A presente pesquisa teve como objetivo principal analisar a apropriação ativista da internet e das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTICs) promovida pelo Movimento Floresta Faz a Diferença - FFD no Facebook. Em nossa pesquisa verificamos como o ciberativismo é desenvolvido pelo Movimento Ambiental - MA, considerando que o FFD foi realizado por um comitê que reuniu cerca de 200 organizações da sociedade civil que empunham a bandeira ambientalista no país, relacionando o novo fazer ativista propiciado pelas NTICs com o processo de midiatização da sociedade em vigor e a perda de radicalidade do MA brasileiro. Identificamos a presença do capital midiático nas práticas ciberativistas do FFD nas redes sociais propiciada pelo caráter assumido pelo MA na atual conjuntura, ao mesmo tempo em que, enfatizamos o status da cooperação no processo referente à dinâmica cultural de apropriação da internet como a ambiência onde medram novas práticas da cultura em formação.