PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA (PPGEM)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARLON DE BARROS CAVALCANTI

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARLON DE BARROS CAVALCANTI
DATA: 06/06/2019
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO PPGEM
TÍTULO: MODELO REOLÓGICO PARA CONCRETO COM REAÇÃO ÁLCALI AGREGADO BASEADO EM ANÁLISE NUMÉRICA DE AMORTECIMENTO
PALAVRAS-CHAVES: Reação Álcali Agregado, Modelo Reológico Amortecimento, Viscosidade
PÁGINAS: 136
RESUMO: Amortecimento é um ponto-chave na abordagem para avaliar o concreto sob Reação Álcali Agregado (RAA). O modelo reológico a ser adotado na predição dos efeitos da RAA depende da associação de dois parâmetros básicos: rigidez e viscosidade, mola e amortecedor, respectivamente, que podem ser associados de várias formas em série ou paralelo, modelos de Maxwell e Voigt, respectivamente, ou uma combinação deles. Aspecto relevante é que o amortecimento descrito deve estar relacionado à viscosidade. O amortecimento de Rayleigh é uma maneira muito conveniente de contabilizar o amortecimento em modelos numéricos, com o propósito de considerar o modelo reológico associado que tem a mesma dependência de atenuação que no caso do amortecimento de Rayleigh. O amortecimento de Rayleigh e o modelo generalizado de Maxwell, de acordo com estudos, são equivalentes para propagação de ondas considerando valores de proporção de amortecimento pequenos a moderados de aproximadamente 25%, o que é viável em estruturas de concreto, cuja proporção pode estar entre 2% e 15% ou ainda maior se considerar RAA. A reologia do modelo generalizado de Maxwell é comparada com outras pela metodologia das equações diferenciais e a equivalência do amortecimento de Rayleigh com esses modelos é desenvolvida. A equivalência vem da resolução do método de Emmerich e Korn na configuração do modelo. Uma vez testados modelos, parâmetros e seus comportamentos o método dos elementos finitos em placa pode ser utilizado para simulação de peças de concreto sob o efeito de RAA no tempo. Nesta simulação a expansão imposta ao concreto pelo RAA será contabilizada pela expansão monitorada por instrumentação e ajustada de acordo com a curva de Larive, considerando assim condições de contorno para qual a peça estaria sujeita, como possível estado de tensões, armaduras e rachaduras. A direção e intensidade da expansão será a da situação menos restritiva em casos de tensões, armaduras e fissuras. Esse efeito restritivo leva à anisotropia da RAA, que pode ser capturada na evolução das expansões monitoradas. A fim de considerar a anisotropia da RAA em uma simulação, a questão do dano deve ser incluída. Isso pode ser feito durante uma simulação de elementos finitos, introduzindo o conceito de Modelo de Plasticidade Danificado em Concreto (CDPM - Concrete Damaged Plasticity Model), que avalia o concreto em suas fases elásticas e plásticas, considerando a resistência do concreto fissurado, tanto na compressão quanto na tração, analisa a deformação sofrida ou fissura aberta no elemento, resultando em danos ao elemento que leva ao seu colapso, reproduzindo assim a redistribuição de tensões devido ao concreto fissurado.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1942411 - ALEXSANDRO JOSÉ VIRGINIO DOS SANTOS
Interno - 1731152 - KELLY CRISTIANE GOMES DA SILVA
Externo ao Programa - 1508309 - MARCIO RODRIGO DE ARAUJO SOUZA
Interno - 1367468 - RODINEI MEDEIROS GOMES
Presidente - 2581068 - SANDRO MARDEN TORRES