O presente estudo buscou entender como o jornalismo constrói o Nordeste Semiárido, a partir do exame de reportagens publicadas na revista Nordeste. A opção pela análise da revista, se deu para se poder identificar como um veículo impresso, produzido nos limites regionais nordestinos, trata este Semiárido. Para isso, se teve como corpus 12 exemplares da revista, publicados durante o período de janeiro a dezembro de 2012. A escolha do recorte empírico permitiu analisar como este veículo discorre sobre a região durante todo o ano. As reflexões teóricas seguiram um caminho de abordagem que compreendeu um apanhado bibliográfico a respeito do Nordeste Semiárido, considerando tanto a sua configuração histórica e geográfica, quanto os discursos tecidos sobre essa porção; do cotidiano enquanto estilo e do jornalismo construtor de realidades cotidianas. A metodologia utilizada foi o paradigma formista, a partir das formas sociais. Formas de gênero, de linguagem, de fontes e de temáticas, foram utilizadas como categorias de análise.