PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM (PPGENF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: MARIA APARECIDA CAVALCANTI CATÃO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA APARECIDA CAVALCANTI CATÃO
DATA: 26/07/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Ambiente virtual - meet.google.com/ooa-rhmk-ncv
TÍTULO: COMPORTAMENTO SEXUAL DE RISCO E PREVALÊNCIA DAS HEPATITES B E C, SÍFILIS E HIV/AIDS EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS
PALAVRAS-CHAVES: Doenças Sexualmente Transmissível; Estudantes, Drogas ilícitas; Comportamento de risco à saúde.
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO: Introdução: As hepatites virais B e C, sífilis e HIV constituem grave problema de saúde pública afetando populações vulneráveis, neste contexto, destaca-se os jovens universitários. Objetivo: Investigar a prevalência das Infecções Sexualmente Transmissíveis e os fatores associados entre universitários paraibanos. Método: Estudo transversal, realizado com estudantes universitários. A partir da aplicação de questionário estruturado adaptado, contendo dados sociodemográficos e possíveis comportamentos de riscos para as infecções investigadas e Teste de Triagem do Envolvimento com Álcool, Cigarro e outras Substâncias. Para investigar a prevalência utilizou-se os testes rápidos para hepatite B e C, Sífilis e HIV. A pesquisa foi aprovada com parecer nº 4.309.767. A análise dos dados foi feita por meio de estatísticas descritivas. Resultados: Participaram do estudo 404 estudantes universitários. A maioria do sexo feminino, 234 (57,9%), solteiros, 352 (87,1%), na faixa etária de 18 a 27 anos, 350 (86,6%), média de idade de 23,9 anos (DP=3,96), de cor parda, 174 (43,1%), sem religião definida, 185 (45,8%), com renda individual mensal < 1 salário-mínimo, 233 (57,7%), e renda familiar mensal de 1 a 2 salários-mínimos, 161 (39,9%). A prevalência para as infecções investigadas foi de 5,0% (IC95%: 3,0-7,0). Foram detectados 12 casos reagentes para a sífilis (teste treponêmico) e oito para o HIV. Nenhum teste mostrou-se reagente para as hepatites virais B e C. Estudantes universitários que relataram relação sexual com pessoa do mesmo sexo e que possuem história prévia de Infecção Sexualmente Transmissível apresentaram aproximadamente seis e sete vezes mais chances de apresentar um resultado reagente para o teste rápido para sífilis e HIV. Conclusão: Estratégias de comunicação e promoção de políticas de saúde dentro das universidades ligadas a prevenção dessas infecções, são necessárias para o fortalecimento de ações em saúde para essa população específica.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1626922 - ANA CRISTINA DE OLIVEIRA E SILVA
Externo à Instituição - KLEANE MARIA DA FONSECA AZEVEDO
Interno - 3226188 - MARIA ELIANE MOREIRA FREIRE