PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA (PPGEM)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: SAULO MORETTI ARAUJO DUARTE

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SAULO MORETTI ARAUJO DUARTE
DATA: 24/11/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Sala Virtual do Google Meet (meet.google.com/egw-jxah-keq)
TÍTULO: ANÁLISE EXPERIMENTAL E NUMÉRICA DE UMA VARIANTE DO TESTE G-BOP PARA AVALIAR TRINCAS INDUZIDAS PELO HIDROGÊNIO EM METAIS DE SOLDA
PALAVRAS-CHAVES: Aço API X70, Soldagem, Trincas induzidas por hidrogênio, Teste G-BOP.
PÁGINAS: 170
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Mecânica
SUBÁREA: Processos de Fabricação
RESUMO: As juntas soldadas de aço podem sofrer um dos mais graves defeitos já identificados pela comunidade científica: as Trincas Induzidas por Hidrogênio (TIH), que comumente ocorre na Zona Afetada pelo Calor (ZAC). Embora novas pesquisas tenham proporcionado um melhor controle do problema na ZAC, através de uma compreensão mais ampla do problema e do desenvolvimento de práticas preventivas, elas não impediram a migração do fenômeno para o Metal de Solda (MS), particularmente em juntas de Aços de Alta Resistência e Baixa Liga (ARBL). Dentre os diversos métodos utilizados para avaliar a susceptibilidade dos metais de solda ao fenômeno das TIH, o teste G-BOP (Gapped Bead-on-Plate), por sua simplicidade e baixo custo, tem sido amplamente utilizado. No entanto, padronizar a espessura dos corpos de prova em 50,8 mm e não controlar a diluição do metal base no metal de solda são suas principais limitações. Para contribuir com a flexibilidade da metodologia de teste padrão do G-BOP, no que diz respeito à espessura dos blocos utilizados e maior controle da diluição, este trabalho tem como objetivo principal analisar e comparar duas configurações de blocos diferentes com o modelo padrão do G- Teste BOP. No desenvolvimento experimental foi utilizado um planejamento fatorial 31 x 22 para identificar a influência individual de cada uma das variáveis, bem como a interação entre elas nos resultados dos testes. Como variáveis de influência, foram avaliadas três configurações dos blocos, dois tipos de metal de adição e duas composições do gás de proteção. As variáveis de resposta são a porcentagem de trincas no metal de solda, a taxa de resfriamento do metal de solda e a estimativa de tensões residuais. Os resultados foram submetidos à análise de variância e validados para um nível de confiança de 90%. Uma análise do método de elementos finitos (FEM) foi realizada a fim de estudar e comparar os ciclos térmicos e os níveis de tensão residual desenvolvidos em duas configurações de blocos diferentes. Os resultados mostraram que as variantes propostas para o teste de G-BOP induziram a formação de trincas, demonstraram uma acurácia satisfatória entre os resultados avaliados, não influenciaram na susceptibilidade dos metais de solda à trinca induzida por hidrogênio e são promissores para aplicação pelo Teste G-BOP. Além disso, foi identificado que o MEF pode contribuir muito na avaliação e comparação das duas variantes do teste G-BOP analisadas.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1731152 - KELLY CRISTIANE GOMES DA SILVA
Interno - 2015851 - DANIELLE GUEDES DE LIMA CAVALCANTE
Interno - 6338185 - JOSINALDO PEREIRA LEITE
Externo ao Programa - 1283390 - JOSE HILTON FERREIRA DA SILVA
Externo à Instituição - EDUARDO DE MAGALHÃES BRAGA
Externo à Instituição - HIPOLITO DOMINGO CARVAJAL FALS