PROGRAMA INTEGRADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA (PIPGF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: EVA MARIA GOMES SOARES ARNDT

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EVA MARIA GOMES SOARES ARNDT
DATA: 30/09/2021
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/zsu-gjcw-jkg
TÍTULO: A MORAL NO RACIONALISMO LOCKEANO
PALAVRAS-CHAVES: Moral. Ética. Hedonismo. Racionalismo. Linguagem
PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
SUBÁREA: Ética
RESUMO: A presente tese tem como tema central expor que na filosofia lockeana existe uma abordagem sobre a moral e a ética e que ao tratar dessa questão, Locke sai do pensamento empirista e vai fundamentar suas proposições na corrente filosófica racionalista. Assim, identificamos que nas ideias de substâncias, relações e modos mistos, percebe-se uma dicotomia no pensamento lockeano é nosso percurso analítico. Nossa hipótese é que Locke se fundamenta no hedonismo que se justifica num racionalismo, porém sem admitir princípios inatos. Identificamos que para ele a moral é um fenômeno social, pois diz respeito as ideias de felicidade ou bem-estar social que cada povo adota para si. E a ética refere-se ao juízo judicativo sobre essas normas. Para confirmar tal hipótese seguiremos um percurso que se inicia com o empirismo sociológico enquanto logica do estar-junto, que Locke pontua com detalhes em sua conjectura dos estágios da história. Contudo essa constatação histórica não deve ser vinculada como defesa do relativismo moral pois isto representaria negarmos o jusnaturalismo que a filosofia lockeana é explicita em defender. No que diz respeito à razão, passamos por sua interpretação pedagógica em que ele toma como relevante a desenvolvida pela educação formal. Aqui, Locke ressalta o papel da abstração e vai considerar que este conceito será suficiente para o alcance de seus objetivos, isto é, desenvolver seu embasamento conceitual para o agir humano e formulação de leis. Quanto à distinção das paixões e a moderação, percebemos que Locke considera o indivíduo não apenas como um mero repetidor de comportamentos, mas sim, como um ser dotado de razão e de vontades que conduzem suas escolhas. Destacamos, no decorrer dessa pesquisa, a defesa lockeana para as ideias de relações e que nas ideias de modos mistos percebe-se que a moral diz respeito a um conhecimento vinculado com a realidade, portanto real e não apenas probabilidades como se dá com as ideias de substâncias em que ocorre uma clara divisão entre essência real e nominal. Porém, para a ética o arquétipo está na própria ideia que apenas tem a si mesma como modelo, neste caso, o que se nomeia é o que existe. Sendo assim, tal estudo nos direciona a olharmos para a importância da linguagem. Em resumo, a abordagem lockeana nos leva a uma reflexão sobre esta importante condição humana de desenvolvermos modelos para as ações e de atribuirmos juízos judicativos as mesmas. Sendo esta condição própria da espécie humana, ela sempre é atual e, portanto, merecedora de reflexão.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1560574 - ANDERSON DARC FERREIRA
Presidente - 3142936 - BETTO LEITE DA SILVA
Interno - 1669790 - ENOQUE FEITOSA SOBREIRA FILHO
Externo ao Programa - 1777877 - LORENA DE MELO FREITAS
Interno - 337218 - MARCONI JOSE PIMENTEL PEQUENO
Externo ao Programa - 1337054 - VITOR SOMMAVILLA DE SOUZA BARROS