “Se Liga no ENEM”, tendo em vista as competências previstas na Matriz de Referência, as capacidades de linguagem implicadas e a sua adequação em relação às exigências observadas no exame. Para um desenvolvimento satisfatório desta pesquisa qualitativa, realizamos um estudo documental, tomando como objeto de análise o material didático disponível no Programa “Se Liga no ENEM”. Para subsidiar a pesquisa, amparamo-nos no arcabouço teórico multidisciplinar do Interacionismo Sociodiscursivo (BRONCKART, 2006, 2019), enfatizando as sequências textuais (BRONCKART, 2019) e as capacidades de linguagem (SCHNEUWLY e DOLZ, 2004). Koch e Elias (2009) fundamentam nosso trabalho no que se refere aos diferentes enfoques assumidos no ensino da escrita, ao passo que Bunzen (2006), Soares (2002), Marcuschi (2008) e outros teóricos norteiam os estudos acerca do ensino da produção de textos ao longo da história. Como resultados da nossa investigação, percebemos que o material aborda as capacidades de ação de maneira superficial, visto que os textos motivadores e os enunciados das propostas de escrita, em geral, não se alinham ao padrão percebido no Exame. Já as capacidades discursivas são abordadas com destaque, tendo em vista que a compreensão dos aspectos que constituem a sequência dissertativa é pré-requisito para um bom resultado na Redação do ENEM. A primeira competência foi abordada com grande ênfase, uma vez que o material apresenta quase todos os conteúdos exigidos para um domínio pleno desse aspecto. A segunda e a terceira competências foram enfatizadas no material, também reforçando a estrutura do texto. No entanto, parte das propostas inéditas de escrita não se adequa ao que se observa na Redação do ENEM, podendo representar uma dificuldade para a escrita. A quarta competência foi trabalhada satisfatoriamente, já que revela diversas possibilidades de conectivos, tendo em vista o seu uso no Exame. A quinta competência não foi trabalhada de maneira satisfatória, uma vez que o livro didático não apresenta os elementos basilares que constituem a competência. Apesar das considerações apontadas, o material propõe uma quantidade significativa de propostas de produção textual, intensificando o entendimento e a prática do gênero textual estudado. Destacamos, por fim, que o “Se liga no ENEM” representa um importante marco para a educação pública na Paraíba, possibilitando uma preparação adequada e contribuindo para os resultados dos estudantes no Exame.
  • FÁBIO RONNE DE SANTANA LIMA
  • Relações de concordância e conjugação verbal envolvendo variantes de primeira pessoa do plural do português brasileiro: uma proposta didática
  • Data: 27/04/2022
  • Hora: 14:30
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  • Esta pesquisa tem o objetivo de apresentar uma proposta didática a partir do comportamento variável das relações de concordância e conjugação verbal envolvendo a primeira pessoa do plural (CV de 1PP) na produção de textos escritos de estudantes do 8º e do 9º ano do Ensino Fundamental e do 2º e do 3º ano do Ensino Médio. Para tanto, apresentamos reflexões teórico-metodológicas acerca da necessidade multiteórica requerida para o ensino de língua e de gramática. Como direcionamento, sustentamos a discussão com base na pedagogia culturalmente sensível, a pedagogia da variação linguística (BORTONI-RICARDO, 2009 [2004]; 2005; 2017; FARACO, 2015), e usufruímos da proposta de ensino de gramática em três eixos, especialmente no eixo da variação (VIEIRA, 2017; 2017a; 2017b). No aspecto teóricometodológico, realizamos uma pesquisa do tipo quanti-qualitativa, de natureza aplicada, sob uma abordagem dialética, com método de pesquisa-ação, ancorados pela análise da Sociolinguística variacionista (LABOV, 2008 [1972]) e educacional (BORTONI-RICARDO, 2009 [2004]; 2005). Como instrumentos, utilizamos a produção de escrita de 32 estudantes da Educação Básica, da cidade de Juazeiro, na Bahia. Cada colaborador criou uma carta pessoal e uma carta de solicitação. Submetemos esses dados à análise estatística, por meio do programa GoldVarb-X, e constatamos o fator linguístico forma pronominal e o fator extralinguístico gênero textual como grupos favorecedores da concordância não-padrão. A proposta didática que construímos oferece um bloco de atividades comentadas, valendo-se da pedagogia da variação linguística, cujo intuito é o ensino produtivo de gramática e a reflexão sociolinguística acerca das variantes da CV de 1PP, tanto em seu modelo tradicional quanto nas variedades efetivamente em uso.
  • LUCIANA ROSELI JERONIMO
  • COMO A TECNOLOGIA PODE FAVORECER JOVENS DA GERAÇÃO Z A MELHORAR O DESEMPENHO ESCOLAR EM LÍNGUA PORTUGUESA
  • Data: 23/03/2022
  • Hora: 13:40
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  • O presente estudo busca refletir sobre as diferenças vivenciadas entre distintas gerações, com foco na Geração Z (jovens nascidos a partir de 1995, que cresceram em um mundo integrado às tecnologias digitais contemporâneas) e de que maneira essas mudanças podem possibilitar novas formas do aluno da Geração Z aprender e desenvolver o letramento digital durante as aulas de Língua portuguesa. Buscamos realizar a pesquisa mesclando o ensino com os dois ambientes: o presencial e o on-line, assim como a utilização de recursos tecnológicos contemporâneos e uma metodologia ativa de ensino. Estruturamos nossos estudos netnográficos em cinco etapas. Na primeira etapa, foi feita e a leitura e as análises das fontes de pesquisa para o desenvolvimento da fundamentação teórica do trabalho. Iniciamos com Tapscott (2010), Palfrey e Gasser (2011) para refletir a respeito das diferenças entre as gerações, especificamente a Geração ZK; Leiman (2007), Moran (2019) nortearam-nos para os fundamentos do letramento digital; Bakhtin (2003) e Marcushi (2008) para o embasamento nos gêneros discursivos/textuais e a contextualização do Ensino Híbrido com Bacich, Tanzi Neto (2015). Como proposta de Ensino Híbrido e da Sala de Aula Invertida, ancoramo-nos nos pressupostos teóricos de Bergmann e Sams (2016). Contamos com a aplicação de planos de aulas sobre a temática dos gêneros discursivos/textuais imagéticos: tira, charge, cartum e meme, dentro da esfera jornalística. A pesquisa teve como locus uma escola particular de João Pessoa, com alunos do sétimo ano do Ensino Fundamental, que nos permitiram vivenciar na prática a utilização de procedimentos metodológicos que envolvem as tecnologias digitais contemporâneas durante o processo de aprendizagem ativa, na busca da efetivação do desenvolvimento do letramento digital e a utilização de um questionário direcionado aos alunos participantes dessas aulas, que nos proporcionou a oportunidade de refletir a respeito da viabilidade, necessidade e eficácia em inserir recursos tecnológicos durante as aulas de Língua Portuguesa.
  • JULIANA VASCONCELOS DE ANDRADE
  • A UTILIZAÇÃO DE HIPERTEXTOS COMO MEDIADORES DE PRÁTICA DE LETRAMENTO DIGITAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA
  • Data: 16/03/2022
  • Hora: 10:00
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  • As últimas décadas têm sido vivenciadas com intensas transformações sociais em virtude do desenvolvimento e do avanço das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação, que têm modificado muito mais que as interações humanas em tempo real, tornando-se essenciais para a vida no século XXI. Comunicar-se, realizar transações bancárias, fazer compras e buscar emprego através da tela de computadores, hoje são tarefas cotidianas dos letrados digitais. Sendo assim, pensar em como as escolas de educação básica têm estruturado as suas ações em busca do desenvolvimento do leitor do século XXI é tarefa primordial para todos que compõem a comunidade escolar. A fim de refletir sobre isso, partindo de um estudo qualitativo com base na netnografia, propomos analisar a compreensão da leitura de hipertextos realizada por alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental, através de ferramentas on-line; compreender a transmutação intergenérica ocorrida com os gêneros discursivos/textuais em decorrência do surgimento e do avanço das TDICs; avaliar, através da análise das respostas dos participantes nas atividades de leitura, a atuação e a compreensão leitora de hipertextos disponibilizados através de Whatsapp e Google Formulário e estimular a competência leitora dos sujeitos mediada pelas TDICs, propiciando práticas de leitura que promovam o Letramento Digital. Assim, neste trabalho, discutimos a leitura na perspectiva dos gêneros discursivos/textuais com base nas premissas de Bakthin (1929), de Marcuschi (2002), de Rodrigues (2005), de Motta-Roth (2011), dentre outros, como também elucidamos as discussões de Rojo (2005), de Coscarelli (2007), de Moran (2012), de Trevisani (2015), de Bacich (2015), de Ribeiro (2016) e outros. acerca das práticas de Letramento Digital e dos processos de leitura mediados pelas TDICs. Com isso, apresentamos os resultados do nosso estudo realizado com base na vivência de leitura hipertextual através dos aplicativos WhatsApp, Google Formulário e Kindle com crianças participantes do estudo. Através das investigações realizadas, concluímos que os participantes apresentaram bom desempenho na execução das propostas, além de terem demonstrado engajamento para a realização das situações de leitura mediadas pelas TDICs.
2021
Descrição
  • HELLEN CHRISTINE DE OLIVEIRA FELIX
  • DEMOCRATIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR: UM OLHAR NA TRAJETÓRIA DOS CURSOS DE GRADUAÇÕES NO CAMPUS I DA UFPB
  • Data: 09/12/2021
  • Hora: 14:30
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  • Para que as políticas públicas de acesso à Universidade apresentem a eficácia esperada, faz-se necessário que os diversos fatores, que influenciam positivamente e negativamente no ingresso e na permanência do aluno até seu consequente egresso na diplomação, sejam diagnosticados e avaliados, para que se possam traçar estratégias no combate aos altos índices de divergência entre a quantidade de ingressantes e diplomados nos cursos de graduação. Este fato interfere na taxa de sucesso e, consequentemente, no sensu das instituições públicas. Diante do exposto, essa pesquisa tem como objetivo principal analisar dados relacionados às principais causas associadas ao interrompimento da trajetória acadêmica dos estudantes dos cursos de graduação, tentando observar a linguagem que a Universidade emite através desses dados. Teoricamente, procuramos suporte nos diversos documentos oficiais que regem a política de cotas em nosso país e na Análise do Discurso, para observar a alteridade entre os diversos documentos. Como objetivos específicos, tentaremos: 1- Identificar as múltiplas causas do interrompimento da trajetória acadêmica dos estudantes dos cursos de graduação; 2- Mostrar quais áreas de conhecimento concentram um maior número de interrompimento e 3- observar dados sobre a trajetória dos alunos cotistas e não-cotistas envolvidos nesse processo. Metodologicamente, recolheremos dados de todos os cursos de graduação do Campus I da UFPB, para observar os objetivos descritos no projeto. Esperamos que a identificação dos fatores internos ou externos que levam à evasão e ao interrompimento norteie, posteriormente, tomada de decisões sobre políticas acadêmicas de intervenção que ajudem a minimizar esses problemas.
  • MARCIONILO JOSÉ DE VASCONCELOS NETO
  • O ENSINO DE GRAMÁTICA E A FORMAÇÃO DOCENTE: O Conhecimento do professor sobre concepções linguísticas
  • Data: 10/11/2021
  • Hora: 14:00
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  • Considerando o conceito de Análise Linguística, bem como as discussões teóricas acerca do ensino da gramática, o presente trabalho busca trazer, como objetivo geral, os principais debates que versam sobre as dificuldades, possibilidades e a realidade, no que diz respeito ao espaço da gramática nas aulas de português. Desde os primeiros questionamentos feitos por Franchi (1978), que levanta as concepções de epilinguagem e metalinguagem, como também a concepção de Análise Linguística trazida por Geraldi (1984), até os dias de hoje, vemos que, embora muito tenha se estudado e teorizado sobre o ensino do conteúdo gramatical na escola, ainda encontramos lacunas que podem enriquecer este campo de estudo se forem preenchidas. Nesse sentido, nosso trabalho tem como um dos objetivos específicos apresentar os principais teóricos que discutiram conceitos em torno da gramática desde o momento em que esta passou a ser objeto de revisão por parte daqueles que desejavam encará-la e efetivá-la dentro das escolas de uma maneira mais significativa. Aliado a esse intuito, a presente dissertação também tem como outro objetivo específico trazer em sua estrutura uma análise dos principais documentos parametrizadores (PCN’s) e normatizador (BNCC). Por fim, por meio dessa análise, pretendemos demonstrar de que modo as discussões teóricas têm reverberado dentro destes documentos e de que modo eles podem potencializar (ou não) uma vivência metodológica mais frutífera para o ensino da gramática. Trazemos a realidade de quatro professores que, através de uma entrevista estruturada, relatam suas realidades frente ao ensino de conteúdo gramatical em escolas públicas em João Pessoa. Através desses sujeitos, que possuem contato direto com o objeto de pesquisa aqui apresentado, conseguimos traçar um panorama geral que considera as concepções teóricas que eles têm a respeito do ensino da gramática, a influência que a formação desses professores tem sobre sua prática de ensino, bem como as estratégias que eles encontram para construir uma prática de ensino significativa quando se colocam diante do conteúdo gramatical durantes as aulas de língua portuguesa. Como pontos atingidos por esse trabalho, podemos destacar a presença de um profissional mais consciente acerca do empenho que deve ter no ensino do conteúdo gramatical. Também conseguimos perceber que as concepções teóricas da academia estão se refletindo dentro dos documentos oficiais, e elas conseguem, de uma certa forma, efetivarem-se dentro da prática de ensino dos professores. A fim de subsidiar as nossas discussões, trazemos como principais aportes teóricos Antunes (2006; 2007); Franchi (2006); Geraldi (1984); Perini (2005); Travaglia (2011), entre outros.
  • ANGELA BRASIL CLAUDINO VARELA
  • UM OLHAR LINGUÍSTICO-DISCURSIVO SOBRE O EDITAL PRG/SISU 1ª EDIÇÃO DE 2019 DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – UFPB
  • Data: 03/11/2021
  • Hora: 14:30
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  • Refletir sobre as ações afirmativas é pensar no sustentáculo do direito como garantia basilar à igualdade social. Diante da neutralidade e imparcialidade do Estado Maior em dirimir as discriminações e desigualdades étnico-raciais e sociais que alcançam determinados cidadãos socialmente inferiorizados e excluídos, germinam as políticas públicas de ações afirmativas como instrumentos para afiançar uma transformação essencial e restauradora da igualdade no cerne da sociedade. A presente dissertação busca investigar a política de ação afirmativa, ancorada na Lei Federal nº 12.711/2012 (Lei de Cotas), Lei Federal nº 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e outros documentos auxiliares emanados do Ministério da Educação para a aplicabilidade e efetividade do Sistema de Seleção Unificada – SISU/MEC no âmbito da Universidade Federal da Paraíba no ano de 2019. Com um olhar linguístico-discursivo no que concerne aos discursos que são construídos e legitimados no momento do contexto de produção textual do Instrumento Editalício instituído e redigido na esfera da Pró-Reitoria de Graduação dessa Instituição de Ensino Superior, passamos a analisar corpus, objeto desse trabalho. A ênfase de análise do corpus escolhido surge como aporte mandatório diante do gênero discursivo abarcado. O gênero edital é diverso de outros gêneros discursivos, dada a formalidade, estrutura e oficialidade quanto à adoção do padrão de língua culta, além do caráter informativo, normativo e institucional. À luz da análise do discurso de linha francesa perpetrado por Dominique Maingueneau (1997, 2000, 2002, 2005a, 2005b, 2008, 2008a, 2008b, 2008c, 2010, 2015), como fundamento teórico da nossa pesquisa, buscamos compreender, na prática, o sentido da construção dos discursos no corpus escolhido, permeando e enunciando os princípios da cenografia e do ethos. Para tanto, mapeamos fragmentos linguístico-discursivo para mapear as competências do construtor do gênero edital da UFPB, buscando orientá-lo e capacitá-lo a produção textual da linguagem alicerçada no instrumento utilizado como voz perpetuada da política de ação afirmativa perpetrada pela UFPB, enquanto fonte institucional de educação superior para a sociedade. A construção do presente estudo possui abordagem qualitativa, com a utilização de pesquisa bibliográfica e documental para sua discussão. A importância da historicidade de ações afirmativas é também necessária para expandir a construção dos discursos diante dos limites e possibilidades do acesso ao ensino superior público federal. Compreender o objetivo geral dessa pesquisa. Mapear os fragmentos do instrumento editalício da UFPB, é de grande relevância e contribuição institucional, uma vez que ali estão contempladas a oferta das vagas disponibilizadas para os cursos de graduação dessa instituição, por conseguinte, identificar os elementos discursivos da cenografia e do ethos na construção discursiva desse mecanismo formal, que determina o acesso ao ensino superior público por meio do sistema de cotas no SiSU e categorizar as fragilidades linguística-discursivas dos sujeitos envolvidos no contexto de produção que impactaram em burla ao sistema normativo, especialmente no âmbito da UFPB no ano de 2019, auxiliam na obtenção de resultados satisfatórios na elaboração dos futuros instrumentos linguísticos criados com o fim precípuo da normatividade e institucionalidade da política de reserva de cotas, como garantia maior.
  • DÉBORA SANDYLA DE ARAUJO DOS SANTOS
  • ATUAÇÃO DOCENTE EM TEMPOS DE CIBERCULTURA: REFLEXÕES SOBRE FERRAMENTAS VIRTUAIS E ENSINO NA MODALIDADE EAD VIA ZOOM
  • Data: 26/08/2021
  • Hora: 15:30
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  • O presente trabalho tem como objetivo apresentar o ItemNet Zoom (MATOS, 2020) como dispositivo pedagógico executado no âmbito de ensino de idiomas na modalidade de Educação a Distância (EaD), em tempos, inclusive, de ensino remoto, bem como compreender a importância do uso de ferramentas digitais no ensino de idiomas. As Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC), vêm se remodelando e se modernizando cada dia mais, trazendo mudanças paradigmáticas no que se refere à interação entre as pessoas e à comunicação interpessoal. As transformações tecnológicas ao longo das últimas décadas têm ocorrido de maneira acelerada, ampla e profunda, não só na comunicação, mas nas demais áreas. Isso gera impacto na sociedade em gerale não seriadiferente na educação. Por meio de tais mudanças, a EaD tem se renovado, tornando-se alternativa para muitos alunos e professores que desejam estudar de maneira interativa, prática e sem deslocamentos. No entanto, a EaD ainda é um tabu para a sociedade brasileira, que questiona a qualidade dessa modalidade, como se esta fosse inferior à modalidade presencial. Com a pandemia da Covid-19, muitas instituições passaram a utilizar o Zoom, a ferramenta mais utilizada no home office. Trata-se de uma plataforma de videoconferência que possui diversas funcionalidades e que oferece não somente chamadas através de vídeo, mas também permite escrever mensagens e compartilhar arquivos com os demais usuários através da função de compartilhamento de tela. O presente trabalho trata-se de uma pesquisa qualitativa, visto que se ocupa da análise de processos que acontecem no contexto de aulas de espanhol em formato remoto. Ademais, trata-se de uma abordagem reflexiva, que considera as possibilidades de que os estudantes potenciais interajam, acompanhem e compreendam as funcionalidades do ItemNet Zoom convertido em Ferramenta Virtual não exclusiva à Aprendizagem (FVNexA). O estudo está fundamentado nas concepções teóricas de Matos (2020), as quais subsidiaram as noções de ItemNet e FVNexA. Também recorremos às reflexões de Kleiman (2008) acerca dos letramentos e aos pressupostos teóricos de Silva e Láscar-Alarcón (2016) e Leffa e Irala(2014) sobre língua estrangeira, segunda língua e língua adicional. A pesquisa contribui para o ensino de línguas adicionais na modalidade EaD, em especial o espanhol, ressaltando a importância e a eficácia do uso de FVNexA, como o ItemNet Zoom, além de propor a reflexão sobre o letramento e, principalmente, sobre o papel do professor como agente social na construção de significados. Através do estudo,foi possível perceber grande efetividade no ensino de língua espanhola, bem como considerável participação dos alunos durante as aulas remotas, oportunizando práticas de letramentos por meio do uso das TDIC.
  • LUCIANE ALVES COUTINHO
  • ESTRATÉGIAS DE GOVERNAMENTALIDADE PARA A EDUCAÇÃO BRASILEIRA: análise de práticas discursivas do Plano Nacional de Educação
  • Data: 30/07/2021
  • Hora: 14:30
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  • No Brasil, o Plano Nacional de Educação - PNE traça os objetivos e metas a serem cumpridos no período de 2014-2024 para toda a política educacional nacional. Suas 20 metas e 254 estratégias formuladas para garantir o direito a educação para todos com isso, procuramos analisar como os modos neoliberais de governar a educação constituem o PNE 2014-2024, como um instrumento de controle das políticas públicas educacionais. De modo mais especifico procuramos: (a) analisar as condições de possibilidade que fazem emergir os discursos acerca da educação no PNE 2014-2024, (b) descrever os modos neoliberais de governar a educação, tomando como norte a constituição discursiva do PNE 2014-2024 e (c) investigar como as estratégias de governamentalidade instituem sentidos no PNE 2014-2024. A pesquisa é de cunho bibliográfico, documental, porque o estudo foi realizado com base em documentos que abordam o PNE, qualitativo/ interpretativo pois não procura aferir os dados que são analisados, por utilizar os pressupostos teórico-metodológico da Análise Discursiva Foucaultiana, que possibilita no campo da linguagem utilizar a materialidade presente nos textos para analisar seus efeitos no campo discursivo, a partir da articulação entre discurso, governamentalidade, biopoder e neoliberalismo na educação. Com base na leitura das obras que tomamos como referência nos estudos foucaultianos Machado (2004), Foucault (1988, 2000, 2004, 2006, 2008), Doherty (2008) em diálogo com autores do campo da educação Dourado (2011, 2017), Veiga-Neto (2009, 2018), Saviani (2010) e Libâneo (2005). A análise do enunciado “universalizar” foi feita a partir do PNE 2014-2024, com um recorte para as Metas 1, 2 e 3, que contemplam toda a Educação Básica, a partir de um olhar para as questões quanto ao local de moradia, zona urbana e rural, a raça/cor e o percentual dos 25% mais pobres e ricos. As análises mostram que o modo neoliberal de governar a educação ressoa no enunciado “universalizar” e que os discursos que reverberam no tecido social construindo verdades, não corresponde a melhorias no campo social, econômico e cultural dos sujeitos.
  • KATIA REGINA GOMES DA SILVA
  • CENOGRAFIA E A CONSTITUIÇÃO DO ETHOS DISCURSIVO: uma análise em práticas discursivas de técnicos e docentes, na universidade federal da paraíba.
  • Data: 30/07/2021
  • Hora: 09:00
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  • A análise desta pesquisa reflete a caminhada profissional de dois sujeitos, técnicos e docentes, lotados na Reitoria da área administrativa da Universidade Federal da Paraíba, que atualmente desenvolvem atividades docentes e técnicas, simultaneamente. Seguimos na compreensão de suas práticas discursivas na construção da identidade em seus tempos e espaços, ou seja, na constituição do ethos e da cenografia. Veremos os desempenhos dos sujeitos no ambiente administrativo e no ambiente das salas de aula, seus trabalhos e relatos dos ambientes profissionais, analisando seus discursos e reflexões nas construções dos sentidos em cada cenário, nos quais as vozes dos sujeitos são construídas com a linguagem. Como a docência e a formação pedagógica dos professores da Educação Superior tem uma função complexa na estrutura educacional, buscamos respostas nos hábitos que os docentes voluntariamente representam as suas práticas discursivas e descrevem situações que pertençam à sua história de vida, suas circunstâncias reais de trabalho e os discursos que provavelmente são destinados nas situações sociais, culturais e profissionais sobre os docentes e o espaço da sala de aula. A partir da abordagem na Análise do Discurso Francesa, mais especificamente dos estudos de Dominique Maingueneau, (1993; 1997; 2000; 2001; 2002; 2004; 2005; 2006; 2007; 2008; 2010; 2011; 2014; 2015), argumentaremos o modo das suas identidades profissionais são construídas e de como elas se entrecruzam por meio da concomitância dos dois cargos que cada sujeito ocupa seu posicionamento às circunstâncias, como funciona a linguagem, simultaneamente. Tendo a consciência do ethos discursivo dentro do processo de aceitação dos discursos que é adotado, é possível depreender da discursivização as cenografias construídas nos espaços profissionais, na UFPB, que resultam no ethos discursivo. A construção será com uma pesquisa de natureza qualitativo-descritiva-interpretativista, relatos, bibliográfica, reprodução fotográfica, via e-mail e questionário. A pesquisa tem por objetivo geral entender o sentido das construções de identidades e analisar, nos discursos dos dois docentes e técnico-administrativos, nas representações da imagem de si e do outro no fazer profissional. Durante esse decurso de sentimento, identidade, há o conhecimento de que cada um adquire o sentido da sua história pessoal e profissional, reformulando as compatibilidades para assimilar as mudanças, nas respectivas migrações, na validação da cenografia. Os resultados apontam que, por meio da formação continuada, foi possível construir identidades docentes para o agir profissional dos professores-técnicos.
  • NATALIA HELENA NERY E SILVA
  • ENSINO BILÍNGUE EM UMA ESCOLA PÚBLICA EM JOÃO PESSOA
  • Data: 25/02/2021
  • Hora: 14:00
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  • Nos últimos anos temos visto um crescimento do número de escolas intituladas bilíngues no Brasil, principalmente escolas bilíngues de elite, e atualmente também escolas públicas tem ofertado o Ensino Bilíngue. Nesse contexto, visitamos uma escola pública de ensino fundamental com ensino bilíngue nos anos iniciais para entender a concepção de Bilinguismo praticada na escola por seus professores e agentes envolvidos na educação bilíngue. Para tanto, percorremos as principais teorias sobre Aquisição da Linguagem (SKINNER, 1957, NOAM CHOMSKY, 1957, 1965; VYGOTSKY, 1998, 2002), refletimos sobre Aquisição de Segunda Língua (KRASHEN, 1981) (ASL), Bilinguismo (BLOOMFIELD, 1935 apud HAMERS E BLANC, 2000, GROSJEAN, 1997, MACNAMARA, 1967 APUD HAMERS E BLANC, 2000, BAKER E PRYS JONES, 1998), e Educação Bilíngue (MEGALE, 2009, GARCIA, 2009, HAMERS E BLANC, 2002). Com esta base teórica, passamos para apresentação da escola lócus da pesquisa, uma escola em contexto não-privilegiado da rede estadual de ensino na cidade de João Pessoa, capital da Paraíba, Nordeste do Brasil. Para verificar o funcionamento do ensino bilíngue nos anos iniciais da educação fundamental nesta escola, analisamos seu projeto político-pedagógico e aplicamos questionário estruturado dividido em duas seções, com os professores e representantes da equipe gestora e pedagógica, 6 respondentes ao todo. Percebemos que, a escola procura aplicar a concepção de Educação Bilíngue estudada e com bastante esforço e uma equipe comprometida, será possível o fornecimento deste tipo de ensino bilíngue, como forma de diminuir a desigualdade social vivenciada em nosso país.
  • ROSENICE DE LIMA GABRIEL
  • O BILINGUISMO BIMODAL EM DUAS CRIANÇAS KODAS: A LIBRAS EM AMBIENTE FAMILIAR E O PORTUGUÊS BRASILEIRO EM AMBIENTE ESCOLAR
  • Data: 22/02/2021
  • Hora: 14:00
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  • O processo de aquisição da linguagem é estabelecido, em seu curso natural, a partir da língua materna. Em casos de mães e pais surdos, cujos filhos são ouvintes, a língua materna, estabelecida para comunicação, na conjuntura doméstica, é a Língua Brasileira de Sinais, embora a criança desenvolva naturalmente, em seu contato social, sua segunda língua materna na modalidade oral, e no caso dos kodas desta pesquisa, o Português Brasileiro. Através dessas duas etapas de aquisição é estabelecida as relações, principalmente na seara doméstica e na escolar, lugares onde as línguas são adquiridas durante as interações com seus pais e familiares surdos, bem como colegas e professores da instituição de ensino. Nesse sentido, este estudo tem por objetivo analisar o processo de comunicação por crianças bilíngues bimodais, kodas, com idade entre 6 e 7 anos, do sexo masculino, residentes na cidade de João Pessoa. Para efetivação da pesquisa, traçaram-se como objetos de análise as crianças que apresentam fluência no Português Brasileiro - PB e na Libras. Pelo fato destas serem fluentes em duas línguas com articuladores de modalidades distintos, tornaas além de bilíngues, bimodais, já a realidade linguística e cultural em que nasceram, levando em consideração a vivência com pais surdos, as tornam kodas. Tendo como principal aporte bibliográfico os autores Quadros et. al, (2013, 2014), Spinassé(2006) e Megale(2005), buscou-se compreender como as línguas envolvidas neste bilinguismo bimodal se comportam em ambiente familiar, onde a língua de comunicação e instrução entre os pais e os kodas é a Libras e, simultaneamente, também investigar a comunicação, no âmbito escolar, que é predominante efetivada em Português Brasileiro. Assim foram realizadas filmagens nos dois contextos, além de entrevistas semiestruturadas com os envolvidos na vivência cotidiana escolar. Resultados apontam para uma sobreposição das línguas, apresentando, inclusive, sobreposições com formação de estruturas sintáticas congruentes e incongruentes, nos processamentos de fala em Libras e no PB. Configurando, assim, além de modelos de sobreposições clássicas, apresentam sobreposições distintas, embora esta última, seja atípica. Foi identificado a possibilidade de interação feita por um koda com dois interlocutores, em um curto tempo, com a produção de um único sinal, em produção manual,somado às duas mudanças prosódicas, através das ENM. Foi percebido, também, um bilinguismo balanceado no koda mais novo, enquanto no koda mais velho foi observada uma excelente proficiência tanto na Libras, quanto no PB validada por sua professora, em ambiente escolar, e pelas produções audiovisuais coletadas. Outrossim, destacamos a necessidade de políticas linguísticas que favoreçam as línguas minoritárias, sendo necessário a implementação de políticas públicas voltadas para a formação de professores, pedagogos, psicólogos e profissionais envolvidos no âmbito da educação, oportunizando conhecimento da singularidade do bilinguismo bimodal dos kodas, seu par linguístico, sua bicuturalidade, acessibilidade de comunicação com seus pais e melhor forma de incluir e promover sua participação na vida escolar dos seus filhos, afim de que estes profissionais possam adotar estratégias que promovam sobretudo, o respeito à diversidade linguística e cultural dos kodas brasileiros e à acessibilidade linguística de seus pais.
  • MATHEUS LUCAS DE ALMEIDA
  • TDIC NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA: POSSIBILIDADES NA EDUCAÇÃO DE SURDOS
  • Data: 18/02/2021
  • Hora: 09:00
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  • As Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação (TDIC) estão imprimindo cada vez mais mudanças na sociedade atual, o que sinaliza que as pesquisas sobre questões relacionados ao ensino e à aprendizagem devem dar atenção especial a esse processo. Nesse contexto, surge, também, um movimento inclusivo que busca acolher o diferente, trazendo para a sala de aula alunos que possuem diferentes especificidades, sejam elas físicas, psicológicas ou linguísticas. Levando tais fatores em consideração, o presente estudo analisa as contribuições das TDIC para o ensino do inglês como língua adicional para surdos, identifica ferramentas tecnológicas e propõe metodologias para o ensino da modalidade escrita do inglês para esses sujeitos. Além disso, desenvolve um material educacional com sugestões didáticas para o ensino de inglês para surdos mediado por tecnologias. Para alcançar os objetivos propostos, a pesquisa possui uma abordagem qualitativa de pesquisa-ação e segue as orientações de Triviños (2010), Burns (2015) e Paiva (2019). Ajudam a embasar nosso trabalho autores como Johnson (2004), Vygotsky (1981, 1998), Bakhtin/ Volochinov (2006), Bakhtin (1986, 2016) Moraes (2012, 2015, 2018), Figueiredo (2019), Paiva (2014, 2019), Sousa (2014, 2018) entre outros. Os dados analisados foram coletados com o suporte de um questionário online respondido por 10 participantes de diferentes estados do Brasil, sendo esses professores de língua inglesa e/ou intérpretes de LIBRAS que possuíam experiência com o ensino/interpretação de língua inglesa para alunos surdos. As perguntas do questionário abordaram questões que dizem respeito às condições de desenvolvimento do trabalho desses profissionais, os modos de enfrentamento observados nesses espaços e as possibilidades metodológicas que podem ser utilizadas junto aos alunos surdos. Para a análise dos dados, adotamos a Análise de Conteúdo proposta por Bardin (2009). Os resultados encontrados indicam que o ensino de língua inglesa para surdos mediado por tecnologias pode obter resultados satisfatórios, desde que algumas especificidades sejam respeitadas e consideradas.
2020
Descrição
  • TAMMY SUELEN DE SOUZA VIEIRA
  • OS PROCESSOS DE REFLEXÃO NA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS INFANTIS EM AMBIENTE DIGITAL
  • Data: 05/10/2020
  • Hora: 14:30
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  • O objetivo desta pesquisa é analisar e compreender os processos de reflexão linguísticos desenvolvidos pelas crianças durante atividade de contação e recontação de histórias infantis, mediante o suporte de dispositivos tecnológicos de gravação e reprodução de vídeo, permitindo que elas acessem posteriormente seus textos orais e que esses sirvam de ancoragem para o desenvolvimento de estratégias de planejamento e organização do gênero discursivo. Pretendemos, com esta ação, ampliar a percepção das crianças sobre sua competência linguístico-discursiva oferecendo-lhes a observação de seu desempenho oral de forma universal (língua, contexto situacional, comportamento corporal, dentre outros) e verificar como essa percepção de si pode contribuir para a prática dos gêneros textuais orais públicos. Nesse percurso, tomamos como referencial teórico os trabalhos de Vygotsky (1991, 2001, 2004, 2008, 2018) e Volóchinov (2017) no âmbito da psicologia e filosofia da linguagem; os trabalhos de Dolz e Schnewly (2004), Marcuschi (2010), Rojo (2006, 2015) e Bakhtin (2011) para a abordagem dos gêneros discursivos/textuais; François (1996, 2006, 2009), Perroni (1992), Brandão (2015) como norteadores nas questões da narrativa infantil; os trabalhos de Steinberg (1988), Kendon (1982, 2000, 2011) e Mcneil (2000) na análise dos aspectos multissistêmicos da fala; e em Santaella (2004, 2007, 2013), Lévy (1999), Frade e Glória (2015) e Rojo (2013, 2015) o referencial teórico que trata dos contextos de mediação tecnológica e dos multiletramentos. Nossa pesquisa foi organizada metodologicamente em dois encontros com duas crianças (7 anos, estudantes do segundo ano do ensino fundamental, uma do sexo feminino e outra do sexo masculino) em etapas assim estruturadas: num primeiro momento, a criança visualiza uma história infantil disponibilizada no YouTube; num segundo momento, a criança conta novamente essa história para a pesquisadora (momento gravado); no terceiro momento, a criança vê o vídeo de sua contação, é convidada a refletir sobre ele e, juntamente com as considerações da pesquisadora, estabelece ajustes e modificações a serem incorporadas na segunda contação; no quarto momento, é apresentada versão final da história na qual observamos a incorporação ou não das orientações dadas. Nesse processo, instigamos as crianças a observarem a completude de seu desempenho, estando atentas a todas as manifestações linguísticas verbais e não-verbais (gestos, postura, cinésica) que são constitutivas dos gêneros orais públicos. Os resultados encontrados nesse processo de retextualização do oral para o oral, apontam uma tendência das crianças a analisarem prioritariamente o seu comportamento corporal (nervosismo, gestos, balanços do corpo, vergonha) durante a contação de histórias, mas também uma internalização bem orientada das questões discursivas debatidas com a pesquisadora, resultando numa produção textual oral posterior mais planejada e consciente.
  • FABRICIO ALEXANDRE DA SILVA
  • PRÁTICA PEDAGÓGICA MEDIADA PELA PLATAFORMA DIGITAL DE LEITURA GUTEN NEWS
  • Data: 03/02/2020
  • Hora: 14:00
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  • Este estudo tem como objetivo compreender como a utilização da plataforma digital de leitura Guten News implica na aprendizagem e no aprimoramento da competência leitora dos estudantes do 9º ano de uma escola da rede municipal de ensino, localizada na cidade de João Pessoa. Por se tratar de uma intervenção pedagógica, buscou-se, antes de analisar os resultados das atividades produzidas através da referida plataforma, examinar em quais descritores de Língua Portuguesa os estudantes apresentavam maiores dificuldades, além de analisar o livro didático utilizado pelos sujeitos pesquisados, a fim de identificar a ocorrência desses descritores ou habilidades nas atividades de leitura e compreensão textual. Com base nesses objetivos, essa pesquisa-ação é classificada como exploratória, de natureza aplicada e abordagem mista (qualitativa e quantitativa). No tocante à abordagem do tema tecnologia e ensino, as obras de autores como Kenski (2012), Lévy (2010, 2011), Moran (2017), Gabriel (2013), entre outros, contribuíram para melhor entendimento sobre o assunto. A respeito do ensino de leitura, foram referenciados autores como Brito (2015), Cavalcante (2018), Martins (1988), Yunes (2002) etc. Ao aplicar a avaliação diagnóstica na turma, verificou-se que todos os descritores de Língua Portuguesa foram classificados com um grau de domínio baixo ou muito baixo. Já a análise do livro didático possibilitou constatar que a distribuição desses descritores não é feita de maneira proporcional, o que gera uma exploração demasiada de alguns itens em detrimento de outros. Com a utilização da plataforma, foi possível aplicar atividades que contemplassem uma gama de descritores que precisavam ser melhorados e manter com rendimento elevado aqueles que não necessitavam de investimento. Ao término dessa pesquisa, os relatórios de desempenho demonstraram que as dezoito habilidades trabalhadas no ambiente de pesquisa supracitado apresentaram um índice entre 75% e 100% de aproveitamento, o que comprova que o uso desse artefato tecnológico favoreceu o desenvolvimento das habilidades da Matriz de Língua Portuguesa do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
2017
Descrição
  • DENISE ARAÚJO FERREIRA PAZ
  • O gênero textual TIRINHA como ferramenta didática para o ensino de Língua Portuguesa nos anos finais do Ensino Fundamental
  • Data: 28/09/2017
  • Hora: 15:00
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  • Este estudo tem como intuito investigar o processo de construcao de sentido como contribuicao ao desenvolvimento da leitura e da capacidade leitora de alunos da educacao basica, a partir da utilizacao do genero tirinha. Pelo objetivo tracado, caracterizou-se como uma pesquisa-acao de cunho qualitativo-interpretativista. Em um primeiro momento, o trabalho aborda a concepcao de genero textual, na perspectiva de Bakhtin (2000), Marcuschi (2004), Junior (2011), Pereira (2011) e Schneuwly e Dolz (2004). Aborda o genero Historia em Quadrinhos, a partir das concepcoes de Vergueiro (2014), Ramos (2015), Vilela (2015) e Brasil (1998). Estabelece uma base teorico-conceitual acerca de leitura como construcao de sentidos em HQ, a partir dos pressupostos de Kleiman (2000), Marcuschi (2008) e Orlandi (2007). Aborda, ainda, o genero em estudo e as possibilidades educativas, com base em Vargas e Magalhaes (2011) e Vergueiro (2014). O percurso que tracamos partiu da analise de algumas tiras, que compoem as atividades interventivas, objeto deste estudo, realizadas com 20 alunos do 6º ano do Ensino Fundamental de uma escola publica do municipio de Salgado de Sao Felix, PB, retomando reflexoes com base nas teorias de Ramos (2014), Vergueiro (2015), Marcuschi (2008), Ramos (2015), Oliveira (2008) e Cristovao (2008). A coleta deu-se durante a realizacao de uma sequencia de atividades, em que se discutiram varios aspectos constitutivos do genero multimodal, tirinhas em quadrinhos, com vistas a construcao de sentidos. As analises apontam para a relevancia desse genero nas praticas de leitura em sala de aula, incutindo o desenvolvimento da habilidade leitora dos alunos. Essa afirmacao justifica-se pelo fato de, ao se trabalhar o genero tirinha, tem-se a disposicao um recurso didatico rico em aspectos da significacao, com os seus respectivos elementos que o compoem, como a relacao do verbal e o nao verbal, entre outros, que apontam para um processo eficaz de ensino de leitura. Palavras-chave: Genero tirinha. Construcao de sentidos. Ensino de leitura.
