PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO (PPGC)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: JADE VILAR DE AZEVEDO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JADE VILAR DE AZEVEDO
DATA: 29/03/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Google Meet - meet.google.com/ruk-fusc-qzs
TÍTULO: QUANDO AZMINA FALAM: UM ESTUDO DE CASO SOBRE O JORNALISMO FEMINISTA, DIGITAL E INTERSECCIONAL NA REVISTA AZMINA
PALAVRAS-CHAVES: AzMina; Jornalismo Feminista; Interseccionalidade; Jornalismo Digital.
PÁGINAS: 177
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Comunicação
RESUMO: Em uma sociedade patriarcal toda movimentação das mulheres é uma pequena revolução e todos os seus atos de produção de conteúdo foram uma subversão, em menor ou maior grau de rebeldia, do papel inicial imputado às mesmas de só existirem dos limites dos lares para dentro. Porém, durante um longo período a construção das pautas de resistência do movimento feminista e as representações jornalísticas das mulheres operou sob uma lógica homogeneizante. Nesse contexto, que mulheres existem na invisibilização quando a análise de gênero é apartada de raça e classe? A fim de desconstruir a ideia de uma pretensa homogeneização na categoria mulher, analisamos em profundidade o imbricamento do jornalismo feminista com a interseccionalidade nas reportagens especiais da revista digital AzMina. Para isso, fizemos um estudo de caso do veículo observando as práticas que se reverberam na construção das narrativas - transformando-as em categorias analíticas e através da metodologia intracategorial mostramos como elas expõem os grandes entremeios interseccionais que existem na categoria mulher quando gênero encontra raça e classe nas análises. Observamos como a união dessas epistemologias na prática jornalística pode fazer o campo avançar na contemplação da complexidade inerente ao social, tendo nas possibilidades do digital uma ferramenta de fomento e propulsão. Concluímos que o jornalismo feminista é uma base epistemológica e prática na forma de analisar e representar qualquer assunto através da égide da equidade de gênero e que a interseccionalidade se encaixa nesse contexto como uma práxis necessária para que essa equidade não seja confundida com homogeneidade e que, portanto, a complexidade das especificidades de cada realidade em análise esteja realmente presente nas representações.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2043189 - ISABELLA CHIANCA BESSA RIBEIRO DO VALLE
Externo ao Programa - 1984823 - MARGARETE ALMEIDA NEPOMUCENO
Externo à Instituição - Viviane Gonçalves Freitas