CCS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA (PPGFIS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: ANNICIA LINS FREITAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANNICIA LINS FREITAS
DATA: 15/12/2025
HORA: 08:00
LOCAL: Sala 23 - PPGFis
TÍTULO: OXIGENAÇÃO MUSCULAR PERIFÉRICA, FUNÇÃO PULMONAR E FUNÇÃO MUSCULAR RESPIRATÓRIA DE PESSOAS COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
PALAVRAS-CHAVES: DPOC. Espectroscopia de luz próxima ao infravermelho. Oxigenação muscular periférica.
PÁGINAS: 66
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO: fisiopatológicas no parênquima pulmonar e nos vasos sanguíneos pulmonares. Essa doença provoca hipóxia prolongada, inflamação crônica e outros fatores que desencadeiam vasoconstrição pulmonar e remodelação vascular. A musculatura periférica de indivíduos com DPOC externa alterações estruturais e funcionais. A limitação na realização de atividades diárias está associada à redução da capacidade oxidativa muscular, acompanhada por disfunções mitocondriais, que interferem na produção de energia Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências da Saúde Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia/PPGPFis muscular e na resistência muscular. Esta pesquisa tem como objetivo comparar a oxigenação muscular periférica entre pessoas de diferentes níveis de gravidade da DPOC de acordo com a classificação da GOLD. Trata-se de um estudo transversal, analítico e com abordagem quantitativa. Foi avaliado o comportamento da oxigenação periférica por meio da espectroscopia de luz próxima ao infravermelho durante o teste de esteira; a função pulmonar pela espirometria; e a função muscular respiratória por meio do dispositivo para avaliação muscular respiratória PowerBreath. A análise estatística para comparação entre os grupos, de acordo com a gravidade da doença, foi realizada por meio do teste t de Student e do teste de Mann-Whitney; as correlações entre a oxigenação muscular periférica e as variáveis de função pulmonar e função muscular respiratória foram analisadas pelos coeficientes de Pearson ou Spearman, conforme a distribuição dos dados. Foram avaliados trinta participantes, divididos em dois grupos: Medical Research Council (MRC) 1–2 (DPOC leve/moderada) e MRC 3–4 (DPOC grave). Os resultados mostraram diferença significativa entre os grupos para VEF₁ pré (p= 0,005), Espirometria CVF Pré (p=0,005), %Pred VEF₁ pós (p= 0,021), Espirometria CVF Pós (p=0,004), %PreditoCVF (p=0,019) e Predito_CVF_percent (p=0,008) com menores valores no grupo de maior dispneia (MRC 3–4), indicando limitação ventilatória mais acentuada. Não houve diferenças significativas entre os grupos para a função muscular respiratória e para as variáveis da oxigenação muscular periférica no teste de esteira. Contudo, houve correlação positiva entre a StO₂ e a endurance respiratória (p=0,39), sugerindo que melhor oxigenação periférica está associada a maior capacidade de sustentação do esforço inspiratório. Embora a gravidade da dispneia se relacione à redução da função pulmonar, a oxigenação muscular periférica parece continuar preservada, não interferindo no desempenho muscular respiratório.
MEMBROS DA BANCA:
Externo(a) à Instituição - DANIELLE APARECIDA GOMES PEREIRA
Interno(a) - 1366067 - EDUARDO ERIKO TENÓRIO DE FRANÇA
Presidente(a) - 1232659 - RAFAELA PEDROSA