  • ANIE GABRIELLE VELOSO DA SILVA
  • O USO DO FACEBOOK COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA
  • Data: 28/09/2017
  • Hora: 10:00
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  • Neste trabalho, discutimos sobre a importância de se inserir, no processo de ensino e de aprendizagem as ferramentas digitais da rede social, Facebook, nas aulas de Língua Portuguesa, explorando seus potenciais com seus inúmeros recursos e possibilidades pedagógicas, visando despertar a participação ativa dos aprendizes nas aulas, como também, vencer os desafios impostos à prática docente dos professores de Língua Portuguesa para formar leitores proficientes com o uso das tecnologias da Web 2.0, observando suas dificuldades e seu preparo que envolve desde sua formação inicial até sua formação continuada. O nosso aporte teórico fundamentou-se nos estudos de Coscarelli (2016), Lévy (2010), Gabriel (2013), Porto e Santos (2014), Rojo ( 2012), Gomes (2016) dentre outros que norteiaram os estudos sobre formação dos docentes frente aos uso da TICs para promover um ensino interativo e uma aprendizagem colaborativa. Para coleta do corpus inicial, foi realizada uma entrevista estruturada com o conjunto de três professores de Língua Portuguesa e com 22 alunos dos Anos Finais do Ensino Fundamental – 9ºano. O lócus da pesquisa foi a Rede Pública do Município de Ferreiros PE. Na análise do corpus, associamos o texto/discurso produzido pelos docentes a seu fazer pedagógico e as suas concepções didáticas e pedagógicas. O percurso que traçamos, busca delinear a relação dos professores de LP e dos estudantes com as tecnologias da Web 2.0, destacando os dilemas e as perspectivas atuais para o ensino e a aprendizagem. A atividade aplicada teve como objetivo levar uma proposta de ensino e aprendizagem mediada pelo uso real de um ambiente digital, no nosso caso o Facebook, para alunos e professores. Mediante aos dados coletados, a proposta de intervenção indica a necessidade de se conhecer as ferramentas disponíveis para poder explorar suas potencialidades no contexto educativo e de conhecer mais sobre a inserção das tecnologias digitais no ensino de Língua portuguesa. Constatamos também, que o ato de ler e navegar no espaço online, quando bem planejado e bem conduzido é capaz de desenvolver múltiplos letramentos. O uso das TICs atua na escola como meio atrativo e motivador para desenvolver habilidades de leitura e de produção de textos com autoria dos alunos, proporcionando um processo de ensino e aprendizagem dinâmico, participativo e colaborativo no ensino de Língua Portuguesa. Os resultados obtidos a partir da execução do projeto de intervenção serviram de norte e orientação às nossas escolhas no momento de construção da proposta de atividade. Palavras-chave: Língua Portuguesa, Web 2.0. Facebook. Ferramenta pedagógica digital
  • IVANILDO FELIX DA SILVA JUNIOR
  • O ANÚNCIO PUBLICITÁRIO NO YOUTUBE: UMA PROPOSTA DE PRODUÇÃO TEXTUAL
  • Data: 14/07/2017
  • Hora: 15:00
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  • Este trabalho teve como objetivo geral desenvolver um projeto didatico voltado a ampliar a competencia da escrita e da oralidade de alunos do1º periodo doCurso de Publicidade e Propaganda, a partir da producao do genero anuncio publicitario no suporte Youtube. Como objetivos especificos, pretendiamos: (I) Refletir sobre as caracteristicas sociocomunicativas do genero anuncio publicitario no suporte Youtube; (II) Elaborar e aplicar uma proposta de producao do genero anuncio publicitario junto a alunos doPublicidade e Propaganda; (III) Analisar a producao textual dos alunos, a fim de verificar quais caracteristicas sociocomunicativas do genero anuncio publicitario se destacaram em suas producoes. Para realizacao dos objetivos propostos, alicercamo-nos na Pesquisa Acao. Alem disso, adotamos como procedimentos metodologicos: o levantamento bibliografico e a aplicacao de um projeto didatico.Os resultados demonstram que os anuncios publicitarios produzidos pelos alunos corresponderam as caracteristicas sociocomunicativas desse genero discursivo. Tanto os anuncios da producao inicial, quanto os da producao finalcorresponderam aos criterios de analise propostos: consonancia com a funcao social do genero anuncio publicitario, sintonia com os aspectos tematicos do genero, sintonia com os usos da linguagem tipicos do genero e mobilizacao de estrategias argumentativas tipicas do genero anuncio. Em termos de conclusao, ressaltamos que, no suporte Youtube, a producao do anuncio publicitario envolve os usos da fala. Isso faz com que esse genero estimule a promocao de praticas de oralidade no ambito educacional.Com a utilizacao desse genero discursivo, realizamos um trabalho voltado a ampliaro desenvolvimento das praticas de oralidade dos alunos envolvidos nesse projeto. Com isso, os saberes adquiridos com a apropriacao das caracteristicas sociocomunicativas do genero anuncio publicitario, principalmente os saberes que aludem aos usos da fala e das suas formalidades, podem ser utilizados nas praticas corriqueiras dos alunos. Nesse sentido, contribuir para a formacao de usuarios competentes da lingua solicita dos(as) docentes a realizacao de um trabalho atrelado a apropriacao dos generos.
  • ROSANGELA MARIA DIAS DA SILVA
  • BLOG como dispositivo pedagógico promovendo inclusão digital na EJA da escola pública de Pernambuco
  • Data: 26/06/2017
  • Hora: 15:30
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  • O presente trabalho objetiva refletir sobre a ação social do professor de Língua Portuguesa ao utilizar o Blog como uma ferramenta virtual de aprendizagem, vislumbrando à inclusão digital na EJA - Educação de Jovens e Adultos. Busca-se verificar se essa ferramenta, sendo utilizada como dispositivo pedagógico, poderá colaborar para uma inclusão digital e também na construção de significados que sucederão a partir da ação social do professor via letramento digital. Para isso, o trabalho apresenta as concepções teóricas com base em Rojo (2012), referentes às novas modalidades de práticas sociais de leitura e escrita; em Xavier (2009), ao abordar a necessidade de aquisição do letramento digital para interagir no Ciberespaço; em Belloni (2010), quando esclarece que ser cidadão é estar letrado em todas as linguagens; em Komesu (2005), que reflete sobre a simplicidade no manuseio do blog; em Coscarelli (2014), no que revela o papel do professor como agente de letramento digital. O trabalho foi desenvolvido com uma turma do 3º Módulo EJA Médio de uma Escola Pública do Estado de Pernambuco. Foi realizada a aplicação de questionário para o levantamento de dados pessoais e profissionais dos discentes e suas expectativas em relação às TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO - TIC. Através das respostas foram elaborados gráficos que foram analisados posteriormente. Foi também apresentada a ferramenta virtual em eventos de letramentos para realizar a inclusão digital do aluno da EJA. E, para finalizar, foi realizada entrevista com os discentes e através das respostas comparamos o comportamento do aluno em relação às TIC antes e depois de ter contato com a ferramenta virtual. Os resultados dessa pesquisa demonstram a relevância para o âmbito educacional da EJA do uso das tecnologias de informação e comunicação, possibilitando a geração de renovadas atitudes sociais, como também, a formação de uma cultura digital consciente. Palavras-Chave: Ensino, Letramento Digital, Inclusão na EJA.
  • LUIS CARLOS CIPRIANO
  • O ato perlocucionário no significado da expressão aula atividade de professores do Ensino Fundamental
  • Data: 26/06/2017
  • Hora: 14:00
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  • Este trabalho teve como objetivo geral compreender por qual motivo os professores do Ensino Fundamental, mesmo sendo conhecedores do significado e da aplicabilidade da expressao Aula atividade, nao conseguiram ou conseguem entrar em consenso na sua utilizacao, tendo em vista que a aula atividade e parte complementar da carga horaria do professor da educacao basica. E sendo esta hora destinada a formacao, planejamento e preparacao de aula dos professores, assim surgiu esse estudo que auxiliara na formacao dos educadores quando eles discutirem acerca do assunto, pois, poderao compreender melhor a dificuldade de entendimento de todos seus pares no dialogo sobre a expressao aula atividade. Como objetivo especifico, pretendemos: compreender a proximidade entre o significado linguistico (conceito proprio do signo, ou seja, a ideia que se tem de determinada expressao) e o seu ato perlocucionario, enquanto ato de fala. Para realizacao desses objetivos, alicercamo-nos na perspectiva da pesquisa qualitativa e da pesquisa documental, bem como recorremos aos seguintes procedimentos metodologicos: revisao de literatura (pressupostos teoricos da Linguistica Estruturalista, da Linguistica Funcionalista e da Filosofia da Linguagem), analise documental e entrevista semiestruturada. Os resultados demonstram que o significado da expressao aula atividade e algo conhecido por todos os entrevistados. Entretanto, a partir do momento em que essa mesma expressao se torna usual, os entendimentos sao envolvidos por fatores externos ao significado, provocando, assim, os atos perlocucionarios. Nesse caso, a usabilidade pode ser distorcida daquilo que foi tratado como significado da expressao. Em termos de consideracoes finais, ressaltamos o fato de os atos perlocucionarios serem materializados no trajeto entre o significado enquanto pensamento e o proferimento da expressao ja na acao. Com ele, e possivel entender o porque das divergencias na utilizacao de palavras ja conhecidas e acionadas por determinados grupos. Acrescentamos que esse trabalho contribuira de forma pratica a partir dos dados colhidos nas entrevistas com professores e gestores da educacao basica, pois ao analisar trechos das respostas acerca dos questionamentos a compreensao e aplicabilidade da expressao aula atividade foi possivel entender nossa indagacao inicial, nao que essa possibilidade seja tida como verdade unica, mas uma probabilidade nesse contexto de estudo. Ao final propomos que os dialogos surgentes em proximas reunioes entre os educadores
  • ÍTALO AMORIM DO ESPÍRITO SANTO
  • RESILIÊNCIA E LINGUAGEM: A FORMAÇÃO DO ALUNO DE ENSINO MÉDIO EM EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
  • Data: 26/06/2017
  • Hora: 09:00
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  • O texto apresentado é o resultado de pesquisa de Mestrado em Linguística e Ensino que versa sobre linguagem como prática social, resiliência e Direitos Humanos na formação de alunos do Ensino Médio. Assim, o trabalhou buscou avaliar como a linguagem e os processos resilientes podem potencializar a formação de alunos de Ensino Médio em Educação em Direitos Humanos. Diversos conflitos sociais podem ser evitados desde que seus envolvidos tenham um comportamento resiliente, isto é, em um processo de superação que pode ser aprendida e estimulada, ajudando ao indivíduo a se recuperar de qualquer experiência traumática que por ventura venha ocorrer. Como objetivos específicos temos: teorizar e exemplificar a resiliência na formação de alunos do Ensino Médio, compreender o que são os Direitos Humanos e instigar os alunos a assimilarem os processos resilientes para a prática desses respectivos direitos. Em termos gerais, a discussão sobre resiliência foi balizada pelo debate proposto por Dyer; Mcguinness (1996); Infante (2005); Taboada; Legal; Machado (2006); Vargas, (2009), tendo especial importância a escala de resiliência proposta por Pesce et al (2005), e adaptada de Wagnild e Young (1993). Foram fundamentais na discussão sobre linguagem as contribuições de Curado (2011) e Pereira (2011), assim como foram Mota, Santos e Costa (2016), Pelizolli (2012), Monteiro (2010), Tavares (2010) e Martins (2005) no debate sobre Direitos Humanos. A pesquisa utilizou uma abordagem metodológica mista (mixed methods), com coleta de dados quantitativos e qualitativos, que passaram por um processo de triangulação. Os dados evidenciaram que os sujeitos participantes desta pesquisa compreenderam a possibilidade e a necessidade de fazer uso da língua e da postura resiliente como suporte ao aprendizado em Direitos Humanos.
  • VALDELUCIA DOS SANTOS FRAZÃO
  • A ABORDAGEM COMUNICATIVA NO ENSINO DA LÍNGUA ESPANHOLA: POSSÍVEIS HORIZONTES NO ENSINO TÉCNICO INTEGRADO AO MÉDIO (ETIM)
  • Data: 09/06/2017
  • Hora: 10:00
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  • Neste trabalho, tentaremos responder, Quais os ganhos adquiridos atraves da abordagem comunicativa nas turmas de alunos do ensino tecnico integrado ao medio. Buscamos apoio no referencial teorico que trata sobre metodologias utilizadas ao longo da historia para o ensino de linguas. O objetivo geral e verificar alternativas para um ensino mais estavel da Lingua Espanhola a alunos dos Cursos Tecnicos Integrados ao Medio (Etim) e os objetivos especificos sao analisar, no ensino da Lingua Espanhola, os resultados do uso da abordagem comunicativa em sala de aula com as devidas adequacoes e adaptacoes de elementos positivos e realizaveis por meio de nossa pratica de ensino com alunos do Etim, no que se refere ao antes, durante e depois do uso dessa abordagem; refletir sobre quais acoes serao relevantes para a consolidacao desse modelo comunicativo na abordagem de ensino referida; constatar o que essa consolidacao pode promover na formacao desse sujeito. Essa pesquisa justifica-se pela passagem do ensino, a alunos do Etim, baseado em leitura de generos textuais para o ensino pautado na abordagem comunicativa das quatro habilidades: ouvir, falar, ler e escrever, buscando adequar e adaptar as nossas acoes de ensino, elementos positivos e possiveis de serem realizados no intento de obtermos melhores resultados no ensino que praticamos, favorecendo, desse modo, a aprendizagem dos nossos alunos. A pesquisa caracteriza-se como pesquisa exploratoria com abordagem qualitativa As etapas do trabalho estao divididas em quatro capitulos: 1. Introducao; 2. As bases teoricas sobre o ensino de lingua estrangeira que fundamentam esta pesquisa; 3. Descreveremos atividades de ensino executadas e a analise dos resultados obtidos; 4. Consideracoes finais.
  • BETÂNIA FERREIRA DE ARAUJO
  • O ensino da leitura do gênero fábula: um recurso funcional no ensino da língua portuguesa.
  • Data: 10/04/2017
  • Hora: 14:30
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  • O ENSINO DA LEITURA DO GENERO FABULA: um recurso funcional no ensino de Lingua Portuguesa no 4º ano do ensino Fundamental
  • EDILENE RITA SOBRINHO RAMOS
  • O significado do ensino: implementação de práticas de leitura e escrita na EJA
  • Data: 10/04/2017
  • Hora: 14:30
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  • O presente trabalho e resultado da implementacao de um Projeto de Intervencao Pedagogica realizado com alunos do III e IV ciclo da EJA Educacao de Jovens e Adultos, em uma Escola Municipal situada no Serido Paraibano. Objetivou implementar praticas de leitura e escrita por meio dos generos textuais, mas especificamente a entrevista e a memoria literaria, a fim de investigar as relacoes existentes entre as praticas de leitura e escrita dos alunos nesta modalidade. Verificando os respectivos desempenhos nas habilidades linguisticas utilizando os textos orais e expositivos, a partir de atividades de leitura e reflexao em sala de aula. A intencao foi fazer com que os alunos vivenciassem a pratica discursiva da producao e leitura de entrevistas e memorias literarias, identificando suas principais caracteristicas e a sua funcionalidade na sociedade, colocando-os, dessa forma, em situacoes reais de uso da linguagem oral e escrita. O trabalho com a memoria literaria teve a intencao de resgatar as lembrancas e um meio estrategico de vincular o ambiente em que os alunos vivem a um passado mais amplo e alcancar uma percepcao viva deste passado, o qual passa a ser nao somente conhecido, mas sentido pessoalmente, por meio da escrita. O procedimento de geracao dos dados, que ocorreu entre os meses de marco a julho de 2016, envolveu a aplicacao de sequencias de atividades, que possibilitou aos alunos a vivenciar as praticas do letramento materializado nas producoes textuais, alem da reflexao das experiencias das producoes construidas em um Diario de Bordo. O corpus de analise esta constituido com quatro atividades relacionadas ao genero entrevista, e os comentarios pessoais de tres diarios de bordo, e tres memorias literarias, entre os trintas sujeitos que formavam a turma. Trata-se de uma pesquisa qualitativa que tem como metodo, a pesquisa acao. O referencial teorico-metodologico do estudo esta constituido pelas contribuicoes oriundas das reflexoes sobre letramento e as habilidades de ler e escrever enquanto praticas sociais, e as concepcoes do ensino-aprendizagem de Lingua Materna, generos textuais, e as acoes do professor reflexivo sob o olhar de: ANTUNES (2003-2009); AZEREDO e SILVA (2013); BORTONI-RICARDO (2008); LERNER (2002); MARCUSCHI (2010); SOARES (2012); SCHWARTZ (2012); SOLE (1998) entre outros. Os resultados da analise revelaram que os alunos pesquisados da EJA tem caracteristicas especificas, se comparados aos alunos do ensino regular, salientando-se o contato reduzido com praticas de leitura e escrita, o que revelou dificuldades na aprendizagem da escrita, porem as participacoes orais foram bastante significativas o que contribuiu para o trabalho com os generos propostos. No entanto, registramos nos textos dos sujeitos pesquisados a instabilidade na representacao da escrita, caracteristica de individuos com baixo nivel de letramento ao que correspondem as habilidades linguisticas.
  • FRANCISCO ERNANDES BRAGA DE SOUZA
  • O ensino de Língua Portuguesa e os projetos de letramento: uma proposta de atividades com foco na questão alimentar a partir do gênero anúncio da Campanha Comunitária.
  • Data: 10/04/2017
  • Hora: 14:30
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  • O presente trabalho debruca-se sobre a tematica dos projetos de letramento e seus contributos no ensino de Lingua Portuguesa. Buscamos, mais especificamente, refletir acerca dos contributos dos projetos de letramento, em prol de promover atividades de leitura e producao de texto contextualizadas e situadas com a realidade que circunda os alunos. Ou seja, atividades engajadas com as tematicas e problematicas vindas do dia a dia desses sujeitos. Paralelamente a isso, buscamos formular um projeto de letramento, com foco na questao alimenticia, recorrendo aos generos anuncio de campanha comunitaria.
  • SILVIO PROFIRIO DA SILVA
  • A COMPREENSÃO DE TEXTO NA COLEÇÃO PORTUGUES LINGUAGENS - ENSINO MEDIO (1994 -2013): EVOLUÇÃO HISTÓRICA E PERSPECTIVAS ATUAIS EM DEBATE.
  • Data: 10/04/2017
  • Hora: 10:30
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  • Este trabalho tem como objetivo geral investigar quais transmutações históricas ocorridas no tratamento dado ao eixo leitura na Coleção Português Linguagens - Ensino Médio (1994-2013), de autoria de William Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães. Como objetivos específicos, pretendemos: (I) Conhecer a concepção de linguagem e de leitura imbricadas na constituição dessa coleção; (II) Conhecer o tratamento dado às atividades de leitura e compreensão textual; (III) Conhecer o tratamento dado aos gêneros discursivos (escritos e multimodais). Para realização deste trabalho, recorremos à pesquisa documental, tendo como corpus de análise seis livros didáticos que compõem as duas versões da Coleção Português Linguagens - Ensino Médio. Os resultados demonstram que as duas versões da Coleção Português Linguagens – Ensino Médio potencializam tratamentos diferenciados à abordagem do eixo leitura. Isso materializa não apenas tratamentos contrapostos dado às atividades de leitura e compreensão textual, como também distintos espaços dados a essa habilidade linguística. A primeira coleção é alicerçada na concepção de linguagem como instrumento de comunicação, materializando uma noção de leitura como decodificação canalizada a fomentar atividades didáticas com foco no reconhecimento/localização e replica de informações propaladas na superfície de textos da esfera literária. A segunda coleção é alicerçada na concepção de linguagem como forma de interação social, materializando uma noção de leitura como atribuição/produção de sentido. Isso fomenta a potencialização de atividades didáticas com foco na exploração dos saberes prévios do alunado, bem como na formulação de hipóteses, inferências e outras práticas cognitivas. Nesse sentido, a Coleção Português Linguagens - Ensino Médio passou por uma substantiva transmutação em sua arquitetura estrutural procedente da ampliação do contingente de gêneros do discurso. Mesmo ciente de que o quantitativo de gêneros discursivos poderia ser mais amplo, a coleção traz diferenciados gêneros do discurso presentes nas rotinas cotidianas. Isso contribui substantivamente, em prol da formação de um usuário competente com relação à leitura e à produção de texto.
  • AISLAN RAFAEL LEMOS ROLIM
  • Explorando jogos de Língua Portuguesa como instrumentos facilitadores na alfabetização e letramento de jovens e adultos do campo
  • Data: 10/04/2017
  • Hora: 10:00
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  • Explorando jogos de Lingua Portuguesa como instrumentos facilitadores na alfabetizacao e letramento de jovens e adultos do campo
  • CARLOS WILSON DE JESUS PEDREIRA
  • ABORDAGEM SOCIOLINGUÍSTICA SOBRE O ENSINO DA CONCORDÂNCIA DE NUMERO NO SINTAGMA VERBAL.
  • Data: 10/04/2017
  • Hora: 10:00
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  • Nesta pesquisa, investigamos os fatores que concernem a concordancia verbal de 3ª pessoa do plural nas producoes textuais dos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e do 3º ano do Ensino Medio de duas escolas do municipio de Juazeiro-BA, sendo uma publica, localizada em um bairro periferico, e a outra privada, localizada proximo ao centro da cidade. A analise foi realizada segundo os principios da Sociolinguistica Laboviana (LABOV, 1996, 1972) para investigar os aspectos sociais e estruturais que condicionam o cancelamento da marca de numero entre o sujeito de terceira pessoa do plural e o seu verbo, a exemplo de: “Mudou muitas coisas daquele ano pra la”, “Passou as horas”, “Todos os alunos usasse os celulares”, “Eles fica reclamando”, assim como buscar promover o desenvolvimento mais proficiente da competencia linguistica dos alunos em relacao ao uso da concordancia verbal. Para tanto, analisamos as producoes textuais de 78 alunos, com base em dois generos textuais, sendo que 31 textos (13 Relatos Pessoais e 18 textos dissertativo-argumentativos) apresentaram ausencia de concordancia verbal. Os 47 textos restantes (entre Relato Pessoal e Texto Dissertativo-argumentativo) nao apresentaram ausencia de concordancia verbal. De uma forma geral, os resultados nos mostraram que independente do nivel de escolarizacao, ou ainda, de ser uma escola publica ou privada, o indice de nao concordancia verbal foi semelhante, uma vez que em 08 producoes do 9º ano da escola publica e 08 producoes da escola privada, totalizando 16 producoes e 08 producoes da 3ª serie da escola publica e 07 producoes da privada, totalizando 15 producoes, apresentaram desvios do uso de concordancia verbal. Percebemos que o genero relato pessoal nao foi tao propicio a incidencia de desvios de concordancia, mas no texto opinativo, que e um genero da argumentacao, a incidencia de desvios de concordancia foi bastante evidenciada. Porem, percebemos que muitos desses desvios acontecem em estruturas verbo-sujeito e com verbos que apresentam menos saliencia fonica como atestam pesquisas de Naro & Scherre (1997, 1999), Rodrigues (1987), Bortoni-Ricardo (1985). Assim, de posse desses dados, elaboramos e aplicamos uma sequencia de atividades sobre a concordancia verbo-sujeito, respaldadas nos principios sociolinguisticos, para que esses alunos pudessem compreender melhor as relacoes de concordancia e, portanto, utiliza-las de maneira mais proficiente.
  • CLÁUDIA RICARDO DE MACÊDO
  • LETRAMENTO VISUAL ATRAVÉS DO USA DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
  • Data: 10/04/2017
  • Hora: 10:00
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  • Este estudo objetiva a desenvolver um projeto didatico com alunos do 4º e 5º anos do ensino fundamental da Escola Municipal Jose Pereira de Oliveira, localizada na comunidade rural Sitio Poco de Pedra/PB. Inicialmente, foi aplicado um questionario para investigar o nivel de conhecimento sobre uso de computadores, internet e obras de arte do pintor Candido Portinari. Nessa perspectiva, foi realizada uma intervencao com o objetivo de propiciar a inclusao digital e o letramento visual desses estudantes. Toda a metodologia seguiu em formatacoes de aulas praticas utilizando o laboratorio de informatica e alguns exemplares das obras de Portinari, referentes as tematicas “brinquedos e brincadeiras” e “trabalho e trabalhadores do campo”, atraves das quais se seguiram as analises das telas, apresentacoes orais, producoes textuais, formacao de portfolio individual, com a producao textual desenvolvida durante a realizacao do projeto. As aulas foram realizadas em 20 dias, com atividades praticas, ludicas, e caracterizadas por procedimentos de utilizacao das tecnologias de informacao e comunicacao, como caminho para o letramento visual. Diante dos dados coletados e analisados, conclui-se que toda a metodologia planejada foi realizada e que todas as atividades asseguraram-se em objetivos, e que os eixos de aprendizagem, tanto o oral, como o escrito, foram importantes para desenvolver a inclusao digital e o letramento visual. Este estudo diagnosticou que os alunos da referida escola tem potencial para o desenvolvimento de varias atividades, na perspectiva digital e visual, tendo em vista a presenca de recursos humanos e materiais que precisam ser aproveitados para desenvolver as habilidades de letramentos na escola. Os resultados apresentados neste projeto de intervencao podem ajudar a assimilar as potencialidades dos sujeitos sociais incluidos nessa pesquisa, assim como tambem servirao como base para novos estudos.
  • JOELMA DOS SANTOS BARBOSA LINHARES GARCIA
  • A construção da produção textual dos educandos no Ensino Fundamental
  • Data: 10/04/2017
  • Hora: 10:00
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  • O objetivo do presente estudo e analisar, a luz da literatura e de uma vivencia em sala de aula, as acoes didatico-pedagogica e metodologica dos Professores de Lingua Portuguesa, tendo como foco a pratica da leitura e da escrita, a partir da literatura juvenil. A revisao seja ela bibliografica ou integrativa e a metodologia da pesquisa-acao constitui-se num metodo de pesquisa que permite ao pesquisador, uma avaliacao critica, bem como uma sintese das evidencias disponiveis na literatura sobre o tema investigado. Este estudo tem como tema a acao pedagogica do professor de lingua portuguesa na construcao da linguagem oral e escrita dos educandos, nos anos finais do ensino fundamental. O produto final constituira o estado atual do conhecimento, sobre a tematica em questao. Ate o momento constatamos que metodologias interativas, promovem ao menos o interesse do aluno em participar, atraves de suas proprias experiencias, dado ao percentual significativo de participacao das atividades propostas na pesquisa.
  • JOSIVETE SANTOS DA COSTA
  • A NOTÍCIA E SUAS MÚLTIPLAS CONTRIBUIÇÕES PARA A COMPREENSÃO LEITORA NO ENSINO FUNDAMENTAL I
  • Data: 10/04/2017
  • Hora: 09:30
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  • A proposta de trabalho tem preocupacao de discutir a pratica da leitura dos alunos do 5° Ano do Ensino Fundamental, considerando a compreensao e a aprendizagem significativa do que propoe o Genero Noticia. Para tal, partiu-se da hipotese de que o uso continuo da Noticia na formacao de leitores podera minimizar as dificuldades encontradas entre os discentes do Ensino Fundamental. Para avaliar tal hipotese, considerou-se como aportes teoricos nas estrategias de leitura (SOLE, 1998); concepcoes de Genero Textual (MARCUSCHI, 2003), Leitura e Concepcao de Leitura (KLEIMAN, 2013), Generos textuais (KOCH; ELIAS, 2006) e dos documentos oficiais dos PCN. Quanto a metodologia utilizada na pesquisa caracterizou-se como uma pesquisa-acao por considerar ser relevante utilizar uma proposta de intervencao pedagogica, dividida em duas partes: uma, de carater teorico para fundamentar uma pratica de trabalho para a Escola Basica; e outra, de carater pratico – uma proposta de trabalho de intervencao com a utilizacao do Genero Noticia aos discentes do 5º Ano do Ensino Fundamental.
  • BRIELE BRUNA FARIAS DA SILVEIRA
  • O processo de ensino-aprendizagem da LIBRAS por jovens surdos através dos sinais dialetais
  • Data: 10/04/2017
  • Hora: 09:00
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  • Este trabalho tem por objetivo refletir sobre a aquisicao de lingua materna por jovens surdos atendidos pelo Centro Rural de Formacao - Centro de Atendimento Especializado, localizado no Assentamento Dona Helena, em Cruz do Espirito Santo-PB, a partir das variantes realizadas pelos surdos como norteadoras no processo de aquisicao da lingua brasileira de sinais. Embasamo-nos na perspectiva sociolinguistica que considera a lingua como uma instituicao social. Discutimos sobre lingua e linguagem, linguagem verbal e nao-verbal, com base em Saussure (1969), Martelotta (2013), Goes (2002), McNeill (1985), Kendon (1982), entre outros autores. Apos a analise dos sinais caseiros realizados pelos surdos que sao comuns e que sofrem variacoes, propusemos trabalhar com sequencias didaticas, utilizando estes sinais no processo de ensino-ensino aprendizagem da LIBRAS. Esperamos com os resultados obtidos comprovar que e fundamental considerar os conhecimentos e a linguagem trazidos com os surdos para o processo de aquisicao e ensino-aprendizagem de LIBRAS.
  • JOSINEIDE OLIVEIRA DE JESUS
  • UMA EXPERIÊNCIA DIDÁTICA COM OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA NA ABORDAGEM DOS PROBLEMAS DE COESÃO NA ESCRITA
  • Data: 10/04/2017
  • Hora: 09:00
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  • Este trabalho apresenta o desenvolvimento, a analise e os resultados de uma investigacao com o genero artigo de opiniao, por meio de uma sequencia de aulas que teve como objetivo geral investigar o uso dos mecanismos coesivos no artigo de opiniao por alunos do oitavo ano do ensino fundamental de uma escola do municipio de Santa Rita, Paraiba. Nos objetivos especificos, este trabalho se propos categorizar a natureza das ocorrencias de acordo com as competencias: articulacao precaria, articulacao razoavel e articulacao boa e apresentar uma proposta de sequencia de atividades para uma segunda versao do texto por meio da reflexao e da reescrita. Quanto a nossa pesquisa, ela e de natureza qualitativa, de carater descritivo-interpretativa que se configurou como pesquisa-acao. Como f undamentacao teorica, tomamos como referencia trabalhos desenvolvidos por estudiosos como Perelman (2005), Bakhtin (2011), Marcuschi (2008), Antunes (2003, 2005), Koch (2007, 2008, 2011, 2015), Geraldi (2011), entre outros que nos ajudaram nesta investigacao. Na analise dos 22 textos que compuseram o corpus, identificamos muitos problemas de uso inadequado de elementos coesivos, no entanto, tambem encontramos alguns que usaram esses mecanismos de forma adequada. Apesar do nosso foco ser a coesao, nao pudemos fechar os olhos para outros problemas como producoes que trabalharam o tema de forma vaga, textos sem paragrafos e sem pontuacao. Acreditamos que esses elementos tambem sao importantes para a construcao da textualidade. Assim, apos todo esse processo e constatados os problemas, partimos para a proposta de elaborac& atilde;o de atividades que possam encaminhar para a reescrita, pois acreditamos que uma segunda versao de producoes pode ocasionar textos com menos erros. Isso por meio de sequencia de atividades que contemplem todos os elementos pertencentes a qualquer genero.
  • KETLEN OLIVEIRA ESTEVAM DA SILVA
  • SALA DE AULA INVERTIDA: relato de experiência de tutorial do Programa de Intercâmbio Internacional "GIRA MUNDO" na Paraíba
  • Data: 10/04/2017
  • Hora: 08:30
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  • Em pleno Seculo XXI, ha diferentes recursos tecnologicos disponiveis que os alunos podem utilizar para aprimorarem cada vez mais seus conhecimentos, principalmente para o estudo de linguas estrangeiras. Imersos em uma nova realidade - a virtual, utilizam das tecnologias digitais para interagirem pelas redes sociais, ficam conectados, conhecem de tecnologias e aplicativos. Como, entao, criar espacos de aprendizagem ativos, com atividades do cotidiano e do interesse dos alunos atraves de tecnologias digitais? O objetivo desse trabalho e relatar as experiencias de tutorial vivenciadas no Curso Preparatorio de Linguas do Programa de Intercambio Internacional Gira Mundo, a partir da utilizacao da metodologia “sala de aula invertida” no processo de ensino/aprendizagem no Programa na Paraiba. Tomamos como fundamentacao teorica Bergmann e Sams (2016), Fino (2008), Paiva (2012), Moran (2012), Bortoni- Ricardo (2008) e dentre outros. E uma pesquisa etnografica, de abordagem qualitativa, descritiva e investigativa, tendo como instrumento de coleta de dados um questionario para avaliacao do Curso Preparatorio, assim como oito diarios reflexivos feitos pelos alunos, seis deles escritos a mao e os outros dois digitados. Para isso, elaboramos o roteiro do diario reflexivo em duas partes: a primeira contendo as impressoes dos alunos sobre o programa, e, a segunda parte, e referente a avaliacao do processo de ensino/aprendizagem das aulas ministradas pela tutora, mediante as abordagens metodologicas utilizadas nas dezoito aulas ministradas. Alem disso, acompanhamos atividades no aplicativo Duolingo proposto pelo Programa de Intercambio, e tambem as atividades e as postagens em um grupo privado criado pela tutora da turma nas redes sociais Facebook e Whatsapp para interagir, trocar experiencias e postar materiais extras das aulas de lingua inglesa. Com o estudo, concluimos que a metodologia da sala de aula invertida utilizada para a realizacao do Programa de Intercambio foi uma grande aliada para a criacao de espacos ativos de aprendizagem, com a educacao personalizada dos alunos, e tambem fazendo o professor-tutor refletir sobre sua pratica pedagogica em sala de aula.
  • VALDELUCIA DOS SANTOS FRAZÃO
  • A ABORDAGEM COMUNICATIVA NO ENSINO DA LÍNGUA ESPANHOLA: POSSÍVEIS HORIZONTES NO ENSINO TÉCNICO INTEGRADO AO MÉDIO (ETIM)
  • Data: 10/04/2017
  • Hora: 08:30
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  • Neste trabalho, tentaremos responder, Quais os ganhos adquiridos atraves da abordagem comunicativa nas turmas de alunos do ensino tecnico integrado ao medio. Buscamos apoio no referencial teorico que trata sobre metodologias utilizadas ao longo da historia para o ensino de linguas. O objetivo geral e verificar alternativas para um ensino mais estavel da Lingua Espanhola a alunos dos Cursos Tecnicos Integrados ao Medio (Etim) e os objetivos especificos sao analisar, no ensino da Lingua Espanhola, os resultados do uso da abordagem comunicativa em sala de aula com as devidas adequacoes e adaptacoes de elementos positivos e realizaveis por meio de nossa pratica de ensino com alunos do Etim, no que se refere ao antes, durante e depois do uso dessa abordagem; refletir sobre quais acoes serao relevantes para a consolidacao desse modelo comunicativo na abordagem de ensino referida; constatar o que essa consolidacao pode promover na formacao desse sujeito. Essa pesquisa justifica-se pela passagem do ensino, a alunos do Etim, baseado em leitura de generos textuais para o ensino pautado na abordagem comunicativa das quatro habilidades: ouvir, falar, ler e escrever, buscando adequar e adaptar as nossas acoes de ensino, elementos positivos e possiveis de serem realizados no intento de obtermos melhores resultados no ensino que praticamos, favorecendo, desse modo, a aprendizagem dos nossos alunos. A pesquisa caracteriza-se como pesquisa exploratoria com abordagem qualitativa As etapas do trabalho estao divididas em quatro capitulos: 1. Introducao; 2. As bases teoricas sobre o ensino de lingua estrangeira que fundamentam esta pesquisa; 3. Descreveremos atividades de ensino executadas e a analise dos resultados obtidos; 4. Consideracoes finais.
