PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA (PPGSF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Telefone/Ramal
Não informado

Notícias


Banca de DEFESA: LIZZIANE APARECIDA SILVA DE MACÊDO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LIZZIANE APARECIDA SILVA DE MACÊDO
DATA: 25/03/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Plataforma on-line
TÍTULO: EXPERIÊNCIAS DE TRAVESTIS E TRANSEXUAIS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE NA PERSPECTIVA DA INTEGRALIDADE
PALAVRAS-CHAVES: Travestis. Transexual. Serviços de Saúde. LGBT. Integralidade.
PÁGINAS: 152
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
SUBÁREA: Saúde Pública
RESUMO: Introdução: A Política Nacional de Saúde Integral à população LGBT (PNSILGBT) é um divisor de águas no reconhecimento das demandas de saúde da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais legitimando as necessidades de saúde e suas especificidades. As identidades travestis e transexuais representam manifestações individuais e internas. A relação dessas identidades com a saúde traz para o cerne da discussão as questões acerca dos direitos em saúde e sua visibilidade social. Objetivo: Analisar as experiências de travestis e transexuais sobre seus direitos e atendimentos de suas demandas nos serviços de saúde. Metodologia: Estudo descritivo, de abordagem qualitativa, realizado em um município do nordeste. Selecionou-se travestis e transexuais que utilizaram os serviços de saúde pela técnica snowball para realizar entrevistas individuais. Os dados foram analisados pela técnica de Análise de Conteúdo, na modalidade categorial temática. A pesquisa seguiu as normas da Resolução Nº 466/12, do Conselho Nacional de Saúde, sendo o projeto já aprovado com número CAEE 59850216.4.0000.5187. Resultados: Os dados evidenciaram avanços e retrocessos no arcabouço jurídico legal dos direitos a população LGBT no Brasil e na Paraíba; que os direitos assegurados em lei não são efetivados na utilização dos serviços de saúde. Observou-se entre os entrevistados a frágil compreensão sobre sexualidade e identidade de gênero. Quanto a experiência do uso do nome social nos serviços de saúde percebeu-se como sendo ao mesmo tempo satisfatória e insatisfatória a depender do respeito ao não a este uso; O princípio da integralidade da assistência vivenciada por travestis e transexuais ainda não se materializou em todo o seu escopo mas avançou no tocante a demanda específica. Conclusão: A Política Nacional de Saúde Integral da População LGBT trouxe mudanças significativas para o acesso de travestis e transexuais ao SUS, mas, o estudo aponta a necessidade de democratizar as informações sobre o processo transexualizador, sexualidade, identidade de gênero, orientação sexual. Assinala ainda a pouca sensibilidade da Atenção Primária à Saúde às necessidades de saúde de travestis e transexuais e a população LGBT em geral.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 518.199.614-00 - CLAUDIA SANTOS MARTINIANO SOUSA - UEPB
Interno - 441.958.504-87 - ARDIGLEUSA ALVES COELHO - UFPB
Interno - 1628921 - ROBSON DA FONSECA NEVES
Externo ao Programa - 2138635 - SANDRA APARECIDA DE ALMEIDA