PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA (PPGFIS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: GRAZIELA NOGUEIRA EDUARDO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GRAZIELA NOGUEIRA EDUARDO
DATA: 23/09/2024
HORA: 15:00
LOCAL: Sala 23 - PPGFis
TÍTULO: TERMOGRAFIA POR INFRAVERMELHO NA GESTAÇÃO: mapeamento da temperatura cutânea por trimestre
PALAVRAS-CHAVES: Gestação. Temperatura cutânea. Termografia por infravermelho.
PÁGINAS: 57
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO: INTRODUÇÃO: Durante todo o período gestacional são observadas alterações fisiológicas nos sistemas do organismo materno. Embora a literatura indique tendência a aumento da temperatura corporal neste período, pouco se sabe do perfil térmico cutâneo em cada trimestre. A termografia por infravermelho é uma forma de acompanhamento da temperatura cutânea, seguro, não invasivo, indolor e sem contraindicação. Assim, considera-se um instrumento auxiliar no monitoramento das alterações fisiológicas durante a gestação. OBJETIVO: Conhecer o perfil térmico de mulheres grávidas, durante o primeiro, segundo e terceiro trimestre gestacional. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo observacional transversal realizado no Laboratório de Termografia (LabTerm) da Universidade Federal da Paraíba. Foram avaliados a imagem térmica (termografia), antropometria (estadiômetro e balança), circunferência abdominal, mama e quadril, altura uterina (fita métrica flexível) e diástase abdominal (paquímetro) de 74 gestantes de risco habitual, com idade no intervalo de 18 a 40 anos, as quais serão divididas em três grupos de acordo com a idade gestacional: primeiro, segundo e terceiro trimestre; além de 26 mulheres não grávidas como grupo comparador. O processamento e análise dos termogramas serão realizados por meio do software Teledyne Flir. As ROIs foram demarcadas por meio de polígonos e analisadas conforme fórmula padrão proposta por Nadel. O desfecho principal foram as médias da temperatura cutânea e das principais ROIs em gestantes na vista anterior e posterior e o desfecho secundário foram as comparações da circunferência abdominal, mama, quadril, diástase e da altura uterina. A análise dos dados estatísticos será realizada por meio software SPSS 21.0. RESULTADOS: Observou-se que a média da temperatura cutânea das gestantes no primeiro trimestre é maior que a média da temperatura cutânea das gestantes do terceiro trimestre gestacional (P<0,05); a temperatura do abdome das gestantes do primeiro trimestre tende a ser superior em relação às gestantes do segundo e terceiro trimestres (P<0,05); e a temperatura cutânea da mama das gestantes é superior em comparação às mulheres não grávidas (P<0,05). Ainda, há uma tendência de correlações negativas entre a média da temperatura cutânea e da temperatura das regiões do abdome e da região de diástase com as medidas de desenvolvimento fetal. CONCLUSÃO: De maneira geral, observa-se que existem diferenças das temperaturas cutâneas de regiões como a mama entre gestantes e mulheres não grávidas, bem como uma tendência a maiores temperaturas do abdome em gestantes do primeiro trimestre em relação às do terceiro trimestre.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - LUIS EDUARDO MAGGI
Presidente - 2425533 - PALLOMA RODRIGUES DE ANDRADE
Interno - 1361307 - VALÉRIA MAYALY ALVES DE OLIVEIRA