  • KAROLINE COSTA NASCIMENTO
  • O USO DE APLICATIVOS MÓVEIS COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA
  • Data: 10/04/2017
  • Hora: 08:00
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  • O presente trabalho tem como principal tema o uso dos aplicativos moveis como ferramenta pedagogica no ensino de lingua inglesa. Para isso, ao longo da pesquisa apresentamos um resgate historico referente ao ensino de lingua estrangeira no Brasil, as implicacoes no ensino de lingua inglesa das mudancas na legislacao especifica e apresentamos um panorama atual do ensino de lingua inglesa nas escolas regulares brasileiras; alem disso, apresentamos os conceitos de Tecnologia da Informacao e Comunicacao (TIC), multiletramentos, mobile learning e expomos as iniciativas de promocao dessa modalidade de aprendizagem em diversos paises. Numa perspectiva etnografica e colaborativa, o trabalho foi desenvolvido com alunos das series finais do ensino fundamental da Escola Estadual de Ensino Fundamental Francisco Campos localizada em Joao Pessoa- PB. Para tal, apresentamos nossa proposta de trabalho aos alunos e a equipe gestora da Instituicao, posteriormente, mediante a adesao dos envolvidos na pesquisa, realizamos uma atividade na qual os alunos pesquisaram e utilizaram aplicativos moveis direcionados ao ensino de linguas estrangeiras. Na sequencia, os resultados das atividades com os aplicativos moveis foram apresentados pela turma. Em outro momento, foi elaborada uma oficina direcionada aos alunos de outras turmas e aos pais, tendo como objetivo apresentar um aplicativo movel direcionado ao ensino de lingua inglesa selecionado pela turma participante. A ultima etapa da nossa investigacao foi proposta pelos alunos e consistiu no uso de aplicativos moveis mais populares entre eles, utilizando apenas lingua inglesa para mediar os contatos e a comunicacao nesses espacos virtuais. Os resultados dessa pesquisa mostram a importancia do uso dos aplicativos moveis, assim como das tecnologias digitais contemporaneas no processo de ensino e aprendizagem de lingua inglesa. Dessa forma, esperamos com essa investigacao que, com o advento das TIC e fomentacao nas discussoes em torno da mobile learning, que a sala de aula seja um espaco de construcoes coletivas, de aprendizagens compartilhadas e despertar um olhar critico diante do que a tecnologia digital tem a disposicao do ensino e aprendizagem de lingua inglesa.
  • MARIA DO SOCORRO MARCELINO BANDEIRA
  • Formação leitora dos alunos do Ensino Fundamental I: as refabulações possíveis
  • Data: 07/04/2017
  • Hora: 16:00
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  • O trabalho de Pesquisa foi desenvolvido no âmbito da Escola Municipal de Ensino fundamental Deputado Egídio Madruga vinculada à Secretaria Municipal de Santa Rita. Teve como objetivo geral analisar as práticas de leitura e as produções do texto fábula e apresentar uma contribuição para a formação da competência leitora dos alunos. Como atividade, foi elaborada uma Sequência Didática e aplicada com a finalidade de diagnosticar as dificuldades de leituras apresentadas pelos participantes, uma das atividades está centrada no processo de refabulação, através de produção escrita e ou/ com imagens. As discussões que permearam as atividades de leitura, de produção do aluno, partiram dos pressupostos fundamentados, basicamente em; Koch e Elias, (2006); dos escritores de fábulas Lobato, (1994); Fernandes, (2003), Schuler (2004). Diante da fase de aplicação e vivência da Sequência Didática, os alunos participantes produziram o texto (Refabulação) cuja produção subsidiou a análise da compreensão leitora e a refabulação produzida pelo aluno em referência. Os resultados alcançados permitiram constatar que a produção textual – a refabulação dos alunos – foi receptiva, mediante a produção, porém, em algumas produções, constatou-se um comprometimento da compreensão leitora. Para superar essas dificuldades apresentadas pelos alunos, optou-se em realizar atividades com sequências didáticas utilizando gêneros textuais com mais frequência em sala de aula.
  • MARIA PATRICIA DE BARROS
  • NE DONNEZ PAS VOTRE LANGUE AU CHAT: expressões idiomáticas francesas e ensino de LE
  • Data: 07/04/2017
  • Hora: 16:00
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  • De acordo com REY (2003), nenhuma língua pode ser aprendida sem as unidades fraseológicas, pois elas formam uma grande riqueza cultural e idiomática e seu domínio favorece a competência comunicativa. Por esta razão, a presente pesquisa tem como objetivo principal investigar as expressões idiomáticas como objeto de ensino-aprendizagem em Francês Língua Estrangeira. Para isto, com alunos de FLE, aplicamos um questionário contendo expressões idiomáticas, que classificamos em quatro categorias diferentes, de acordo com seu grau de semelhança ou contraste com nossa língua materna: expressões com equivalência literal, expressões com equivalência praticamente literal, expressões com equivalência particular e expressões sem equivalência em língua portuguesa. A partir dos resultados obtidos, identificamos quais expressões obtiveram um maior e um menor número de respostas adequadas, assim como analisamos as possíveis causas das adequações e inadequações. Para incentivar o professor a trabalhar as expressões idiomáticas com seus alunos, apresentamos sugestões de procedimentos pedagógicos de como explorá-las na sala de aula de FLE. Por fim, elaboramos um glossário bilíngue (francês/português) com as EIs que fizeram parte de nosso corpus. Palavras-chave: Ensino de língua estrangeira, Equivalência, Expressão idiomática, Francês Língua Estrangeira
  • TATIANA DANTAS DO NASCIMENTO
  • Os reflexos da Variação das vogais pretônicas finais /o/ e /e/ no processo de Aquisição da Escrita de Jovens e Adutos
  • Data: 07/04/2017
  • Hora: 16:00
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  • O objetivo deste projeto foi possibilitar ao pesquisador investigador a oportunidade de refletir sua pratica, por meio de oficinas didatico-pedagogicas aplicadas a 15 alunos do Ciclo I da Educacao de Jovens de Adultos de uma escola publica do municipio de Joao Pessoa. Centrado no genero textual lista, contem estrategias didaticas para trabalhar o alcamento das vogais postonicas finais /e/ e /o/ tao presente na fala e o seu reflexo na escrita, principalmente daqueles que estao em processo de aquisicao. Esse genero textual foi selecionado por estar bastante presente na vida profissional desses alunos que ja conhecem e compreendem a sua finalidade e utilidade. Com isso, visamos a articulacao entre os processos de alfabetizacao e letramento, possibilitando vivenciar o que Soares (2009) denominou de alfabetizar letrando. O conjunto de oficinas didaticas foi elaborado respeitando a variante oral do aluno, mas com o proposito de ampliar seu conhecimento a forma apropriada a escrita. Sendo assim, para trabalhar o fenomeno da variante em questao, fez-se necessario conhecer a sociolinguistica e as variacoes linguisticas, principalmente as fonetico-fonologicas. Neste sentido, buscamos levar os discentes a compreensao de que as vogais medias /e/ e /o/ sao geralmente pronunciadas /i/ e /u/ em silabas atonas, pretonicas postonicas (BORTONI-RICARDO, 2004, p.80), e, em especifico, discutir o alcamento das postonicas finais, como em bolo  bol[u] e em doce  doc[i], bastante produtivo no portugues brasileiro. Por nao ser estigmatizado, esse processo acaba sendo falado por pessoas de diferentes classes sociais e niveis de letramento, porem o mesmo nao acontece na escrita, ja que e uma modalidade da lingua que exige adequacao ao padrao ortografico. Nessa direcao, o papel do professor e extremamente importante para criar situacoes e estrategias de intervencao que auxiliem os alunos a compreender que certas variantes usadas na oralidade nao sao adequadas a escrita.
  • CÍCERO BARBOZA NUNES
  • A tradição discursiva carta pessoal: um olhar sobre as aulas de Língua Portuguesa no Ensino Médio
  • Data: 07/04/2017
  • Hora: 14:00
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  • Este estudo, realizado através do Programa de Pós-graduação em Linguística e Ensino da Universidade Federal da Paraíba, tem como objetivo precípuo analisar a presença da tradição discursiva carta pessoal nos livros didáticos de Língua Portuguesa do Ensino Médio. Partimos neste estudo do conceito de Tradição Discursiva (TD) definido por Kabatek (2005) de que é a repetição de um texto, de uma forma textual ou de uma maneira particular de escrever ou falar que adquire o valor de signo próprio (é, portanto, significável). Assim, ao evidenciar que os textos têm história e de que essa história textual – considerada a partir de sua relação de tradição e atualização – influencia diretamente os usos textuais, independentemente de seus modos de enunciação. E por considerarmos a carta pessoal um gênero de TD rica para explorar aspectos que perpassam o linguístico, em especial porque resulta da interação social, este estudo torna-se relevante por investigar a permanência ou não de tal gênero no ensino de língua portuguesa no ensino médio. Considerando-se o caráter propedêutico do ensino de Língua Portuguesa (doravante LP), atribuímos a esta disciplina o desenvolvimento de estudos e de reflexão sobre as diversas práticas de linguagem, a saber: leitura, escuta, produção de textos (oral e escrito), reflexão e análise linguística. Esta disciplina, como parte do currículo escolar brasileiro, agrega uma grande responsabilidade no desenvolvimento cognitivo. Para isso, é preciso encararmos a língua como um instrumento que extrapola a noção de expressão de identidade nacional, sendo considerada, concomitantemente, como instrumento que busca estabelecer relacionamentos sociais, ordenar os dados da realidade, compreender as linguagens não verbais, avaliar o dito e o escrito, organizar e registrar conhecimentos adquiridos, etc. Com isso, é preciso pensarmos que a carta pessoal, como todo gênero discursivo, possui sua produção a partir da dimensão social e que sua inserção nas aulas de língua portuguesa pode contribuir para o enriquecimento cultural do aluno. Os resultados deste estudo evidenciam traços de mudanças no trabalho com o gênero carta pessoal no Ensino Médio ao longo das últimas décadas, traços estes que podem está diretamente ligados a reestruturação que o ensino de Língua Portuguesa sofreu nos últimos anos. Tais resultados tornam-se relevantes para refletirmos propostas de atividades didáticas que considerem o gênero carta pessoal útil para explorar possibilidades de desenvolver a reflexão do aluno sobre o gênero em seus aspectos linguísticos, históricos e sociais. Desta forma, tomamos como pano de fundo os pressupostos teóricos de Coseriu (1979), Koch (1997), Oesterreich (1997), Kabatek (2003, 2005 e 2006), Patriota (2010), Longhin (2014), Bakhtin (1997), Marcuschi (2001), Bronckart (2006), entre outros.
  • JOSEANE AZEVÊDO OLIVEIRA LINS DOS SANTOS
  • Nas entrelinhas da segmentação e palavras: juntar ou separar?
  • Data: 07/04/2017
  • Hora: 14:00
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  • Este estudo tem como proposito apresentar o resultado de uma pesquisa sobre segmentacoes nao convencionais de palavras realizadas com criancas do 2º ano do ensino fundamental. Por ser um trabalho desenvolvido com criancas no processo de alfabetizacao e pensando em contribuir com um estudo mais significativo, resolvemos utilizar o genero parlenda, pois alem de trabalhar a linguagem atraves das brincadeiras populares infantis, facilita bastante o estudo da segmentacao nao convencional: hipersegmentacao e hipossegmentacao, ja que as parlendas sao textos atrativos e que possuem versos pequenos, faceis de memorizar. Observamos que, no processo de alfabetizacao, os alunos apresentam muita dificuldade de segmentacao de palavras, e, por isso, terminam juntando ou separando as palavras de forma distinta do proposto pelo padrao, justamente porque transpoem os conhecimentos da oralidade para escrita sem nenhuma ou pouca intervencao do professor. A separacao entre as palavras de uma frase pode causar duvidas nos alunos que estao comecando a ter contato com a lingua escrita, portanto, sao dificuldades que uma vez nao solucionadas na base, nos anos iniciais, poderao ser arrastadas para as os anos escolares posteriores. Entendemos, com base em Kleiman (1996); Soares (2009); Ferreiro (1999; 2011); PCN (1997), que explorar a leitura e a pratica da escrita atraves de atividades ludicas, voltadas aos anos iniciais, auxilia a aprendizagem dos alunos, uma vez que possibilita o adequado contato com a diversidade textual desde os primeiros passos no trabalho com a escrita. E, de fato, pudemos comprovar que do total de 10 criancas que participaram da nossa pratica, 06 conseguiram compreender melhor a formalizacao da segmentacao na escrita apos a sequencia de atividades aplicadas em sala.
  • LENILDE SOARES LEITE VITORINO
  • A contribuição das tirinhas de MAFALDA na formação crítico-reflexiva na sala de aula.
  • Data: 07/04/2017
  • Hora: 14:00
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  • A proposta de trabalho tem como objetivo principal analisar de que maneira o genero textual Historia em Quadrinhos, em especial, as Tiras da personagem Mafalda, do cartunista argentino Joaquim Salvador Lavado, mais conhecido como Quino, podem contribuir na formacao leitora, critico-reflexiva de alunos da segunda fase do Ensino Fundamental. Para situar melhor essa analise, e apresentado um panorama geral da Linguistica Textual, das Historias em Quadrinhos e das tiras de Mafalda. O aporte teorico deste trabalho contara com estudos de autores como Bakhtin (1988;2003), Cirne (1972; 1990), Marcuschi (1986; 2003; 2008), Koch (1997; 2002; 2004; 2007; 2008; 2009), dentre outros. A pesquisa propoe realizar uma pesquisa-acao, atraves da leitura e interpretacao de algumas tiras de Mafalda, com procedimentos aplicados de forma planejada, continua, progressiva e organizada. Espera-se que esta pesquisa possa contribuir para a formacao de um sujeito leitor critico-reflexivo, capaz de identificar o vies comico e, acima de tudo, a critica presente nas tiras de Mafalda.
  • AGILCELIA CARVALHO DOS SANTOS
  • Homossexualidade na escola pública: o dito no silêncio e na disciplina.
  • Data: 07/04/2017
  • Hora: 13:00
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  • Esse artigo tem como objetivo analisar os enunciados discursivos numa perspectiva foucaultiana nos textos argumentativos dos alunos do 3º ano do ensino medio da Escola Poeta Manoel Bandeira em Olinda, com o intuito de compreender qual a representacao desses alunos em relacao a diversidade sexual e os direitos dos alunos homossexuais dessa referida Instituicao. A escola como agencia do conhecimento proporciona a desideologizacao e, consequentemente o acolhimento solidario das pessoas que se comportam de uma forma diferenciada em relacao a heteronormatividade? Apesar da incompletude dessa pesquisa podemos perceber que os tabus e o silencio ainda imperam na escola e isso contribui para a evasao, o fracasso academico e pessoal desses jovens e adolescentes que, por nao suportarem a pressao fisica e psicologica se voltam para o uso de drogas, tentam e/ou praticam o suicidio, passam a vida fugindo de si mesmas e nao conseguem desenvolver relacoes sociais saudaveis com parceiros e com a sociedade de maneira geral. E possivel observar que o bullyng homofobico tambem contribui com a indisciplina uma vez que a escola nao procura resolve-lo de forma eficaz. Felizmente algumas escolas ja despertaram para a urgencia de discutir genero e diversidade sexual como forma de diminuir o odio e a intolerancia, minimizando, dessa forma os serios problemas educacionais e sociais.
  • LUIS CARLOS CIPRIANO
  • O ato perlocucionário no significado da expressão aula atividade de professores do Ensino Fundamental
  • Data: 07/04/2017
  • Hora: 10:00
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  • Este trabalho teve como objetivo geral compreender por qual motivo os professores do Ensino Fundamental, mesmo sendo conhecedores do significado e da aplicabilidade da expressao Aula atividade, nao conseguiram ou conseguem entrar em consenso na sua utilizacao, tendo em vista que a aula atividade e parte complementar da carga horaria do professor da educacao basica. E sendo esta hora destinada a formacao, planejamento e preparacao de aula dos professores, assim surgiu esse estudo que auxiliara na formacao dos educadores quando eles discutirem acerca do assunto, pois, poderao compreender melhor a dificuldade de entendimento de todos seus pares no dialogo sobre a expressao aula atividade. Como objetivo especifico, pretendemos: compreender a proximidade entre o significado linguistico (conceito proprio do signo, ou seja, a ideia que se tem de determinada expressao) e o seu ato perlocucionario, enquanto ato de fala. Para realizacao desses objetivos, alicercamo-nos na perspectiva da pesquisa qualitativa e da pesquisa documental, bem como recorremos aos seguintes procedimentos metodologicos: revisao de literatura (pressupostos teoricos da Linguistica Estruturalista, da Linguistica Funcionalista e da Filosofia da Linguagem), analise documental e entrevista semiestruturada. Os resultados demonstram que o significado da expressao aula atividade e algo conhecido por todos os entrevistados. Entretanto, a partir do momento em que essa mesma expressao se torna usual, os entendimentos sao envolvidos por fatores externos ao significado, provocando, assim, os atos perlocucionarios. Nesse caso, a usabilidade pode ser distorcida daquilo que foi tratado como significado da expressao. Em termos de consideracoes finais, ressaltamos o fato de os atos perlocucionarios serem materializados no trajeto entre o significado enquanto pensamento e o proferimento da expressao ja na acao. Com ele, e possivel entender o porque das divergencias na utilizacao de palavras ja conhecidas e acionadas por determinados grupos. Acrescentamos que esse trabalho contribuira de forma pratica a partir dos dados colhidos nas entrevistas com professores e gestores da educacao basica, pois ao analisar trechos das respostas acerca dos questionamentos a compreensao e aplicabilidade da expressao aula atividade foi possivel entender nossa indagacao inicial, nao que essa possibilidade seja tida como verdade unica, mas uma probabilidade nesse contexto de estudo. Ao final propomos que os dialogos surgentes em proximas reunioes entre os educadores
  • GEIZA COUTINHO DE FREITAS
  • Relações de gênero em CREI: a interdiscursividade e a formação continuada.
  • Data: 07/04/2017
  • Hora: 09:00
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  • Esse trabalho, que partiu de um olhar criterioso em relação ao desenvolvimento das Esse trabalho, que partiu de um olhar criterioso em relação ao desenvolvimento das Esse trabalho, que partiu de um olhar criterioso em relação ao desenvolvimento das Esse trabalho, que partiu de um olhar criterioso em relação ao desenvolvimento das Esse trabalho, que partiu de um olhar criterioso em relação ao desenvolvimento das Esse trabalho, que partiu de um olhar criterioso em relação ao desenvolvimento das Esse trabalho, que partiu de um olhar criterioso em relação a das Esse trabalho, que partiu de um olhar criterioso em relação ao desenvolvimento das Esse trabalho, que partiu de um olhar criterioso em relação ao desenvolvimento das Esse trabalho, que partiu de um olhar criterioso em relação ao desenvolvimento das Esse trabalho, que partiu de um olhar criterioso em relação ao desenvolvimento das Esse trabalho, que partiu de um olhar criterioso em relação ao desenvolvimento das Esse trabalho, que partiu de um olhar criterioso em relação ao desenvolvimento das Esse trabalho, que partiu de um olhar criterioso em relação ao desenvolvimento das Esse trabalho, que partiu de um olhar criterioso em relação ao desenvolvimento das Esse trabalho, que partiu de um olhar criterioso em relação ao o desenvolvimento das atividades pedagógicas de um Centro atividades pedagógicas de um Centro atividades pedagógicas de um Centro atividades pedagógicas de um Centro atividades pedagógicas de um Centro atividades pedagógicas de um Centro atividades pedagógicas de um Centro atividades pedagógicas de um Centro atividades pedagógicas de um Centro atividades pedagógicas de um Centro atividades pedagógicas de um Centro atividades pedagógicas de um Centro atividades pedagógicas de um Centro atividades pedagógicas de um Centro atividades pedagógicas de um Centro atividades pedagógicas de um Centro atividades pedagógicas de um Centro atividades pedagógicas de um Centro atividades pedagógicas de um Centro atividades pedagógicas de um Centro atividades pedagógicas de um Centro Referência da Educação Infantil Referência da Educação Infantil Referência da Educação Infantil Referência da Educação Infantil Referência da Educação Infantil Referência da Educação Infantil Referência da Educação Infantil Referência da Educação Infantil Referência da Educação Infantil Referência da Educação Infantil Referência da Educação Infantil Referência da Educação Infantil Referência da Educação Infantil Referência da Educação Infantil Referência da Educação Infantil Referência da Educação Infantil Referência da Educação Infantil Referência da Educação Infantil Referência da Educação Infantil – CREI CREa investigar, nos discursos dos profissionais da Educação, os interdiscursos que ue r, nos discursos dos profissionais da Educação, os interdiscursos que os perpassam e determinam a representação social nas práticas educativa os perpassam e determinam a representação social nas práticas educativa os perpassam e determinam a representação social nas práticas educativa os perpassam e determinam a representação social nas práticas educativa os perpassam e determinam a representação social nas práticas educativaos perpassam e determinam a representação social nas práticas educativaos perpassam e determinam a representação social nas práticas educativa os perpassam e determinam a representação social nas práticas educativa os perpassam e determinam a representação social nas práticas educativaos perpassam e determinam a representação social nas práticas educativa os perpassam e determinam a representação social nas práticas educativa os perpassam e determinam a representação social nas práticas educativa os perpassam e determinam a representação social nas práticas educativaos perpassam e determinam a representação social nas práticas educativaos perpassam e determinam a representação social nas práticas educativa os perpassam e determinam a representação social nas práticas educativa os perpassam e determinam a representação social nas práticas educativa os perpassam e determinam a representação social nas práticas educativa os perpassam e determinam a representação social nas práticas educativaos perpassam e determinam a representação social nas práticas educativaos perpassam e determinam a representação social nas práticas educativaos perpassam e determinam a representação social nas práticas educativa os perpassam e determinam a representação social nas práticas educativa os perpassam e determinam a representação social nas práticas educativa os perpassam e determinam a representação social nas práticas educativa os perpassam e determinam a representação social nas práticas educativa os perpassam e determinam a representação social nas práticas educativa os perpassam e determinam a representação social nas práticas educativa os perpassam e determinam a representação social nas práticas educativaos perpassam e determinam a representação social nas práticas educativaos perpassam e determinam a representação social nas práticas educativaos perpassam e determinam a representação social nas práticas educativaos perpassam e determinam a representação social nas práticas educativaos perpassam e determinam a representação social nas práticas educativa os perpassam e determinam a representação social nas práticas educativaos perpassam e determinam a representação social nas práticas educativa os perpassam e determinam a representação social nas práticas educativa s desses desses desses profissionais, proporcionando profissionais, proporcionando profissionais, proporcionando profissionais, proporcionando profissionais, proporcionandoprofissionais, proporcionandoprofissionais, proporcionando -os, uma formação continuada s, uma formação continuada s, uma formação continuadas, uma formação continuada s, uma formação continuada s, uma formação continuadas, uma formação continuadas, uma formação continuada s, uma formação continuadas, uma formação continuada s, uma formação continuada s, uma formação continuada , concentrada nas relações de concentrada nas relações de concentrada nas relações de concentrada nas relações de concentrada nas relações de concentrada nas relações de concentrada nas relações de concentrada nas relações de concentrada nas relações de concentrada nas relações de concentrada nas relações de concentrada nas relações de concentrada nas relações de concentrada nas relações de concentrada nas relações de concentrada nas relações de concentrada nas relações de concentrada nas relações de gênerogênerogênerogênerogênero , partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as partindo das seguintes questões: a formação continuada constrói e desconstrói as práticas dos profissionais de Educação Infantil relacionando à identidade gênero? Há uma práticas dos profissionais de Educação Infantil ão Infantil relacionando à identidade gênero? Há uma práticas dos profissionais de Educação Infantil relacionando à identidade gênero? Há uma práticas dos profissionais de Educação Infantil relacionando à identidade gênero? Há uma práticas dos profissionais de Educação Infantil relacionando à identidade gênero? Há uma práticas dos profissionais de Educação Infantil relacionando à identidade gênero? Há uma práticas dos profissionais de Educação Infantil relacionando à identidade gênero? Há uma práticas dos profissionais de Educação Infantil relacionando à identidade gênero? Há uma práticas dos profissionais de Educação Infantil relacionando à identidade gênero? Há uma práticas dos profissionais de Educação Infantil rtil relacionando à identidade gênero? Há uma práticas dos profissionais de Educação Infantil relacionando à identidade gênero? Há uma práticas dos profissionais de Educação Infantil relacionando à identidade gênero? Há uma preocupação preocupação preocupação preocupaçãopreocupaçãopreocupação, para q para qpara qpara qpara que não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as ue não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as ue não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as ue não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as ue não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as ue não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as ue não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as ue não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as ue não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as ue não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as ue não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as ue não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as ue não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as ue não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as ue não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as ue não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as ue não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as ue não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as ue não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as ue não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as ue não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as ue não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as ue não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as ue não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as ue não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as ue não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as ue não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as ue não sejam refletidos, nas vivências desses profissionais com as crianças, padrões s homofóbicas dentro da instituição escolar? Os padrões estereotipados desfazendo práticas homofóbicas dentro da instituição escolar? Os padrões estereotipados desfazendo práticas homofóbicas dentro da instituição escolar? Os padrões estereotipados desfazendo práticas homofóbicas dentro da instituição escolar? Os padrões estereotipados desfazendo práticas homofóbicas dentro da instituição escolar? Os padrões estereotipados desfazendo práticas homofóbicas dentro da instituição escolar? Os padrões estereotipados desfazendo práticas homofóbicas dentro da instituição escolar? Os padrões estereotipados desfazendo práticas homofóbicas dentro da instituição escolar? Os padrões estereotipados desfazendo práticas homofóbicas dentro da instituição escolar? Os padrões estereotipados desfazendo práticas homofóbicas dentro da instituição escolar? Os padrões estereotipados desfazendo práticas homofóbicas dentro da instituição escolar? Os padrões estereotipados desfazendo práticas homofóbicas dentro da instituição escolar? Os padrões estereotipados desfazendo práticas homofóbicas dentro da instituição escolar? Os padrões estereotipados desfazendo práticas homofóbicas dentro da instituição escolar? Os padrões estereotipados desfazendo práticas homofóbicas dentro da instituição escolar? Os padrões estereotipados desfazendo práticas homofóbicas dentro da instituição escolar? Os padrões estereotipados desfazendo práticas homofóbicas dentro da instituição escolar? Os padrões estereotipados desfazendo práticas homofóbicas dentro da instituição escolar? Os padrões estereotipados desfazendo práticas homofóbicas dentro da instituição escolar? Os padrões estereotipados desfazendo práticas hreferentes aos m referentes aos m referentes aos m referentes aos mreferentes aos m referentes aos modelos de educação familiar odelos de educação familiar odelos de educação familiar odelos de educação familiarodelos de educação familiarodelos de educação familiar odelos de educação familiarodelos de educação familiarodelos de educação familiarodelos de educação familiar odelos de educação familiarodelos de educação familiarodelos de educação familiar odelos de educação familiar odelos de educação familiarodelos de educação familiar, reproduzida ao longo dos anos, pela falta de reproduzida ao longo dos anos, pela falta de reproduzida ao longo dos anos, pela falta de reproduzida ao longo dos anos, pela falta de reproduzida ao longo dos anos, pela falta de reproduzida ao longo dos anos, pela falta de reproduzida ao longo dos anos, pela falta de reproduzida ao longo dos anos, pela falta de reproduzida ao longo dos anos, pela falta de reproduzida ao longo dos anos, pela falta de reproduzida ao longo dos anos, pela falta de reproduzida ao longo dos anos, pela falta de reproduzida ao longo dos anos, pela falta de reproduzida ao longo dos anos, pela falta de reproduzida ao longo dos anos, pela falta de reproduzida ao longo dos anos, pela falta de reproduzida ao longo dos anos, pela falta de reproduzida ao longo dos anos, pela falta de reproduzida ao longo dos anos, pela falta de reproduzida ao longo dos anos, pela falta de reproduzida ao longo dos anos, pela falta de informação relacionad informação relacionad informação relacionadinformação relacionad informação relacionadinformação relacionadinformação relacionad informação relacionad a àa àa à temática de gênero, o que decorre temática de gênero, o que decorre temática de gênero, o que decorretemática de gênero, o que decorretemática de gênero, o que decorretemática de gênero, o que decorre temática de gênero, o que decorretemática de gênero, o que decorre temática de gênero, o que decorre temática de gênero, o que decorre temática de gênero, o que decorre temática de gênero, o que decorretemática de gênero, o que decorre temática de gênero, o que decorretemática de gênero, o que decorre temática de gênero, o que decorretemática de gênero, o que decorre temática de gênero, o que decorre em práticas homofóbicas, podem práticas homofóbicas, podem práticas homofóbicas, podem práticas homofóbicas, podem práticas homofóbicas, podem práticas homofóbicas, podem práticas homofóbicas, podem práticas homofóbicas, podem práticas homofóbicas, podem práticas homofóbicas, podem ser observados ser observados ser observados ser observados ser observados na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e na forma de falar dos profissionais da Educação com as crianças e conduçãocondução conduçãocondução das atividades no espaço educativo. Tais práticasdas atividades no espaço educativo. Tais práticasdas atividades no espaço educativo. Tais práticas das atividades no espaço educativo. Tais práticasdas atividades no espaço educativo. Tais práticas das atividades no espaço educativo. Tais práticas das atividades no espaço educativo. Tais práticasdas atividades no espaço educativo. Tais práticasdas atividades no espaço educativo. Tais práticas das atividades no espaço educativo. Tais práticasdas atividades no espaço educativo. Tais práticas das atividades no espaço educativo. Tais práticasdas atividades no espaço educativo. Tais práticasdas atividades no espaço educativo. Tais práticasdas atividades no espaço educativo. Tais práticasdas atividades no espaço educativo. Tais práticas das atividades no espaço educativo. Tais práticasdas atividades no espaço educativo. Tais práticas das atividades no espaço educativo. Tais práticas das atividades no espaço educativo. Tais práticasdas atividades no espaço educativo. Tais práticasdas atividades no espaço educativo. Tais práticasdas atividades no espaço educativo. Tais práticas das atividades no espaço educativo. Tais práticas das atividades no espaço educativo. Tais práticas das atividades no espaço educativo. Tais práticasdas atividades no espaço educativo. Tais práticasdas atividades no espaço educativo. Tais práticas, por parte desses profissionais por parte desses profissionais por parte desses profissionais por parte desses profissionais por parte desses profissionaispor parte desses profissionais por parte desses profissionais por parte desses profissionaispor parte desses profissionais por parte desses profissionais por parte desses profissionais por parte desses profissionais , são são são vivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissas vivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissas vivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissas vivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissasvivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissasvivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissasvivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissasvivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissas vivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissas vivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissasvivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissas vivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissas vivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissasvivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissas vivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissasvivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissasvivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissasvivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissasvivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissasvivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissas vivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissas vivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissasvivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissasvivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissas vivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissas vivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissasvivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissas vivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissas vivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissasvivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissas vivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissasvivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissasvivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissasvivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissas vivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissas vivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissas vivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissas vivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissasvivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissas vivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissas vivenciadas na construção da identidade e autonomia das crianças. A partir dessas premissas , surgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma propo surgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma proposurgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma propo surgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma proposurgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma proposurgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma proposurgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma proposurgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma proposurgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma proposurgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma proposurgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma propo surgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma propo surgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma proposurgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma proposurgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma proposurgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma proposurgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma proposurgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma proposurgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma propo surgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma proposurgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma propo surgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma proposurgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma propo surgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma proposurgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma propo surgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma propo surgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma proposurgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma propo surgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma propo surgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma propo surgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma proposurgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma propo surgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma propo surgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma propo surgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma propo surgiu a necessidade de um estudo mais aprofundado para subsidiar uma propo sta de sta de sta de sta de sta de sta de formação continuada. A continuada, embasada nas concepções das representações formação continuada. A continuada, embasada nas concepções das representações formação continuada. A continuada, embasada nas concepções das representações formação continuada. A continuada, embasada nas concepções das representações formação continuada. A continuada, embasada nas concepções das representações formação continuada. A continuada, embasada nas concepções das representações formação continuada. A continuada, embasada nas concepções das representações formação continuada. A continuada, embasada nas concepções das representações formação continuada. A continuada, embasada nas concepções das representações formação continuada. A continuada, embasada nas concepções das representações formação continuada. A continuada, embasada nas concepções das representações formação continuada. A continuada, embasada nas concepções das representações formação continuada. A continuada, embasada nas concepções das representações formação continuada. A continuada, embasada nas concepções das representações formação continuada. A continuada, embasada nas concepções das representações formação continuada. A continuada, embasada nas concepções das representações formação continuada. A continuada, embasada nas concepções das rrepresentações sociais e do interdiscurso, bu sociais e do interdiscurso, bu sociais e do interdiscurso, busociais e do interdiscurso, busociais e do interdiscurso, bu sociais e do interdiscurso, bu sociais e do interdiscurso, busociais e do interdiscurso, bu sociais e do interdiscurso, bu sociais e do interdiscurso, bu sociais e do interdiscurso, bu sca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras ca refletir os discursos das professoras, berçaristas e monitoras no que se refere ao ensino e no que se refere ao ensino e no que se refere ao ensino eno que se refere ao ensino e no que se refere ao ensino eno que se refere ao ensino e no que se refere ao ensino eno que se refere ao ensino eno que se refere ao ensino e no que se refere ao ensino eno que se refere ao ensino eno que se refere ao ensino e no que se refere ao ensino eno que se refere ao ensino e no que se refere ao ensino eno que se refere ao ensino e à aprendizagem das crianças que freqaprendizagem das crianças que freq aprendizagem das crianças que freqaprendizagem das crianças que freq aprendizagem das crianças que freqaprendizagem das crianças que freqaprendizagem das crianças que freqaprendizagem das crianças que freq aprendizagem das crianças que freqaprendizagem das crianças que freqaprendizagem das crianças que freq aprendizagem das crianças que freqaprendizagem das crianças que freq aprendizagem das crianças que freq aprendizagem das crianças que freqaprendizagem das crianças que freq aprendizagem das crianças que freq aprendizagem das crianças que freqaprendizagem das crianças que freq aprendizagem das crianças que freqaprendizagem das crianças que frequentam o CREI, de 0 a 03 uentam o CREI, de 0 a 03 uentam o CREI, de 0 a 03 uentam o CREI, de 0 a 03 uentam o CREI, de 0 a 03 uentam o CREI, de 0 a 03 uentam o CREI, de 0 a 03 uentam o CREI, de 0 a 03 uentam o CREI, de 0 a 03 uentam o CREI, de 0 a 03 uentam o CREI, de 0 a 03 uentam o CREI, de 0 a 03 uentam o CREI, de 0 a 03 uentam o CREI, de 0 a 03 uentam o CREI, de 0 a 03 uentam o CREI, de 0 a 03 uentam o CREI, de 0 a 03 anos, na temática de gênero. Trataanos, na temática de gênero. Trata anos, na temática de gênero. Trata anos, na temática de gênero. Trataanos, na temática de gênero. Trata anos, na temática de gênero. Trata anos, na temática de gênero. Trataanos, na temática de gênero. Trataanos, na temática de gênero. Trataanos, na temática de gênero. Trataanos, na temática de gênero. Trataanos, na temática de gênero. Trataanos, na temática de gênero. Trata anos, na temática de gênero. Trata anos, na temática de gênero. Trata anos, na temática de gênero. Trataanos, na temática de gênero. Trataanos, na temática de gênero. Trataanos, na temática de gênero. Trata -se de uma pesquisa se de uma pesquisase de uma pesquisase de uma pesquisase de uma pesquisase de uma pesquisa se de uma pesquisase de uma pesquisa se de uma pesquisa se de uma pesquisa -ação, de caráter quantitativo e ação, de caráter quantitativo e ação, de caráter quantitativo e ação, de caráter quantitativo e ação, de caráter quantitativo e ação, de caráter quantitativo e ação, de caráter quantitativo e ação, de caráter quantitativo e ação, de caráter quantitativo e ação, de caráter quantitativo e ação, de caráter quantitativo e ação, de caráter quantitativo e ação, de caráter quantitativo e ação, de caráter quantitativo e ação, de caráter quantitativo e ação, de caráter quantitativo e ação, de caráter quantitativo e qualitativo. Ela foi dividida em duas etapas: na primeira, foram aplicados dois questionários qualitativo. Ela foi dividida em duas etapas: na primeira, foram aplicados dois questionários qualitativo. Ela foi dividida em duas etapas: na primeira, foram aplicados dois questionários qualitativo. Ela foi dividida em duas etapas: na primeira, foram aplicados dois questionáriosqualitativo. Ela foi dividida em duas etapas: na primeira, foram aplicados dois questionários qualitativo. Ela foi dividida em duas etapas: na primeira, foram aplicados dois questionários qualitativo. Ela foi dividida em duas etapas: na primeira, foram aplicados dois questionários qualitativo. Ela foi dividida em duas etapas: na primeira, foram aplicados dois questionários qualitativo. Ela foi dividida em duas etapas: na primeira, foram aplicados dois questionários qualitativo. Ela foi dividida em duas etapas: na primeira, foram aplicados dois questionáriosqualitativo. Ela foi dividida em duas etapas: na primeira, foram aplicados dois questionários qualitativo. Ela foi dividida em duas etapas: na primeira, foram aplicados dois questionáriosqualitativo. 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Ela foi dividida em duas etapas: na primeira, foram aplicados dois questionários qualitativo. Ela foi dividida em duas etapas: na primeira, foram aplicados dois questionários , a fim de verificar o grau conhecimento dos prof fim de verificar o grau conhecimento dos prof fim de verificar o grau conhecimento dos proffim de verificar o grau conhecimento dos prof fim de verificar o grau conhecimento dos prof fim de verificar o grau conhecimento dos prof fim de verificar o grau conhecimento dos prof fim de verificar o grau conhecimento dos prof fim de verificar o grau conhecimento dos proffim de verificar o grau conhecimento dos proffim de verificar o grau conhecimento dos proffim de verificar o grau conhecimento dos prof fim de verificar o grau conhecimento dos prof fim de verificar o grau conhecimento dos proffim de verificar o grau conhecimento dos proffim de verificar o grau conhecimento dos prof fim de verificar o grau conhecimento dos proffim de verificar o grau conhecimento dos prof fim de verificar o grau conhecimento dos proffim de verificar o grau conhecimento dos prof fim de verificar o grau conhecimento dos prof fim de verificar o grau conhecimento dos prof issionais a respeito das relações de gênero; issionais a respeito das relações de gênero; issionais a respeito das relações de gênero; issionais a respeito das relações de gênero; issionais a respeito das relações de gênero; issionais a respeito das relações de gênero; issionais a respeito das relações de gênero; issionais a respeito das relações de gênero; issionais a respeito das relações de gênero; issionais a respeito das relações de gênero; issionais a respeito das relações de gênero; issionais a respeito das relações de gênero; issionais a respeito das relações de gênero; issionais a respeito das relações de gênero; issionais a respeito das relações de gênero; issionais a respeito das relações de gênero; issionais a respeito das relações de gênero; issionais a respeito das relações de gênero; issionais a respeito das relações de gênero; issionais a respeito das relações de gênero; issionais a respeito das relações de gênero; na segunda, há uma sugestão de proposta formação continuada na segunda, há uma sugestão de proposta formação continuadana segunda, há uma sugestão de proposta formação continuada na segunda, há uma sugestão de proposta formação continuadana segunda, há uma sugestão de proposta formação continuada na segunda, há uma sugestão de proposta formação continuadana segunda, há uma sugestão de proposta formação continuada na segunda, há uma sugestão de proposta formação continuada na segunda, há uma sugestão de proposta formação continuadana segunda, há uma sugestão de proposta formação continuada na segunda, há uma sugestão de proposta formação continuada na segunda, há uma sugestão de proposta formação continuadana segunda, há uma sugestão de proposta formação continuada na segunda, há uma sugestão de proposta formação continuada na segunda, há uma sugestão de proposta formação continuadana segunda, há uma sugestão de proposta formação continuada na segunda, há uma sugestão de proposta formação continuada na segunda, há uma sugestão de proposta formação continuada na segunda, há uma sugestão de proposta formação continuadana segunda, há uma sugestão de proposta formação continuada na segunda, há uma sugestão de proposta formação continuadana segunda, há uma sugestão de proposta formação continuada na segunda, há uma sugestão de proposta formação continuada na segunda, há uma sugestão de proposta formação continuadana segunda, há uma sugestão de proposta formação continuada na segunda, há uma sugestão de proposta formação continuadana segunda, há uma sugestão de proposta formação continuada na segunda, há uma sugestão de proposta formação continuada na segunda, há uma sugestão de proposta formação continuadana segunda, há uma sugestão de proposta formação continuada, com oficinas de com oficinas de com oficinas de com oficinas de com oficinas de com oficinas de leitura de textos que abordem temas referente à pesquisa, rodas conversas, depoimentos leitura de textos que abordem temas referente à pesquisa, rodas conversas, d, depoimentos desses profissionais e construção de desses profissionais e construção de desses profissionais e construção de desses profissionais e construção de desses profissionais e construção de desses profissionais e construção de desses profissionais e construção de desses profissionais e construção de desses profissionais e construção de desses profissionais e construção de relatórios.relatórios.relatórios. Palavras Chave: Relações de Gênero. Interdiscursividade. Representações Sociais
  • TEREZINHA ALVES FERNANDES
  • Práticas para aquisição da proficiência na escrita, em relatos de professores do Ciclo de Alfabetização
  • Data: 07/04/2017
  • Hora: 09:00
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  • Praticas para aquisicao da proficiencia na escrita, em relatos de professores do Ciclo de Alfabetizacao
  • AGENOR FACUNDES DE ALBUQUERQUE JÚNIOR
  • DESVELANDO IDENTIDADES: A IDENTIDADE PROFISSIONAL DOS PROFESSORES DE LÍNGUA PORTUGUESA PERTENCENTES AO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO INTEGRAL DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE PERNAMBUCO
  • Data: 06/04/2017
  • Hora: 10:00
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  • A pesquisa com o professor tem como finalidade investigar a realidade em que se esta inserida. Ao analisar os discursos dos professores de lingua portuguesa pertencentes ao Programa de Educacao Integral da Rede Publica Estadual de Pernambuco, sobre a luz da Analise do Discurso de tradicao francesa (AD), buscamos ajudar a construir um conjunto de conhecimentos e estrategias que garantam reconhecimento e empoderamento como sujeito e como profissional docente. Nossa analise do discurso e baseada nos preceitos de analise de Michel Foucault, sobretudo na utilizacao do seu metodo arqueologico. O mestrado profissional busca aliar pratica e teoria, assim nosso trabalho e de natureza interventiva, visto que a propria dinamica do mestrado profissional esta encerrada em sua propria pratica. Nossa pesquisa, de carater qualitativo, utiliza a metodologia da Roda de Conversa a fim de garantir espacos de dialogo, dando vez e voz aos docentes. Trabalhando na perspectiva da pesquisa-acao, pois nossa pesquisa trata sobre a propria pratica. Assim, nossos sujeitos de pesquisa ganham certo protagonismo, ditando o ritmo de nossas analises e de certa forma de nosso trabalho. Logo, buscamos identificar nos discursos docentes elementos e caracteristicas responsaveis pela construcao da sua vida profissional. Analisando as relacoes dos dizeres docentes, enquanto elementos constituintes da identidade profissional, explicitam-se possiveis semelhancas e diferencas entre os discursos docentes, e os pontos de diferenciacao e unidade desta identidade profissional.
