CCS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA (PPGFIS)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Banca de DEFESA: WANESSA DO NASCIMENTO FERREIRA
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WANESSA DO NASCIMENTO FERREIRA
DATA: 27/09/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de defesa - PPGFis
TÍTULO: Análise da mobilidade diafragmática e distensão de veia cava inferior durante a aplicação da pressão inspiratória e expiratória em indivíduos saudáveis
PALAVRAS-CHAVES: Ventilação não invasiva; veia cava inferior; ultrassonografia; cinética diafragmática; distensão da VCI.
PÁGINAS: 55
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO: Introdução: A ventilação não invasiva (VNI) é uma abordagem comum para tratar condições como DPOC, edema agudo de pulmão e insuficiência respiratória, e é conhecida por aumentar os volumes pulmonares e reduzir o trabalho respiratório. Contudo, a aplicação prolongada de pressão positiva pode levar à atrofia do diafragma e afetar o débito cardíaco, alterando a capacidade de distensão da veia cava inferior. A ultrassonografia (US) tem se mostrado eficaz na avaliação da função diafragmática e da veia cava inferior, sendo uma ferramenta valiosa para o monitoramento e ajuste da terapia em ambientes críticos.
Objetivo: Analisar os efeitos agudos das pressões positivas inspiratória e expiratória na cinética
diafragmática e na distensão da VCI de indivíduos saudáveis.
Método: Este é um ensaio clínico randomizado, cruzado e duplo-cego conduzido com indivíduos
saudáveis com idades entre 18 e 50 anos. Os participantes receberam aleatoriamente: pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP) de 5, 10 e 15 cmH2O, ou pressão positiva inspiratória de dois níveis (IPAP) de 10, 12 e 15cmH2O com pressão positiva expiratória final (PEEP) de 5cmH2O. Foram avaliados por ultrassonografia o movimento do diafragma e o comportamento da veia cava inferior (VCI), durante a respiração espontânea e os seis níveis de pressão positiva. Os dados foram analisados usando um modelo linear misto e pós-teste de Dunn-Sidak.
Resultados: Foram incluídos 82 voluntários. A mobilidade diafragmática aumentou nos modos CPAP com pressões de 15cmH2O e no modo Bi-level com IPAP de 10, 12 e 15cmH2O e PEEP fixada em 5cmH2O, em comparação à respiração espontânea. Também foi observada uma associação positiva fraca e não significativa entre a força muscular inspiratória, avaliada pela pressão inspiratória máxima, e a mobilidade diafragmática. Houve aumento na distensão da VCI comparado a respiração espontânea ao administrarmos o modo CPAP nas pressões 5, 10 e 15 cmH2O e o modo Bi-level com IPAP de 10,12 e 15 cmH2O e PEEP fixa de 5 cmH2O. Quando avaliada a variação do diâmetro da VCI, não obtivemos alterações significativas.
Conclusão: As pressões inspiratória e expiratória positivas foram suficientes para aumentar a cinética diafragmática, principalmente quando pressões positivas mais altas foram utilizadas, e foram capazes de aumentar o diâmetro de VCI tanto na inspiração quanto na expiração.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1366067 - EDUARDO ERIKO TENÓRIO DE FRANÇA
Interno - 1679327 - JOSE HERISTON DE MORAIS LIMA
Externo à Instituição - NICOLE SOARES OLIVER CRUZ