PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO (PPGC)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: ALISSON GUTEMBERG DA SILVA SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALISSON GUTEMBERG DA SILVA SOUZA
DATA: 29/02/2016
HORA: 10:00
LOCAL: PPGC-Sala 111
TÍTULO: O Nordeste no cinema brasileiro: o espaço contemporâneo em novas e velhas abordagens
PALAVRAS-CHAVES: Imagens. Nordeste. Espaço globalizado. “Novo” Terceiro Cinema.
PÁGINAS: 111
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Comunicação
SUBÁREA: Teoria da Comunicação
RESUMO: Nossa proposta é refletir sobre as imagens do Nordeste brasileiro na cinematografia regional contemporânea, observando o processo de representação do espaço nordestino a partir de um recorte temporal. No repertório da cultura brasileira, o Nordeste é um dos ambientes mais recorrentes, porém, ao longo dos anos, várias foram as imagens formuladas. E, desta forma, a própria construção da identidade regional perpassa por tais representações. No contexto do cinema brasileiro, a representação nordestina conheceu seu apogeu no movimento Cinema Novo, por meio da chamada trilogia do sertão (SYLVIE DEBS, 2007): Deus e o Diabo na Terra do Sol (Glauber Rocha, 1964), Os Fuzis (Ruy Guerra, 1964) e Vidas Secas (Nelson Pereira dos Santos, 1963). Todavia, assim como coloca Marcelo Dídimo (2012), também entendemos que filmar o Nordeste brasileiro é uma postura que não está abstraída do conjunto histórico e político de uma época. Os olhares do cinema contemporâneo para a região abordam problemáticas emergentes no mundo globalizado, e fazem releituras e reconstruções do espaço: discutem o multiculturalismo, a relação local versus global, mas, muitas vezes, sem deixar de lado as estruturas simbólicas que permeiam o imaginário nordestino. Desta forma, o nosso objetivo é construir um estudo sobre a representação do Nordeste no cinema brasileiro contemporâneo e, para tanto, priorizaremos produções – dentro da perspectiva de um “cinema de autor” (AUMONT, 2008; BORDWELL, 2008) – oriundas da própria região nordestina: O Som ao Redor (Kleber Mendonça Filho, 2012), Árido Movie (Lírio Ferreira, 2005) e A História da Eternidade (Camilo Cavalcante, 2014). Por entender que existe uma releitura na representação do espaço nordestino, no cinema regional contemporâneo, fizemos o nosso recorte com o intuito de observarmos as abordagens referentes ao Nordeste em meio a um contexto globalizado. Partimos de uma investida que busca estabelecer um diálogo entre a estética do “novo” Terceiro Cinema/Cinema Periférico contemporâneo (PRYSTHON, 2010) e os filmes nordestinos da contemporaneidade, porém, sem deixar de discutir as questões estéticas referentes ao Terceiro Cinema e o seu processo de atualização.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2174892 - BERTRAND DE SOUZA LIRA
Externo à Instituição - CLÁUDIO ROBERTO DE ARAÚJO BEZERRA
Interno - 1584406 - MARCEL VIEIRA BARRETO SILVA