PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS (PPGCTA)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: ISNANDIA ANDREA ALMEIDA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ISNANDIA ANDREA ALMEIDA DA SILVA
DATA: 26/02/2013
HORA: 09:30
LOCAL: Centro de Tecnologia
TÍTULO: Perfil de fenólicos e propriedades bioativas de méis de abelhas sem ferrão (Melipona semingra merrille) do Estado do Amazonas.
PALAVRAS-CHAVES: Mel do Amazonas, Melipona seminigra merrillae, propriedades bioativas de méis.
PÁGINAS: 105
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Ciência e Tecnologia de Alimentos
SUBÁREA: Tecnologia de Alimentos
ESPECIALIDADE: Aproveitamento de Subprodutos
RESUMO:

Melipona semingra merrillae é uma espécie de abelha sem ferrão, nativa da Região do Amazonas, melífera, cujas propriedades do mel ainda são pouco conhecidas. Neste estudo foram analisadas amostras de mel produzidas por Melipona seminigra merrillae em sete municípios do Estado do Amazonas: Boca do Acre (BAJ), Pauni (PAU), Manaus (MAO), Rio Preto da Eva (RP), Lábrea (LAB), Maués (ME) e Coari (CO). Quanto à origem botânica, características físico-químicas (pH, acidez, cinzas, proteínas, hidroximetilfurfural, atividade de água e açúcares redutores), perfil de degradação térmica, atividade antioxidante (DPPH, ABTS, HO, sistema β-caroteno/ácido linoléico e FRAP),  atividade antimicrobiana, conteúdo e perfil de compostos fenólicos.   Os dados da análise melissopalinológica caracterizaram quatro dentre os sete méis analisados como monoflorais. Com relação às análises físico-químicas os resultados revelaram que a maioria dos parâmetros físico-químicos investigados apresentou valores médios adequados para o consumo humano, o que possibilita a exploração deste produto. Os dados das análises termogravimétricas por sua vez indicaram que todas as amostras de méis têm o perfil de degradação térmica semelhante. Os resultados da atividade antioxidante mostraram-se promissores para os méis, os extratos e as frações. Quanto à atividade antimicrobiana as amostras LAB, ME, e CO apresentaram melhores resultados. Na determinação do perfil fenólico foram identificados os seguintes compostos: Ácido gálico, 3,4-di-hidroxibenzóico, 4-hidroxibenzóico, catecol, Trans-trans- abscísico, Cis-trans- abscísico, vanílico, siríngico, salicílico, cumárico, cinâmico, e os flavonóides taxifolina, naringenina e luteolina, o que justifica a atividade antioxidante relevante do mel. A taxifolina foi identificada em todas as amostras com teores variando de 3,8 mg/100g a 67,2 mg/100g de mel,  sugerindo ser um indicador fenólico dos méis produzidos pela espécie. Ao nosso conhecimento este é o primeiro relato do composto fenólico catecol em mel.  Os teores de conteúdo de fenólicos totais foram bastante expressivos para todas as amostras avaliadas, o que poderia fundamentar o consumo destes méis como alimento funcional.

 

 

 

 

 

 

 

 

Palavras-chaves: Mel do Amazonas, Melipona seminigra merrillae, propriedades bioativas de méis.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 334014 - ANTONIO GOUVEIA DE SOUZA
Interno - 336930 - MARTA SUELY MADRUGA
Interno - 338223 - RITA DE CASSIA RAMOS DO EGYPTO QUEIROGA
Externo ao Programa - 1665390 - NEIDE QUEIROZ
Externo à Instituição - NATALY ALBUQUERQUE DOS SANTOS - NENHUMA