CCS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA (PPGFIS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Telefone/Ramal
Não informado

Notícias


Banca de DEFESA: RAYANNE KETHLEEN DO NASCIMENTO SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAYANNE KETHLEEN DO NASCIMENTO SILVA
DATA: 15/08/2025
HORA: 10:00
LOCAL: PPGFIS SALA 24
TÍTULO: EFEITO DA FOTOBIOMODULAÇÃO NA DOR MIOFASCIAL DO TRAPÉZIO: ensaio controlado aleatorizado
PALAVRAS-CHAVES: Dor crônica, Pontos-gatilho, Terapia a Laser de Baixa Intensidade.
PÁGINAS: 61
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO: A síndrome da dor miofascial (SDM) afeta músculos e fáscias, caracterizando-se pela presença de pontos gatilho (PGs) dolorosos que comprometem a função muscular, a qualidade de vida e o bem-estar emocional. Embora a fotobiomodulação (LLLT) tenha demonstrado efeitos analgésicos em diversas condições musculoesqueléticas, ainda há lacunas quanto à dosagem ideal para PGs no trapézio, especialmente em relação a dosagens mais altas como 16J por ponto. Além disso, os impactos do LLLT na temperatura cutânea, possível indicativo de alterações microcirculatórias e inflamatórias, permanecem pouco esclarecidos. Objetivo: verificar o efeito da dosagem de 16J do LLLT de 808nm no quadro álgico de portadores de PG na região do trapézio Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado, controlado, de caráter duplo-cego, com 52 voluntários com idade igual ou acima de 18 anos, que possuam dor crônica e diagnosticados com PGs no trapézio, alocados em dois grupos: Grupo terapia a Laser de Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências da Saúde Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia/PPGPFis Baixa Intensidade (GLLLT) o qual será submetido a um protocolo de tratamento com o laser de 808nm de baixa potência aplicado nos PG do trapézio superior; e grupo Sham (GS), onde o protocolo do GLLLT será reproduzido, porém sem emissão do feixe de luz. Os participantes receberam oito sessões, distribuídas em quatro semanas. Foram avaliados: percepção dolorosa (NPRS), a presença e número de PGs, funcionalidade cervical (NDI), temperatura cutânea por termografia, efeito global percebido e ocorrência de efeitos adversos, antes, imiediantamente após a intervenção e no follow-up de 48 horas; o efeito global percebido e os efeitos adversos foram investigados apenas nos dois últimos momentos de avaliação. A randomização foi sigilosa para o avaliador e os voluntários, a coleta seguiu padrões éticos e o tratamento estatístico utilizou ANOVA de medidas repetidas, testes de normalidade e correlação de Pearson para análise das interações entre variáveis no SPSS, versão 21. Resultados: Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos para percepção dolorosa, quantidade de PGs, temperatura cutânea e efeito global percebido. Houve melhora significativa da funcionalidade cervical no grupo LLLT em relação ao grupo sham (p=0,04). Identificou-se correlação positiva entre dor e quantidade de PGs ativos. Os efeitos adversos foram leves e pouco frequentes, predominando sensação de aquecimento. A redução na dor, embora clinicamente relevante em ambos os grupos, não diferiu significativamente entre LLLT e Sham. Conclusão: A aplicação do LLLT com dosagem de 16J por ponto gatilho não foi superior ao placebo para redução da dor, quantidade de PGs ou temperatura cutânea em indivíduos com dor miofascial do trapézio. Contudo, promoveu melhora na funcionalidade cervical, sugerindo benefício funcional. Novos estudos são necessários para esclarecer a dosimetria ideal e os mecanismos de ação do LLLT nessa condição.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2888184 - LUCIANA TELES CARNEIRO
Presidente - 2425533 - PALLOMA RODRIGUES DE ANDRADE
Interno - 1361307 - VALÉRIA MAYALY ALVES DE OLIVEIRA