PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO (PPGC)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: JAYANE EVELLEN DE FATIMA CRUZ DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JAYANE EVELLEN DE FATIMA CRUZ DE SOUZA
DATA: 23/02/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Reuniões do CCTA/ UFPB
TÍTULO: A MARGINALIZAÇÃO DAS MULHERES GORDAS NAS RELAÇÕES DE TRABALHO EM EMISSORAS DE TELEVISÃO DE JOÃO PESSOA/PB
PALAVRAS-CHAVES: corpo gordo; mulher gorda; organizações, relações de trabalho.
PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Comunicação
RESUMO: A dissertação intitulada “Relações de trabalho de mulheres gordas em emissoras de televisão de João Pessoa/PB” tem como objetivo geral compreender como acontecem as relações de trabalho das mulheres gordas dentro das emissoras abertas de televisão de João Pessoa/PB, TV Manaíra, afiliada da Rede TV na Paraíba; TV Correio, afiliada da Record TV na Paraíba; TV Cabo Branco, afiliada da TV Globo na Paraíba. A metodologia utilizada foi: pesquisa bibliográfica, aprofundando nos temas de corpo da mulher gorda (Rangel, 2018) e (Jimenez, 2021), práticas organizacionais (Shatscky , 2005), assim como nas relações de trabalho (Campos, 1971) e Abramo (2007), aplicação de questionário virtual, através da técnica bola de neve (Baldin; Munhoz, 2011) com mulheres que trabalham nas organizações. A partir da obtenção de 11 respostas em que 27,3% se consideram acima do peso, por último, foi feita entrevista em profundidade com uma mulher trabalhadora de uma das emissoras analisadas, que se considera gorda e entende que o corpo interfere nas relações de trabalho (a seleção foi realizada com base nos resultados das respostas dos questionários). Os autores e temas principais deste estudo são “relações de trabalho” a partir da perspectiva de Jaime Campos (1971), “mulher no mercado de trabalho” com a autora Laís Abramo (2007), “corpo da mulher gorda” nas concepções de Maria Luísa Jimenez (2021) e Nathália Rangel (2018), “práticas organizacionais” com Theodore Shatscky (2005), além de Baldin e Munhoz (2011) com a “teoria da bola de neve”. Percebe-se, que o corpo da mulher gorda é estigmatizado e marginalizado socialmente, o que faz com que isso escoe para dentro das organizações. Todavia, não é algo que acontece necessariamente de maneira planejada por parte da sociedade para com os gestores, regras organizacionais e sujeitos. Esse cenário pode ser visto também pelo caminho inverso, no qual as mulheres não conseguem ou não querem se enxergar como gordas, e por isso, exprimem a marginalização para dentro das emissoras de televisão pessoenses. Isso é possível de ver através da autoidentificação e do sentimento de não aceitação do próprio corpo.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1533170 - CAROLINE DELEVATI COLPO
Interno - 1140700 - FELLIPE SÁ BRASILEIRO
Externo ao Programa - 1063236 - PATRICIA MONTEIRO CRUZ MENDES