  • IVANILDO FELIX DA SILVA JUNIOR
  • O anúncio publicitário no YOUTUBE: uma proposta de produção textual
  • Data: 06/04/2017
  • Hora: 09:30
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  • O anuncio publicitario no YOUTUBE: uma proposta de producao textual
  • FÁBIA SOUSA DE SENA COSTA
  • O letramento do aluno surdo na escola regular: perspectivas e desafios
  • Data: 06/04/2017
  • Hora: 09:00
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  • Neste trabalho, discutimos acerca do letramento do aluno surdo e alguns dos resultados obtidos a partir da execucao do projeto de intervencao realizado em uma escola publica de educacao integral que apresenta proposta de ensino bilingue para os sujeitos surdos no municipio de Joao Pessoa – PB. A presente pesquisa foi conduzida com base nos pressupostos teorico-metodologicos de pesquisa qualitativa de cunho etnografico. Verificamos, no presente estudo, como ocorre o letramento do aluno surdo e os desafios enfrentados por eles na realizacao e participacao das atividades propostas em sua segunda lingua. Na coleta de dados, utilizamos, como instrumentos para o alcance dos nossos objetivos, observacoes em sala de aula e aplicacao de questionarios aos gestores, alunos surdos e professores de lingua portuguesa atuantes no ensino fundamental II. Para fundamentar o nosso escrito, tomamos como referencia os estudos de Dorziat (1999; 2012), Kleiman (2007), Lodi e Lacerda (2014), Pereira (2000), Santana (2007), Schmiedt (2006), Skiliar (1998), Soares (2002), Quadros (2006), Stumpf (2009), dentre outros que norteiam os estudos sobre letramentos e letramento do aluno surdo, considerando a Lingua Brasileira de Sinais, a lingua natural do surdo, a qual, por meio dela, o sujeito podera se comunicar efetivamente com mundo a sua volta e se desenvolver cognitivamente. Os resultados da pesquisa obtidos por meio das observacoes, aplicacao de questionarios e realizacao de uma oficina com os alunos surdos, apontam que, atividades envolvendo os generos textuais, TICs e multimodalidade em sala de aula possuem uma grande aceitacao pela comunidade surda, contribuindo satisfatoriamente nao apenas com o processo de letramento do sujeito citado, mas de toda a comunidade escolar
  • NICETTE NAVARRO ALMEIDA DA SILVA
  • Um olhar sobre a habilidade de leitura de alunos do 4º ano após o período do ciclo de alfabetização do PNAIC.
  • Data: 05/04/2017
  • Hora: 14:30
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  • O presente trabalho tem como objetivo avaliar o nivel de leitura de alunos do 4º ano, que participaram da formacao do Pacto Nacional pela Alfabetizacao na Idade Certa (PNAIC), no ciclo de alfabetizacao e propor uma sequencia de atividades para melhoria no desempenho do nivel de leitura. Teoricamente nos apoiamos no material elaborado para a Formacao do PNAIC (2013, 2015), em Soares (2014), Marcuschi (2008) e na Avaliacao Nacional de Alfabetizacao (ANA). Metodologicamente, a pesquisa foi feita em uma escola municipal na cidade de Joao Pessoa, onde foram analisados os niveis de leitura em que participaram 29 alunos do referido ano. Foi realizada uma primeira avaliacao em que foram detectadas algumas dificuldades. Logo apos, foi criada uma sequencia de atividades para o desenvolvimento da aprendizagem e, entao, foi aplicada a segunda avaliacao para analisarmos o progresso cognitivo ocorrido. Ficou claro que o diagnostico, com seu real proposito de encaminhar estrategias para superacao dos problemas detectados, ajuda a superar as dificuldades e a conduzir o processo de ensino aprendizagem no foco das necessidades dos alunos.
  • LUIS CARLOS CIPRIANO
  • O ato perlocucionário no significado da expressão aula atividade de professores do Ensino Fundamental
  • Data: 04/04/2017
  • Hora: 16:00
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  • O ato perlocucionario no significado da expressao aula atividade de professores do Ensino Fundamental
  • SAYONARA LEITE FALCÃO
  • O celular na sala de aula: possibilidade para os multiletramentos na Educação de Jovens e Adultos
  • Data: 04/04/2017
  • Hora: 14:00
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  • Este estudo apresenta as apreciacoes sobre o uso do aparelho tecnologico o celular, fazendo parte das acoes pedagogicas em sala de aula, para a promocao da inclusao digital como parte constituinte do processo de ensino/aprendizagem. Desenvolvido em seis turmas do primeiro ciclo da EJA das Escolas Municipais de Boa Vista-PB. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, respaldada pela pedagogia freireana, nos referenciais da linguistica aplicada e na cultura digital e ensino. A fundamentacao teorica que se deu nas bases libertadoras da educacao popular, buscou contribuicoes nos estudos sobre as tecnologias digitais e da informacao e os multiletramentos, estabelecendo um dialogo entre estudiosos de varias areas de conhecimento, a exemplo de: Freire (2011) Kleiman (2005), Andre (2008), Alves (1991), Gonsalves (2001), Gil (2002), Kenski (2012) ROJO (2012), para compor um panorama favoravel a construcao da escrita e a inclusao das tecnologias digitais na EJA. Os procedimentos metodologicos utilizados envolveram a observacao participante, as intervencoes nas turmas da EJA, com registros atraves do diario de campo, de filmagens e fotografias, alem de entrevistas e da analise colaborativa, envolvendo as professoras, propiciando reflexoes da pratica docente. O foco das observacoes foram os processos interativos, no campo dos multiletramentos envolvidos no uso do aparelho celular. Considerou-se, nas interpretacoes dos dados iniciais, os implicadores das praticas de letramento e as habilidades no uso do aparelho tecnologico o celular, que convergem para a construcao efetiva da escrita e a inclusao digital. Verificando-se o respeito pela diversidade presente na EJA. A analise permitiu a percepcao de que a producao escrita nao se apresenta como o principal objetivo para o primeiro ciclo da EJA. A acao docente, quando esta direcionada a construcao da escrita, limita-se a praticas voltadas a apropriacao do Sistema de Escrita Alfabetica e a normatividade; desvinculando-se, muitas vezes, dos usos sociais da escrita. E comum um afastamento entre alfabetizacao e praticas pedagogicas de inclusao digital, comprovando a necessidade de estudos que, indo alem das explicacoes cientificas, requer acoes praticas, viaveis em determinado contexto e, portanto, contribuinte para a verdadeira construcao da escrita e inclusao social por jovens e adultos, que sofrem historicamente a exclusao no processo educacional. A partir de tais conclusoes surgiu uma sequencia didatica, com atividades praticas com o aparelho celular, que fora construida e executada nessas turmas, enquanto produto final, que possibilitou a inclusao digital em uma experiencia no primeiro ciclo da EJA.
  • ROSANGELA MARIA DIAS DA SILVA
  • Cultura e ferramenta virtual: possibilidades de letramento digital na EJA
  • Data: 04/04/2017
  • Hora: 13:30
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  • Cultura e ferramenta virtual: possibilidades de letramento digital na EJA
  • ORIOSVALDO DE COUTO RAMOS
  • A Plataforma Virtual ECATHS: articulações entre o ensino/aprendizagem de língua inglesa e as possibilidades de letramento digital
  • Data: 04/04/2017
  • Hora: 10:30
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  • Esta pesquisa descreve e analisa uma experiência pedagógica desenvolvida na Escola de Referência em Ensino Médio Padre Antônio Barbosa Júnior - EREMPABJ, envolvendo o uso da Plataforma Virtual Ecaths como apoio ao ensino presencial na educação básica. O objetivo central deste trabalho é descrever o ambiente virtual da plataforma Ecaths e as viabilidades de suas ferramentas para o ensino e aprendizagem da língua inglesa e as possibilidades de construção do letramento digital dos discentes. O referencial teórico utilizado baseou-se nas concepções de Rapaport (2008); Holden (2009); Paiva (2012) e Carvalho e Braga (2012) para o ensino da Língua Inglesa; os conceitos de letramento de Soares (2002) e Kleiman (1995), letramento digital, Buzato, (2006); Coscarelli (2014, 2016); Kenski (2015), Lemos e Matos (2016); TIC em educação: Matos e Rodrigues (2013); Moran (2000, 2013); Prensky (2001); Toktov (2003) entre outros. A reflexão em torno das possibilidades pedagógicas adotadas para o estudo de caso gerou dados e análises capazes de contribuir não apenas para o aprimoramento da disciplina estudada, como também para subsidiar qualquer outro professor que deseje utilizar o ambiente virtual da plataforma Ecaths em outros contextos de ensino e de aprendizagem. Para atingir o objetivo, no decorrer da pesquisa, foram realizados testes escritos e questionários para a geração dos dados. Ao apresentar os dados utilizou-se uma análise qualitativa combinada com elementos de análise quantitativa, complementada pelas observações do professor-pesquisador. Ao término, vislumbramos que a experiência realizada está estreitamente relacionada com as teorias sociointeracionistas que consideram a interação, seja com o sujeito ou com o objeto, premissa para aprendizagem efetiva tanto dos aspectos mais estruturais quanto funcionalistas da língua inglesa, bem como possibilitadora de letramento digital.
  • LYEDJA SYMÉA FERREIRA BARROS CARVALHO
  • APRENDIZAGEM COLABORATIVA NA FORMAÇÃO DOCENTE: CONTRIBUIÇÕES DAS TIC NO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA
  • Data: 17/03/2017
  • Hora: 09:00
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  • Neste trabalho, discutimos alguns dos resultados obtidos a partir da execução do projeto de intervenção com professores de Língua Portuguesa, lotados em uma Escola Pública do Ensino Médio no município de Tabira-PE, no Sertão Pernambucano. A investigação, de caráter qualitativo, foi amparada por uma abordagem etnográfica colaborativa sobre a formação do professor de Língua Portuguesa e seu exercício docente, procurando investigar se as Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs) e sua concepção colaborativa estão integradas à prática dos docentes de Língua Portuguesa, Nesse contexto, no presente estudo, verificamos de que forma as tecnologias impactaram mudanças nos processos de ensino e de aprendizagem da disciplina de Língua Portuguesa. A coleta de dados deu-se por meio da pesquisa com abordagem qualitativa: através da entrevista estruturada, registrada em gravador de áudio e, posteriormente, transcrita. Como participantes de pesquisa, estão cinco professores de Língua Portuguesa, do Ensino Médio. Para fundamentar o estudo, tomamos como referência os estudos de Levy (2010), Rojo (2013), Ferreiro (2013), Gomes (2009), Araújo (2016), Moran (2013), Gabriel (2013), entre outros, que norteiam os estudos sobre letramentos e análise das estratégias utilizadas para integrar as tecnologias às atividades práticas em sala de aula. Conforme dados coletados, os resultados da proposta de intervenção no presente estudo apontam para a importância do conhecimento sobre o uso das TICs no processo de ensino e de aprendizagem e revelam que diferentes tecnologias de escrita geram diversos estados ou condições naqueles que delas fazem uso em suas práticas de leitura e escrita. A pesquisa revela, também, que os usos dos Recursos Educacionais Digitais, assíncronos, desenvolvem os letramentos multissemióticos, podendo também ser um incentivo à produção textual e a autoria dos estudantes, além de motivar ao processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos, despertando o interesse, a participação e colaboração, motivando os alunos a vislumbrar novos conceitos de produção e de autoria colaborativa nas aulas de Língua Portuguesa com usos das tecnologias.
  • MANOEL ALVES TAVARES DE MELO
  • Eficiência do uso do aplicativo DUOLINGO no processo de ensino-aprendizagem da língua inglesa em uma turma de Educação de Jovens e Adultos
  • Data: 22/02/2017
  • Hora: 16:00
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  • As Tecnologias da Informacao e Comunicacao sao uma realidade no nosso dia a dia e, por isso, a escola, enquanto instituicao formadora de cidadaos participativos e criticos, nao pode desconsiderar esse fato. E primordial integrar essas tecnologias aos diversos ambitos educacionais. Assim, devido a facil mobilidade, o celular e uma ferramenta tecnologica que pode ser utilizada pelo professor em suas aulas, uma vez que amplia as possibilidades de ensino-aprendizagem, tornando o espaco mais interativo e dinamico. Uma dessas possibilidades esta relacionada aos diversos aplicativos educacionais que podem ser baixados, acessados e utilizados. Com relacao ao processo de ensino-aprendizagem da Lingua Inglesa, uma alternativa interessante e o aplicativo Duolingo. Este apresenta uma interface atrativa e descomplicada, podendo ser utilizado pelos alunos da Educacao de Jovens e Adultos, como um aplicativo pedagogico, para o ensino da Lingua Inglesa, bem como mecanismo promotor para o letramento digital. Nesse sentido, esta pesquisa teve como objetivo confirmar a eficiencia do uso do aplicativo Duolingo, por meio do celular, no processo de ensino-aprendizagem da Lingua Inglesa em uma turma da Educacao de Jovens e Adultos. Pretende-se discutir temas relacionados as possibilidades de letramento e de letramento digital. Quanto a metodologia, a pesquisa foi realizada com os alunos de uma turma da Educacao de Jovens e Adultos de Santa Rita-PB. Os instrumentos de pesquisa foram: os Testes de Sondagem e Final, aplicados antes e apos utilizacao do Duolingo. Estes serviram para comparar o progresso dos alunos e, assim, comprovar a eficiencia da utilizacao do aplicativo, no processo de ensino-aprendizagem da Lingua Inglesa. Palavras-Chave: Letramento. Lingua Inglesa. Duolingo
  • MANOEL ALVES TAVARES DE MELO
  • Eficiência do uso do aplicativo DUOLINGO no processo de ensino-aprendizagem da língua inglesa em uma turma de Educação de Jovens e Adultos
  • Data: 21/02/2017
  • Hora: 16:00
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  • As Tecnologias da Informação e Comunicação são uma realidade no nosso dia a dia e, por isso, a escola, enquanto instituição formadora de cidadãos participativos e críticos, não pode desconsiderar esse fato. É primordial integrar essas tecnologias aos diversos âmbitos educacionais. Assim, devido à fácil mobilidade, o celular é uma ferramenta tecnológica que pode ser utilizada pelo professor em suas aulas, uma vez que amplia as possibilidades de ensino-aprendizagem, tornando o espaço mais interativo e dinâmico. Uma dessas possibilidades está relacionada aos diversos aplicativos educacionais que podem ser baixados, acessados e utilizados. Com relação ao processo de ensino-aprendizagem da Língua Inglesa, uma alternativa interessante é o aplicativo Duolingo. Este apresenta uma interface atrativa e descomplicada, podendo ser utilizado pelos alunos da Educação de Jovens e Adultos, como um aplicativo pedagógico, para o ensino da Língua Inglesa, bem como mecanismo promotor para o letramento digital. Nesse sentido, esta pesquisa teve como objetivo confirmar a eficiência do uso do aplicativo Duolingo, por meio do celular, no processo de ensino-aprendizagem da Língua Inglesa em uma turma da Educação de Jovens e Adultos. Pretende-se discutir temas relacionados às possibilidades de letramento e de letramento digital. Quanto à metodologia, a pesquisa foi realizada com os alunos de uma turma da Educação de Jovens e Adultos de Santa Rita-PB. Os instrumentos de pesquisa foram: os Testes de Sondagem e Final, aplicados antes e após utilização do Duolingo. Estes serviram para comparar o progresso dos alunos e, assim, comprovar a eficiência da utilização do aplicativo, no processo de ensino-aprendizagem da Língua Inglesa. Palavras-Chave: Letramento. Língua Inglesa. Duolingo
2016
Descrição
  • CICERO JOSE DA SILVA
  • EM CAFÉ, TEXTO, SENTIDO E PROSA: A RETEXTUALIZAÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE RESSIGNIFICAÇÃO - PROCESSOS DE TRABALHO COM LEITURA E ESCRITA NO ENSINO MEDIO.
  • Data: 19/12/2016
  • Hora: 09:00
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  • A leitura e a escrita como práticas sociais envolvem processos discursivos e cognitivos. Por isso, toma-se a leitura como um momento uma ação de produção de sentidos em atividade de interlocução e compreensão responsiva. Assim como observa-se a escrita como um processo de interlocução e de interação social. Uma leitura significativa subsidia significativamente uma nova escrita, dado o movimento de escrita está arrolado na retextualização da leitura. Concebe-se, assim, a retextualização como um processo de produção textual significativa, no qual mobiliza funções linguísticas-cognitivas e linguísticas-discursivas em estratégias de leitura e produção textual, visando incessantemente à ampliação a competência textuais-comunicativa do leitor-produtor de textos. Quanto ao objetivo geral é analisar a retextualização de artigo de opinião em estratégias de ressignificação das práticas de leitura e de escrita como processos de formação de sujeitos-leitores/produtores de textos. Logo, pretende-se compreender o funcionamento da leitura e da escrita na perspectiva de construção de sentidos, concebendo o texto como unidade cognitiva e discursiva, em processos contínuos de formação de sujeitos produtores de textos através de práticas sociais de leitura e de escrita. Para isso, utilizar práticas de retextualização de artigo de opinião, elaboradas em moldes de etapas e círculos de leituras. Logo, esta pesquisa tem caráter de pesquisa-ação, tomando por base teórica principal, Dell’isola (2007), Geraldi (2008; 2013), Koch (2015), Koch & Elias (2009); Marcuschi (2008; 2010), Mantêncio (2002), Marquesi (2014), Orlandi (2012) e Travaglia (2009) entre outros. Os resultados mostram que a retextualização é um processo eficiente no desenvolvimento das competências textuais leitoras e escritas em perspectiva cognitiva e discursiva no aluno produtor de texto no Ensino Médio
  • FABIONE GOMES DA SILVA
  • PRÁTICAS DE LEITURA E DE PRODUÇÃO TEXTUAL USANDO O ARTIGO DE OPINIÃO NUMA PERSPECTIVA DE LETRAMENTO EM LÍNGUA INGLESA.
  • Data: 13/12/2016
  • Hora: 09:00
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  • PRATICAS DE LEITURA E DE PRODUCAO TEXTUAL USANDO O ARTIGO DE OPINIAO NUMA PERSPECTIVA DE LETRAMENTO EM LINGUA INGLESA.
  • LUCIANA DE LAVOR NUNES
  • As segmentações não convencionais nos dados da escrita dos alunos do 5º e do 9º ano do Ensino Fundamental I e II
  • Data: 07/12/2016
  • Hora: 09:00
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  • Apresentamos uma pesquisa sobre segmentações nao convencionais, hipossegmentação, hipersegmentação e segmentação híbrida, na escrita de alunos de 5o e 9o anos do Ensino Fundamental, realizada em uma escola da rede publica e em uma da rede privada da cidade de Joao Pessoa. Estruturas como denovo, grafada para "de novo”; so frendo grafada para “sofrendo”; e derre pente, grafada para "de repente" exemplificam, respectivamente, esses fenômenos. Os dados foram extraidos de um corpus 08 textos narrativos, constituído inicialmente por 161 textos, sendo 48 dos 5os anos (18 da escola publica – duas turmas – e 30 da escola particular) e 113 dos 9os anos (19 da escola publica e 94 da escola particular – tres turmas). Dentre as discussões teóricas que nos subsidiaram, temos estudos feitos por Bisol (1994, 1999, 2000 e 2004), Bortoni-Ricardo (2006), Cunha (2004), Cunha e Miranda (2008), Mattoso Camara (2004), Selkirk (1982, 1984), Silva (2014) e Tenani (2002). Apos a analise das narrativas, mapeamos a existencia de estruturas de segmentacao nao convencional em oito textos – cinco no 5o ano e tres no 9o ano da escola publica. Oito textos de uma turma do 5o ano da escola publica foram descartados porque optamos por nao identificar a identidade dos autores, e neles continham referencias ao autor e/ou a escola. Consideramos que o numero de achados nao foi significativo quantitativamente, mas acreditamos, a partir da leitura dos dados encontrados sobre o assunto na vasta literatura estudada, ser um problema recorrente em outras escolas e, por isso, decidimos ministrar uma minioficina para disponibilizar aos professores em questao informações sobre o funcionamento da língua, especificamente, acerca de processos fonológicos dos quais acreditamos podem decorrer as segmentações nao convencionais, e tambem uma proposta didática com exercicios que pudessem lidar com esses fenômenos. As atividades construidas tiveram como objetivo levar aos professores uma proposta de intervencao remediadora para os oito alunos que apresentam problemas de segmentacao no estudo, assim como para outros alunos em outras escolas que apresentarem o mesmo problema em constatacoes futuras. As atividades nao puderam ser aplicadas nas escolas trabalhadas devido a mudanca dos alunos do 9o ano para outras escolas e tambem a mudanca do professor do 5o ano.
  • ROSEMARE VIEIRA GOMES
  • Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC): ressignificando alfabetização?
  • Data: 13/05/2016
  • Hora: 09:00
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  • A presente dissertação, intitulada PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA (PNAIC):RESSIGNIFICANDO A ALFABETIZAÇÃO? tem como objetivo central identificar a contribuição do PNAIC no resgate da especificidade da alfabetização como processo de aquisição do sistema convencional de uma escrita alfabética e ortográfica, no qual o sistema grafofônico (as relações fonema–grafema) constitui objeto de ensino direto e explícito. Tem como objetivos específicos (i) verificar que saberes concernentes ao Sistema de Escrita Alfabética – especificamente relacionados ao sistema grafofônico – estão consolidados para a prática de professores alfabetizadores - sujeitos da pesquisa; (ii) investigar que métodos de alfabetização são por eles utilizados em suas estratégias de ensino da aquisição do sistema convencional de escrita; e (iii) analisar a relação entre o fazer docente e os conhecimentos do sistema grafofônico apresentados pelos Cadernos de Formação em Linguagem – material de apoio do PNAIC. A opção teórica, com foco na alfabetização, foi centrada em SOARES (1985; 2004; 2014) que aponta a necessidade de resgate da especificidade da alfabetização como fator preponderante para a aquisição da língua escrita. A pesquisa, de natureza qualitativa, contemplou dois procedimentos: (i) uma análise documental focalizando o estudo dos Cadernos de Formação em Língua Portuguesa, Anos 1, 2 e 3, Unidade 3, oferecidos pelo PNAIC; e (ii) a aplicação de questionários de forma semiestruturada, com questões abertas, especificamente relacionadas ao SEA, ao sistema grafofônico e ao Pacto, elaboradas no intuito de atender os objetivos supracitados, dirigidas a professores alfabetizadores da rede municipal de ensino da cidade de João Pessoa-PB, participantes do Pacto em 2013, 2014 e/ou 2015.Os dados analisados mostraram que as docentes, em sua maioria, desconhecem os termos linguísticos habilidades de consciência fonológica e reflexão fonológica e gráfica de palavras, bem como consciência fonêmica; que não há um método predominante na prática dessas alfabetizadoras; que, na escola de sua atuação, não há atendimento aos princípios de continuidade do conteúdo, sistematização e acompanhamento, tanto dos alunos, quanto do ensino e do professor – princípios defendidos por SOARES (2014) como de grande relevância para a alfabetização;e que a relação entre o fazer docente dessas professoras e os conhecimentos do sistema grafofônico constantes no material de formação do Pacto analisado é de contradição. O estudo conclui que o PNAIC pode, sim, ressignificar a alfabetização, mas não o faz sozinho; não é suficiente sem a contrapartida dos sujeitos que, direta ou indiretamente, vinculam-se ao processo de alfabetização. Este trabalho deverá contribuir para fomentar discussões sobre a relevância do processo de ressignificação da alfabetização como fator preponderante para a aquisição da língua escrita; e para a qualificação e o aprimoramento de programas de formação de alfabetizadores.
  • ROSEMARE VIEIRA GOMES
  • Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC): ressignificando alfabetização?
  • Data: 13/05/2016
  • Hora: 09:00
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  • A presente dissertacao, intitulada PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZACAO NA IDADE CERTA (PNAIC):RESSIGNIFICANDO A ALFABETIZACAO? tem como objetivo central identificar a contribuicao do PNAIC no resgate da especificidade da alfabetizacao como processo de aquisicao do sistema convencional de uma escrita alfabetica e ortografica, no qual o sistema grafofonico (as relacoes fonema–grafema) constitui objeto de ensino direto e explicito. Tem como objetivos especificos (i) verificar que saberes concernentes ao Sistema de Escrita Alfabetica – especificamente relacionados ao sistema grafofonico – estao consolidados para a pratica de professores alfabetizadores - sujeitos da pesquisa; (ii) investigar que metodos de alfabetizacao sao por eles utilizados em suas estrategias de ensino da aquisicao do sistema convencional de escrita; e (iii) analisar a relacao entre o fazer docente e os conhecimentos do sistema grafofonico apresentados pelos Cadernos de Formacao em Linguagem – material de apoio do PNAIC. A opcao teorica, com foco na alfabetizacao, foi centrada em SOARES (1985; 2004; 2014) que aponta a necessidade de resgate da especificidade da alfabetizacao como fator preponderante para a aquisicao da lingua escrita. A pesquisa, de natureza qualitativa, contemplou dois procedimentos: (i) uma analise documental focalizando o estudo dos Cadernos de Formacao em Lingua Portuguesa, Anos 1, 2 e 3, Unidade 3, oferecidos pelo PNAIC; e (ii) a aplicacao de questionarios de forma semiestruturada, com questoes abertas, especificamente relacionadas ao SEA, ao sistema grafofonico e ao Pacto, elaboradas no intuito de atender os objetivos supracitados, dirigidas a professores alfabetizadores da rede municipal de ensino da cidade de Joao Pessoa-PB, participantes do Pacto em 2013, 2014 e/ou 2015.Os dados analisados mostraram que as docentes, em sua maioria, desconhecem os termos linguisticos habilidades de consciencia fonologica e reflexao fonologica e grafica de palavras, bem como consciencia fonemica; que nao ha um metodo predominante na pratica dessas alfabetizadoras; que, na escola de sua atuacao, nao ha atendimento aos principios de continuidade do conteudo, sistematizacao e acompanhamento, tanto dos alunos, quanto do ensino e do professor – principios defendidos por SOARES (2014) como de grande relevancia para a alfabetizacao;e que a relacao entre o fazer docente dessas professoras e os conhecimentos do sistema grafofonico constantes no material de formacao do Pacto analisado e de contradicao. O estudo conclui que o PNAIC pode, sim, ressignificar a alfabetizacao, mas nao o faz sozinho; nao e suficiente sem a contrapartida dos sujeitos que, direta ou indiretamente, vinculam-se ao processo de alfabetizacao. Este trabalho devera contribuir para fomentar discussoes sobre a relevancia do processo de ressignificacao da alfabetizacao como fator preponderante para a aquisicao da lingua escrita; e para a qualificacao e o aprimoramento de programas de formacao de alfabetizadores.
  • KELY DA SILVA BARBOSA
  • A mediação pedagógica de professoras da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental a partir da Leitura Literária
  • Data: 31/03/2016
  • Hora: 10:30
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  • Nos ultimos anos a Educacao Infantil e a dos Anos Iniciais tem vivenciado novos padroes paradigmaticos. Essas modalidades educacionais nao visam simplesmente promover simplesmente atividades mecanicas com foco nos padroes silabicos e na decodificacao. Atualmente, os principais documentos oficiais brasileiros (RCNEI, PCN, etc.) defendem que as estrategias de ensino da leitura devem envolver a diversidade de generos textuais. Isto e, envolver textos de circulacao social, os generos sociais.
  • JULIANA PEREIRA RAMOS
  • A produção textual como planejamento para o planejamento das apresentações do LEGO ZOOM: um estudo evolutivo do gênero textual relato de experiência com alunos do 5º ano
  • Data: 31/03/2016
  • Hora: 09:00
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  • A producao textual como planejamento para o planejamento das apresentacoes do LEGO ZOOM: um estudo evolutivo do genero textual relato de experiencia com alunos do 5º ano
  • JULIANA PEREIRA RAMOS
  • A produção textual como planejamento para o planejamento das apresentações do LEGO ZOOM: um estudo evolutivo do gênero textual relato de experiência com alunos do 5º ano
  • Data: 31/03/2016
  • Hora: 09:00
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  • A producao textual como planejamento para o planejamento das apresentacoes do LEGO ZOOM: um estudo evolutivo do genero textual relato de experiencia com alunos do 5º ano
  • JULIANA PEREIRA RAMOS
  • A produção textual como planejamento para o planejamento das apresentações do LEGO ZOOM: um estudo evolutivo do gênero textual relato de experiência com alunos do 5º ano
  • Data: 31/03/2016
  • Hora: 09:00
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  • A producao textual como planejamento para o planejamento das apresentacoes do LEGO ZOOM: um estudo evolutivo do genero textual relato de experiencia com alunos do 5º ano
  • ANGELA MARIA SOARES DA SILVA
  • O processo de aquisição da escrita na educação infantil: a nova proposta curricular do ensino da Prefeitura Municipal de Recife
  • Data: 31/03/2016
  • Hora: 08:30
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  • Os diversos pressupostos teoricos sobre a Educacao Infantil defendem a conexao entre o cuidar o e educar, a partir da perspectiva da ludicidade e do brincar. Neste trabalho, nosso foco e o ensino e a aprendizagem da escrita na Educacao Infantil. Hoje, na Educacao Infantil, o esta em voga e a aquisicao da escrita, a partir da diversidade de situacoes didaticas e dos generos textuais.
2015
Descrição
  • ALEXSANDRO DUARTE ALVES PONTES
  • GOOGLE SITES: uma contribuição para o letramento digital na prática docente
  • Data: 16/12/2015
  • Hora: 08:30
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  • O presente trabalho tem como principal tema o letramento digital na perspectiva da prática docente com objetivo de apresentar a ferramenta eBOX como contribuição para esse letramento. Para isso o trabalho apresenta primeiramente as concepções de letramento, letramento digital, letramento digital na prática docente e apresentação da ferramenta como proposta. Numa perspectiva etnográfica e colaborativa, o trabalho foi desenvolvido com professores e alunos do ensino médio da Escola Técnica José Alencar Gomes da Silva, localizada em Paulista – PE. Para isso foi aplicado, com os professores, um questionário sobre ferramentas tecnológicas e em seguida uma observação das aulas desses docentes. As respostas foram inseridas em tabelas para serem analisadas e discutidas. Em outro momento a ferramenta foi testada com um grupo de alunos como interação através de envios de matérias, slides e vídeos sobre as aulas vivenciadas. Após o teste, os alunos também responderam um questionário sobre a ferramenta trabalhada para avaliar seu uso. Finalmente, as considerações e reflexões sobre a importância do letramento digital na prática docente na atualidade e a contribuição da ferramenta eBOX para essa prática.
  • PAULO SERGIO MELO DA SILVA
  • Ensino de leitura: a interpretação de texto através do subgênero quadrinho, a tira
  • Data: 30/11/2015
  • Hora: 09:00
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  • O objetivo desta pesquisa é primeiramente analisar as funções dos recursos verbais e não verbais do gênero quadrinhos, mais especificamente do seu subtipo, a tira, em relação à compreensão textual e situar a leitura a partir das estratégias de leitura nos termos de Solé (1998), para que os alunos possam explorar os recursos linguísticos que o gênero apresenta. Trata-se de uma pesquisa documental de caráter qualitativo e descritivo. Durante as aulas de Língua Portuguesa, as quais explorava o gênero textual quadrinhos que por sua vez abrange o cartum, a tirinha, a charge e as histórias em quadrinhos os alunos apresentaram grandes dificuldades para interpretá-los. A partir das dificuldades apresentadas pelos alunos, surgiu o nosso interesse em explorar melhor, tema a fim de suprir as dificuldades apresentadas, bem como explorar de forma mais apropriada o que o gênero oferece enquanto texto produtor de sentidos. O corpus é composto por uma proposta de atividades elaboradas tendo como referência a Base Curricular Comum (BCC – PE) para as Redes Públicas de Ensino de Pernambuco ( 2008 ), aplicadas com alunos do 8º ano do Ensino Fundamental II ( 2EF ), de uma escola pública em Olinda-PE. As atividades compostas de 10 (dez) exercícios envolvendo o gênero quadrinho foram aplicadas pelo professor pesquisador junto aos alunos da turma acima citada. Tais atividades foram aplicadas de maneira que a primeira fosse comparada com a últimas para verificar o avanço no desenvolvimento dos alunos acerca deste gênero. Nossos resultados indicam que os alunos estão avançando gradativamente seus conhecimentos acerca gênero quadrinho. Durante a realização desta pesquisa percebemos que o professor que deseje explorar o gênero quadrinhos, nas suas aulas de língua portuguesa, precisa conhecê-lo bem, sobre o risco de fracassar neste intento, uma vez que é tarefa do professor em sua aula interpretá-lo a partir da sua riqueza verbal e não verbal presente no gênero. Entretanto, baseado no que nos indicam os resultados desta pesquisa, isso não é uma tarefa tão fácil, o professor precisa estar preparado.
  • VERA LUCIA DE OLIVEIRA JORDÃO
  • Contribuições da Web 2.0 para o ensino de gêneros: possibilidades de uma sequência didática.
  • Data: 29/10/2015
  • Hora: 14:00
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  • O presente trabalho propõe uma sequência didática com o gênero textual entrevista, a partir da utilização das entrevistas disponíveis no youtube, repositório da web 2.0. As possibilidades da web 2.0 são infinitas, especialmente no repositório do Youtube, para um professor criterioso a web 2.0 é um convite a propostas de ensino muito interessantes. Utilizando-se de material adequado disponíveis na web, ele consegue diminuir o tempo de elaboração e enriquecer sobre maneira suas aulas. Observamos os constantes acessos dos jovens a vídeos do youtube, tanto para postarem como compartilharem, essa é uma prática recorrente. Essas observações precisam ser consideradas, atendendo ao que prescreve os Programas Curriculares Nacionais do Ensino Médio – PCNEM, quando orienta a escola considerar as práticas sociais vivenciadas por seus alunos. Portanto, nossa proposta consiste em somar a vivencia dessa prática juvenil ao arsenal de entrevistas disponíveis no repositório do youtube, uma das ferramentas da web 2.0, sugerindo uma sequência didática para ensino do gênero Entrevista. Para tanto, iniciaremos com a teoria de base do interacionismo social de Vigotsky (1995), a interação verbal em Bakhtin (1997, 2006) e, no estudo de gêneros, Marcuschi (2008), Araújo (2011) entre outros autores e, por fim, nos estudos sobre a sequência didática, abordaremos Dolz & Schneuwly (2004).
