PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR (PPBCM)

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA (CCEN)

Telefone/Ramal
3216-7987/7987

Notícias


Banca de DEFESA: INALDO DOS SANTOS CASADO CÂNDIDO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: INALDO DOS SANTOS CASADO CÂNDIDO
DATA: 15/12/2023
HORA: 10:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Biologia Molecular do CCEN - Campus I
TÍTULO: PROSPECÇÃO DA CICLINA D1 E KI-67 COMO ALVOS PARA DIAGNÓSTICO E PROGNÓSTICO DE PACIENTES COM CÂNCER COLORRETAL
PALAVRAS-CHAVES: Câncer colorretal, Ciclina D1, Ki-67, Imunohistoquímica, Diagnóstico, Prognóstico.
PÁGINAS: 83
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Genética
SUBÁREA: Genética Humana e Médica
RESUMO: O câncer colorretal (CCR), atualmente, é classificado como o terceiro câncer mais incidente em todo o mundo. Além disso, ocupa a quarta posição dentre as neoplasias que causam mais mortalidade no planeta. A Ciclina D1 é uma proteína que atua na regulação do ciclo celular, e, atualmente, tem sido apontada como possível marcador diagnóstico e prognóstico para o tratamento de certos tipos de câncer, inclusive o CCR. Ki-67 é um conhecido marcador de proliferação celular, e alguns estudos demonstram que a expressão elevada de Ki-67 pode servir como um biomarcador preditivo valioso para mau prognóstico em pacientes com CCR. O trabalho teve por objetivo avaliar a marcação da Ciclina D1 e Ki-67, em amostras de pacientes com câncer colorretal, pela técnica de imunohistoquímica, e correlacionar aos dados clínico-patológicos. Os dados clínicos de 66 pacientes (> 18 anos) diagnosticados com CCR foram coletados (CAAE: 5.017.299) através dos prontuários clínicos do Hospital Universitário Lauro Wanderley e Hospital Napoleão Laureano, ambos em João Pessoa - PB. Os blocos parafinados foram obtidos dos laboratórios de Patologia destes hospitais e processados por imunohistoquímica com anticorpos Anti-Ciclina D1 e Anti-Ki-67. As lâminas foram analisadas em microscopia óptica e foram categorizadas conforme as marcações: 0 (0%), 1 (≤ 10%), 2 (10-50%), 3 (50-80%) e 4 (> 80%). Foram consideradas negativas as expressões até 10% (0 e 1) e consideradas positivas as expressões acima de 10% (categorias 2, 3 e 4). Informações como gênero biológico, idade, cor, escolaridade, localização e tamanho do tumor, grau e tipo histológico, metástase em órgãos linfáticos e outros órgãos, estadiamento patológico e marcação do CEA de cada paciente foram levadas em consideração. Dos 66 pacientes envolvidos neste estudo, 42 (63,6%) apresentaram expressão positiva para Ciclina D1. Para a proteína Ki-67, 43 (65,2%) pacientes apresentaram expressão positiva. Houve forte associação entre a expressão positiva da Ciclina D1 e da Ki-67 (p=0,001). O presente trabalho verificou que a maioria dos casos de CCR, incluídos nesta pesquisa, apresentaram positividade para a expressão de Ciclina D1 e Ki-67. No entanto, não houve associação significativa entre a expressão de Ciclina D1 e de Ki-67 com as variáveis levadas em consideração neste estudo. Os resultados exibidos neste estudo não confirmam a Ciclina D1 e Ki-67 como marcadores que apontam para um bom ou mau prognóstico. Mais estudos sobre a interferência de marcadores moleculares em etapas do quadro clínico, como diagnóstico e prognóstico, de pacientes com CCR ainda são necessários.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3475890 - GLAUCIA VERISSIMO FAHEINA MARTINS
Externo ao Programa - 1632241 - MARIANNA VIEIRA SOBRAL
Interno - 1692802 - PATRICIA MIRELLA DA SILVA SCARDUA