PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS (PPGL)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Notícias
Banca de DEFESA: ISABELA CRISTINA GOMES RIBEIRO DA SILVA
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ISABELA CRISTINA GOMES RIBEIRO DA SILVA
DATA: 03/07/2025
HORA: 16:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO: TUDO QUE ESCREVO TEM CORPO: PERSPECTIVAS INTERSECCIONAIS NA LÍRICA DE DÉBORA GIL PANTALEÃO
PALAVRAS-CHAVES: Corpo. Interseccionalidade. Precariedade. Poesia paraibana. Débora Gil Pantaleão.
PÁGINAS: 98
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Literatura Brasileira
RESUMO: Em nossos estudos sobre a lírica de autoria feminina realizada na Paraíba, temos feito investigações a respeito da recorrência da presença de um corpo feminino que registra questões políticas emergenciais da contemporaneidade, com destaque para aquelas reivindicadas pelo pensamento feminista. Essa inscrição apresenta uma reincidência considerável na poesia da escritora pessoense Débora Gil Pantaleão. Por isso, elegemos a poética de Pantaleão para compreender os modos como o corpo-poético, marcado por dissidências e alvo constante de violências, (re)age como instrumento de luta pela desestabilização de políticas de morte. Além disso, nessa luta, evoca e convoca outros corpos próximos ao seu por meio de uma solidariedade política. Nesse sentido, nosso objetivo é analisar a presença desse corpo, observando, a partir de marcas da interseccionalidade e da precariedade, como ele combate as opressões sofridas, bem como quais recursos estruturais e estilísticos são usados em sua elaboração. Em relação ao corpus, selecionamos os poemas eu vou abandonar o exagero (2018), o beijo (2023), mas você é branca, amor (2023), IV (2023) e tudo que escrevo tem raça (2024). No que se refere à fundamentação teórica, nos baseamos nos estudos de Audre Lorde (2020), Patrícia Hill Collins (2021), Kimberlé Crenshaw (2002), Judith Butler (2020), bell hooks (2018), bem como em autoras que se debruçam sobre a poesia brasileira de autoria feminina, a exemplo de Júlia Klien (2018) e Danielle Magalhães (2020). Em termos de resultado, constatamos que o registro do corpo físico e das suas intersecções promove um espaço poético para reverter o silenciamento, denunciar as violências e elaborar modos de resistências.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2641290 - MOAMA LORENA DE LACERDA MARQUES
Interno - 1410297 - AMANDA RAMALHO DE FREITAS BRITO
Externo à Instituição - TASSIA TAVARES DE OLIVEIRA