  • LÍCIA DE FÁTIMA CORREIA DA SILVA SOUZA
  • Gêneros e tipologia textual: discussões teóricas para o ensino da produção textual escrita
  • Data: 28/10/2015
  • Hora: 09:00
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  • Estudo desenvolvido com o objetivo inicial de articular e apreender conhecimentos linguísticos acerca das teorias que versam sobre a questão dos gêneros textuais, relacionando-os com o ensino de produção de texto e visando, a longo prazo, na condição de professora de Língua Portuguesa, a uma aplicação posterior dessas teorias, em salas de aula do Ensino Médio. A motivação deste estudo de caráter bibliográfico esteve centrada na ideia de que se faz necessário que os professores de Língua Portuguesa tenham acesso e compreendam as informações científicas, particularmente, no caso deste estudo, as características de um texto de opinião, tão desenvolvido nas aulas de produção textual, tanto em escolas públicas quanto em escolas privadas. Para tanto, foram utilizadas informações teórico-científicas contempladas em estudos de Bakhtin (1997, 2012), Marcuschi (2002), Koch (2010), Köche (2010), Bronckart (2009) e Dolz, J. & Schneuwly (1996), com Werlich (entre outros). O acesso às ideias veiculadas por esses estudiosos permitiu concluir, a partir de uma concepção de texto como discurso e, principalmente, da distinção que há entre gênero textual e tipo de texto que a aplicação dessas teorias em sala de aula, ou seja, a vivência sistemática desses conhecimentos poderá fazer com que os estudantes produzam textos mais funcionais, considerando: as características da cada tipologia textual; o agrupamento de gêneros textuais conforme suas tipologias predominantes; a análise das estruturas linguísticas conforme o conteúdo, a construção composicional, o propósito comunicativo a relação estabelecida entre as tipologias e as estruturas gramaticais
  • ROZIMARE RIBEIRO SALES
  • Reflexão semântica: termos técnicos e expressões transmitidas pela equipe de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal - UTIN, sobre as condições dos recem-nascidos - RN e sua interferência na compreensão das mães
  • Data: 24/10/2015
  • Hora: 10:30
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  • Uma reflexão semântica: vocábulos que auxiliam as puérperas na compreensão das informações transmitidas pela equipe de enfermagem da UTI neonatal”
  • EZEQUIAS FELIX DE ANDRADE
  • O ensino de língua inglesa em escolas públicas: um diálogo possível
  • Data: 21/10/2015
  • Hora: 08:30
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  • A presente pesquisa tem como objetivo investigar por que o ensino de língua estrangeira (LE) nas escolas públicas brasileiras não ocorre de forma efetiva. Embora os estudantes estudem LE, mais precisamente língua inglesa, em média sete anos, não conseguem estabelecer uma comunicação significativa nessa língua estrangeira. Portanto, por que ensinar/aprender língua inglesa no Brasil? Apesar do ensino de LE gozar de obrigatoriedade em nosso país, pois a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBE, 1996) em seu artigo 26 inciso 5º assegura: “Na parte diversificada do currículo, obrigatoriamente, a partir da 5ª serie, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição”. Assim, respaldado por lei, o ensino de língua estrangeira deveria, portanto, receber mais incentivos, políticas públicas, mecanismos e estruturas que o tornasse mais efetivo para que apresentasse os resultados esperados. Torna-se redundante, afirmar que o ensino de língua inglesa é extremamente importante na sociedade contemporânea, tendo em vista às necessidades comunicativas de um mundo cada vez mais globalizado. Por isso, o ensino de língua inglesa, sobretudo na escola pública, é indispensável, conforme se observa nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, 1998, p. 19) “primordialmente, objetiva-se restaurar o papel da Língua Estrangeira na formação educacional. A aprendizagem de uma língua estrangeira, juntamente com a materna é um direito de todo cidadão...”. Logo, é preciso estabelecer mecanismo que viabilize o acesso a esse conhecimento e o ponto de partida para o efetivo aprendizado de língua inglesa em nosso país é o professor. Em vista disso, verificamos através de pesquisa realizada com dez professores de escolas públicas da rede estadual de ensino de Pernambuco e de escolas municipais da Região Metropolitana do Recife que uma grande parte dos professores da rede pública de ensino não tem um domínio satisfatório da língua inglesa, ou seja, ensinam uma língua estrangeira na qual não têm fluência, consequentemente a nossa pesquisa constatou que o fraco desempenho dos professores se deve ao fato de terem obtido um ensino em língua inglesa na formação inicial muito limitado. Durante, a pesquisa apresentamos propostas que possibilitam aprimoramento tanto linguístico como metodológico dos mestres com vistas a um ensino/aprendizagem de língua inglesa em uma abordagem comunicativa. Nossa pesquisa foi respaldada em autores como: Celani (2005), Leffa (2011), Rajagopalan (2011) dentre outros.
  • JACIRLEY PEREIRA LEMOS
  • Gênero Digital: proposta para uma sequência didática
  • Data: 21/10/2015
  • Hora: 08:30
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  • O presente trabalho apresenta uma proposta de sequencia didatica com os generos digitais Chat e Forum para uma turma de 1º ano do Ensino Medio de uma Escola Publica Estadual. Com base nos postulados de Bazerman e Miller (2011), buscamos entender o universo de expectativas desses alunos e suas praticas socias, procurando proximidade entre essas praticas sociais e o estudo com generos. Consideracoes sobre as inquietacoes desse jovem com mercado trabalho e questoes inerentes a adolescencia, tambem sao observacoes encontradas nos documentos oficiais de 2015, e, conforme os Programas Curriculares Nacionais para o Ensino Medio – PCNEM, e preciso considerar “as formas de expressao mais tipicas e difundidas das culturas juvenis e das culturas populares e regionais com as quais o jovem convive”. A partir dessas consideracoes, percebemos nos jovens a constante interacao com as redes sociais e a habilidade com a escrita digital - internetes, dai o elo para a proximidade entre o estudo com os generos digitais e as praticas sociais do discente. Abordaremos o internetes no estudo com generos digitais sem o preconceito que envolve essa variante, trazendo-a para sala de aula para, entao, mostrar suas limitacoes a partir do contexto sociodiscursivo. No percurso teorico, iniciamos com a teoria da enunciacao e generos definidos por Bakhtin (1997, 2006) marco das demais teorias; na sequencia discutimos genero como acao retorica, recorrente e com proposito comunicativo, postulado pela sociorretorica e abordado pelos autores norte americanos Carolyn Miller (2011) e Charles Bazerman (2007; 2011). No desenvolvimento do estudo com generos digitais e escrita digital, abordamos Marcuschi (2002; 2004; 2005; 2011), Rojo (2010; 2012), Araujo (2007, 2015), Xavier e Santos (2005), Gonzalez (2007) e muitos outros pesquisadores e, por fim, nos estudos sobre a sequencia didatica, buscamos apoio em Schneuwly e Dolz (2004).
  • SIMONE VERÍSSIMO DE SOUZA
  • A relação entre oralidade e escrita e suas implicações no processo de alfabetização
  • Data: 20/10/2015
  • Hora: 15:30
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  • No Brasil, o fracasso do processo de alfabetização nas escolas públicas revela-se insistentemente há muitas décadas. Em períodos anteriores ele era visto em avaliações internas à escola, concentrando-se principalmente na etapa inicial do seu desenvolvimento, ou seja, nos primeiros anos/séries do Ensino Fundamental e sendo traduzido em altos índices de reprovação, repetência e evasão. Hoje, sendo denunciado em por meio das avaliações externas nacionais (como o SAEB e o ENEM), expõe um grande número de alunos não alfabetizados ou semialfabetizados depois de ter passado quatro, seis, oito anos frequentando a escola. Diante desse contexto, podemos levantar os seguintes questionamentos: O que fazer para reverter uma realidade tão negativa que perdura há décadas? Que conhecimentos precisam ser adquiridos para proporcionar o sucesso da alfabetização? Que conhecimentos são oferecidos ao professor para que ele atue enquanto alfabetizador? Qual é a base teórico-metodológica que norteia o fazer pedagógico dos professores? O presente projeto tem por finalidade principal corroborar a viabilidade de uma proposta de ensino de Língua Portuguesa em nível de alfabetização que, de forma dinâmica, utilize a linguagem oral do aluno, valorizando as variações que retratam sua identidade, no processo de letramento. Delimitando–se, especificamente, em discutir a influência dos aspectos da fala na leitura e escrita de alunos em processo de alfabetização; compreender como os professores alfabetizadores trabalham com o processo de transição entre a variação oral para a variação escrita; enfatizar a necessidade da aplicação de conhecimentos linguísticos, especificamente fonológicos, no currículo do professor alfabetizador. Para tal reflexão, a autora se baseia em conhecimentos oriundos da linguística, mais especificamente da Fonologia e da Sociolinguística, refletindo acerca de ações que fundamentem e orientem o ensino da Língua Portuguesa, para crianças em processo de alfabetização, produzidos por autores como com Abaurre (1993); Lemle ([1998] 2003); Cagliari ([1999] 2005); Mollica (1998); Bortoni-Ricardo (2004; 2005); Dolz, Noverraz, Schneuwly (2004); Herzog, Labov, Weinreich (2006) e Soares (2004; 2009).Trata-se de uma investigação de cunho qualitativo cuja geração dos registros está sendo orientada pela metodologia da pesquisa-ação. Esses registros estão sendo coletados por meio de gravação, de aulas em áudio e vídeo, de entrevistas e de conversas informais com o professor alfabetizador. Para consecução do presente projeto, que está desenvolvido no Município do Cabo de Santo Agostinho- PE, em um período composto por 8 meses, utilizamos o modelo metodológico das sequências didáticas.
  • ELIUDE DANTAS SÁ BEZERRA DE MELO
  • Leitura e cotidiano escolar: desafio de formar leitores
  • Data: 20/10/2015
  • Hora: 14:30
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  • A grande dificuldade dos professores em obter resultados satisfatórios com a leitura em sala de aula e na formação de leitores competentes tem gerado grandes discussões e preocupações. Essa é uma realidade bastante conhecida por aqueles que convivem no contexto educacional e que, de alguma forma, estão sempre trilhando novos caminhos em busca de motivar os estudantes a descobrirem na leitura um sentido a mais na escola e na vida. Refletindo a cerca desta problemática, elaboramos este projeto na intenção de observar como vem se dando o trabalho pedagógico com foco na leitura no ambiente escolar e contribuir, na medida do possível, com os professores que buscam de diversas maneiras despertar nos estudantes o gosto pela leitura. Nesse percurso, são abordadas questões referentes às práticas pedagógicas e estratégias de ensino de leitura, utilizadas de forma cotidiana no contexto escolar, além de tecermos algumas concepções de leituras e reflexões a cerca do papel do professor enquanto formador de leitores. Para tanto, desenvolvemos um projeto de leitura em três turmas do 9º ano de uma escola estadual do Município de Recife – PE. É importante destacar que contamos com o apoio das professoras da disciplina de Língua Portuguesa para desenvolver o trabalho em sala de aula e da bibliotecária da escola quando ultrapassávamos o ambiente da sala de aula.
  • JOCELIO COUTINHO DE OLIVEIRA
  • O uso de tablets em práticas de leituras no ensino médio: por uma abordagem que contemple multiletramentos e ensino híbrido
  • Data: 20/10/2015
  • Hora: 11:00
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  • Este trabalho parte da premissa de que existem discursos próprios da História e sobre a História, apresentando propostas de trabalho efetivo ao seu ensino no sentido de tentar contribuir no processo de ensino e aprendizagem dos educandos do 6° ano do ensino fundamental II. De tal modo, será possível uma reflexão sobre novas possibilidades de ensino que ponderem a construção de novas práticas discursivas em torno da disciplina como sob o fenômeno da interdiscursividade. No início será desenvolvida uma caracterização dos estudos do discurso, sua evolução e incidência sobre a Análise de Discurso Francesa com ancoragem teórica Orlandi (2002/ 2007), Pêcheux (1977/1999), Maingueneau (2014) Brandão (2003), Ferreira, (2015), Maldidier (1994), Silva (2003), Gregolin (2004), Althier Revuz (1982/1990). Na sequência, a pesquisa partirá de uma descrição analítica do discurso da História enquanto ciência e desenvolvimento a partir de autores como Le Goff (1997), Tétart (2000), Bloch (2001), Nadai (1993), Schmidt (2012), Bittencourt (2011), Abud (2011); fazendo-se ainda essencial a compreensão das propostas e orientações didáticas trazidas nos manuais dos livros didáticos: Saber e fazer História e História: sociedade & cidadania; nos Parâmetros Curriculares Nacionais de História (PCN) e no Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola. Em seguida, são apresentados os discursos socialmente cristalizados sobre a História com ancoragem em autores como Fonseca (1997), Oriá (2006), Albuquerque (2007), Bittencour (2004), Amado (1990), Zamboni (1991) e Neves (2002) analisando a importância do ensino de História no ensino fundamental, assim como o uso da História local e regional como elemento facilitador no processo de ensino e aprendizagem e partir desses discursos foi elaborada uma entrevista semiestruturada da qual educadores e educandos do 6° ano, da escola CIEP I – Patos/PB., foram submetidos. Tomando por base todo esse discurso construído sobre a História, foi elaborada uma proposta de intervenção via texto instrucional com objetivo de trazer uma ressignificação discursiva ao ensino da disciplina com o uso da História local e regional.
  • DANIELA BEZERRA SILVA
  • Dispositivos móveis: o uso do celular como recurso de ensino/aprendizagem com figuras geométricas planas
  • Data: 20/10/2015
  • Hora: 09:00
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  • O presente estudo tem por objetivo discutir sobre a utilização do celular como ferramenta de apoio pedagógico na escola. Pontuar aspectos positivos deste instrumento computacional no processo de ensino aprendizagem, e como, objeto propiciador de inclusão digital visando um aprendizado personalizado, onde o estudante interaja no processo, numa perspectiva participativa, colaborativa, possibilitando visitas livres às informações de interesse, em tempos e espaços variados, conforme as necessidades. Dessa forma, buscar compreender o letramento digital, como ferramental de valorização e ampliação de conhecimento, analisando as possibilidades do fazer escolar com as aproximações tecnológicas digitais no aprender.
  • MARIA DE FÁTIMA FERREIRA DA SILVA
  • UMA PROPOSTA METODOLÓGICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL II; da produção do texto argumentativo
  • Data: 19/10/2015
  • Hora: 14:00
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  • A proposta deste trabalho é realizar uma abordagem teórico-metodológica acerca do texto argumentativo - o Texto de opinião, com a preocupação de apresentar propostas voltadas para o 9º ano do Ensino Fundamental II. Para isso, tomamos a seguinte questão norteadora para pesquisa ação: quais propostas metodológicas podem contribuir para produção de um texto argumentativo – o Artigo de Opinião (texto de Opinião) voltado para o 9º ano do Ensino Fundamental II? Diante da tentativa de responder a essa problemática é que pudemos perceber a importância de uma ação interventiva para contribuir para o ensino aprendizagem considerando esse gênero textual e discursivo tão recorrente e solicitado na vida cotidiana, assim como nos exames para progressão intelectual e profissional dos alunos da Escola Básica. A pesquisa aponta que, após a reescrita dos textos, através das oficinas, os alunos – atores dessa pesquisa ação - demonstraram interesse pela leitura do Artigo de Opinião, assim como pela produção de textos argumentativos, inclusive o Artigo de opinião, no sentido de escrever suas opiniões acerca de temas que circulam socialmente.
  • KATIA CRISTINA PIRES DE LIMA
  • A leitura no ensino médio: sob a ótica dos PCNs
  • Data: 19/10/2015
  • Hora: 10:00
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  • A presente pesquisa tem como objetivo a investigação da compreensão leitora dos alunos de uma turma do 2° Ano do Ensino Médio de uma escola pública da rede oficial de ensino do estado de Pernambuco, considerando as atividades propostas de leitura, à luz dos PCNS e estudiosos que tratam sobre o tema. A opção pelo Ensino Médio deve-se ao fato de se tratar de um nível da educação básica que apresenta grandes dificuldades para assegurar o domínio de habilidades necessárias para a leitura, conforme constatações feitas através dos instrumentos de avaliação como o Enem e o Saeb. Logo justifica-se a importância do trabalho. Sendo assim, para a fundamentação do trabalho, utilizamo-nos dos seguintes documentos oficiais: Parâmetros Curriculares Nacionais (2000), PCNS (2002), Reorientação Curricular (2010), além dos seguintes teóricos que tratam da questão em pauta: Solé (1998), Lajolo (1994), Antunes (2003) e Kleiman (1997). A leitura postulada nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNS) constitui uma base de extrema importância nas orientações voltadas para o ensino-aprendizagem do processo de leitura, uma vez que estabelece diretrizes que orienta o ensino de leitura. Sob essa ótica, a partir do desenvolvimento da compreensão leitora, o aluno tornar-se proficiente nas demais disciplinas. Na metodologia optamos pela abordagem qualitativa de natureza descritiva. Como instrumento de pesquisa utilizamos o questionário semiestruturado como subsídio para a coleta de dados, e em atividades desenvolvidas e aplicadas junto aos alunos baseadas nas estratégias de leitura de Solé (1998). A partir do estudo realizado, os resultados apontam que o incentivo à leitura, nos moldes propostos, foi produtivo e a partir do uso das estratégias de leitura torna-se convidativo e prazeroso, sendo assim para formar o leitor com competência leitora é necessário uma prática constante de leitura, partindo de um trabalho sistematizado e organizado em torno da diversidade de textos. Assim com este trabalho pretendo oferecer informações que possam contribuir para uma melhora da prática docente e da qualidade de ensino na escola pública.
  • MARIA DE FÁTIMA CALÓGERAS DUTRA
  • "A produção da coda silábica na escrita de textos de alunos do 3º ano da escola pública do Recife"
  • Data: 16/10/2015
  • Hora: 16:00
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  • A proposta deste trabalho é realizar uma abordagem teórico-metodológica acerca do texto argumentativo - o Texto de opinião, com a preocupação de apresentar propostas voltadas para o 9º ano do Ensino Fundamental II. Para isso, tomamos a seguinte questão norteadora para pesquisa ação: quais propostas metodológicas podem contribuir para produção de um texto argumentativo – o Artigo de Opinião (texto de Opinião) voltado para o 9º ano do Ensino Fundamental II? Diante da tentativa de responder a essa problemática é que pudemos perceber a importância de uma ação interventiva para contribuir para o ensino aprendizagem considerando esse gênero textual e discursivo tão recorrente e solicitado na vida cotidiana, assim como nos exames para progressão intelectual e profissional dos alunos da Escola Básica. A pesquisaaponta que, após a reescrita dos textos, através das oficinas, os alunos – atores dessa pesquisa ação - demonstraram interesse pela leitura do Artigo de Opinião, assim como pela produção de textos argumentativos, inclusive o Artigo de opinião, no sentido de escrever suas opiniões acerca de temas que circulam socialmente.
  • REGINA ARAUJO DA FONSECA
  • A importância das estratégias de Leitura na produção das Codas Silábicas em /R/, /S/ e /L/ mediais e finais
  • Data: 16/10/2015
  • Hora: 14:00
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  • A aquisição da leitura é um processo complexo, o qual contempla várias concepções desde a mais simples e primária como, decodificar signos, até as mais completas, conforme vemos Martins (2012), Fernandes (2010), que consideram a leitura muito mais do que uma simples ação de tradução da escrita dos códigos linguísticos. Essa pesquisa usou o método qualitativo com objetivo de ser exploratória, visando a proporcionar maior familiaridade com o problema com vistas a torná-lo explícito ou a construir hipóteses, envolvendo também levantamento bibliográfico e análise das atividades, as quais estimularam a compreensão no fenômeno em estudo. A pesquisa usou também a técnica da observação e sistematização de coleta de dados, visando a identificar os determinantes do fenômeno, os quais favorecem para a ocorrência dos mesmos. A pesquisa de campo foi em uma Escola Municipal da Rede pública da cidade do Recife, em Pernambuco. Participaram desta pesquisa, inicialmente, seis estudantes, e posteriormente quatro, por motivo de adequação ao proposto pela pesquisa. Essa pesquisa possibilitou uma transformação na atuação dos alunos nas aulas de leitura. Foram identificados os pontos de fragilidade na aprendizagem do processo de leitura, bem como ofereceu atividades com específicas estratégias de leitura, que serviram de suporte para sanar as dificuldades apresentadas pelos estudantes do 3º ano do Ensino Fundamental I. Foi analisada a produção com vistas a verificar se ocorre ou não o apagamento da coda silábica em /r/, /s/ e /l/ mediais e finais, por meio de imagens palavras, frases e textos. No início da pesquisa identificamos grande apagamento das Codas silábicas nas leituras realizadas. Após o processo de intervenção foi constatado que com a aplicação das estratégias de leitura coerentes, os participantes desenvolveram a produção das Codas silábicas em /r/, /s/ e /l/ mediais e finais. Bem como identificamos o grau de complexidade da leitura dos alunos em foco, e o nível de leitura em que cada aluno se encontrava no início, durante e fase final do desenvolvimento da pesquisa.
  • FRANCISCO DE ASSIS MACIEL
  • O uso de gêneros textuais no ensino de Geografia
  • Data: 14/10/2015
  • Hora: 14:00
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  • A motivação para o presente trabalho se dá a partir de uma experiência docente na disciplina Geografia envolvendo o uso de diversos gêneros textuais que não foram, inicialmente, produzidos para esta área específica. Com o objetivo de propor sugestões para uma prática pedagógica, selecionamos dois textos de diferentes gêneros - letra de música e narrativa bíblica – e buscamos analisá-los, focando na relação entre o conteúdo textual e os aspectos geográficos, como, por exemplo, as questões climáticas. Para tanto, partimos de uma explanação sobre alguns conceitos básicos sobre texto e gêneros textuais, pautados nas leituras de Kleiman (2011), Kock e Elias (2010), Marcuschi (2008) e Irandé (2009). Contamos ainda com as importantes orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Geografia, além de teóricos da ciência geográfica, como Andrade e Sette, Lucci, Lacoste, Lucci, Pontuschka, Visentini, Coelho entre outros. Em sequência, apresentamos e analisamos os textos selecionados, para, finalmente, chegarmos às sugestões para a sala de aula. Com este trabalho, podemos perceber que o conhecimento geográfico se faz necessário para a compreensão desses textos, bem como o estudo de tais gêneros contribui para a consolidação do conhecimento na área de Geografia. Essa relação entre a prática de leitura e compreensão de um gênero e a aprendizagem de um conteúdo específico em Geografia deve ser explorada pelos professores, o que contribuirá para a formação leitora dos alunos.
  • RENATA MARQUES DE OTERO
  • Anúncio publicitário em sala de aula do Ensino Médio: uma proposta de sequência didática para compreensão leitora
  • Data: 14/10/2015
  • Hora: 10:00
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  • Diante da presença incontestável dos estímulos publicitários no cotidiano da população e da exposição dos adolescentes a anúncios de toda ordem, é de suma importância que a escola trabalhe esse gênero nas aulas de Língua Portuguesa. Para a elaboração desta pesquisa, partimos do pressuposto de que, conhecendo conceitos com os quais a publicidade lida, cotidianamente, e técnicas de redação de anúncios, os estudantes do Ensino Médio ampliarão sua capacidade de leitura e de compreensão desse gênero textual, condição essencial para o avaliarem, criticamente, e estarem aptos a se posicionar, conscientemente, diante desse tipo de mensagem, a que estão expostos constantemente. Num primeiro momento, fizemos uma reflexão teórica, dividida em três partes. Na primeira, estudamos concepção de leitura, conhecimento prévio e estratégias de leitura, presentes em Koch e Elias (2012), Kleiman (2013) e Solé (1998); na segunda, abordamos a questão do gênero textual, com base em Marcuschi (2008), seguindo-se da parte específica que concerne à publicidade e ao texto publicitário, para a qual buscamos apoio em Carvalho (1998), Martins (2003), Sant’Anna (1998) e Sampaio (2003), além de conheceremos o tratamento que é dedicado à publicidade nos documentos oficiais brasileiros e pernambucanos, referentes ao ensino de Língua Portuguesa, especificamente, os PCN e PCN+ de Língua Portuguesa para o Ensino Médio (2000) e os Parâmetros para a Educação Básica do Estado de Pernambuco – Língua Portuguesa (2012); na terceira parte, recorremos a Schneuwly e Dolz (2010), além de consultarmos as Orientações Teórico-Metodológicas para o Ensino Médio – Língua Portuguesa (PE) (2011), a Base Curricular Comum para as Redes Públicas de Ensino de Pernambuco – Língua Portuguesa (2008) e o Currículo de Português para o Ensino Médio (PE), que nos ofereceram caminhos metodológicos para a aplicação da proposta em sala de aula. No capítulo seguinte, apresentamos os resultados da pesquisa, contendo a análise de uma entrevista semiestruturada, feita em forma de grupo focal com alguns alunos da turma citada, assim como de uma sequência didática que foi aplicada aos estudantes ao longo do processo. Como resultado, vimos que foi possível incrementar o nível de leitura e de compreensão dos anúncios, com especial destaque para o desenvolvimento da capacidade de fazer inferências, o que contribuiu para o desenvolvimento de outras competências importantes para a leitura de textos.
  • MARIA DO SOCORRO DO NASCIMENTO
  • A tecnologia da mesa educacional ALFABETO a serviço da aquisição da leitura na Educação Infantil
  • Data: 14/10/2015
  • Hora: 08:30
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  • A presente pesquisa tem como objetivo avaliar em que medida as tecnologias da informação e da comunicação (TIC) contribuem para o processo de aquisição da leitura. O referido trabalho traz como cerne a implementação de um projeto de intervenção desenvolvido com crianças de cinco anos de idade, do Centro Municipal de Educação Infantil Mércia Maria Bezerra Costa, na cidade do Recife/PE, através da utilização das Mesas Educacionais Alfabeto, da Positivo, empresa de informática e tecnologia educacional. Baseamo-nos em Simonetti (2007) e Soares (2004), sobre as concepções de alfabetização e letramento; e em Kenski (2014) e Ribeiro (2012), sobre a utilização de Objetos Digitais de Aprendizagem, entre outros. Durante quatro semanas, os alunos, escolhidos aleatoriamente (doze dentre os vinte e quatro da turma), participaram por cerca de sessenta minutos diários, de aulas na sala multimídia, vivenciando a prática de atividades específicas, e outras três horas restantes do tempo pedagógico com a mediação da professora titular da sala. O resultado obtido mostra que, quanto mais cedo as crianças têm contato com os diversos gêneros textuais, maiores são as chances de gostarem de ler. O lúdico, presente nos jogos digitais pedagógicos das Mesas Educacionais Alfabeto, aliado à metodologia Caminhos Diferentes, desenvolvida por Flor (2004), contribui, de forma significativa, para a aprendizagem, devido, principalmente, à motivação e à interação propiciada pelo artefato. O resultado satisfatório tornou-se ainda mais evidente, a partir da constatação de que o conhecimento adquirido pelos integrantes do projeto foi superior em relação aos que não participaram do projeto. Referimo-nos à palavra superior tendo em vista que as crianças que ficaram em sala de aula, sem a intervenção da metodologia e do uso da mesa educacional, permaneceram, durante o mesmo período, sem identificar letras e ler palavras, enquanto que as que participaram passaram a ter essa competência. Dessa forma, o objetivo proposto foi atingido, por garantir o aprendizado a todos os envolvidos na pesquisa, e, ainda, por despertar, incentivar e fomentar discussões sobre a utilização desses recursos pelo professor. Foi possível conseguir resultados significativos a respeito da aquisição da leitura, de maneira prazerosa, mas é preciso que haja planejamento de todo o processo, a partir de objetivos claros e bem definidos, e não apenas para substituir lápis e papel
  • ERIK ANDERSON DE CARVALHO SILVA
  • Preconceito Linguístico: estudo das crenças dos estudantes da Educação Básica sobre a Língua Portuguesa
  • Data: 13/10/2015
  • Hora: 15:00
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  • A vasta producao intelectual institucionalizada no campo da Sociolinguistica tem produzido impacto no campo do fazer pedagogico. Ja ha a presenca de uma base sociointeracional na concepcao de lingua nas orientacoes curriculares nacionais e em materiais didaticos. Analisando as obras didaticas que mais circulam no mercado editorial e nas escolas, e possivel perceber que ja houve um avanco quanto ao trabalho com a heterogeneidade da lingua e ate mesmo com a reflexao acerca do preconceito linguistico. Porem, em nossa experiencia com o ensino de lingua portuguesa em diversos segmentos da educacao basica, um aspecto inquietou-nos bastante: por que, apesar de os livros e professores falarem em diversidade e preconceito na lingua, a ideia de uma modalidade linguistica superior ainda parece tao massificada? Diante dessa realidade, propomo-nos, neste trabalho, analisar a presenca de algumas crencas que ainda estao arraigadas – quica no inconsciente coletivo – de alunos da educacao basica, matriculados nas redes publica e privada da capital paraibana. Baseando-se em cinco dos oito mitos discutidos por Bagno (2002), desenvolvemos um instrumento de coleta de dados constituido de questoes objetivas contendo vinte afirmacoes versando sobre crencas e conviccoes a respeito da lingua, da gramatica e da norma culta. Para a analise dos dados utilizamos o software SPSS e para a discussao sobre preconceito e intolerancia linguistica fundamentamo-nos na nocao de tolerancia desenvolvida por Bobbio (2004) e Comte-Sponville (2009). Apos a analise dos resultados quantitativos, elaboramos uma proposta de intervencao didatica, com vistas a desconstruir as crencas que apresentaram grau de intensidade mais acentuado.
  • PATRICIA SANTOS DA SILVA
  • O ensino de Língua Inglesa em HQ: possibilidade de ensino significativo com a ferramenta digital TOONDOO
  • Data: 13/10/2015
  • Hora: 14:00
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  • O ensino de Língua Inglesa em HQ: possibilidade de ensino significativo com a ferramenta digital PROATIVA
  • GLORIA MARIA CARVALHO DE ALENCASTRO FEITOSA
  • OS DISCURSOS DA (E SOBRE) BIBLIOTECA: MEMÓRIAS E HISTÓRIAS; PRAZERES E SERVIÇOS
  • Data: 09/10/2015
  • Hora: 15:00
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  • A presente proposta de pesquisa tem como objetivo discutir sobre as perspectivas de funcionamento do espaço da biblioteca na diversidade operativa da modernidade. A pesquisa é de caráter qualitativo, muito embora, possa apresentar dados quantitativos que servirão de subsídios para avaliação de dados. O espaço para a geração de inferências do processo de investigação será a Biblioteca Central da Universidade Federal de Pernambuco, situada no município do Recife – PE. O pensamento contemporâneo parece orientar novos “formatos” para pensar a biblioteca, especialmente no que se refere ao atendimento das necessidades dos seus usuários imediatos (alunos e professores) e comunidade em geral. Neste estudo serão apontadas as missões da biblioteca, considerados o percurso histórico de sua constituição e o estado atual, frente às exigências da pós-modernidade. A pesquisa contemplará a realização de coleta de dados pela aplicação de questionário (para sugestões livres) com vista à satisfação (ou não) do público usuário com o foco centrado nos quesitos de qualidade e funcionalidade para possíveis ajustes dela aos novos paradigmas. Estaremos nos baseando nas considerações teóricas de Milanesi (2002) e Cunha (2010). A partir do material de referência e, em tal caso, poderemos nos balizar pelos entremeios da Análise do Discurso, para empreender análises e identificação de problemas para, então, passarmos ao princípio norteador da sistemática de operação que poderá ser proposta, em se tratando de possíveis ações futuras, para a biblioteca ser, além do espaço de história e memória, igualmente um lugar de serviços includentes e ações prazerosas.
  • MARIA CRISTINA CAMAROTI DA SILVA BASTOS
  • Relações de gênero em livros didáticos de língua portuguesa dos anos finais do ensino fundamental da Rede Pública de Ensino
  • Data: 09/10/2015
  • Hora: 11:30
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  • Este estudo investigou as relações de gênero que são veiculadas em livros didáticos de Língua Portuguesa, dos anos finais do Ensino Fundamental, adotados no âmbito do Programa Nacional do Livro Didático – PNLD, tendo como base o livro intitulado “Português Linguagens”, adotado pela Escola Nossa Senhora de Fátima para o triênio 2014 a 2016, do autor William Roberto Cereja e da autora Thereza Cochar Magalhães publicado em 2012 pela Editora Saraiva. A determinação deste processo investigativo foi a necessidade de compreender o papel da linguagem nas questões identitárias de gênero e como o uso do masculino nos textos dos livros didáticos contribuem para a perpetuação de uma cultura de modelo patriarcal onde homens e mulheres não recebem tratamento equitativo nos diversos âmbitos da sociedade. Tendo como principal categoria analítica o gênero, o trabalho foi realizado a partir da análise dos textos, da interlocução do autor / leitor e das leituras de imagens (desenhos e fotografias) presentes no livro adotado. Foi realizada uma análise de como o Gênero é representado no conteúdo do livro didático, buscando evidências da presença de estereótipos, discriminações e cultura machista contidas nos textos e qual a interferência dessa temática na formação/educação das alunas e alunos. Para atender o nosso trabalho, optamos metodologicamente por pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e análise de conteúdo enfatizando a análise temática. Apresentamos uma discussão de “gênero” na sala de aula, enfatizando como as relações de gênero veiculadas no livro didático e toda a configuração trazida por ele: textos, imagens e relação autor/receptor, contribuem para a perpetuação de estereótipos impostos pela cultura machista. Verificamos que a escola, como espaço educacional privilegiado para proceder a mudanças culturais, não se apropria desse contexto, ao contrário, apresenta uma tendência de manter e consolidar padrões estereotipados na configuração e representação de homens e mulheres na perspectiva sexista. O livro didático, reconhecido como a maior compilação de conhecimentos acumulados historicamente, não apresentou no nosso estudo nenhum indício de ser veículo de mudança das relações de gênero, opostamente, revelou-se como instrumento de consolidação e permanência da cultura machista. Interpretamos que a situação encontrada deve-se a pouca agilidade da educação contemporânea em refletir e redesenhar novas práticas educacionais que redirecionem o papel das pessoas no seu grupo, na sua comunidade, baseado na igualdade de direitos.
  • ADRIANA DA SILVA DE BIASE
  • A produção textual de Histórias em Quadrinhos na Escola: do papel ao virtual
  • Data: 09/10/2015
  • Hora: 09:00
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  • A prática do ensino aprendizagem requer novas metodologias em virtude do avanço tecnológico e da crescente globalização mundial, na interação comunicativa e como motivação para os alunos num processo de aprendizagem eficaz. Esta época é marcada por uma busca incansável de novas ferramentas que apresente resultado satisfatório na aprendizagem dos alunos e uma prática educativa com sucesso. Diante do exposto, este trabalho, inicialmente, faz o estudo dos gêneros textuais, do ensino da língua portuguesa, do gênero textual histórias em quadrinhos e do software HágaQuê, fincados nos trabalhos dos autores como: Bakhtin, Marcuschi, Vergueiro, Ramos, Cagnin, Bim, entre outros. Neste contexto, é avaliado a viabilidade do uso do HagáQuê como ferramenta de apoio ao ensino da produção textual, utilizando o gênero histórias em quadrinhos. Destaca-se que esta dissertação foi desenvolvida mediante pesquisa bibliográfica e de campo com base qualitativa, utilizou-se como instrumentos, o questionário e uma entrevista, para caracterização dos colaboradores, com dados sobre o uso do HagáQuê, compreensão de gênero textual e acesso as ferramentas tecnológicas, internet, dentre outros. E como resultado contatou-se que: o software é um facilitador na produção de histórias em quadrinhos; que os estudantes deixam fluir sua criatividade sem ressalvas; a importância dos recursos tecnológicos em sala de aula que trabalhados de forma adequada, aceleram e ajudam no processo de construção do conhecimento; o resgate da motivação dos alunos; a utilização do Facebook, como espaço de construção de conhecimento, facilitando de forma direta e espontânea uma interação entre colaboradores e docente; e por fim, o gênero histórias em quadrinhos, é um excelente aliado no processo de ensino-aprendizagem em produção textual, pois seu caráter lúdico, envolve-os de forma prazerosa.
  • HUGO BULHÕES CORDEIRO
  • O GÊNERO PUBLICITÁRIO NA SALA DE AULA: UMA PROPOSTA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA A PARTIR DA PERSPECTIVA DA TEORIA DO ETHOS DISCURSIVO
  • Data: 09/10/2015
  • Hora: 08:30
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  • Este trabalho, de natureza qualitativa, tem como objetivo subsidiar o trabalho do professor de Língua Portuguesa com o gênero publicitário a partir da concepção do ethos discursivo e propor sequências didáticas e atividades para serem utilizadas em sala de aula. Parte da discussão sobre a relação do texto publicitário com a forma comportamental nele sugerida, ou o seu ethos, manifestado na identificação do contexto de produção dos textos publicitários. O corpus da pesquisa é constituído de propagandas, principalmente da marca Friboi, presentes na revista Veja em maio e abril de 2014. O ethos se compõe a partir de argumentos que marcam o seu modo de dizer, instaurando desejos e atos de consumo, através de sua incorporação pelo leitor a partir da teoria de base da Análise de Discurso – especificamente os conceitos de Dominique Mangueneau. Além disso, subsidiando perspectivas adjacentes a esse, fazem parte da ancoragem dessa pesquisa autores como,Zygmunt Bauman, Patrick Charaudeau, Stuart Hall, Eni P. Orlandi e Nelly de Carvalho. Logo, é a partir desse caráter ampliador de perspectivas de análise do texto publicitário pela Linguística a outras áreas do conhecimento como Sociologia, Filosofia ou Análise do discurso, por exemplo, que se justifica o plano de evidência dado por este trabalho à teoria do ethos. Interdisciplinarmente, esse diálogo desassocia o plano da análise textual nas aulas de Língua Portuguesa de uma perspectiva reducionista de possibilidades interpretativas.
  • JAILSON DE LUCENA GOMES
  • O discurso da (e sobre) a história: Uso da História local e regional no processo de ensino e aprendizagem de História no 6º ano do Ensino Fundamental II
  • Data: 09/10/2015
  • Hora: 08:30
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  • Este trabalho parte da premissa de que existem discursos próprios da História e sobre a História, apresentando propostas de trabalho efetivo ao seu ensino no sentido de tentar contribuir no processo de ensino e aprendizagem dos educandos do 6° ano do ensino fundamental II. De tal modo, será possível uma reflexão sobre novas possibilidades de ensino que ponderem a construção de novas práticas discursivas em torno da disciplina como sob o fenômeno da interdiscursividade. No início será desenvolvida uma caracterização dos estudos do discurso, sua evolução e incidência sobre a Análise de Discurso Francesa com ancoragem teórica Orlandi (2002/ 2007), Pêcheux (1977/1999), Maingueneau (2014) Brandão (2003), Ferreira, (2015), Maldidier (1994), Silva (2003), Gregolin (2004), Althier Revuz (1982/1990). Na sequência, a pesquisa partirá de uma descrição analítica do discurso da História enquanto ciência e desenvolvimento a partir de autores como Le Goff (1997), Tétart (2000), Bloch (2001), Nadai (1993), Schmidt (2012), Bittencourt (2011), Abud (2011); fazendo-se ainda essencial a compreensão das propostas e orientações didáticas trazidas nos manuais dos livros didáticos: Saber e fazer História e História: sociedade & cidadania; nos Parâmetros Curriculares Nacionais de História (PCN) e no Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola. Em seguida, são apresentados os discursos socialmente cristalizados sobre a História com ancoragem em autores como Fonseca (1997), Oriá (2006), Albuquerque (2007), Bittencour (2004), Amado (1990), Zamboni (1991) e Neves (2002) analisando a importância do ensino de História no ensino fundamental, assim como o uso da História local e regional como elemento facilitador no processo de ensino e aprendizagem e partir desses discursos foi elaborada uma entrevista semiestruturada da qual educadores e educandos do 6° ano, da escola CIEP I – Patos/PB., foram submetidos. Tomando por base todo esse discurso construído sobre a História, foi elaborada uma proposta de intervenção via texto instrucional com objetivo de trazer uma ressignificação discursiva ao ensino da disciplina com o uso da História local e regional.
