PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO (PPGC)
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
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Notícias
Banca de DEFESA: RICCARDO MIGLIORE
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RICCARDO MIGLIORE
DATA: 09/03/2015
HORA: 10:00
LOCAL: Auditório do Demid
TÍTULO: FORMAS DE REPRESENTAÇÃO NO DOCUMENTÁRIO: UMA REFLEXÃO SOBRE
MISE EN SCÈNE NOS FILMES PARAIBANOS
PALAVRAS-CHAVES: Cinema; Documentário, Estética; Mise en scène; filmes
paraibanos
PÁGINAS: 186
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Comunicação
SUBÁREA: Teoria da Comunicação
RESUMO: Nesta dissertação abordamos a utilização da mise en scène no
âmbito do documentário paraibano desde o primeiro ciclo de cinema
deste Estado (década de 1960), até à década de 2000, através da
análise fílmica de cinco documentários, sendo eles: Aruanda (Linduarte
de Noronha, 1960), A pedra da riqueza (Vladimir Carvalho, 1975),
Imagens do declínio, ou Beba Coca Babe Cola (Bertrand Lira, Toquato
Joel, 1981), Passadouro (Torquato Joel, 1999) e Oferenda (Ana Bárbara
Ramos, 2009). Para suprirmos às carências e ambiguidades que permeiam
as categorias aqui utilizadas, isto é, documentário, mise en scène e
representação fílmica, fomos impelidos pelas circunstâncias a
começarmos por uma busca conceitual plural e interdisciplinar,
procurando auxílio nos campos da teoria do cinema e naquela do
documentário, na teoria sociológica e antropológica, naquela da
comunicação social e ainda, na semiótica da imagem cinematográfica.
Foi a partir destes aprofundamentos que abordamos o objeto aqui
representado pelos filmes paraibanos, procurando dialogar tanto com
autores da teoria do cinema, como também, com cineastas que, ao
debruçar-se sobre a sétima arte, introduziram e discutiram conceitos
que também podemos considerar complementares àqueles retratados neste
trabalho acadêmico. Enxergamos, pois, a mise en scène como uma
articulação multi-conceitual e uma práxis fílmica igualmente complexa
e heterogênea, ao implicar questões técnicas, estéticas e
ideológico-morais. Nesta conjuntura, o grau de controle por parte do
realizador, em termos de encenação, é reduzido a respeito do cinema
ficcional, devido à auto-mise en scène dos atores sociais, isto é, a
auto-representação por parte dos personagens dos filmes
não-ficcionais.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2174892 - BERTRAND DE SOUZA LIRA
Interno - 1584406 - MARCEL VIEIRA BARRETO SILVA
Externo à Instituição - ROMERO JUNIOR VENANCIO SILVA