PROGRAMA INTEGRADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA (PIPGF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSE RONALDO DE OLIVEIRA MARQUES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSE RONALDO DE OLIVEIRA MARQUES
DATA: 14/03/2022
HORA: 09:30
LOCAL: https://meet.google.com/mng-qfqf-cro
TÍTULO: Motivação e Deliberação da Religião no Espaço Público
PALAVRAS-CHAVES: Motivação, subjetividade, intersubjetividade, religião, esfera pública.
PÁGINAS: 144
RESUMO: O presente trabalho reflete as motivações da religião no espaço público e o diálogo entre os cidadãos religiosos e não religiosos segundo Habermas. No início de nossa reflexão examinaremos a crítica da racionalidade transcendental de Kant realizada por Hegel. Habermas em Conhecimento e Interesse investiga a ideia de subjetividade a partir de Kant e Hegel e propõe outro caminho, uma intersubjetividade através da linguagem e da racionalidade comunicativa superando o monologismo kantiano e a ideia de sujeito e espírito absoluto de Hegel. É a partir da ideia de intersubjetividade dos sujeitos racionais que justificamos o discurso religioso no espaço público. Na Mudança Estrutural da Esfera Pública o autor investiga o espaço público burguês analisando o seu papel numa transformação política e cultural da sociedade. O espaço público possibilita uma nova ideia de política, que Habermas chama de democracia deliberativa. A democracia deliberativa se apoia na ideia de direito como medium que garante e expande as liberdades dos cidadãos religiosos e não religiosos. De acordo com pensamento habermasiano, tem-se percebido um renascer da religião e da sua influência na política. Habermas, na obra Entre Naturalismo e Religião, coloca o 11 de setembro de 2001 como marco da reviravolta da religião no cenário de pensamento pós-metafísico, pois abriu a possibilidade para o discurso religioso. Esse fenômeno é chamado de secularização nas comunidades pós-seculares, devido a tensão existente entre os cidadãos religiosos e não religiosos. A razão comunicativa em Habermas garante a ampla liberdade de grupos, inclusive religiosos. Contudo, o problema da religião persiste na obrigação da sua tradução, do seu modus vivendi e da justificação da religião diante do discurso racional. Com isso, é necessária uma maior reflexão sobre a motivação da religião no espaço público.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3142936 - BETTO LEITE DA SILVA
Interno - 1560574 - ANDERSON DARC FERREIRA
Interno - 1669790 - ENOQUE FEITOSA SOBREIRA FILHO
Interno - 1354361 - ROBSON COSTA CORDEIRO
Externo ao Programa - 1777877 - LORENA DE MELO FREITAS