PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA (PPGEQ)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Telefone/Ramal
Não informado

Notícias


Banca de DEFESA: ALYSSON HENRIQUE DE ALBUQUERQUE ALVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALYSSON HENRIQUE DE ALBUQUERQUE ALVES
DATA: 20/08/2024
HORA: 14:30
LOCAL: Sala do PPGEQ
TÍTULO: PRODUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE BIOSSURFACTANTES OBTIDOS POR Bacillus subtilis (UFPEDA86) E Bacillus pumilus EM EXTRATO AQUOSO DE ALGAROBA
PALAVRAS-CHAVES: Emulsificantes; Lipopeptídeos; Substratos; Cinética
PÁGINAS: 82
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Química
RESUMO: Os biossurfactantes são moléculas com características anfipáticas, ou seja, contêm um componente hidrofílico (polar) e um hidrofóbico (não polar) em sua estrutura molecular, que promovem a redução de tensão superficial e interfacial entre líquidos, sólidos e gases. Possuem muitas aplicações em diversos setores, incluindo agricultura, cosméticos, alimentos, farmácia, meio ambiente e petroquímica. Em comparação com os surfactantes sintéticos, os biossurfactantes apresentam características como biodegradabilidade, baixa toxicidade, tolerâncias a amplas faixas de temperatura, salinidade e pH, tornando-os aplicáveis em produtos alimentícios, cosméticos e medicamentos. No entanto, devido aos custos elevados de produção, pesquisas estão sendo realizadas com estratégias que visam substituir substratos convencionais por alternativos de baixo custo e de preferência renováveis para produção de biossurfactantes. No presente trabalho, a produção do biossurfactante a partir do Bacillus subtilis (UFPEDA 86) e Bacillus pumilus foi conduzida usando como substrato o extrato aquoso de algaroba, a 1% (v/v) de concentração. Os cultivos foram realizados em frascos Erlenmeyers agitados em incubadora rotativa orbital a 200 rpm, 37°C e razão de aeração de 0,4. Amostras foram retiradas em tempos regulares para acompanhamento do crescimento microbiano, consumo de substrato, produção de biossurfactante e os parâmetros cinéticos durante 96 h de processo. A recuperação dos biossurfactantes obtidos nos processos foi realizada por precipitação ácida (HCl a 6N) e a caracterização por meio das análises dos grupos funcionais identificados em FTIR. No cultivo utilizando a linhagem B. subtilis UFPEDA 86 obteve-se concentração celular na fase exponencial ([X]) de 0,78 g/L, produtividade em células (Px) de 12,07 mg/L.h, velocidade específica máxima de crescimento (µmáx.) de 0,0569 h -1 , concentração de biossurfactante produzido 2,83 g/L com uma capacidade de emulsificação de 72,1% em óleos lubrificantes. Na produção B. pumilus obteve-se uma concentração celular máxima na fase exponencial (Xmáx.) foi de 1,07 g/L, a produtividade em células (Px) foi de 8,59 mg/L.h e velocidade específica máxima de crescimento (µmáx.) é de 0,0063 h -1 . Em relação ao biossurfactante produzido obtevese uma concentração de 4,73 g/L com boa capacidade de emulsificação 85,4% em óleos lubrificantes. Portanto, com os resultados obtidos até o momento, é possível considerar que as linhagens B. subtilis UFPEDA 86 e B. pumilus foram capazes de produzir biossurfactante do tipo lipopeptídeo a partir do extrato de algaroba, como substrato alternativo, nas condições propostas.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2016620 - ADNA CRISTINA BARBOSA DE SOUSA
Presidente - 1859841 - ANDREA FARIAS DE ALMEIDA
Interno - 042.966.654-30 - CRISTIANI VIEGAS BRANDAO GRISI - UFPB
Interno - 1742365 - SHARLINE FLORENTINO DE MELO SANTOS