PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS (CCSA-PPGCC)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Notícias
Banca de DEFESA: MERCIA DE LIMA PEREIRA
Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MERCIA DE LIMA PEREIRA
DATA: 25/02/2025
HORA: 09:00
LOCAL: Plataforma digital por videoconferência
TÍTULO: ESTRATÉGIAS AMBIENTAIS COMPETITIVAS E SUAS PRÁTICAS DE
CONTABILIDADE GERENCIAL AMBIENTAL: CAMINHOS PARA A
MELHORIA DO DESEMPENHO CORPORATIVO
PALAVRAS-CHAVES: Estratégias ambientais competitivas; Práticas de Contabilidade
Gerencial Ambiental; Capacidade de Inovação Ambiental; Aprendizado; Desempenho
Corporativo.
PÁGINAS: 272
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Administração
SUBÁREA: Ciências Contábeis
RESUMO: Para competir estrategicamente as organizações diferenciam produtos e processos
enquanto enfrentam pressões por melhorias ambientais. Assim, as Práticas de
Contabilidade Gerencial Ambiental (PCGA) apoiam estratégias que equilibram
desempenhos ambientais e financeiros. Destarte, consubstanciado pela Teoria das
Capacidades Dinâmicas, verificou-se como a adoção de estratégias ambientais
competitivas apoiadas por PCGA pode melhorar o desempenho corporativo. A pesquisa
se classifica como descritiva, explicativa e, por meio de abordagem dedutiva, realizou-se
um estudo de caso. Os dados foram obtidos da indústria Alfa, por meio de entrevistas
semiestruturadas com onze colaboradores (nove gestores e dois subordinados) e pesquisa
documental de fontes primárias e secundárias. Através de análise de conteúdo, observou-
se que a estratégia ambiental predominante na indústria é classificada como ecoeficiência,
pois seu foco está no atendimento a legislação ambiental, na redução do uso de matérias-
primas e na promoção de economia circular. Notou-se ainda que diante da estratégia de
ecoeficiência, a indústria integra PCGA Contabilidade de Fluxo de Materiais (CFM) ao
uso da metodologia Total Productive Maintenance (TPM). Essa integração envolve
equipes multifuncionais e a alta gestão, que compara gastos planejados e reais de materiais
produtivos, originando aprendizados constantes e a capacidade dinâmica da inovação
ambiental e, portanto, a vantagem competitiva sustentada. Como resultado, há uma
redução de custos e aumento do Retorno sobre Ativos, do Retorno sobre o Patrimônio
Líquido, de lucros líquidos e operacionais e menores impactos ambientais. Todavia,
controles de consumo de energia, água e de emissões atmosféricas requerem mais
integração e monitoramento entre os setores. Os dados de consumo de energia elétrica são
restritos à Engenharia e à Controladoria e não integram o Orçamento Operacional
Ambiental, dificultando decisões estratégicas e o consumo consciente. A indústria utiliza
as PCGA Orçamento de Capital e Operacional Ambiental e CFM; mas carece de
ferramentas integrativas como Balanced Scorecard Ambiental e o Ecocontrole; que
possibilitariam gerar vantagem competitiva por meio de outras estratégias ambientais: (a)
marca ecológica (que atende demandas por produtos ecológicos); (b) negócios na base da
pirâmide (que atende demandas por produtos ecológicos de menos favorecidos
economicamente); e (c) cadeia de valor sustentável a (busca com sua cadeia de valor, a
redução de custos de ciclo de vida de produtos). Contudo, a indústria ainda precisa de
objetivos claros para implementar essas estratégias. Logo, para alcançar vantagem
competitiva sustentada na estratégia de marca ecológica e na estratégia de negócios na
base da pirâmide, a indústria deve aprimorar suas capacidades de marketing ambiental e
de integração (interna e externa). Precisa também aprimorar a capacidade de seleção de
fornecedores, de avaliação do ciclo de vida e de engajamento com stakeholders, quanto à
estratégia de cadeia de valor sustentável. O estudo destaca a importância do aprendizado
organizacional integrado, por meio do alinhamento de capacidades organizacionais e de
PCGA sobre as estratégias ambientais, contribuindo teoricamente, ao propor uma estrutura
de capacidade dinâmica para inovação ambiental, e, na prática, por fornecer orientações
para o desenvolvimento de capacidades organizacionais e para o uso de PCGA como
ferramentas para apoiar a criação de vantagem competitiva sustentada e de desempenhos
corporativos decorrentes.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1331488 - ALDO LEONARDO CUNHA CALLADO
Externo à Instituição - DAIANE MÜLLING NEUTZLING
Externo à Instituição - JOSÉ RIBAMAR MARQUES DE CARVALHO
Presidente - 1353967 - RENATA PAES DE BARROS CAMARA
Interno - 3155358 - VIVIANE DA COSTA FREITAG