PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR (PPBCM)

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA (CCEN)

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Notícias


Banca de DEFESA: DAIANA KARLA GOMES FRADE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DAIANA KARLA GOMES FRADE
DATA: 02/03/2016
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Biologia Molecular/CCEN
TÍTULO: O IMPACTO DA RESISTÊNCIA AO ANTIMONIAL TRIVALENTE NA BIOLOGIA E RESISTÊNCIA À LISE PELO COMPLEMENTO EM Leishmania (Leishmania) amazonensis
PALAVRAS-CHAVES: Leishmania (Leishmania) amazonensis. Resistência. Antimonial trivalente. Lise pelo complemento
PÁGINAS: 82
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Parasitologia
RESUMO: A droga de primeira escolha para o tratamento das leishmanioses no Brasil é um antimonial pentavalente, considerado uma pró-droga por ser convertido na forma trivalente (SbIII) durante o tratamento, o qual apresenta várias limitações, incluindo o crescente surgimento de parasitos resistentes. Buscando compreender os efeitos desta resistência em Leishmania (L.) amazonensis, formas promastigotas foram cultivadas em concentrações crescentes de SbIII e selecionados dois mutantes, SbIII 1 e SbIII 2, que adquiriram, respectivamente, um nível de resistência 15,8 e 22,5 vezes maior que o apresentado pelas culturas selvagens. A análise morfológica mostrou diferenças significantes no tamanho e formato dos mutantes em relação ao tipo selvagem, visto que estas apresentaram corpo celular alongado, delgado e com flagelo longo, enquanto que a maioria mutantes, com um nível de resistência 6,42 (SbIII 1) e 5,62 (SbIII 2) vezes maior, apresentaram um corpo celular arredondado, com flagelo alongado. Curiosamente, quando os mutantes adquiriram um nível de resistência 15,8 (SbIII 1) e 22,5 (SbIII 2) vezes maior, esta diferença morfológica diminuiu. O fenótipo de resistência ao SbIII se manifestou também nas formas amastigotas axênicas derivadas dos dois mutantes. O mutante SbIII 2 apresentou um perfil de resistência mais estável que o SbIII 1 quando cultivado na ausência da droga, o que pode indicar diferenças nos mecanismos de resistência. Não foi observada resistência cruzada com o fármaco Anfotericina B. As formas promastigotas dos dois mutantes mostraram-se significativamente mais resistentes à lise pelo sistema complemento, comparado aos selvagens, sugerindo que os parâmetros resistência a antimoniais e virulência podem estar correlacionados em Leishmania (L.) amazonensis.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1669773 - GICIANE CARVALHO VIEIRA
Presidente - 338028 - MARCIA ROSA DE OLIVEIRA
Interno - 1812740 - NAILA FRANCIS PAULO DE OLIVEIRA