PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO (PPGC)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: ALISSON GUTEMBERG DA SILVA SOUZA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALISSON GUTEMBERG DA SILVA SOUZA
DATA: 20/07/2015
HORA: 10:00
LOCAL: PPGC - SALA 111
TÍTULO: sertão nordestino e cinema brasileiro: o moderno e o contemporâneo na representação cinematográfica
PALAVRAS-CHAVES: Representação. Sertão nordestino. Cinema brasileiro.
PÁGINAS: 53
RESUMO: A proposta do trabalho é refletir sobre a representação do sertão nordestino tendo como elemento de análise o cinema brasileiro, observando o processo de construção do espaço, levando em consideração o aspecto geográfico e humano, a partir de um recorte temporal. No repertório da cultura nacional, o Nordeste é um dos espaços mais recorrentes, porém, ao longo dos anos, várias foram as imagens formuladas para representa-lo. E, desta forma, a própria construção da identidade regional perpassa por tais representações. No contexto do cinema brasileiro, a representação nordestina conheceu seu apogeu no movimento Cinema Novo, por meio da chamada trilogia do sertão (DEBS, 2007): Deus e o Diabo na Terra do Sol (Glauber Rocha, 1964), Os Fuzis (Ruy Guerra, 1964) e Vidas Secas (Nelson Pereira dos Santos, 1963). Todavia, como Dídimo (2012), entendemos que filmar o Nordeste brasileiro é uma postura que não está abstraída do conjunto histórico e político de uma época. Os olhares do cinema contemporâneo para a região abordam problemáticas pertencentes ao mundo globalizado, pois o que observamos é uma releitura na construção do espaço, quando comparamos com o processo cinemanovista, por exemplo. O nosso objetivo aqui é construir um estudo comparativo da representação do Nordeste no cinema brasileiro moderno e contemporâneo. Para isso, nosso recorte priorizou por abordagens que tenham o sertão como elemento central. Por entender que existe uma releitura na construção deste espaço dentro do cinema brasileiro, escolhemos observar dois filmes contemporâneos, Deserto Feliz (Paulo Caldas, 2007) e O Céu de Suely (Karim Aïnouz, 2006), em paralelo com a trilogia cinemanovista, representante do cinema brasileiro moderno: o intuito é observar as abordagens referentes ao espaço e a identidade nordestina na modernidade: sólida e líquida (BAUMAN, 2001). Para tanto, partimos de uma investida que busca estabelecer um diálogo entre o processo de construção identitária e o cinema, meio de representação que exerce papel significativo dentro dos espaços sociais e na formação dos imaginários coletivos.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2174892 - BERTRAND DE SOUZA LIRA
Interno - 337889 - CLAUDIO CARDOSO DE PAIVA
Interno - 1584406 - MARCEL VIEIRA BARRETO SILVA