  • CYNTHIA MARIA RODRIGUES LINS RIBEIRO
  • Letramento digital na formação de estudantes do curso de licenciatura em Geografia na modalidade a distância da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE
  • Data: 06/10/2015
  • Hora: 14:30
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  • Esta pesquisa, situada no cenário da educação a distância, como foco no letramento digital, buscou compreender as dificuldades específicas que estudantes do curso de Licenciatura em Geografia na modalidade a distância da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE – apresentam inicialmente no que diz respeito ao processo de letramento digital. O objetivo geral da pesquisa foi investigar e compreender as práticas envolvendo letramento digital no contexto de estudantes ingressos no curso de Licenciatura em Geografia na modalidade a distância. Para dar suporte a essa discussão foi utilizada a concepção de letramento digital amplo (SOUZA, 2007). Na mesma direção, para fundamentar a análise, além dessa concepção, foram utilizados aportes teóricos com base na teoria do letramento digital (SELBER, 2004; XAVIER, 2002; BUZATO, 2006, 2012; COSCARELLI, 2011; BRAGA, 2013) e de educação a distância (MORAN, 2002; PRETTI, 2009; MILL, 2011). A pesquisa norteou-se pelas seguintes questões: Qual o perfil do educando ingressante no curso de licenciatura em Geografia? Com quais principais práticas de letramento digital os estudantes tiveram contato antes de ingressar no curso de Geografia? Quais os motivos das dificuldades encontradas no AVA? Qual impacto das oficinas sobre letramento digital no processo de interação do educando com o AVA? A linha de pesquisa foi de base quanti-qualitativa, com análise do questionário e da disciplina Introdução ao Ambiente Virtual de Aprendizagem. A análise e a discussão dos resultados mostraram que mesmo educandos que já tem contato com práticas de letramento digital apresentam em algum momento alguma dificuldade na interação com o ambiente virtual de aprendizagem
  • MERCIA CRISTINA DE ARAUJO DANTAS
  • História em quadrinhos: uma proposta de ensino da Língua Portuguesa para surdo
  • Data: 05/10/2015
  • Hora: 10:30
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  • Esta pesquisa tem como objetivo construir uma proposta de intervenção para o desenvolvimento das habilidades de escrita com aluno surdo. Dessa forma realizamos um estudo sobre o processo de ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa, trazendo algumas reflexões sobre a metodologia adequada para tal com alguns temas que circundam a aprendizagem de uma segunda língua por aluno surdo no contexto escolar. Acreditamos que a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS deve nortear o aprendizado da Língua Portuguesa como segunda língua na modalidade escrita para o surdo. Portanto, o trabalho fundamentou-se em estudos de autores sobre a aprendizagem da escrita como segunda língua para os surdos (LODI, 2013; FERNANDES, 1999; FARIA, 2012; SKLIAR, 1997; SVARTHOEM, 1998; QUADROS, 1997,1999,2011,2012; QUADROS;SCHMIEDT, 2006; BROCHADO, 2003; e outros), gênero textual (BAKHTIN, 1986,1997; MARCUSCHI, 2002; 2008; KOCH;ELIAS 2012, 2014; DOLZ;NOVERRAZ;SCHNEUWLY,2004), gênero textual História em Quadrinhos (MENDONÇA 2010; RAMA 2014; RAMOS 2014, VILELA 2014; VERGUEIRO,2014) e a Sequência Didática (DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY,2004).Como metodologia aplicamos uma Sequência Didática como proposta de intervenção com um aluno surdo do 5º Ano do Ensino Fundamental de uma escola pública da cidade de Paulista/PE, situada no bairro do Janga. Onde desenvolvemos atividades de escrita com o gênero textual História em Quadrinhos da Turma da Mônica. Atividades estas que foram aplicadas durante o desenvolvimento de cada módulo envolvendo os elementos e vocabulários que fazem parte do contexto deste gênero. Para coleta de dados selecionamos a produção inicial, a reescrita dessa produção inicial e uma produção escrita de uma história em quadrinhos com os elementos que constituem o gênero. Por fim, esse estudo mostrou que mediantes procedimentos didáticos adequados é possível a aprendizagem da Língua Portuguesa como segunda língua para o surdo.
  • SORAYA GONÇALVES CELESTINO DA SILVA
  • Avaliação da Língua Portuguesa para o aluno surdo, experiências em escolas públicas municipais em Pernambuco.
  • Data: 05/10/2015
  • Hora: 10:00
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  • Este trabalho discorre sobre a avaliação da língua portuguesa para o aluno surdo, a partir de algumas experiências em escolas públicas municipais de Pernambuco. Sabemos que a educação do surdo passou por um grande processo evolutivo até chegar aos dias de hoje, vê-se um avanço na legislação, o aporte que assegura a presença do intérprete em sala de aula e o reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como primeira língua (L1). Em relação ao processo avaliativo a lei garante-lhes uma avaliação coerente e concisa. E ao professor cabe elaborar estratégias avaliativas para atender a especificidade desses alunos. Nesse sentido, elegemos como objetivo geral analisar as concepções e estratégias utilizadas pelos professores da rede pública municipal de Olinda e Paulista para a avalição dos alunos surdos. Nessa direção, nossa pesquisa tem como base teórica alguns estudiosos que falam sobre a avaliação, tais como: Fernandes e Freitas (2007); Sant’anna (1995); Brasil (1996, 1997, 2003, 2006, 2005); Vasconcelos, M.M (2009); Luckesi (1992 1996); Both (2012) e Demo (2010); enquanto àqueles que defendem a Língua Portuguesa como L2, nos apoiamos em Quadros (1997, 2006, 2011); Skliar (1997); Salles (2004); Freire (1998) e para os que defendem a avaliação da L2: Hoffmann (1994, 2009, 2013, 2014); Russel & Airasian (2014); Thomas e Kleim (2009); Camillo (2009) dentre outros. Como metodologia elegemos um estudo embasado na abordagem qualitativa interpretativa de caráter descritivo, tivemos como instrumentos de coleta de dados entrevistas semiestruturada com professores de sala regular e produção textual de alunos surdos e ouvintes. Já na análise dos dados utilizamos a análise do conteúdo na perspectiva de Bardin (2011). Nossos sujeitos da pesquisa foram três professores de língua portuguesa, dos quais dois não possuem fluência em Libras, distribuídos em três turmas regulares do 5º ano do Ensino Fundamental, um em Olinda e dois em Paulista. Além disso, tivemos três alunos surdos, sendo estes bilíngues, em aprendizagem da L1 e L2, na faixa etária de 12 a 17 anos e três alunos ouvintes. Os resultados das entrevistadas da pesquisa apontaram que a maioria dos professores, apesar de afirmarem que utilizam adaptações nas atividades dos alunos surdos, como estratégias, sentem dificuldades em avaliar uma turma inclusiva e se definem como sendo despreparados. As analises das produções textuais dos alunos surdos e ouvintes indicam que as concepções e estratégias de avaliação utilizadas na sala inclusiva, em sua maioria, estão pautadas na concepção do ensino da língua portuguesa como L1 e seu tipo ainda é somativa, já às estratégias para aplicação da avaliação dos surdos se restringem a sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE). Esperamos que os dados encontrados contribuam para o professor repensar o planejamento e a elaboração das atividades avaliativas dos surdos de acordo com a concepção de Língua Portuguesa como L2, para que a avaliação dessa escrita ocorra processualmente valorizando a relação semântica, as especificidades educacionais e reconheça a singularidade linguística dessa língua para o surdo.
  • ROSANGELA TAVARES DE MENEZES
  • Proposta de intervenção na oralidade: gênero relato de experiência em crianças da educação infantil
  • Data: 05/10/2015
  • Hora: 09:00
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  • Em nossa pesquisa realizamos uma intervenção no campo da oralidade em turma de educação infantil com crianças de três anos de idade, considerando o oral como objeto de ensino por sua fundamental importância no desenvolvimento da capacidade comunicativa. Dessa forma, tivemos como objetivo geral desenvolver uma sequência didática com base nos postulados de Schneuwly e Dolz ( 2011) na perspectiva de estimular na criança o uso do gênero relato de experiência e consequentemente adquirir habilidades discursivas significativas. Baseamos nossos estudos em Vigotski que aborda a inter- relação do pensamento e a linguagem, as idéias de Bakhtin que visam a língua como atividade social mediada pelos gêneros do discurso, a concepção de Marcuschi com relação à fala e à escrita e os estudos dos gêneros textuais, as contribuições de Schneuwly e Dolz na sistematização do ensino oral na escola como também as ideias propostas pelos documentos oficiais principalmente o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil quanto ao ensino da oralidade. A intervenção didática foi realizada na Escola Municipal Margarida Alves- Anexo Nossa Senhora do Carmo, situada no município de Olinda- Pe, no período do mês de novembro de 2014 ao mês de maio de 2015. A pesquisa revelou que uma sistematização no ensino oral, e em específico no gênero relato de experiência ajudou as crianças a se apropriarem do gênero em discussão e possibilitou percebermos o avanço no desenvolvimento das capacidades comunicativas das crianças que participaram deste trabalho
  • ALEXSANDRO DUARTE ALVES PONTES
  • e-box: uma contribuição para o letramento digital na prática docente
  • Data: 30/09/2015
  • Hora: 11:00
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  • O presente trabalho tem como principal tema o letramento digital na perspectiva da prática docente com objetivo de apresentar a ferramenta eBOX como contribuição para esse letramento. Para isso o trabalho apresenta primeiramente as concepções de letramento, letramento digital, letramento digital na prática docente e apresentação da ferramenta como proposta. Numa perspectiva etnográfica e colaborativa, o trabalho foi desenvolvido com professores e alunos do ensino médio da Escola Técnica José Alencar Gomes da Silva, localizada em Paulista – PE. Para isso foi aplicado, com os professores, um questionário sobre ferramentas tecnológicas e em seguida uma observação das aulas desses docentes. As respostas foram inseridas em tabelas para serem analisadas e discutidas. Em outro momento a ferramenta foi testada com um grupo de alunos como interação através de envios de matérias, slides e vídeos sobre as aulas vivenciadas. Após o teste, os alunos também responderam um questionário sobre a ferramenta trabalhada para avaliar seu uso. Finalmente, as considerações e reflexões sobre a importância do letramento digital na prática docente na atualidade e a contribuição da ferramenta eBOX para essa prática.
  • FREDERICO GUSTAVO DE LIMA FONSECA
  • Artigo de opinião e notícia: informatividade como recurso da argumentação na produção escrita
  • Data: 30/09/2015
  • Hora: 09:00
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  • Buscando contribuir para as discussões acerca do ensino de produção texto no ensino médio este trabalho trata da informatividade como recurso na construção da argumentação do texto escrito. Após observar uma constante ausência de dados considerados suficientes nos textos apresentados pelos alunos em sala de aula, tentamos trazer para o problema alguns encaminhamentos que possam auxiliar além dos atuais professores, os que estão em formação. Estruturado em quatro capítulos, esse trabalho trata no primeiro do referencial teórico sobre língua, linguagem e texto; artigo de opinião e situação didática. No segundo, o relato da intervenção praticada para testar as situações didáticas pensadas a fim de que os alunos entendessem a necessidade da aquisição de informação suficiente para se construir um bom texto. Nos dois últimos, temos, respectivamente, as análises das escritas e das reescritas dos artigos de opinião solicitados em sala. A prática se desenvolveu em uma escola particular da cidade do Recife/PE, em uma turma de terceiro ano médio formada por quarenta e dois alunos com idades que variam entre dezesseis e dezoito anos. Como suporte teórico, para desenvolver o trabalho, nos apoiamos majoritariamente em três autores: Antônio Marcuschi, Ingedore Koch e Irandé Antunes. Esses autores nos guiaram para que puséssemos em questão a hipótese de que quanto mais informativo fosse o texto, melhor seria a argumentação.
  • VALDEMIR MELO DE SOUZA
  • Uma metodologia para compreensão entre as modalidades oral e escrita através do uso de tecnologias computacionais.
  • Data: 30/09/2015
  • Hora: 09:00
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  • A presente pesquisa visa uma sugestão de trabalho com a modalidade oral e escrita, usando tecnologias computacionais para o estudo dessas duas modalidades discursivas. Objetivo específico é analisar se a utilização de tecnologia de gravação de áudio pode contribuir com a distinção entre a modalidade oral e escrita, auxiliando o ensino da oralidade na escola. Com base nas contribuições teóricas de Marcuschi (2001), Bakhtin ([1979] 2003), Bronckart (1999, 2006), Fávero (2005), Schneuwly e Dolz (2004), Kato (2002), Koch (2006) entre outros, com foco nas questões que tratam da oralidade e escrita foi dada ênfase às reflexões sobre o ensino da oralidade e o uso de tecnologias. Em primeiro lugar, abordaram-se as considerações acerca da fala e escrita, as características da língua falada, os gêneros textuais, a oralidade no ambiente escolar e as tecnologias contemporâneas. Em seguida, apresentam-se as considerações acerca da oralidade propostas no PCN (Parâmetro Curricular Nacional). O procedimento metodológico abordou um caráter quantitativo e qualitativo de investigação para coletar dados que foi realizado em quatro etapas. A apresentação da ferramenta virtual de áudio aos alunos, o acesso ao site, passando pela gravação dos gêneros textuais orais em sala de aula pelo professor até a reprodução dessa atividade pelos alunos e aplicação de questionários. A relevância do trabalho com a oralidade deve-se à escassez de atividade com essa prática discursiva em sala de aula. Finalmente, os resultados desta pesquisa mostraram a necessidade de um ensino efetivo da oralidade no ambiente escolar para um ensino de língua eficaz, habilitando os alunos a viverem em sociedade como agentes críticos e participantes, interagindo com o mundo. Isso é fundamental para o exercício da cidadania.
  • ANDREZA SHIRLENE FIGUEIREDO DE SOUZA
  • Letramento literário na escola: desafios e possibilidades a partir da análise do discurso
  • Data: 30/09/2015
  • Hora: 08:30
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  • O nosso estudo objetiva promover a pratica do letramento literario no Ensino Medio, por isso propomos um procedimento metodologico que trilha por caminhos que possam ajudar o discente a ser um leitor mais autonimo e critico, buscando sempre compreender o que esta nas “entrelinhas do texto” literario, atraves das contribuicoes basilares da AD, como tambem motiva-lo a ter experiencia estetica. A escolha do tema se deu por observar que os alunos apresentavam desinteresse pela leitura e dificuldades para compreender o sentido dos generos literarios, bem como pela literatura desenvolver um papel essencial para a formacao integral dos sujeitos. Autores como Maingueneau (1996), (1997) e (2012); Orlandi (2009); Cosson (2014a) e (2014b); Candido (1995) e (1999); Compagnon (2009), Jouve (2012) e Melo (2005) entre outros, constituiram a base teorica para o desenvolvimento dessa pesquisa, corroborando para a validacao da tematica. Como metodologia foi utilizada a pesquisa-acao, com a analise de aulas; diario da pesquisadora; intervencao; atividades; questionario, entrevistas e producao de texto com 30 alunos do terceiro ano do Ensino Medio em uma escola semi-integral da regiao Metropolitana do Recife. Com base em situacoes de interacao foi detectado que a pratica da leitura literaria como tambem seu desenrolar, e pouquissimo abordado na sala, refletindo na falta de motivacao dos estudantes em fazer a leitura bem como sua analise paralelamente. A partir das experiencias vivenciadas nas intervencoes, pudemos concluir que houve um despertar para a leitura dos generos literarios, atrelando o prazer estetico ao conhecimento (deixando claro que este nao se da de forma fechada, mas inquietante), melhorando assim, a formacao literaria dos estudantes, pois a grande maioria mudou o “par de oculos” analitico e conclusivo para esses textos.
  • ALESSANDRA GOMES DA SILVA
  • O gênero textual tiras em quadrinhos: um objeto de ensino e aprendizagem dos elementos da oralidade presentes na linguagem escrita
  • Data: 29/09/2015
  • Hora: 10:30
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  • As concepções de ensino da linguagem oral e suas particularidades relacionadas à escrita têm sido temas cada vez mais recorrentes nas recentes propostas dos referenciais curriculares que norteiam os processos de aprendizagem dos sistemas de ensino do Brasil. Entretanto, o tratamento dado à oralidade nas aulas de Língua Portuguesa ainda está longe de ser o ideal, se considerarmos as competências e habilidades que devem ser desenvolvidas ao longo da prática docente para o estudo dessa modalidade da língua. Diante dessas inquietações, refletimos acerca das alternativas de estudo da linguagem oral mediado pelo gênero textual tirinhas, bem como os encaminhamentos metodológicos que o profissional da língua pode apropriar-se para o desenvolvimento dessa prática. Assim, o objetivo da investigação foi realizar um estudo do gênero discursivo tiras em quadrinhos como um potencial objeto de ensino e aprendizagem dos elementos da oralidade presentes na escrita. A metodologia adotada foi a da pesquisa-ação, na qual elaboramos uma proposta didática de análise linguística da oralidade visando ao estudo das especificidades da fala representadas na linguagem escrita das tirinhas. A atividade foi aplicada em três momentos para uma turma da 1ª série do Ensino Médio de uma escola da rede oficial de ensino do estado de Pernambuco. Como aporte teórico, temos a Análise da Conversação, com base nos estudos de Kerbrat-Orecchioni (2006) e Marcuschi (2008), além das contribuições acerca das práticas orais na escola de Fávero; Andrade e Aquino (2012) e Schneuwly e Dolz (2004) e de Ramos (2014), este último, referentes ao gênero tiras em quadrinhos. Reconhecemos, ao fim dessa investigação científica, que por meio das narrativas em quadrinhos o professor pode construir estratégias de ensino direcionadas ao estudo da língua falada e escrita devido à presença de elementos constitutivos de uma atividade conversacional nas interações verbais que compõem esse gênero.
  • PAULA CRISTINA GOMES DA SILVA
  • A ironia nos textos publicitários: estratégias de leitura para turmas do Ensino Médio
  • Data: 29/09/2015
  • Hora: 10:30
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  • Este trabalho tem por objetivo formar alunos-leitores capazes de ler e compreender textos que apresentam discursos irônicos em sua composição, tornando-os assim leitores mais autônomos e proficientes. A escolha do tema se deu por observar que os alunos, durante o Ensino Médio, apresentam dificuldades na leitura e compreensão de textos que trazem o elemento da ironia. Com base na perspectiva linguística de Brait (2008) e nos estudos de Brandão (2012); Carvalho (2014); Orlandi (2009) e Solé (1998), buscamos entender o fenômeno irônico, sua presença no discurso dos textos publicitários, além de obter as estratégias de leitura que auxiliassem a compreensão das propagandas. A metodologia utilizada foi a pesquisa-ação, cujo processo foi dividido em três momentos diferentes: observação da aula, momento de intervenção e observação da aula novamente. A pesquisa foi aplicada em duas turmas do 1º ano do Ensino Médio em uma escola de regime semi-integral da região metropolitana do Recife. Com base na observação das aulas em diferentes momentos, isto é, antes e após a intervenção, concluímos que textos que apresentam discursos irônicos dificilmente são compreendidos pelos alunos-leitores, e que a utilização de estratégias de leitura pode auxiliar na compreensão da ironia. Desta forma, faz-se necessário que o professor de Língua Portuguesa busque as estratégias adequadas para trabalhar com seus alunos e aplique-as de maneira coerente, contribuindo assim para uma formação leitora crítica e integral dos estudantes.
  • LAURA LEITE DE GOUVEIA DINIZ
  • O PNAIC – uma prática de leitura e escrita no ciclo alfabetizador
  • Data: 29/09/2015
  • Hora: 09:00
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  • Este trabalho apresenta as práticas de leitura e escrita na formação dos alunos do Ciclo de Alfabetização e as implicações que podem advir do Programa PNAIC (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa), que visa à melhoria da aprendizagem da leitura e da escrita nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, realizado pelo MEC, em parceria com universidades que integram a Rede Nacional de Formação Continuada de Professores e com os Sistemas de Ensino. A proposta tem a preocupação de compreender se esse programa, o PNAIC influencia o desenvolvimento da aprendizagem da leitura e da escrita dos alunos que concluem o ciclo de alfabetização? A investigação parte das seguintes questões: O PNAIC tem contribuído para melhoria na formação dos leitores iniciantes? Quais concepções de práticas de leitura e escrita para o ensino nos Anos Iniciais? Quais estratégias, segundo o PNAIC, mais apropriadas e adequadas para formar pequenos leitores? Tornou-se como objetivo analisar a trajetória desse programa na formação dos professores alfabetizadores e no desenvolvimento dos pequenos leitores, nas turmas do ciclo alfabetizador, do 1º ao 3º Ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Capela Santo Antônio. Com base nas observações de campo, realizaram-se entrevistas com parte dos alunos e professoras de 04(quatro) turmas, com o objetivo de coletar as informações sobre como percebiam as atividades realizadas. A análise dos dados coletados confirma uma concepção de ensino, de leitura e escrita que introduz o uso de textos, mais precisamente, depois que os alunos encontram-se alfabetizados. Como aporte teórico temos a contribuição de Solé (1998), Kleiman (1995), Rojo (2009), Kramer (2001), Soares (1998), Fragoso (2004), Nunes (2014) e Lerner (2002) acerca do ensino da leitura e da escrita. Com base nas considerações finais, constata-se que existe ainda a necessidade de fortalecer efetivando uma política de formação, mais convincente, sendo capaz de formar um profissional com melhores condições de compreender todo o processo e relacioná-lo ao contexto social em que desenvolve sua prática pedagógica.
  • MARIA ROSINELIA DIAS DE SANTANA
  • O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LEITURA NA ESCOLA: AS CONTRIBUIÇÕES DA LITERATURA INFANTIL
  • Data: 28/09/2015
  • Hora: 14:00
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  • Objetivamos nesta pesquisa estudar o processo de aquisição da leitura, considerando as contribuições da Literatura Infantil brasileira. Como objeto de estudo, elegemos a Literatura Infantil por compreender que tal gênero literário encanta, e experiencia os fatos da vida cotidiana dos alunos leitores iniciantes, cuja faixa etária entre 06 a 07 anos, da Escola Municipal- Anexo Base Rural, Olinda-PE. Como aporte teórico, dialogamos com autores que trabalham com o processo da leitura com os gêneros textuais da Literatura Infantil, como Abramovich (1997), Coelho (2000), Lajolo (1982, 1984, 2002), Solé (1998), Zilberman (1985, 1987, 1990); em relação à teoria da Literatura Infantil, com Cademartori (1986), Frantz (2001), entre outros. Quanto à metodologia, trata-se de uma pesquisa exploratória, bibliográfica de natureza qualitativa. Em relação à coleta de dados,foram coletados a partir de atividades aplicadas numa sequência didática, com alunos do 1º Ano do Ensino Fundamental, considerados leitores iniciantes numa faixa etária entre 06 e 07 anos. Para análise dos dados, tomamos o entendimento de análise do conteúdo na perspectiva de Bardin (2011) para obtenção dos resultados alcançados no decorrer da sequência didática. Através da aplicação, conforme uma proposta de intervenção, ao analisar os dados constatamos que as estratégias de leitura, tomando como recurso a Literatura Infantil proporciona ao leitor um aprimoramento de sua criatividade, estimula a imaginação, a inteligência, as emoções entre outros sentimentos que no futuro o tornará um leitor crítico, apto a exercer sua cidadania, consciente da realidade social em que está inserido e das possibilidades de transformá-la. A pesquisa aponta que a Literatura Infantil contribui para o processo da aquisição da leitura, ao despertar, na criança, a curiosidade e a necessidade de ser um leitor, garantindo condições para que ela represente o mundo e a vida através das palavras.
  • RANDAL DE MEDEIROS GARCIA
  • O estigma da hanseníase apresentado pelos pacientes atendidos nas ações de busca ativa: reflexões pragmáticas
  • Data: 24/09/2015
  • Hora: 10:00
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  • O estigma da hanseníase apresentado pelos pacientes atendidos nas ações de busca ativa: reflexões pragmáticas
  • MARCIA CARDOSO DE SOUZA
  • O gênero relato na valorização da escrita do aluno da EJA
  • Data: 23/09/2015
  • Hora: 09:00
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  • Este trabalho apresenta o desenvolvimento, a análise e os resultados de uma investigação com o gênero relato de experiência, através da metodologia da sequência didática, e teve como objetivo geral investigar os impactos da escrita do gênero relato de experiência no desenvolvimento das capacidades de linguagem e de que forma isso favorece a autoestima dos alunos do 2º ano da EJA (ensino médio) da escola estadual de ensino fundamental e médio Papa Paulo VI, no ano de 2014.2. Especificamente, esse trabalho se propôs a identificar e analisar as principais dificuldades desses alunos na produção escrita do gênero relato de experiências em relação às capacidades de linguagem e verificar os avanços ocorridos na produção do relato depois das intervenções desenvolvidas nos módulos. Partindo de uma concepção de língua enquanto atividade sociodiscursiva e de escrita como prática social, nossa pesquisa, de natureza qualitativa, teve caráter descritivo e intervencionista e configurou-se como pesquisa-ação. Como fundamentação teórica, adotamos os pressupostos teóricos dos gêneros textuais, desenvolvidos por Bakhtin (2011[1979]) e Bazerman (2007; 2011 [2000; 2004]) ). Para o desenvolvimento da sequência didática nos embasamos na proposta de Dolz, Schneuwly e Noverraz (2011 [2004]). Nesse estudo também há significativas contribuições de Antônio Marcuschi (2008), Irandé Antunes (2009), Regina Celi Mendes Pereira (2012), entre outros. Como corpus, apresentamos seis produções textuais dos alunos envolvidos na pesquisa. Na produção inicial, identificamos as principais dificuldades dos alunos em relação às capacidades de linguagem. Depois de identificados os problemas, partimos para as atividades de intervenção, através dos módulos, de acordo com a proposta de Dolz, Schneuwly e Noverraz (2011 [2004]). Após o processo de intervenção, observamos, na produção final dos alunos que, no geral, eles conseguiram superar as dificuldades detectadas na primeira produção em relação às capacidades de ação, discursivas e linguísticodiscursivas. Dessa forma, foi possível constatar como as atividades de letramento ampliaram as capacidades de linguagem no geral, ao mesmo tempo em que desenvolveram a autoestima dos alunos. Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos. Sequência didática. Gênero textual relato de experiência
  • KELLY CRISTINE MARTINS DOS SANTOS
  • O uso do blog com estratégia motivadora no processo de (multi)letramento(s) digital nas aulas de língua estrangeira moderna
  • Data: 17/09/2015
  • Hora: 10:00
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  • A presente pesquisa tem como foco central o uso do blog como ferramenta de Ensino nas aulas de Língua Inglesa no processo de multiletramento digital e está inserida na área de concentração de Linguagens e Tecnologias. Esta ferramenta é apresentada como forma de estimular os alunos, do Ensino Fundamental II em uma escola pública, cujas salas não são equipadas para o uso de tecnologias, fazendo com que contássemos apenas com o laboratório presente na escola. Inicialmente, para atender ao objetivo principal deste trabalho, ou seja, como fazer uso do blog nas aulas de língua inglesa no processo de multiletramento, foi feito uso da pesquisa teórico-bibliográfico, baseadas nos PCN’s e no Guia de Novas Tecnologias, com respaldo em alguns autores como: Rojo (2013), Palfrey (2011).Castells (1999), Teruya (2006), Selber (2004), Lopes(2002), Marchuschi (2005,2008), Levy (1999), dentre outros. E, para fazer com que o aluno chegasse ao letramento em Língua Inglesa, um blog foi criado, para uso pedagógico em uma tarefa e utilizado como suporte para que os alunos postassem as produções escritas realizadas através da leitura de obras previamente selecionadas pela mediadora da pesquisa. Os resultados apontam que é pertinente utilizar o blog como uma ferramenta pedagógica, e que o uso desse recurso é motivador para os alunos e pode gerar produções estimulantes e criativas.
  • ARTHUR DE ARAÚJO FILGUEIRAS
  • As múltiplas faces do discurso sobre a matemática: por uma reconstrução discursiva do seu ensino e aprendizagem
  • Data: 11/05/2015
  • Hora: 09:00
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  • As múltiplas faces do discurso sobre a matemática: por uma reconstrução discursiva do seu ensino e aprendizagem
  • ROSEMARY GOMES MACEDO
  • Propostas de atividades complementares para o desenvolvimento do SEA (Sistema de Escrita Alfabética) com alunos do 2º ano em estágio pré-silábico.
  • Data: 27/03/2015
  • Hora: 15:00
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  • A presente dissertação tem o objetivo de contribuir para melhoria da situação de aprendizagem entre crianças em fase de alfabetização. Entende-se que é nos anos iniciais da vida escolar que se pode começar a prevenção para o analfabetismo funcional. As crianças, em fase de alfabetização, não aprendem a ler e escrever sozinhas, pois necessitam de um contexto de ensino-aprendizagem sistemático e intensivo com a presença de um mediador que lhe dê as condições necessárias para essa aquisição acontecer no tempo certo, ou seja, na fase de alfabetização. Este trabalho propõe realizar atividades sistemáticas para o desenvolvimento da escrita alfabética com crianças do 2º ano do ensino fundamental que ainda se encontram no nível Pré-silábico de escrita. As atividades realizadas tiveram como aporte teórico Lemle (1999) e Scliar-Cabral (2013), objetivando a análise da evolução entre as crianças participantes, pontuando as evoluções e dificuldades frente ao processo. Para tanto, o presente trabalho tem o intuito de realizar testes de escrita a fim de acompanhar a evolução dos alunos e contou com os seguintes momentos-chave: (a) avaliação inicial (Diagnóstico inicial), para detectar os níveis de escrita dos sujeitos; (b) execução de atividades práticas: inicialmente, voltadas para preparação da alfabetização, abordando os cinco problemas descritos por Lemle (1999) e atividades propostas por Scliar-Cabral (2013) e (c) uma reavaliação dos níveis de escrita dos estudantes (Pós-testes). As análises da aplicação dessas atividades apontaram que as mesmas contribuíram para o desenvolvimento da escrita dos participantes. Segundo os diagnósticos finais, das 7 crianças que iniciaram em nível Pré-silábico, 2 avançaram para o nível Alfabético, 2 para o nível Silábico-alfabético e 3 para o Silábico. Esses resultados mostram que quando os alunos são levados, através de atividades práticas, a refletirem sobre o Sistema de Escrita Alfabética, apresentam uma evolução no entendimento desse sistema e passam a formular hipóteses no registro de sua escrita. Estima-se que os objetivos propostos pela pesquisa foram alcançados, tendo em vista que todos os participantes apresentaram desenvolvimento na sua escrita e chegaram a realizar hipóteses silábicas sobre esse sistema, sendo essas hipóteses responsáveis pelas primeiras tentativas de se estabelecer relações entre o contexto sonoro e a linguagem escrita, período considerado vital para o processo evolutivo de compreensão da escrita alfabética.
2014
Descrição
  • CLÉBER LEMOS DE ARAÚJO
  • E-COMMERCE NA EJA: instrumento de prática social, estimulando a construção de significados para motivar uma cultura digital consciente
  • Data: 29/09/2014
  • Hora: 14:30
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  • Esta pesquisa analisa até que ponto a reflexão sobre cultura e sobre Indústria Cultural possibilita aos alunos da Educação de Jovens e Adultos – EJA serem incluídos conscientemente no espaço virtual, como também, verifica até que ponto esta ação social contribui para letrá-los digitalmente, prevendo um E-commerce enquanto dispositivo pedagógico. Discute-se a possibilidade de geração de cultura e construção de significados a partir da ação social do professor, ao passo que este promove um ensino contextualizado com as práticas de letramento e letramento digital através do E-commerce: MercadoLivre. Os dados analisados foram coletados mediante questionários e entrevistas e nos permitiram comprovar que é possível utilizar o E-commerce: MercadoLivre como um dispositivo pedagógico com vistas ao letramento digital. Nesse sentido, verificamos, também, a ocorrência de construção de significados pelos discentes por meio da ação social do professor que utiliza este dispositivo, visando colaborar para uma inclusão digital ou, por outro lado, ainda que em um caso ou outro não promova a inclusão digital do discente, promova a geração de cultura
  • PRISCILA ALVES DE ALMEIDA
  • O pacto nacional pela alfabetização na idade certa: aprendizagem da leitura no 1º ano do Ensino Fundamental
  • Data: 29/09/2014
  • Hora: 10:00
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  • No cotidiano escolar são freqüentes os relatos de professores sobre a dificuldade de aprendizagem da leitura pelos alunos, e isto têm iniciado desde os primeiros anos escolares. Entretanto, sabemos que a leitura é essencial à formação social do indivíduo, haja vista que vivemos em uma sociedade onde se exige a formação de leitores autônomos e reflexivos, capazes de recorrer ao uso das diversas estratégias de leituras, organizando-as, avaliando-as e usando as informações de forma significativa a sua atuação neste meio social. Com isso, cabe ao grupo escolar procurar soluções, para uma melhor aprendizagem dos alunos, tomando como base as perspectivas do letramento. Todavia, os professores como forma de ampliar seus conhecimentos e levá-los a sua prática educativa, têm passado por diversas formações continuadas, dentre estas destacamos nesta pesquisa o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), o qual visa alfabetizar os alunos em um ciclo de alfabetização dando continuidade a aprendizagens durante três anos, ou seja, do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental. Com isso, o objetivo deste estudo, partindo da nova proposta do ciclo de alfabetização do PNAIC, é o de analisar a aprendizagem da leitura dos alunos do 1º ano do Ensino Fundamental, da rede Municipal de João Pessoa, de turmas acompanhadas por professoras alfabetizadoras participantes deste Pacto. Trata-se, portanto de um estudo de caso, exploratório, descritivo, desenvolvido a partir das abordagens qualitativa e quantitativa. A amostra foi composta por 18 professoras alfabetizadoras participantes da formação do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, no município de João Pessoa. Foi realizado um estudo dos Direitos de Aprendizagem para a leitura, estabelecido pelo Pacto; posteriormente, elaboramos um questionário de coleta de dados e em seguida, aplicamos o mesmo com o grupo focal, durante o curso de formação. Por fim, os resultados do questionário foram submetidos à análise de agrupamento, e a partir dos dados do grupo focal construímos o discurso do sujeito coletivo. Ademais os resultados mostraram que os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental avaliados pelas professoras alfabetizadoras demonstraram uma boa aprendizagem da leitura, de acordo com os Direitos de Aprendizagem referentes ao ano em estudo, além do mais, os achados deste estudo evidenciaram também um novo olhar sob a organização do trabalho pedagógico por parte das professoras do grupo investigado.
  • ANA LIDIA FREIRE MATIAS
  • DO GÊNERO PROVÉRBIO AO VERBETE: uma produção interacionista sócio-discursiva na Educação de Jovens e Adultos
  • Data: 25/09/2014
  • Hora: 09:00
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  • O presente trabalho apresenta uma reflexão acerca da importância da utilização de gêneros textuais no ensino-aprendizagem de jovens e adultos, com uma abordagem respaldada no interacionismo sócio-discursivo. A opção pelo uso do gênero provérbio deveu-se à importância da valorização da cultura popular como forma de construir e avançar em novos conhecimentos, como Paulo Freire acreditava. Tivemos a finalidade de acrescentar mais uma reflexão sobre a prática de ensino na EJA (Educação de Jovens e Adultos). Esse trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa-ação de caráter qualitativo-interpretativista que objetivou apresentar reflexões acerca das possíveis contribuições do ISD, a partir da proposta de sequência didática. Com essa observação de natureza aplicada e intervencionista, promovemos a instrumentalização dos nossos alunos, no sentido de que possam atuar como produtores de textos competentes, a partir de uma proposta de ensino que considere o contexto situacional do gênero oral provérbio, bem como valorize a produção textual e suas características linguístico-discursivas, por meio do da escrita e reescrita. A pesquisa foi realizada no ciclo II da EJA, na Escola Municipal Major José de Barros Moreira, na cidade de João Pessoa, PB. Os procedimentos metodológicos utilizados envolveram a observação participante com gravação em áudio e registros das atividades dos alunos, por meio de uma sequência didática (DOLZ; SCHNEUWLY, 2004). O corpus é constituído pela transcrição da gravação de algumas aulas, em que os alunos discutiram alguns provérbios populares e pelas produções textuais dos alunos. A análise ocorreu após a observação nas aulas, através dos áudios com discussão dos alunos sobre os provérbios populares e as produções escritas. Assim, comparamos com nossa fundamentação e identificamos que as produções escritas podem ser beneficiadas a partir da leitura de mundo que os alunos realizam no cotidiano deles. Obtivemos como resultado desse trabalho, que a princípio se tratava da leitura e interpretação de provérbios, a produção de verbetes e de um livro elaborado pelos alunos, como suporte desses verbetes. Pudemos observar que as atividades de escrita e reescrita
  • PATRÍCIA INÁCIO DA SILVA
  • LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO: REPENSANDO A PRÁTICA PEDAGÓGICA DE ENSINO DA ESCRITA COM FOCO NOS PROGRAMAS PRÓ-LETRAMENTO E PNAIC
  • Data: 10/09/2014
  • Hora: 15:00
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  • O discurso sobre o alfabetizar letrando, que permeia as reflexões contemporâneas em torno da prática pedagógica alfabetizadora, vem possibilitando diálogos diversos, desestabilizando velhos conceitos e abrindo novos caminhos. Neste contexto, esta pesquisa propõe investigar sobre o processo de apropriação dos conhecimentos de uma professora acerca da alfabetização e letramento, bem como seus reflexos na prática pedagógica do ensino da língua escrita, tendo como foco os cursos de formação de professores alfabetizadores Pró-letramento e PNAIC. Tratou-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa. Os procedimentos teórico-metodológicos consistiram em levantamento bibliográfico, análise de documentos e em pesquisa de campo, mediante observação de aulas e aplicação de questionário semiaberto. Os dados foram analisados a partir de três eixos: perfil e formação da professora alfabetizadora, concepções que fundamentam sua prática pedagógica e a própria prática pedagógica. Os resultados evidenciaram que apesar dos avanços conceituais sobre a alfabetização e o letramento, na prática pedagógica, esses avanços ocorrem de forma gradual, e que ainda acontecem equívocos do que seja alfabetizar letrando.
