CCS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA (PPGFIS)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Notícias
Banca de DEFESA: MARIA LUÍSA ANDRADE GOMES
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA LUÍSA ANDRADE GOMES
DATA: 23/09/2024
HORA: 12:30
LOCAL: Google Meet
TÍTULO: ESTIMULAÇÃO MAGNÉTICA TRANSESPINAL THETA BURST ASSOCIADA AO TREINAMENTO EM ESTEIRA NA MOBILIDADE FUNCIONAL DE PESSOAS COM DOENÇA DE PARKINSON: estudo piloto randomizado cruzado
PALAVRAS-CHAVES: Transtornos Neurológicos da Marcha. Estimulação da Medula Espinhal. Pesquisa Translacional Biomédica.
PÁGINAS: 109
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO: Introdução: A estimulação magnética transespinal Theta-Burst intermitente é uma intervenção inovadora e promissora, com potencial de aumentar a plasticidade neuronal e melhorar a marcha de pessoas com Doença de Parkinson. No entanto, sua eficácia ainda não está clara. Objetivo: comparar a efetividade de dois protocolos de estimulação transespinal Theta-Burst intermitente um com 3.600 pulsos e outro com 1.200 pulsos ambos seguidos de treinamento em esteira, na mobilidade funcional de pessoas com Doença de Parkinson. Método: Trata-se de um estudo piloto simples-cego, controlado, cruzado de dois períodos. Dez participantes (5 para receber o tratamento A primeiro, e 5 para receber o tratamento B primeiro) com Doença de Parkinson idiopática entre os estádios 1,5 a 3 de Hoehn & Yahr modificada e média de idade 61,4 ± 9,71 completaram o estudo. Todos os participantes receberam dois tratamentos: A (60 trens de estimulação, 3.600 pulsos) e B (20 trens de estimulação, 1.200 pulsos), ambos seguidos de treinamento em esteira, separados por um período de 4 semanas. O desfecho primário foi a mobilidade funcional, avaliada pelo teste Timed up and go. Os resultados secundários incluíram: Timed up and go dupla tarefa, teste de caminhada de 10 metros, Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson parte III, Questionário de Doença de Parkinson-39, Escala de Sintomas Não-Motores e Escala de Percepção Global de Mudança. Resultados: Para a mobilidade funcional, os tratamentos apresentaram desempenhos semelhantes (p=0,404; F=0,773). Para velocidade da marcha, não foram observadas diferenças significativas (p=0,373; F=0,37). Na qualidade de vida (p=0,208; F=1,88) e nos sintomas não motores (p=0,859; F=0,03), os resultados entre os grupos foram semelhantes. No entanto, houve uma diferença significativa na função motora (p=0,020; F=8,261) favorável ao Tratamento A. O tratamento A teve um impacto positivo maior na percepção do desempenho da marcha (90% dos participantes) em relação ao B (50%), e na segurança ao caminhar (50% para A e 30% para B). Não foram relatados eventos adversos graves. Conclusões: Este estudo piloto sugere que ambos os protocolos de estimulação são seguros, e quando combinados com treinamento em esteira beneficiam a mobilidade funcional de pessoas com Doença de Parkinson. Porém, o protocolo mais intensivo parece oferecer maiores benefícios para a função motora. É necessária uma maior investigação para fundamentar estes resultados. Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (RBR-5r6pm9x).
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2175138 - ADRIANA CARLA COSTA RIBEIRO CLEMENTINO
Externo à Instituição - LÍVIA SHIRAHIGE GOMES DO NASCIMENTO
Interno - 1361307 - VALÉRIA MAYALY ALVES DE OLIVEIRA