CCS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA (PPGFIS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: MICHELE ALEXANDRE DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MICHELE ALEXANDRE DA SILVA
DATA: 19/12/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório - PPGFis
TÍTULO: Correlação entre sintomas gestacionais e temperatura cutânea: estudo observacional transversal
PALAVRAS-CHAVES: Temperatura cutânea. Dor. Fadiga. Qualidade de vida. Gestação.
PÁGINAS: 78
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO: Introdução: Durante o período gestacional são observadas modificações no organismo materno em forma de sinais e sintomas nos sistemas cardiovascular, tegumentar, endócrino, musculoesquelético e de termorregulação que podem refletir na temperatura cutânea. No entanto, ainda são escassas as evidências que correlacionem a sintomatologia experimentada no período gestacional a achados termográficos. Objetivo: Correlacionar a temperatura cutânea com os sintomas gestacionais em diferentes trimestres. Métodos: Foi realizado um estudo observacional transversal. Avaliou-se sintomas gestacionais relacionados à diástase abdominal, dor, fadiga e qualidade de vida, e a temperatura cutânea de 74 gestantes de risco habitual, divididas em três grupos de acordo com trimestre gestacional. Foram realizadas Anova de um fator, com post hoc de Tukey e correlações de Pearson, por meio do software SPSS 22.0. Resultados: Observou-se que a medida de diástase de reto abdominal apresentou correlações moderadas negativas com a temperatura cutânea média (r= - 0,40, p=0,001), do abdômen (r=-0,38, p=0,001), da região da linha alba (r=-0,30, p=0,05), do tórax (r=-0,31, p=0,05) e da lombar (r=-0,30, p=0,05). A presença de dor cervical apresentou também correlações moderadas negativas com a temperatura cutânea média (r=-0,26, p=0,05), do abdômen (r=-0,27, p=0,05) e da lombar (r=-0,33, p=0,001); enquanto a dor nos pés correlaciona negativamente com a temperatura cutânea de ambas as pernas (r=-0,28, p=0,05). A qualidade de vida apresentou correlação positiva moderada com a temperatura cutânea das mamas (r=0,29, p=0,05), da região de diástase (r=0,27, p=0,05) e da região torácica (r=0,30, p=0,05). Conclusão: A termografia por infravermelho pode ser um recurso útil para avaliar os sintomas gestacionais, visto que foram encontradas correlações moderadas, indicando que temperaturas mais baixas podem estar relacionadas à presença de dor e diminuição da qualidade de vida.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 336942 - JOSE JAMACY DE ALMEIDA FERREIRA
Presidente - 2425533 - PALLOMA RODRIGUES DE ANDRADE
Externo ao Programa - 1064404 - THAIS JOSY CASTRO DE ASSIS