  • PETRUCIA KELLY OLIVEIRA SOUSA
  • A ESCOLA COMO LÓCUS DE FORMAÇÃO, REFLEXÃO E RESSIGNIFICAÇÃO DE SABERES: UMA EXPERIÊNCIA COMPARTILHADA COM PROFESSORES ALFABETIZADORES.
  • Data: 10/09/2014
  • Hora: 14:00
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  • Esse texto é fruto da nossa pesquisa de Mestrado Profissional em Linguística e Ensino. Nele apresentamos os caminhos que percorremos durante a realização do nosso Projeto de Intervenção em que propusemos a formação de um grupo de estudo colaborativo entre as professoras do ciclo de alfabetização, que compreende as turmas do 1°, 2° e 3° ano do Ensino Fundamental. Tal projeto foi realizado em uma escola pública do município de João Pessoa e teve como objetivo investigar como a formação em lócus pode potencializar a prática do professor alfabetizador por meio da reflexão e ressignificação de saberes. A pesquisa é de abordagem qualitativa e caracteriza-se como uma pesquisa-ação. O referencial teórico que deu sustentação ao nosso caminhar foi estruturado a partir dos estudos de Nóvoa (2004), Freire (2001), Libâneo (1994), Candau (2000) entre outros.Para melhor elucidar o nosso Projeto, trazemos um resumo dos nossos dias de estudo colaborativo. O acompanhamento do processo de reflexão do grupo foi feito a partir da análise de seis questionários, uma entrevista coletiva semiestruturada e o relato de experiência, que foi a produção final das professoras colaboradoras, tomando como pano de fundo a proposta que Gomes (2012) denomina como Método de Interpretação de Sentidos. Nesta análise, buscamos entender como o processo de reflexão empreendido pelo grupo corroborou para potencializar as práticas pedagógicas em alfabetização, bem como atestou a importância da escola como lócus de formação docente. A caminha no grupo de estudo nos fez compreender, entre outras questões, como ocorre o processo de aquisição da escrita, como podemos realizar uma sondagem diagnóstica de forma mais precisa, como utilizar de maneira adequada os jogos para alfabetização. Também nos estimulou no trabalho com as turmas heterogêneas e nos conduziu à reflexão sobre o ambiente alfabetizador. Além disso, pudemos constatar que a formação inicial do professor deixa muitas lacunas e que refletir sobre o fazer pedagógico de forma coletiva e dentro da própria escola, com professores que são parceiros no dia a dia, pode ser um bom caminho para a ressignificação de saberes docentes.
  • PETRUCIA KELLY OLIVEIRA SOUSA
  • A ESCOLA COMO LÓCUS DE FORMAÇÃO, REFLEXÃO E RESSIGNIFICAÇÃO DE SABERES: UMA EXPERIÊNCIA COMPARTILHADA COM PROFESSORES ALFABETIZADORES.
  • Data: 10/09/2014
  • Hora: 14:00
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  • Esse texto é fruto da nossa pesquisa de Mestrado Profissional em Linguística e Ensino. Nele apresentamos os caminhos que percorremos durante a realização do nosso Projeto de Intervenção em que propusemos a formação de um grupo de estudo colaborativo entre as professoras do ciclo de alfabetização, que compreende as turmas do 1°, 2° e 3° ano do Ensino Fundamental. Tal projeto foi realizado em uma escola pública do município de João Pessoa e teve como objetivo investigar como a formação em lócus pode potencializar a prática do professor alfabetizador por meio da reflexão e ressignificação de saberes. A pesquisa é de abordagem qualitativa e caracteriza-se como uma pesquisa-ação. O referencial teórico que deu sustentação ao nosso caminhar foi estruturado a partir dos estudos de Nóvoa (2004), Freire (2001), Libâneo (1994), Candau (2000) entre outros.Para melhor elucidar o nosso Projeto, trazemos um resumo dos nossos dias de estudo colaborativo. O acompanhamento do processo de reflexão do grupo foi feito a partir da análise de seis questionários, uma entrevista coletiva semiestruturada e o relato de experiência, que foi a produção final das professoras colaboradoras, tomando como pano de fundo a proposta que Gomes (2012) denomina como Método de Interpretação de Sentidos. Nesta análise, buscamos entender como o processo de reflexão empreendido pelo grupo corroborou para potencializar as práticas pedagógicas em alfabetização, bem como atestou a importância da escola como lócus de formação docente. A caminha no grupo de estudo nos fez compreender, entre outras questões, como ocorre o processo de aquisição da escrita, como podemos realizar uma sondagem diagnóstica de forma mais precisa, como utilizar de maneira adequada os jogos para alfabetização. Também nos estimulou no trabalho com as turmas heterogêneas e nos conduziu à reflexão sobre o ambiente alfabetizador. Além disso, pudemos constatar que a formação inicial do professor deixa muitas lacunas e que refletir sobre o fazer pedagógico de forma coletiva e dentro da própria escola, com professores que são parceiros no dia a dia, pode ser um bom caminho para a ressignificação de saberes docentes.
  • KARLA MICHELINE DANTAS DO NASCIMENTO
  • COMPREENSÃO TEXTUAL DO ALUNO COM SÍNDROME DE ASPERGER: UM DESAFIO PARA O PROFESSOR E PARA A ESCOLA
  • Data: 08/09/2014
  • Hora: 08:30
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  • Este trabalho está focado na compreensão de texto de um aluno com Síndrome de Asperger a partir de leituras e atividades realizadas por ele na sala de aula regular e na sala de recursos. Para alcançarmos nosso objetivo tivemos suporte teórico de Vygotsky (2008), Marcuschi (2008),Dascal, (2006), Koch (2004), Van Dijk e Kintsch (1978), entre outros, que tratam da aprendizagem e da compreensão. Sobre a Síndrome de Aspeger, debruçamo-nos sobre os estudos de Klin (2006), Attwood (2010), Órru (2007) e algumas leis que defendem a educação inclusiva: LDB, ECA, Constituição Federal e a Nota Técnica no24/2013/MEC/SECADI/DPEE. Nosso intuito é de colaborar com o ensino-aprendizagem voltado para alunos com essa síndrome. Por meio de relatos e gravações do desempenho do aluno nas leituras e nas atividades, de entrevista gravada com a mãe, e uma pedagoga da escola, buscamos observar as habilidades do aluno em relação à compreensão, considerando as suas limitações e dificuldades de socialização, no sentido de avaliar o seu desenvolvimento cognitivo. Através de análise interpretativista, os resultados demonstraram que o aluno pode ter uma compreensão geral do assunto lido, ainda que apresentando dificuldades em estabelecer as relações existentes entre as narrativas que sustentam o assunto desenvolvido; e, também, que ele não é capaz de realizar inferências suficientes que poderiam lhe auxiliar na compreensão do texto. A partir dessa constatação, percebemos também que o professor, desses alunos com deficiências e necessidades educacionais, precisa de um apoio didático-pedagógico, na escola e na sua formação, durante a licenciatura.
  • SILVANA MARIA SAMPAIO CAMURÇA
  • O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA PRODUÇÃO TEXTUAL NO AMBIENTE VIRTUAL: POSSIBILIDADES PARA OS MULTILETRAMENTOS
  • Data: 04/09/2014
  • Hora: 11:00
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  • A partir da necessidade de tornar o ensino de Língua Portuguesa mais próximo do contexto de leitura e de escrita em que se encontram atualmente os alunos da referida pesquisa, tornando-os mais proficientes na competência leitora e escritora. O objetivo geral desse estudo dissertativo é refletir sobre uma proposta de ensino para a leitura e a escrita nas aulas de Língua Portuguesa, a partir do uso de um ambiente virtual de aprendizagem - AVA, que são softwares auxiliares na montagem de cursos acessíveis pela Internet, utilizados na Educação a Distância, e elaborados para ajudar os professores no gerenciamento de conteúdos para seus alunos. As estratégias de ensino estabelecidas são inseridas em um contexto de letramento crítico, e o ambiente virtual é um prolongamento da sala de aula presencial, que através de suas atividades, promovem os multiletramentos no contexto da leitura e da produção textual, utilizando diferentes textos multissemióticos, que circulam na Internet. Para isso, o presente trabalho discute o que vem a serem os multiletramentos segundo Rojo (2012), e a proposta de ensino da língua baseado nos estudos de Bakhtin (1986), Vygotsky (1984), Bronckart (1999), Dolz & Schneuwly (2004) e Marcuschi (2008), levando-nos a uma reflexão sobre sua importância, para formar, durante o processo de escolarização, leitores e escritores proficientes, usando essas estratégias como forma de transposição didática para os desenvolvimentos das aulas de Língua Portuguesa na educação básica e, em especial, do 5º ano do Ensino Fundamental do Colégio Marista Pio X – João Pessoa PB, utilizando como sala de aula virtual o Ambiente Virtual de Aprendizagem MOODLE, hospedado em seu provedor, no ano de 2013. Os resultados apontaram que o ambiente virtual aproximou os estudantes, cada vez mais, da realidade das práticas de leitura e de escrita presentes na web e utilizadas diariamente por eles, fazendo-os interagirem e construírem seus textos com mais interesse e motivação em uma sala de aula virtual do que em uma sala de aula presencial.
  • DIONE MARQUES DE FIGUEIREDO
  • O DISCURSO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA: UMA ANÁLISE A PARTIR DA FORMAÇÃO CONTINUADA
  • Data: 29/08/2014
  • Hora: 14:30
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  • O trabalho em questão representa uma análise a partir dos discursos presentes nos planos de ensino apresentados pelos professores de Educação Física da Prefeitura Municipal de João Pessoa durante formação continuada realizada no ano de 2012. Pauta-se nas construções teóricas de Maingueneau (2002), principalmente aquelas ligadas a conceitos de cenografia e ethos e visa analisar qual o discurso perpassa pelos referidos planos – discurso que adota o modelo tecnicista ou o que adota a cultura corporal do movimento. A pesquisa teve como objeto de estudo 34 (trinta e quatro) planos de ensino escolhidos de forma aleatória, dos quais 17 (dezessete) são destinados às séries iniciais e outros 17 (dezessete) destinados às séries finais do ensino fundamental. Tais planos são oriundos de atividade proposta pela equipe formadora do segmento Educação Física que solicitava que a sua construção atendesse aos princípios da abordagem crítico-superadora amplamente divulgada pelo Coletivo de Autores (1992). Entendendo que tal abordagem apresenta relação estreita com os princípios adotados pela cultura corporal do movimento, procurou-se verificar se o discurso presente nos planos seguem realmente a proposta solicitada. Para tanto, observou-se os objetivos elencados e sua associação aos conteúdos devidos além das estratégias de avaliação escolhidas. A análise revelou que um significativo número de profissionais ainda apresenta dificuldades na construção da proposta e que tal dificuldade é mais evidente nas séries finais do ensino fundamental, notadamente naqueles conteúdos direcionados aos esportes. Por outro lado, há um relativo progresso no contexto geral o que denota que os professores vem mudando seu perfil e entendendo a função social da disciplina e da escola. Não foram considerados indicadores como tempo de formação ou tempo de atuação em sala de aula.
  • GEOVANNA CRISTINA FALCÃO SOARES RODRIGUES
  • Instrumento para avaliação de jogos eletrônicos educativos do Ensino Fundamental”.
  • Data: 29/08/2014
  • Hora: 14:00
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  • A escola dispõe de variados recursos que servem de suporte para os professores. Dentre estas ferramentas didáticas, tem crescido o número de profissionais da educação que utilizam o computador e seus recursos tecnológicos durante as suas aulas a fim de melhorar a aprendizagem dos alunos. Com isto, percebeu-se um aumento na oferta de jogos eletrônicos educativos na internet que pode levar o docente a fazer escolhas equivocadas. Partindo-se desta realidade, viu-se a necessidade de elaborar um instrumento avaliativo para jogos eletrônicos educativos, cuja finalidade seria a de auxiliar o professor na seleção de jogos digitais, considerando aspectos técnicos, pedagógicos e, também, a opinião dos alunos, sendo esta última coletada após o jogo. A pesquisa caracteriza-se como uma abordagem qualitativa associada complementarmente à análise de dados quantitativos, mediante análise de conteúdo (BARDIN, 1979), cujo método de investigação considera o procedimento inter-relacional e complementar descritivo-analítico da pesquisa. Os resultados foram obtidos a partir do instrumento avaliativo que consiste em um questionário composto por quarenta e oito itens com respostas fechadas e pontuadas. Os itens estão divididos em três partes: (i) aspectos técnicos e (ii) aspectos pedagógicos (avaliados pelo professor durante a escolha do jogo) e (iii) opinião dos alunos (coletada após aplicação do game). Associada ao questionário utilizou-se a observação sistemática, necessária e complementar à consolidação dos dados, ocorrida durante a aplicação dos jogos, correlacionada à tomada de notas com informações sobre a relação entre os alunos e os jogos aplicados. Neste sentido, os procedimentos metodológicos foram distribuídos em cinco etapas: a) elaboração de um instrumento avaliativo, b) avaliação de jogos eletrônicos educativos para o Ensino Fundamental I, c) aplicação dos jogos avaliados, d) coleta da opinião dos alunos acerca do jogo experimentado e, por último, e) confecção de quadro comparativo dos dados obtidos com os jogos avaliados, analisando a relação entre eles. Foram avaliados seis jogos eletrônicos educativos, retirados de sites sugeridos pelo Portal do Professor – mantido pelo MEC -, que trabalham com a disciplina de Língua Portuguesa. A aplicação dos jogos teve média de duração de 35 minutos e aconteceu no laboratório de informática da escola, com cerca de trinta alunos, entre nove e onze anos de idade, estudantes do quarto ano do Ensino Fundamental I, de uma escola municipal localizada no município de João Pessoa (PB). A relação entre os dados numéricos, conceituais e as observações feitas pelo pesquisador complementam-se entre si e sinalizam na direção dos mesmos resultados. Desta relação, foi possível afirmar que há um déficit na apresentação da faixa etária ou série específica a que se destinam os jogos, inexistência de sessão de ajuda para dúvidas, entre outras considerações. Contudo, a maioria dos jogos atendeu, de forma positiva, aos itens avaliados. Considera-se que o instrumento elaborado mostrou-se válido no sentido de avaliar o jogo quanto a sua proposta educacional, podendo ser utilizado pelos docentes como instrumento prático para avaliar os jogos eletrônicos educativos no Ensino Fundamental I e oferecendo-lhes maior segurança na escolha e aplicação dos games durante suas atividades escolares. A opinião dos alunos foi importante, pois ajudou a validar o instrumento, conforme sinalizam os resultados similares aos obtidos antes da aplicação dos jogos.
  • SORAYA DE SOUZA DE OLIVEIRA
  • O telefone celular como ferramenta pedagógica no processo de ensino-aprendizagem: produção textual do vídeo
  • Data: 29/08/2014
  • Hora: 14:00
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  • O telefone celular como ferramenta pedagógica no processo de ensino-aprendizagem: produção textual do vídeo
  • TANIA MARIA CESAR CARNEIRO
  • Histórias vividas, histórias contadas: a constituição da identidade de professores(as) negros(as)
  • Data: 29/08/2014
  • Hora: 10:00
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  • Este trabalho elegeu como objeto de estudo a análise e constituição de identidades das relações étnico-raciais, bem como de práticas discursivas em narrativas de professores negros que atuam no ensino fundamental de escolas públicas dos municípios de Mamanguape e Rio Tinto, situados na região do Vale do Mamanguape, locais onde estão sediadas as unidades do Campus IV da UFPB. Para isso, apresenta narrativas de educadores das unidades escolares geradas como materialidades linguísticas produzidas especificamente para este estudo. Assim, adotou-se como questão norteadora: Como se traduzem, na materialidade linguístico-discursiva nas narrativas de vida de professores negros, os efeitos de sentidos que expressam focos de resistência quando esses, na tarefa de se livrar de identidades que estereotipam ou estigmatizam, buscam sua transformação, em uma relação consigo mesmo, numa atitude ética? E como objetivo geral: analisar o processo de constituição de identidades em sequências linguístico-discursivas que compõem roteiros biográficos e narrativas dos professores negros, a partir da relação entre práticas de liberdade e discursos de verdades concernentes à trajetória escolar, ao convívio familiar, à mobilidade social, e aos arranjos afetivo-conjugais. A pesquisa se insere na área da Linguística Aplicada e adota a concepção de linguagem como prática social (MOITA LOPES, 2006). A investigação perfilha noções da Análise do Discurso Francesa (AD) sobre discurso e interdiscurso e teorizações foucaultianas acerca de formação e práticas discursivas e constituição identitária nas instituições sociais. As discursividades analisadas indicaram que os professores, ao constituírem suas identidades, se munem de tecnologias do eu como formas de resistência ante as práticas discriminatórias e excludentes.
  • ANA PAULA PEREIRA DE ARAUJO ROQUE
  • ENSINO DA LEITURA NA ALFABETIZAÇÃO COM LETRAS DE CANÇÕES
  • Data: 29/08/2014
  • Hora: 08:00
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  • Esta pesquisa fundamenta-se em estudos da linguística aplicada. Trata-se de uma pesquisa qualitativa e participante que tem por objeto de estudo o ensino da leitura, mediado pelo gênero canção em que a alfabetização desenvolve-se em contexto de letramento. O objetivo geral é investigar como o ensino da leitura desenvolvido com letras de canções pode contribuir para a aprendizagem significativa da leitura e a formação de leitores. E os objetivos específicos: organizar e propor atividades de leitura com letras de canções à luz de fundamentos teóricos a partir da concepção sociointeracionista; verificar, a partir das atividades propostas, como se dá a aprendizagem da leitura pelas crianças do 1º ano com o uso das canções. O estudo bibliográfico desta pesquisa se respalda em uma epistemologia sócio-histórica inspirada nos trabalhos de Vigotsky (1984, 1987), Paulo Freire (1921, 1997) e Bakhtin (1987, 1992 e 2011), contemplando autores como: Schneuwly (1994, 1996) e Dolz (1996); Marcuschi (2008); Moita Lopes (1996); Mary Kato (1985); Kleiman (1989); Solé (1998), Bortoni-Ricardo (2012), entre outros, que contribuíram para a construção teórica da linguística e o desenvolvimento das teorias sobre a leitura. Desenvolvemos uma descrição e análise da proposta com uma sequência de atividades, em que tomamos como base os pressupostos teóricos de Solé (1998) e Bortoni Ricardo (2012). Assim sendo, explicitamos o desenvolvimento das atividades de leitura realizadas no decorrer de quatro encontros. Na análise, foi possível verificar a viabilidade do ensino da leitura com canções, uma vez que as crianças do 1º ano demonstraram que, além de compreender aspectos relacionados à natureza alfabética do nosso sistema de escrita e estabelecer de forma consciente a correspondência grafema-fonema, também experienciaram o gosto pela leitura ao assumirem o papel de leitoras.
  • GILVA VASCONCELOS DA SILVA MATOS
  • LEITURA E RELAÇÕES DE GÊNERO: AS DISCURSIVIDADES DOS(AS) EDUCADORES(AS) NAS MEDIAÇÕES DE PRÁTICAS LEITORAS
  • Data: 22/08/2014
  • Hora: 14:00
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  • As importantes conquistas efetivadas pelas lutas feministas e pela pauta reivindicatória dos Direitos Humanos, que problematizam a construção social de gênero, têm na escola espaço dos mais importantes para o debate promotor da equidade de gênero. Esta pesquisa se estrutura pela interface entre as práticas leitoras na escola e a promoção desse debate e se propõe a analisar as discursividades dos/as educadores/as, como mediadores/as de leituras, acerca das relações de gênero. Para este direcionamento discursivo, o estudo move-se teoricamente na concepção de leitura em Soares (2001, 2011), Orlandi (2008) e Silva, E. T. (2009, 2011); nos estudos feministas contemporâneos (LOURO, 2012), (COSTA, 2009), nas reflexões trazidas pela Análise de Discurso (ORLANDI, 2012; POSSENTI, 2009) e nas contribuições foucaultianas sobre poder e subjetividade (FOUCAULT,2004a, 2004b, 2004c, 2011, 2012). A investigação de natureza qualitativa, regida por princípios analíticos, tem como lócus uma escola do Ensino Fundamental da Rede Pública de João Pessoa - PB, na realização de seu projeto de leitura. Foram adotados como procedimentos metodológicos para geração dos dados a análise do documento do projeto de leitura, observações de aulas, análise do material de leitura utilizado nesses eventos, dos relatos de diálogos com os/as educadores/as e da aplicação de questionário. E, conforme análise dos resultados do conjunto dos instrumentos investigativos, o debate sobre as relações de gênero não perpassa pela instância do projeto de leitura da escola, nem nas vozes docentes perscrutadas.
  • ELMA SILVANDA DANTAS CORREIA
  • PROINFO INTEGRADO E A FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA REALIDADE CONSTRUÍDA
  • Data: 22/08/2014
  • Hora: 10:00
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  • O estudo em tela destaca a grande importância da utilização das mídias e das tecnologias como suporte à docência, promovendo uma aprendizagem real e significativa das escolas de abrangência do Núcleo de Tecnologia Municipal (NTM) de João Pessoa/PB. Sabemos que o uso dos recursos midiáticos e tecnológicos no contexto escolar é um desafio a ser enfrentado pelos responsáveis pela condução do ensino nos dias atuais. Apreender e usar os recursos multimidiáticos significa acesso e produção de conhecimento. O aprimoramento das tecnologias de informação e comunicação modificou a forma como as informações são processadas, dinamizando a comunicação e aproximando os diversos setores da sociedade. O professor precisa investir em sua formação continuada, pois é de suma importância manter-se atualizado e preparado para os desafios que se apresentam em sala de aula. Os procedimentos do estudo em tela têm como cerne saber se os cursos oferecidos pelo PROINFO INTEGRADO estão colaborando com a prática educativa dos educadores do Ensino Fundamental das Escolas Municipais Américo Falcão, Leônidas Santiago e Lions Tambaú, no processo de formação continuada, sob a perspectiva do letramento digital. Para alcançarmos os resultados esperados, objetivou-se identificar as contribuições dos cursos do PROINFO INTEGRADO para o processo de formação continuada dos professores, sob a perspectiva do letramento digital e analisar se as atividades referidas nos cursos viabilizaram o acesso dos educadores/cursistas para integrar estes recursos à sua prática educativa. A metodologia utilizada foi de caráter descritivo e o marco teórico embasou-se nos autores: Demo (2011); Kleiman (2007); Lira e Maciel (2008); Moran (2011 e 2013), Nóvoa (2013); Soares (2002 e 2006); Tardif (2013) e outros. Diante do estudo, constata-se a necessidade de continuidade do desenvolvimento das práticas pedagógicas inovadoras, pois estas favorecerão a construção/reconstrução do conhecimento indispensável ao processo ensino e aprendizagem, bem como ao exercício pleno da cidadania, consoante aos objetivos proposto pelo ProInfo Integrado.
  • ANGELA MARIA LINHARES ALVES
  • ESTRATÉGIAS DE LEITURA NO ENSINO FUNDAMENTAL 1: UMA INTERVENÇÃO A PARTIR DO GÉNERO HISTÓRIA EM QUADRINHO
  • Data: 20/08/2014
  • Hora: 09:00
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  • enção, e analisa como as práticas pedagógicas contribuem para a formação leitora dos alunos, dentro de uma perspectiva de letramento. As práticas pedagógicas relacionadas ao ensino de leitura dentro da escola vêm sofrendo transformações ao longo do tempo. Acreditamos que essas transformações são reflexos dos estudos em torno da questão de letramento e das concepções de leitura adotadas pelos professores sob orientação, não apenas, mas principalmente, dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), os quais propõem para o trabalho escolar uma concepção de leitura como processo interativo. Sob esta orientação, procuramos apresentar uma proposta de trabalho pedagógico, na qual a leitura configura-se como uma ação dialógica entre os sujeitos a partir da concepção de leitura com foco na interação. Para tanto, realizamos um estudo bibliográfico sobre a leitura e algumas de suas concepções, letramento, gêneros textuais e História em Quadrinhos. Dentre diversos autores, destacamos as contribuições de Kleiman(2011), Kock e Elias (2010), Marcuschi(2008), Charles Bazerman (2006). Contamos também com as importantes orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Língua Portuguesa. Além do estudo bibliográfico, durante a pesquisa, realizamos um trabalho de intervenção a partir do gênero História em Quadrinhos com os alunos do 4º Ano de uma escola do município de João Pessoa-PB. O trabalho de intervenção realizou-se a partir de algumas atividades de leitura do gênero Histórias em Quadrinhos. Durante a realização das atividades, pudemos verificar como os alunos comportam-se diante das leituras, assumindo uma postura de leitores competentes, capazes de compreender, além da linguagem verbal, todos os elementos constitutivos do texto.
  • ADNILDA SUELY D`ALMEIDA
  • O PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL DO GÊNERO NOTÍCIA MEDIADO POR SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS
  • Data: 18/08/2014
  • Hora: 14:00
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  • Este trabalho apresenta os resultados de uma investigação que objetivou descrever o processo de produção escrita do gênero notícia, no contexto da Educação de Jovens e Adultos, a partir de propostas de sequências didáticas, com foco nas características socio-comunicativas do respectivo gênero. Com essa investigação de natureza aplicada e intervencionista, promovemos a instrumentalização dos nossos alunos, no sentido de que possam atuar como produtores de textos competentes, a partir de uma proposta de ensino que considere o contexto situacional do gênero notícia e suas características linguístico-discursivas. Há de se considerar que o ensino de língua portuguesa, na escola contemporânea, apresenta-se, na maioria das vezes, limitado a atividades desvinculadas do contexto social, e, consequentemente, as produções textuais escritas dos alunos acabam por não refletir as funções sociais e as características linguístico-discursivas do gênero que está sendo produzido. Considere- se ainda que os Parâmetros Curriculares Nacionais–PCN (BRASIL,2001) recomendam a utilização dos gêneros textuais como objeto de ensino para a prática de leitura e de escrita, associados à reflexão sobre o uso social da linguagem (análise linguística). Teoricamente, a presente pesquisa fundamenta-se, basicamente, na concepção de Gêneros Discursivos, de Bakhtin (2000[1979]) e no estudo sobre a notícia jornalística realizado por Nascimento (2009). A intervenção realizada em sala de aula, por sua vez, fundamenta-se na proposta de sequência didática apresentada por Dolz, Noverraz e Schneuwly, (2004). O presente trabalho tem como corpus 7 (sete) produções textuais realizadas por alunos do ciclo II da Educação de Jovens e Adultos, em uma escola da rede pública de ensino do Município de João Pessoa-PB, as quais foram analisadas considerando os critérios da avaliação do texto escrito propostos por Antunes (2006). Na análise da primeira produção, foi possível identificar diferentes problemas referentes aos aspectos característicos do gênero, de informatividade e de adequação ao padrão culto da língua. A referida análise foi realizada com o intuito de fundamentar a elaboração dos módulos, qual seja a intervenção didática no processo de escrita dos alunos, a ser desenvolvida posteriormente. Após o processo de intervenção realizado por meio de módulos, tal como proposto na Sequência Didática de Dolz, Noverraz e Schneuwly, (2004), foi possível perceber, na produção final dos 07 textos investigados, que as dificuldades anteriormente detectadas na primeira produção foram devidamente superadas. Tais resultados comprovam a eficácia do procedimento de sequência didática para a aquisição de novas competências comunicativas dos alunos, especificamente, no que se refere à produção escrita do gênero notícia, no contexto da Educação de Jovens e Adultos.
  • ASCENILMA ALENCAR CARDOSO MARINHO
  • O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
  • Data: 18/08/2014
  • Hora: 14:00
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  • O presente trabalho de pesquisa teve como objetivo investigar de forma detalhada, as reais causas que vêm interferindo no processo de aquisição da linguagem escrita das crianças matriculadas na Educação Infantil de uma escola da rede municipal de ensino situada na cidade de João Pessoa no Estado da Paraíba. A estratégia utilizada para coleta de dados foi à investigação bibliográfica e documental, além da aplicação de sondagens, que buscaram identificar o nível inicial de escrita dos alunos. Assim como avaliar se ocorrem eventos de leitura e escrita espontânea, como também verificar se a elaboração das atividades utiliza como pré-requisito os conhecimentos prévios dos alunos. Para tanto o procedimento técnico norteador foi a pesquisa qualitativa de cunho comparativo descritivo e o nosso suporte teórico teve os referenciais de Ferreiro e Teberosky (1999), Soares (2013), Vygotsky (1989), além dos documentos oficiais que subsidiam a Educação Infantil, dentre os quais: A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN (1996), O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (vol. 3), – RCNEI(1998) e o Plano Nacional de Educação Infantil – PNEI(2006). Diante dos resultados observados, utilizamos como intervenção, uma sequência didática que contemplou o gênero fábula e os aspectos relacionados à identificação das letras do alfabeto; ao uso adequado da página; ao processo inicial da consciência fonológica e às características do gênero textual fábula. Podemos constatar que a utilização de sequências didáticas na Educação Infantil é um recurso que viabiliza o trabalho de aquisição da linguagem escrita, possibilitando uma maior familiarização com o mundo letrado, fator que irá contribuir com a construção das hipóteses da escrita, haja vista, oportunizar aos alunos uma maior compreensão acerca da função social
  • IOLANDA DE SOUSA BARRETO
  • LEITURA VIVA: UMA PROPOSTA DE ESTÍMULO À LEITURA POR MEIO DE APLICATIVO WEB E TEXTO INTERATIVO DIGITAL
  • Data: 15/08/2014
  • Hora: 14:00
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  • À luz da teoria sócio-interacionista e dos fundamentos teóricos de Vygotsky, Paulo Freire, Koch, Bakhtin, Soares, Adorno e Horkheimer, Pierre Lévy e Buzato, dentre outros, como também a partir das experiências vivenciadas pela pesquisadora deste trabalho como professora da primeira fase do Ensino Fundamental, a pesquisa aqui apresentada acompanhou o comportamento leitor de vinte alunos, do sexo masculino e feminino, na faixa etária entre 9 e 11 anos, que no ano de 2013, cursavam o 4º Ano do Ensino Fundamental, no turno matutino da Escola Municipal de Ensino Fundamental Nazinha Barbosa, localizada em João Pessoa-PB. O objetivo principal reside em despertar o gosto pela leitura por meio de vivências estimulantes e do emprego de tecnologias digitais contemporâneas, especificamente, um aplicativo de Internet intitulado Leitura Viva que foi desenvolvido para o trabalho com textos interativos digitais contextualizados à realidade sociocultural e aos interesses daqueles. A pesquisa foi desenvolvida a partir de um enfoque metodológico qualitativo, intervencionista e por meio de processo etnográfico. De maneira geral, a parte prática do estudo compreendeu duas etapas principais. Na primeira, os alunos tiveram contato com diversos livros da literatura infantil, tendo a oportunidade de manuseá-los e realizar a leitura livremente. Em seguida, descreviam por meio da escrita e com desenhos, o livro lido. Na segunda etapa, no laboratório de informática e em momentos distintos, tiveram acesso ao Leitura Viva e aos cinco textos interativos produzidos especialmente para eles. Nessas ocasiões, utilizando funcionalidades do aplicativo, podiam escolher os nomes das personagens e interagir com as histórias, escolhendo o desenrolar dos capítulos. Considerando que o ato leitor tem passado por significativas mudanças no contexto histórico atual, com a crescente disseminação da leitura digital, este trabalho reflete que os educadores têm que ter a clareza de que os estudantes de hoje, sujeitos de uma sociedade cibernética, possuem uma nova visão de mundo, o que implica em novos interesses e novas expectativas e alerta para a necessidade de se mudar metodologias ultrapassadas e obsoletas. Evidencia o potencial do Leitura Viva como instrumento de incentivo à leitura, principalmente por atrair o leitor de uma forma mais convidativa, interativa e atualizada.
  • RUBENY RAMALHO SANTOS
  • PRÁTICAS DE LETRAMENTO NA EJA: POSSIBILIDADES DE DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA LETRADA NUMA INTERFACE DO ORAL COM O ESCRITO
  • Data: 15/08/2014
  • Hora: 09:00
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  • Embasado em uma perspectiva teórico discursiva do Continuum fala-escrita, o presente trabalho é resultante de uma pesquisa realizada com alunos da Educação de Jovens e Adultos, cuja análise perceptiva da prática docente, pontuou a necessidade de uma intervenção metodológica no tocante ao desenvolvimento da capacidade na produção de textos escritos, para alunos caracterizados com competência, relativamente desenvolvida, na produção de textos oralizados. Nesse sentido, buscamos aporte nos trabalhos com as práticas do letramento, contemplando os gêneros textuais e o uso das sequências didáticas, enquanto recurso metodológico. Na abordagem do trabalho com os gêneros textuais, optamos pelo gênero relatos de experiências vividas, por credenciar a existência de uma maior e melhor similaridade, do gênero, com os conhecimentos dos alunos e suas histórias de vida. Na intenção de efetivar o nosso objetivo, desenvolvemos uma sequência didática, de modo a contemplar uma série de atividades, sistematicamente organizadas, em torno do gênero que escolhemos para desenvolver o estudo. Dessa prática, decorreu um grupo de textos, classificados como texto 01 (produção escrita inicial); texto 02 (produção oral inicial) e texto 03 (produção escrita final), utilizados como instrumentos base, da análise e avaliação dos resultados da aprendizagem. Para análise avaliativa, estabelecemos a estrutura composicional do gênero relatos de experiências vividas, como parâmetro delimitador de uma produção adequada. Tendo sido verificada a ocorrência de uma relativa evolução nos conhecimentos dos alunos, quando da realização de análise entre o contexto de produção inicial e o contexto de produção final. Outra constatação, verificada em um segundo momento da análise, está instaurada nos textos produzidos na versão oral, quando foi possível confirmar a maior capacidade dos alunos em textos oralizados, e a preponderância de uma aprendizagem mais significativa, quando consideramos as relações de interface, que compõe o espaço entre a oralidade e a escrita, como ponto norteador na formação de alunos com perfil de maior eficiência e autonomia na produção de textos escritos.
  • EDILVANIA SOARES PEREIRA
  • Uma prática de mediação entre os saberes da oralidade e da escrita: despertando a consciência fonológica e a compreensão do processo de transição
  • Data: 14/08/2014
  • Hora: 09:00
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  • O presente trabalho, de natureza sociolinguística, teve como objetivo analisar em uma turma de 1º ano do Ensino Fundamental de rede pública municipal a relação entre a oralidade e a escrita no processo inicial de aquisição da escrita, de modo a desenvolver a consciência fonológica das crianças no conhecimento das relações grafofonêmicas. Apresenta uma abordagem qualitativa e descritiva, tendo como procedimentos metodológicos para coleta de dados: observação participante e avaliações diagnósticas. Esses instrumentos pautaram-se em duas dimensões: coletiva e individual. A dimensão coletiva ocorreu a partir das observações dos eventos de interação/intervenção professora/alunos em sala de aula, pautados na reflexão da língua materna, mediante aplicação de atividades de desenvolvimento da consciência fonológica e de aquisição do sistema de escrita alfabética. A outra dimensão, a individual, ocorreu mediante avaliações diagnósticas da escrita das crianças, adotando as contribuições de Ferreiro e Teberosky (1999), ao considerar a didática dos níveis pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético, e, ainda, mediante análise da correspondência entre fala e escrita, mais especificamente a representação das vogais orais médias na escrita. Nesta perspectiva, os resultados encontrados apontaram algumas dificuldades enfrentadas pelas crianças em processo inicial de aquisição da escrita, quando da representação escrita das vogais orais médias em posição postônica final, devido à recorrência de processos variáveis na produção oral dessas vogais, e evidenciaram que uma prática de ensino mediada pela relação entre a oralidade e a escrita contribui para o desenvolvimento da consciência fonológica, a qual contribui significativamente no processo de aquisição de escrita, podendo levar a criança à compreensão da transição entre língua oral e língua escrita, mediante o uso consciente da língua. Como proposta de intervenção foram fornecidos subsídios teóricos e práticos aos alfabetizadores, de modo a contribuir para ressignificar a prática pedagógica nas salas de aula de alfabetização, a partir de uma prática de mediação entre a oralidade e a escrita
  • ROSA NÚBIA DE VASCONCELOS LINS
  • A construção do gênero entrevista de 03 e 04 na educação infantil da Rede Municipal de Ensino de João Pessoa
  • Data: 11/08/2014
  • Hora: 09:00
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  • Esse trabalho, que se insere numa perspectiva sócio-interacionista, tem como objetivo analisar a entrada da criança no gênero entrevista, observando a utilização dos aspectos linguísticos e não-verbais para compreender o uso da oralidade em seus multissistemas. Para desenvolvê-lo teoricamente nos apoiamos em Marcuschi (2001), “A constituição do oral como objetivolegítimo de ensino exige, portanto, antes de tudo, um esclarecimento das práticas orais de linguagem que serão exploradas na escola e uma caracterização das especificidades linguísticas e dos saberes práticos nelas implicados”, e nas teorias sócio-discursivas de Marcuschi (2003) presentes nos gêneros textuais. Para as investigações, tomamos por base o modelo de análise dos textos no quadro teórico do sociointeracionismo proposto por Bakthin (2002) e na concepção de linguagem como interação explicita do por Travaglia (1997) e Faria (2013). Seguimos ainda os estudos sobre o gênero oral considerando os escritos de Melo e Cavalcante (2006) e Dolz e Schneuwly (2004). Nas entrevistas,adotamos as teorias publicadas por Hoffnagel (2003). Nas transcrições utilizamos o Programa Ean, um software gratuito, fácil de ser usado, que permite uma melhor organização e visualização dos dados transcritos. Metodologicamente, partimos de um estudo sobre o uso de estratégias linguísticas, utilizadas por dez (10) crianças de 03 e 04, da Rede Municipal deEnsino de João Pessoa. Posteriormente, nos utilizamos do programa Elan para armazenamento dos dados. Nossa análise aponta para um conhecimento pragmático já sedimentado por parte das crianças do gênero entrevista, bem como uma apresentação do oral em seus multissistemas, isto é, a realização do linguístico com o extralinguístico desde a mais tenra idade. Percebemos nestas investigações as estratégias linguísticas como atividades que se constroem tanto na interação quanto pela interação. Acreditamos que o sucesso das atividades sociais destas crianças esteja diretamente ligado às estratégias linguísticas que os infantes utilizarão na interação social ao longo de suas vidas. Desta forma, a escolha do gênero textual que as crianças se utilizarem para repassarem as suas idéias é fundamental e fará com que o sujeito coenunciador entenda perfeitamente o objetivo da comunicação.
