PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA (PPGFIS)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: FRANCILENE LIRA MATIAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCILENE LIRA MATIAS
DATA: 31/08/2022
HORA: 10:30
LOCAL: Google Meet
TÍTULO: ACOMPANHAMENTO DA TEMPERATURA CUTÂNEA DE MULHERES EM USO DE HORMÔNIOS EXÓGENOS: ESTUDO LONGITUDINAL
PALAVRAS-CHAVES: Termografia infravermelha; Menstruação; Hormônios esteróides gonadais.
PÁGINAS: 69
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Fisioterapia e Terapia Ocupacional
RESUMO: Introdução: Os hormônios sintéticos contidos nas preparações anticoncepcionais orais podem exercer efeitos diferentes dos hormônios endógenos e modificar o perfil térmico corporal de mulheres usuárias. Sendo assim, a medição da temperatura pela via cutânea pode investigar sua variação ao longo do ciclo menstrual e auxiliar na detecção precoce de anormalidades. Objetivo: Acompanhar e comparar o perfil térmico cutâneo de mulheres jovens usuárias e não usuárias de anticoncepcional oral combinado durante as fases do ciclo menstrual. Método: Trata-se de um estudo observacional prospectivo, com abordagem quantitativa, que foi realizado no Laboratório de Termografia da Universidade Federal da Paraíba. Foram avaliadas o perfil antropométrico e sociodemográfico, a imagem térmica cutânea, a composição corporal e a Síndrome da Tensão Pré-Menstrual (STPM) de 30 voluntárias, alocadas em dois grupos, por conveniência: Grupo Hormônio Exógeno (GHE), e Grupo Ciclo Menstrual Fisiológico (GCMF), as quais foram submetidas a quatro avaliações uma vez por semana, em um período de 28 dias. O desfecho principal foi a média das temperaturas de regiões específicas (mamas, glúteos, lombar, abdômen, posterior de coxas e canto interno dos olhos) e a média geral das áreas, enquanto o desfecho secundário foi a comparação da composição corporal com a temperatura e os sinais da STPM entre o GHE e GCMF. Foram realizados testes ANOVA para medidas repetidas com Bonferroni, correlação linear de Pearson e teste t-Student, utilizando o Software SPSS, Versão 21.0. Resultados: Observou-se que os grupos GHE e GCMF eram semelhantes na linha de base quanto as variáveis antropométricas e de composição corporal. Embora tenha-se verificado na análise intragrupo que a temperatura cutânea das voluntárias não variou significativamente ao longo dos tempos de avaliação, na análise intergrupos observou-se que o GCMF apresentou temperaturas maiores (DIF= -0,44 ºC e P= 0,04) para a mama em relação ao GHE na fase lútea. No que diz respeito à composição corporal, encontrou-se correlação negativa significativa entre a gordura dos segmentos analisados e a temperatura cutânea (P<0,05). Por fim, as mulheres do GHE apresentaram mais queixas físicas da STPM, porém não houve diferença estatisticamente (P>0,05) significativa do escore geral da STPM comparando-se os grupos de estudo. Conclusão: Os achados apontam que não houve interferência da atuação dos hormônios fisiológicos ou exógenos na temperatura cutânea de mulheres jovens, e que as regiões com maior percentual de gordura apresentam temperaturas mais baixas e o uso de hormônios combinados não afeta os sintomas da STPM.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 336942 - JOSE JAMACY DE ALMEIDA FERREIRA
Externo à Instituição - MARIA THEREZA A BARBOSA C MICUSSI
Presidente - 2425533 - PALLOMA RODRIGUES DE ANDRADE