  • MARTA LEONORA BATISTA DOS SANTOS
  • o GÊNERO TEXTUAL RELATO DE EXPERIÊNCIA: ASPECTOS DA COMPETÊNCIA LINGUÍSTICO-DISCURSIVA DO ALUNO DA EJA EM PRODUÇÃO DE TEXTOS
  • Data: 31/07/2014
  • Hora: 14:00
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  • O projeto desta pesquisa foi desenvolvido no âmbito da Escola Municipal de Ensino Fundamental Ubirajara Targino Botto, vinculada à Secretaria Municipal de Educação e Cultura de João Pessoa. Teve como objetivo principal desenvolver práticas de textos escritos, a partir do gênero textual “Relato de Experiência”, com alunos da Educação de Jovens e Adultos, a fim de ampliar a competência linguístico-discursiva da escrita dos alunos participantes do projeto. Para tanto, fiz uso de atividades inseridas em uma sequência didática, procurando, previamente, diagnosticar as dificuldades na produção escrita dos participantes,quanto aos conhecimentos relativos aos caracteres linguísticos que sustentam o gênero textual “Relato de Experiência”, considerando, para efeito de análise, dados da pesquisa qualitativa. Após esse estudo, comecei a trabalhar o desenvolvimento de determinadas atividades, tais como: leitura, discussão, produção escrita e estudo linguístico- discursivo do referido gênero, sob a ótica dos seguintes teóricos: Koch (2006), Bortoni-Ricardo (2005), Kleiman (2005), Geraldi (2002), Marcuschi(2002) e Soares (2001). Terminada essa fase da sequência foi iniciada a produção final com a reescrita do relato, produzido anteriormente por cada aluno. A aplicabilidade da sequência didática da pesquisa permitiu constatar que a escrita não é um código inatingível para os alunos da Educação de Jovens e Adultos, visto estarem inseridos em um contexto, onde existem histórias individuais e coletivas traduzidas em conhecimentos inerentes ao seu modo de vida social; observou-se, também, que há problemas de aprendizagem nos textos escritos. Para superação das dificuldades apresentadas pelos alunos, trabalhou-se prática de produção escrita, a partir da sequência didática em práticas linguísticas, oportunizando aos alunos o acesso com propriedade a materiais didáticos e, assim, à melhoria da competência textual escrita. Contudo, na fase conclusiva da pesquisa, o aluno jovem e adulto desenvolveu sua escrita com maior fluidez, clareza e experiência. Inclusive, cada aluno inserido no projeto assumiu o seu papel de protagonista da sua história, da sua vida, em sala de aula, no seu contexto social, no mundo.
  • VERA LUCIA DE SOUSA GOMES
  • Conto popular na EJA: práticas de leitura
  • Data: 30/07/2014
  • Hora: 14:00
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  • A presente dissertação de mestrado consiste em analisar as práticas de leitura nos Ciclos I e II da Educação de Jovens e Adultos. O estudo foi baseado nos princípios da pesquisa-ação, que abrange o planejamento e a execução de atividades, no caso desta pesquisa, práticas de leitura mediadas pelo conto popular. Para uma sucinta contextualização da EJA, utilizamos autores como Gadotti e Romão (2000), Brasil(2001), Ferraz Alves (2008), através destes reconhecemos o surgimento dessa modalidade educacional e dos principais programas destinados a essa clientela. Para fundamentar os tópicos referentes a letramento, leitura e gênero textual, buscamos sustentação teórica em Soares (2003), Ribeiro (2003), Marcuschi (2008), Antunes (2003), autores que discutem o fenômeno do letramento e da leitura numa visão interacionista. Para enriquecimento da discussão sobre o gênero literário conto popular, contamos com a colaboração de Saraiva (2001) e Costa (2009), que muito nos auxiliaram na abordagem desse gênero e na mediação das atividades quando estas foram desenvolvidas. Esse estudo tem como finalidade verificar se as aplicações de atividades de leitura, mediadas pelo conto popular contribuem para o desenvolvimento da compreensão leitora e da narração de histórias pelos alunos. Durante dois meses, distribuídos em dez encontros, alunos do Ciclo I e II da EJA tiveram contatos com contos populares seguidos de atividades planejadas, que culminaram uma gincana do conto na qual foi trabalhada a especificidade do gênero. Os resultados demonstram que a mediação intencional do professor é fator fundamental para a formação de leitores, principalmente, a forma pela qual o processo de leitura é conduzido. Dessa maneira, conclui-se que o grau de importância que é dado aos procedimentos de leitura, na maioria das vezes, determina a produção da oralidade do aluno leitor, acrescentando a essa produção características narrativas do gênero literário conto popular.
  • ANA IZABEL AZEVEDO TEIXEIRA
  • UMA PROPOSTA DE LEITURA COM POEMAS PARA O 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL.
  • Data: 29/07/2014
  • Hora: 14:00
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  • O objetivo a que nos propomos nesta pesquisa foi verificar se a prática de leitura e a de compreensão do gênero poema é abordada numa dimensão crítico-reflexiva no 5º ano do Ensino Fundamental. Para tanto, observamos, em duas turmas de 5º ano, se o trabalho com o gênero poema trata sobre elementos de aspectos sociais, Semânticos, culturais que se desdobraram além do aspecto estrutural do gênero e a partir dos resultados alcançados, propomos uma reflexão e ampliação do trabalho com o gênero. A metodologia aplicada teve seu foco na pesquisa qualitativa, sendo utilizados procedimentos diretos e indiretos de coleta de dados. Inicialmente, foi realizada uma pesquisa bibliográfica e documental, em seguida, foram aplicados questionários e observadas duas aulas de cada educador(a). Conforme os dados alcançados, constatou-se que as duas docentes não atribuem suficiente significância ao trabalho com o gênero poema, promovendo a leitura e a compreensão desse gênero de modo superficial, tendo em vista os alunos ser privados de questões desafiadoras, reflexivas, inferenciais. A partir desses resultados, buscamos uma reflexão acerca do trabalho docente, apresentando os aspectos não abordados nas aulas observadas, bem como, planejando uma atividade com o gênero poema, de forma que a visão dos docentes fosse ampliada. Além disso, para enriquecer a prática da leitura e atividades com tal gênero, indicamos algumas fontes de pesquisa.
  • MÁRCIA SOARES DE ARRUDA LEITE
  • CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: um olhar reflexivo para re(pensar) o desenvolvimento da oralidade em crianças de quatro e cinco anos de idade
  • Data: 29/07/2014
  • Hora: 08:00
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  • Apresentamos neste trabalho um projeto de intervenção pedagógica, resultante de uma pesquisa de Mestrado Profissional em Linguística e Ensino da UFPB, cujo tema é: CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: um olhar reflexivo para re(pensar) o desenvolvimento da oralidade em crianças de quatro e cinco anos de idade. Foi desenvolvido em uma instituição de ensino integral de Educação Infantil, sendo referência na rede pública do município de João Pessoa, atendendo, exclusivamente, crianças na idade preterida na pesquisa, iniciando em fevereiro e concluindo em setembro de 2013. Em seu corpus, há todo um delineamento do que foi desenvolvido na escola com doze professoras, incluindo a pesquisadora, através de um trabalho colaborativo, primordial para orientar e promover todos os momentos vivenciados durante sua execução. Este projeto teve como objetivos proporcionar estudos e reflexões sobre o currículo, em especifico, o currículo da Educação Infantil, tendo como foco a oralidade, além de refletir e sensibilizar todas as participantes da importância de se vivenciar a oralidade diariamente no contexto escolar e compartilhar experiências através de oficinas didático-pedagógicas. Utilizamos, como metodologia, a pesquisa qualitativa de cunho colaborativo, evidenciando dados que foram refletidos e analisados num constante diálogo com os aportes teóricos e que são caminhos para uma re(construção) curricular na Educação Infantil, revelando a importância da formação continuada para nosso crescimento pessoal e profissional e anunciando possibilidades de efetivação das práticas das professoras, aliando a estas a alegria e o encanto de estar na instituição de Educação Infantil.
  • MARIA SALETE DE ALMEIDA PATRÍCIO
  • Letramento: um olhar reflexivo de uma professora sobre sua prática pedagógica na EJA
  • Data: 28/07/2014
  • Hora: 14:00
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  • Esta dissertação resultou de uma pesquisa realizada para o Mestrado Profissional em Linguística e Ensino, no programa de Pós-graduação da Universidade Federal da Paraíba, Campus I. Trata de um estudo embasado na abordagem qualitativa interpretativa com características etnográficas, cujo objetivo geral é investigar a prática pedagógica de uma professora do Ensino de Jovens e Adutos (EJA), dirigida ao letramento. Para a sua realização, foram consideradas informações teóricas veiculadas em trabalhos de Soares (2008. 2010), Leal; Albuquerque; Artur (2010), Tfouni (2010), Kleiman; Signorini (2001), Molica & Leal (2009); Matêncio (1997), Marcuschi (2008), Dolz & Schneuwly (1998), Bronckart (2006), Beato-Canato (2008), Godoy (1995), Bortoni-Ricardo (2009), e Minayo (2012), dentre outros, que contemplam questões voltadas para o processo de letramento. A coleta de dados obedeceu às seguintes etapas metodológicas: aplicação de um questionário; observação e registro do diário de campo, considerando o que se revelou como elementos significativos e norteadores para o estudo, além da participação, da receptividade e da aprendizagem do aluno, do fazer pedagógico da professora e de sua mediação nos trabalhos efetuados para o estudo de campo. Segui-se, ao término dessas etapas, a análise dos registros obtidos. Os resultados apontaram que os saberes adquiridos na escola em favor do letramento do aluno depende, sim, da prática pedagógica do professor que, somada às experiências e aos interesses dos indivíduos-alunos possibilita alcançar níveis de aprendizagem produtivos e diferentes e, consequentemente, determinados níveis de letramento. As aulas tornaram-se mais atrativas, mais organizadas e o próprio professor ministra essas aulas com mais eficiência e menor estresse. A finalidade deste estudo, portanto, foi, em sentido amplo, com base nos resultados alcançados, pretender incentivar outros profissionais a se tornarem pesquisadores de sua própria prática pedagógica a fim de oferecer aos alunos EJA um saber libertador das amarras da exclusão SOCIAL.
  • SILVÂNIA VASCONCELOS DE ALMEIDA CÂNDIDO
  • “A leitura e a escrita nas aulas de matemática: uma experiência vivenciada com crianças dos anos iniciais do ensino fundamental”
  • Data: 28/07/2014
  • Hora: 08:00
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  • Este é um texto resultante de uma pesquisa para Conclusão de Curso de Mestrado Profissional em Linguística e Ensino da UFPB. A referida pesquisateve como objetivo geral investigar como se dá o processo de letramento matemático de alunos do 4° ano do Ensino Fundamental, a partir da proposição de práticas de leitura e escrita em Matemática. Para alcançar os objetivos pré-estabelecidos foi realizada uma intervenção em uma escola da rede pública de ensino do Município de João Pessoa, através de uma proposta de atividades organizadas em sequências didáticas para o processo de letramento matemático dos alunos. Ao mesmo tempo da intervenção, a proposta almejou verificar como se dá esse processo, tendo assim, caráter intervencionista e analista. Quanto à classificação da pesquisa, se trata de uma pesquisa-ação investigativa que para responder ao problema, quanto aos objetivos é descritiva, e quanto à abordagem, está classificada em pesquisa qualitativa. Os instrumentos de coleta de dados usados como base para as reflexões foram as observações da ação do professor em sala de aula, atividades práticas (vivências em Oficinas didático-pedagógicas) e registros no diário de bordo da pesquisadora. Para realizar as análises das atividades desenvolvidas pelos alunos investigados, referenciamos alguns autores, entre eles Smole e Diniz (2001), etomamos por base cinco categorias que elegemos como orientadoras do processo (características do gênero, adequação linguística, textualidade, assimilação de conteúdos, enunciado e letramento matemático). Nessa tentativa de ampliar as novas visões sobre a formação matemática dos alunos nos anos iniciais, se buscou apresentar reflexões a alguns questionamentos sobre as dificuldades mais frequentes dos alunos no que diz respeito à leitura, à escrita, à interpretação e à resolução de problemas em Matemática. Os pressupostos teóricos da pesquisa foram baseados em: Fonseca (2005), Minayo (2012), Nacarato (2011), Smole e Diniz (2001), Vygotsky (1998) e outros.
  • ALICE D ALBUQUERQUE TORREAO
  • Texto multimodal nas atividades de leitura do livro didático
  • Data: 23/07/2014
  • Hora: 14:00
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  • A presente pesquisa tem como objetivo analisar como as atividades de leitura dos textos multimodais, do livro didático de Português do 2º ano do Ensino Fundamental, exploram a leitura multimodal de maneira que contribuam para o letramento multimodal. Para isso, selecionamos, para análise, os textos multimodais verbo-visuais presentes no livro didático de Português, observamos as atividades de leitura dos textos selecionados e analisamos como as atividades de leitura contribuem para desenvolver as capacidades leitoras específicas para o letramento multimodal. Esta investigação é caracterizada como uma pesquisa de cunho descritivo-analítico, adotando uma metodologia de abordagem quali-quantitativa. Na análise encontramos quatro grandes categorias para relacionar as imagens aos textos: Categoria 1- quando um texto não menciona nem direciona a leitura de uma imagem, nem podemos inferir uma relação entre os dois, dizemos que o texto não remete à imagem; neste caso, a imagem não possui ligação com os textos que a cercam (a imagem não ilustra o texto). Quando um texto não menciona diretamente uma imagem, mas podemos inferir sua relação com ela, dizemos que o texto remete indiretamente à imagem: Categoria 2 - a imagem possui relação com o texto, mas não lhe acrescenta nenhuma informação (a imagem apenas ilustra o texto) e Categoria 3 - a imagem, além de ilustrar, auxilia no entendimento de um determinado texto (ilustra e influencia no entendimento do texto). Ainda temos a Categoria 4 - quando um texto faz menção explícita a uma imagem dizemos que esse texto remete diretamente à imagem, portanto, esta é necessária para que se depreenda sentido de um texto (a imagem interage com o texto). Como resultados, encontramos que dos 23 textos analisados, 17 (74%) não exploram a imagem/ilustração. E desses 17 textos, 8, além de não explorarem a imagem/ilustração em suas atividades, o LD não oferece sugestões de ações voltadas a essa exploração. Isso significa que a imagem assume função meramente ilustrativa em 34,8% dos textos multimodais analisados, ou seja, além desses textos não explorarem a imagem/ilustração em suas atividades, não há sugestões de ações voltadas a essa exploração por parte do LD. Portanto, com referência à mobilização das capacidades leitoras visuais, a partir das atividades de leitura, podemos afirmar que o material didático não as efetiva em sua plenitude, embora apontem para um trabalho em que a linguagem visual seja levada em consideração. Por fim, podemos concluir que esta pesquisa irá contribuir para a melhoria do ensino, pois incentivará os professores a explorarem os textos multimodais, desenvolvendo habilidades na leitura desses textos pelos alunos, de maneira mais abrangente e enriquecedora, possibilitando sua interação em diferentes ambientes sociais ao utilizarem diferentes linguagens de forma significativa e coerente.
  • FLÁVIA SIRINO DE OLIVEIRA
  • LETRAMENTO DIGITAL: A PRÁTICA DE LEITURA E DE ESCRITA MEDIADA PELO BLOG.
  • Data: 23/07/2014
  • Hora: 10:00
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  • Através desta pesquisa, objetivo sugerir como utilizar o blog nas aulas de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental II, enquanto recurso e estratégia pedagógica no desenvolvimento do letramento digital. Busco alcançar este objetivo através dos seguintes objetivos específicos: Propor o uso do blog educacional nas aulas de Língua Portuguesa; Relatar as experiências de uso do blog educacional, “A Leitura Liberta”, na mediação do processo de ensino-aprendizagem; Compreender como as ideias pedagógicas de aprendizagem são pensadas e incorporadas na construção e uso dos blogs. O blog “A Leitura Liberta” foi criado em 28 de julho de 2010, sendo, desde o início, pensado para ser colaborativo, pedagógico e interativo. Os trabalhos realizados nesse ambiente digital são guiados por projetos educativos. A pesquisa foi aplicada na EMEF Leônidas Santiago, localizada no bairro do Rangel, em João Pessoa-PB, com 118 alunos. Quanto aos procedimentos metodológicos, utilizei o estudo bibliográfico e etnográfico. A abordagem qualitativa possibilitou o envolvimento cooperativo e interativo entre o pesquisador e o objeto de estudo. Escolhi trabalhar com o blog por ele possibilitar ao aluno um trabalho coletivo, permitindo a construção de novos saberes. Quanto aos resultados, observei, dentre outros, que os alunos adquiriram competências e autonomia que lhes permitiram lidar com questões relativas ao design visual, à interação e à navegação e aprenderam a fazer uso de estratégias cognitivas e metacognitivas que permitiram o direcionamento, a organização, o monitoramento e a avaliação crítica da construção do conhecimento, no ciberespaço. Portanto, o blog é um ambiente que possibilita debates, estimula a comunicação, a democratização de ideias, dissemina informações e proporciona a apreensão de conhecimentos com liberdade de expressão.
  • WILDERLANE COSTA DE OLIVEIRA
  • Identidades de gênero e currículo: o currículo veiculado nos livros didáticos
  • Data: 22/07/2014
  • Hora: 16:00
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  • Este trabalho de pesquisa tem como propósito verificar quais os discursos sobre as constituições das identidades de gênero que perpassam os livros didáticos de língua portuguesa utilizados nas turmas do 1º ao 5º ano, na rede municipal da prefeitura de João Pessoa. O trabalho foi desenvolvido observando os contextos e contribuições das teorias acerca da identidade, gênero e análise do discurso. Esses conhecimentos teóricos proporcionaram condições de identificar e apreender as relações dos gêneros que se estabeleceram nas imagens e textos analisados. A análise constituiu-se na erificação interpretação das representações acerca das identidades de gênero presentes nos textos e imagens ilustrativas. Quantitativamente, foram utilizados cinco livros didáticos nos quais foi realizado, inicialmente, um levantamento das representações e textos correlacionados com a temática em estudo, sendo elencados 21 imagens e 19 textos que representaram as relações das identidades de gênero. O resultado da análise possibilitou a constatação de que existe uma tendência de equiparação quantitativa de representações dos gêneros masculino e feminino, no entanto,o contexto e as relações estabelecidas entre eles ainda favorecem o processo da hegemonia masculina. Tal onstatação reforça a necessidade de um novo olhar sobre as práticas de leiturarealizadas nos diversos aportes textuais, de forma que possibilite desnaturalizar as relações que se estabelecem entre os gêneros na sociedade.
  • MARCELA BANDEIRA DE MELLO ALMEIDA
  • LIVRO DIDÁTICO DE LÍNGUA PORTUGUESA: IMPLICAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE AVALIAÇÃO E ENSINO
  • Data: 21/07/2014
  • Hora: 14:00
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  • Na busca pelo aprofundamento e ampliação das perspectivas teóricas e metodológicas dos estudos que envolvem o livro didático de língua portuguesa em processos de avaliação e ensino, defendemos no presente estudo de natureza quantitativa e qualitativa, a necessidade de analisá-lo em um campo interdisciplinar de modo a envolver a participação do professor que se constitui como o principal sujeito intermediador entre o aluno e o livro didático. A presente pesquisa investigou a ocorrência das questões avaliativas contidas nos livros didáticos de língua portuguesa de coleções dos anos iniciais do ensino fundamental aprovadas pelo Programa Nacional do livro Didático para o período 2013, 2014 e 2015, divididas em quatro segmentos sendo estes: leitura, escrita, oralidade e gramática, considerando a centralidade do livro didático em processos pedagógicos decisórios no que diz respeito às ações de avaliação e ensino da língua. O quadro teórico contempla autores voltados para a avaliação: Demo (2012), Esteban (2003), Depresbiteris (1991); ao ensino da língua portuguesa Antunes (2003), Soares (2004), Travaglia (2009), Porto (2009) e ao livro didático como objeto de pesquisa: Choppin (2004), Dell ́Isolla (2008), Lajolo (2006), Batista (2001), entre outros. A análise do tema apresentará contribuição nas áreas de: Linguística, Linguística Aplicada e Educação, uma vez que acreditamos que a abordagem de questões pertinentes ao ensino da língua e à avaliação exige do pesquisador um estudo de caráter interdisciplinar. Apresentam as discussão sobre concepções de avaliação nas aulas de língua portuguesa e concepções de ensino da língua portuguesa e a relação entre concepções e prática docente. Esta pesquisa realizou ainda breve discussão a respeito das questões que envolvem a formação docente a fim de recobrir as diversas vertentes existentes sobre o tema. Realizamos ainda investigação sobre concepções de avaliação e ensino contidas nos manuais do professor que são anexos aos livros didáticos. Considerando a relevância das pesquisas voltadas para a avaliação e para o ensino da língua portuguesa pretendemos contribuir para os debates educacionais e linguísticos e para a revisão de concepções de avaliação e ensino na prática docente. As conclusões do estudo apontam para uma maioria de questões propostas pelas coleções analisadas como de escrita e leitura sendo as de oralidade pouco exploradas por alguns autores e as de gramática praticamente inexistentes no ciclo de alfabetização. As concepções de avaliação da aprendizagem apresentaram-se predominantemente formativas, sendo que houve variações terminológicas já que alguns autores denominaram sua proposta de avaliação de base processual ou mediadora. Evidenciou-se também que os sujeitos desta pesquisa se mostram comprometidos com uma abordagem teórico-metodológica de avaliação e ensino que privilegie a aprendizagem significativa e que a utilização do livro didático como recurso pedagógico em sala de aula deve ocorrer concomitante ao uso de outros recursos didáticos que ampliarão as possibilidades de ensino e aprendizagem em âmbito escolar.
  • DÉBORA DE LIMA RIBEIRO
  • Avaliação da aprendizagem e sequência didática no ensino de produção escrita: aspectos formativos
  • Data: 21/07/2014
  • Hora: 10:00
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  • A prática docente deve buscar a melhoria do processo de ensino e aprendizagem, assim como os profissionais da área devem buscar por um ensino de qualidade. E para tanto é necessário rever constantemente seus modos de ensinar os conteúdos didáticos analisando sua eficiência. Neste sentido, percebemos que as novas estratégias metodológicas de ensino de produção escrita através da utilização de gêneros textuais e a execução de sequências didáticas são ferramentas que podem auxiliar o professor no desenvolvimento de sua prática docente. O correto tratamento das concepções linguísticas e suas influências no ensino, assim como o conhecimento de quais as práticas são mais adequadas para trabalhar os diversos gêneros em sala de aula são muito importantes, mas nem sempre é tarefa fácil faze-lo, isso porque existem muitas dúvidas. Entretanto, com investimento em formação continuada acerca das concepções e estratégias disponíveis, é possível auxiliar os educadores em seu processo formativo, para que os mesmos possam promover melhorias no processo de ensino e aprendizagem. Neste trabalho foi discutida a prática docente e o ensino de produção escrita mediada pelas sequências didáticas e a avaliação formativa, contando com a concepção do interacionismo Sociodiscursivo, no intuito de promover ações que podem contribuir para o desenvolvimento da habilidade de escrita dos alunos através do trabalho com sequências didáticas, desenvolvidas em módulos que surgem a partir de avaliações feitas anteriormente e durante o processo e que favorecem e norteiam as intervenções necessárias. Além da contextualização teórica, o trabalho apresenta uma análise de conteúdo que visa esclarecer os educadores a respeito do desenvolvimento de estratégias de ensino.
  • AILZA DE FREITAS OLIVEIRA
  • AVALIAÇÃO DA LINGUAGEM ESCRITA NAS PRÁTICAS DE LETRAMENTO DO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO
  • Data: 21/07/2014
  • Hora: 08:00
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  • Este trabalho tem como objetivo primeiro buscar contribuir com as reflexões sociointeracionistas acerca das linguagens com foco na avaliação da linguagem escrita e nos letramentos. Investigando a presença da linguagem escrita nas praticas de letramentos do Programa Mais Educação no município de João Pessoa, por intermédio dos instrumentos de investigação (questionários e observação) da oficina de Letramento, integrante do macrocampo de Acompanhamento Pedagógico na Escola Municipal Seráfico da Nóbrega. Como aporte teórico em relação ao aspecto sociointeracionista das linguagens e da linguagem escrita, especificamente, a pesquisa foi respaldada em posições que nos apontam ao mesmo tempo individuais e coletivos, com condicionantes linguísticos micros e macro sociais. Em relação aos letramentos, concordamos, ao longo do trabalho, com as afirmativas que defendem os graus de letramentos. No tocante a Avaliação, pesquisamos em sintonia com as posições de que a avaliação promove aprendizagem organizacional e auxilia na melhoria das ações desenvolvidas, atuando como partícipe do planejamento. Concluída a pesquisa e analisados os dados coletados, nossas considerações indicam que a avaliação da linguagem escrita nas práticas de letramentos no PME, aponta para compreendermos que a avaliação, as linguagens, a linguagem escrita, os letramentos e o planejamento são vistos como atos processuais. Assim, processo, é a palavra que abriga a postura adequada nas atividades que pesquisamos
  • AILZA DE FREITAS OLIVEIRA
  • AVALIAÇÃO DA LINGUAGEM ESCRITA NAS PRÁTICAS DE LETRAMENTO DO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO
  • Data: 21/07/2014
  • Hora: 08:00
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  • Este trabalho tem como objetivo primeiro buscar contribuir com as reflexões sociointeracionistas acerca das linguagens com foco na avaliação da linguagem escrita e nos letramentos. Investigando a presença da linguagem escrita nas praticas de letramentos do Programa Mais Educação no município de João Pessoa, por intermédio dos instrumentos de investigação (questionários e observação) da oficina de Letramento, integrante do macrocampo de Acompanhamento Pedagógico na Escola Municipal Seráfico da Nóbrega. Como aporte teórico em relação ao aspecto sociointeracionista das linguagens e da linguagem escrita, especificamente, a pesquisa foi respaldada em posições que nos apontam ao mesmo tempo individuais e coletivos, com condicionantes linguísticos micros e macro sociais. Em relação aos letramentos, concordamos, ao longo do trabalho, com as afirmativas que defendem os graus de letramentos. No tocante a Avaliação, pesquisamos em sintonia com as posições de que a avaliação promove aprendizagem organizacional e auxilia na melhoria das ações desenvolvidas, atuando como partícipe do planejamento. Concluída a pesquisa e analisados os dados coletados, nossas considerações indicam que a avaliação da linguagem escrita nas práticas de letramentos no PME, aponta para compreendermos que a avaliação, as linguagens, a linguagem escrita, os letramentos e o planejamento são vistos como atos processuais. Assim, processo, é a palavra que abriga a postura adequada nas atividades que pesquisamos
  • ENILDO DA PAIXÃO RODRIGUES
  • Violência, diversidade sociocultural e subjetividades: as discursividades em narrativas de educadores(as)
  • Data: 18/07/2014
  • Hora: 15:00
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  • Este estudo tem como objeto a análise de sentidos do fenômeno da violência produzida em uma escola pública da cidade de João Pessoa. Para isso, problematizamos recursos linguísticos de narrativas de educadores da instituição, gerados em grupos focais e em questionário, com omaterialidades linguísticas produzidas especificamente para esta investigação. Assim, adotou-se como questão norteadora: Em que medida as narrativas dos profissionais de educação da escola expõem sentidos de violência escolar, suas tipificações, causas e consequências? Por isso , foram investigados recursos linguístico-discursivos dos depoimentos que versaram sobre a temática, sobretudo, aqueles cujas discursividades apontaram atitudes comportamentais de violência em função de intolerância com traços identitários da diversidade cultural presente na unidade de ensino. A pesquisa se insere na área da Linguística Aplicada e adota a concepção de linguagem como prática social (MOITA LOPES, 2006). A investigação perfilha noções da Análise do Discurso Francesa (AD) sobre discurso e interdiscurso e teorizações foucaultianas acerca de formação e práticas discursivas, modos de subjetivação e dispositivos de regulação, normalização e condução dos sujeitos nas instituições sociais. As discursividades analisadas indicaram que a violência produzida na escola é oriunda de situações diversificadas, sobremaneira, atitudes preconceituosas e discriminatórias de pertencimentos relativos à diversidade cultural. Neste sentido, sugeriram a necessidade de redimensionamento das práticas discursivas e pedagógicas produzidas e circulantes na instituição escolar.
  • MARIA ZULEIDE ABRANTES SOARES
  • A PRÁTICA AVALIATIVA NA PRODUÇÃO TEXTUAL ESCRITA DOS DISCENTES NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
  • Data: 14/07/2014
  • Hora: 15:00
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  • Este estudo tem como objetivo geral analisar as concepções e as práticas avaliativas do professor frente aos desvios dos alunos do Ciclo de Aprendizagem correspondente ao 1o, 2o e 3o anos, denominado também de Ciclo de Alfabetização) na produção textual escrita. Para isso, nos apoiamos teoricamente em autores como: Marcushi (2008), Fiorin (2002), Weisz (2002), Martelota (2011), Hoffman (1999), Luckesi (1995), Perrenoud (1991), Estebam (2003), Soares (1998, 2004) Ferreiro, (1988), Freitas (2003), Rojo (2009), Dolz e Schneuwly(2004), entre outros. Nosso trabalho defende uma abordagem sociointeracionista de língua, uma concepção de avaliação na perspectiva formativa e desenvolveu uma abordagem metodológica de pesquisa qualitativa, que foi realizada numa escola pública municipal de João Pessoa, com uma professora que leciona no 2o ano do Ciclo de Aprendizagem. Para a realização dessa pesquisa, foram utilizados os seguintes instrumentos: observação em sala de aula, entrevista gravada em áudio e recolhidas práticas de produção escrita dos cadernos de dois alunos, para a coleta de dados, que foram analisados a partir da proposta do PNAIC, Programa de Formação Continuada lançado no ano de 2012 pelo MEC para os alfabetizadores dos sistemas de ensino público do país. O resultado das análises aponta que apesar dos avanços no discurso da professora, mesmo que timidamente efetivados na sua prática pedagógica, ainda existem desafios na transposição didática, na perspectiva de um ensino reflexivo, pelo menos no que diz respeito à produção textual escrita.
  • MARIA IRLANE SOARES DE LIMA
  • Sequência didática em uma turma do 2º ano do ensino fundamental no município de João Pessoa: uma proposta de intervenção
  • Data: 14/07/2014
  • Hora: 08:00
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  • Esta pesquisa tem como objetivo principal propor duas intervenções no ensino de língua materna, por meio do procedimento sequência didática, fundamentado por Scheneuwly e Dolz (1997), em uma turma do 2º ano do ensino fundamental, no município de João Pessoa. Esperamos contribuir para que o trabalho com a produção textual escrita a partir das sequências didáticas possibilitem uma aprendizagem sistemática e reflexiva com os gêneros textuais ensinados aos alunos.
  • LEANDRO FERREIRA DOS SANTOS
  • Uma experiência didática com o texto argumentativo no Ensino Fundamental: o uso dos operadores argumentativos
  • Data: 30/06/2014
  • Hora: 14:30
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  • Esta pesquisa fundamenta-se em estudos da Semântica Argumentativa e da Linguística textual. O foco principal recai sobre a argumentação e a organização textual, objetivando observar o uso, bem como o avanço na utilização dos operadores argumentativos que alunos do Ensino Fundamental fizeram em produções textuais do gênero artigo de opinião. Os textos coletados foram produzidos em momentos distintos. No primeiro momento, os alunos produziram livremente, a partir de um tema polêmico que eles próprios selecionaram. Para que a segunda produção fosse encaminhada, foram desenvolvidas propostas de atividades que visavam contribuir para um uso mais proficiente dos operadores argumentativos e, para isso, apoiamo-nos no uso da sequência didática proposta por Dolz, Schneuwly e Noverraz (2010). Como embasamento teórico, nos referenciamos nos autores Ducrot (1987,1988), Espíndola (2003), Garcia (2010), Marcuschi (2008), Koch (2000,2011), Nascimento (2012) e Cabral (2011). A argumentação será tratada a partir dos estudos desenvolvidos pelo francês Oswald Ducrot. A TAL (Teoria da Argumentação na Língua) baseia-se na noção de que a argumentatividade está inserida na própria forma linguística. Nos dois momentos da coleta do corpus, o trabalho foi desenvolvido levando-se em conta a teoria socionteracionista da linguagem, que considera um contexto amplo que envolve a escrita, isto é, um processo do qual faz parte um sujeito que escreve, com uma finalidade, visando estabelecer uma interação com o interlocutor. O trabalho apresentado é fruto de uma pesquisa ação, tendo em vista que sou professor dos alunos cujos textos compuseram o corpus para a análise, além de ser também o pesquisador. A análise dos textos produzidos seguiu procedimentos qualitativos. No primeiro momento, procurou-se identificar a ocorrência dos operadores argumentativos nas duas versões do gênero artigo de opinião e a diversidade de formas, objetivando quantificar tanto os operadores quanto as formas. Em um segundo momento, a análise concentrou-se no uso desses operadores visando observar se o emprego dos mesmos atendeu ao propósito comunicativo almejado. Dessa forma, nessa análise, foi possível verificar se houve uma adequada articulação textual no sentido de uma apropriação desses operadores e o seu efetivo emprego, assim como também se as relações discursivas estabelecidas foram construídas para um melhor encaminhamento da argumentatividade.
  • MARIA JOSE OLIVEIRA ARAÚJO
  • A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA EM SALA DE AULA: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO REFLEXIVA SOBRE O PRECONCEITO LINGUÍSTICO
  • Data: 18/06/2014
  • Hora: 09:00
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  • O presente trabalho tem como objetivo principal apresentar uma reflexão sobre os diferentes modos de falar presentes no espaço escolar. Tem como foco o respeito às variações do português, livre de qualquer preconceito e busca contribuir para melhorar o ensino da língua materna. Para a concretização deste estudo de pesquisa- ação, apoiam o -nos nos pressupostos da Sociolinguística Variacionista, iniciada por Labov, que desencadeou propostas de ensino da língua, pautadas na correlação entre língua e sociedade, bem como nas contribuições para o ensino da língua materna, neste contexto teórico, e por estudiosos brasileiros como Bortoni-Ricardo (2005; 2008), Marcos Bagno (2005; 2007), entre outros. A turma participante deste estudo são alunos do 5º ano de uma das Escolas da Rede Municipal de Ensino da cidade de João Pessoa. Com o foco no princípio da heterogeneidade da língua, direcionamos nossas ações pedagógicas de caráter interacional em sala de aula, para refletir sobre o “adequado” e “não adequado” no que se refere à língua conforme a situação de comunicação. Assim, buscamos apresentar a norma culta oral e escrita para os alunos, com critérios e métodos definidos que levem à reflexão e não permitam o preconceito, pois acreditamos que, sendo linguístico, também é social . Esperamos através deste estudo ter suscitado um novo olhar sobre o preconceito linguístico, que este possa aos poucos ser minimizado na sociedade, e é na escola que este trabalho deve começar na busca por uma sociedade onde não mais existam pessoas que sejam estigmatizadas pelo uso que fazem da fala. A experiência mostrou que o trabalho com a variação linguística, com foco no combate ao preconceito linguístico, pode ser uma ferramenta pedagógica eficaz, por ser uma nova proposta de ensino da língua portuguesa consoante aos PCN que busca uma maior consciência linguística
  • ERIVAN LOPES TOMÉ JÚNIOR
  • Linguagem e Redes Sociais: o facebook como espaço de aprendizagem da língua portuguesa para alunos surdos
  • Data: 06/05/2014
  • Hora: 10:00
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  • A internet é hoje um dos meios de difusão de mensagens mais acessíveis e, desse modo, sua linguagem se propagou e se tornou globalizada. Nesse contexto, também, insere-se o Facebook, uma rede social que pode fornecer aos alunos surdos a oportunidade de apresentar suas ideias, conduzir discussões on-line e colaborar de forma efetiva para o aprendizado do ensino de língua portuguesa a partir do uso das tecnologias digitais contemporâneas. Assim, esta pesquisa se propõe a contribuir para dimensionar alguns aspectos das dinâmicas de inclusão dos alunos surdos, através do uso do Facebook. O uso dessa rede social, apresenta-se como uma das possibilidades que pode contribuir com o letramento digital e mais especificamente, com a prática da leitura e da escrita do público-alvo em tela. O objetivo específico é apresentar esses mecanismos como um aliado dos educadores nas diversas salas de aula desse país. A pesquisa enquadra-se no processo etnográfico, baseado no modelo descritivo e exploratório, já que após o experimento, utilizou-se tais métodos para a organização e interpretação dos resultados, analisando o uso do Facebook, com participação efetiva dos alunos surdos e do professor pesquisador. Durante as participações foram observadas as postagens, as publicações e as interações ocorridas com outros usuários. Diante de tudo isso, pode-se afirmar que a interação estabelecida através do Facebook encurta distâncias, transpõe barreiras e inaugura um modo totalmente inédito de estabelecer a comunicação entre internautas no ciberespaço. Durante a pesquisa percebeu-se que o Face estabeleceu uma nova maneira de se comunicar pela internet. Confirmando, assim, seu papel de disseminador de conhecimentos múltiplos e diversificados
  • ERIVAN LOPES TOMÉ JÚNIOR
  • Linguagem e Redes Sociais: o facebook como espaço de aprendizagem da língua portuguesa para alunos surdos
  • Data: 06/05/2014
  • Hora: 09:00
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  • A internet é hoje um dos meios de difusão de mensagens mais acessíveis e, desse modo, sua linguagem se propagou e se tornou globalizada. Nesse contexto, também, insere-se o Facebook, uma rede social que pode fornecer aos alunos surdos a oportunidade de apresentar suas ideias, conduzir discussões on-line e colaborar de forma efetiva para o aprendizado do ensino de língua portuguesa a partir do uso das tecnologias digitais contemporâneas. Assim, esta pesquisa se propõe a contribuir para dimensionar alguns aspectos das dinâmicas de inclusão dos alunos surdos, através do uso do Facebook. O uso dessa rede social, apresenta-se como uma das possibilidades que pode contribuir com o letramento digital e mais especificamente, com a prática da leitura e da escrita do público-alvo em tela. O objetivo específico é apresentar esses mecanismos como um aliado dos educadores nas diversas salas de aula desse país. A pesquisa enquadra-se no processo etnográfico, baseado no modelo descritivo e exploratório, já que após o experimento, utilizou-se tais métodos para a organização e interpretação dos resultados, analisando o uso do Facebook, com participação efetiva dos alunos surdos e do professor pesquisador. Durante as participações foram observadas as postagens, as publicações e as interações ocorridas com outros usuários. Diante de tudo isso, pode-se afirmar que a interação estabelecida através do Facebook encurta distâncias, transpõe barreiras e inaugura um modo totalmente inédito de estabelecer a comunicação entre internautas no ciberespaço. Durante a pesquisa percebeu-se que o Face estabeleceu uma nova maneira de se comunicar pela internet. Confirmando, assim, seu papel de disseminador de conhecimentos múltiplos e diversificados