PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO (PPGC)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: ZULENILTON SOBREIRA LEAL

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ZULENILTON SOBREIRA LEAL
DATA: 26/08/2016
HORA: 16:00
LOCAL: PPGC - SALA 111
TÍTULO: ÁGUAS QUE IRRIGAM O SOCIAL: TELEJORNALISMO E IMAGINÁRIO NA TRANSPOSIÇÃO DO “VELHO CHICO”
PALAVRAS-CHAVES: Telejornalismo. Imaginário. Transposição.
PÁGINAS: 52
RESUMO: O homem como um ser simbólico sempre se utilizou de imagens para norteá-lo na sua existência, logo reconhecemos que todo esse pensamento do Homo sapiens traz na sua essência imagens, que geram ideias e permitem a construção do conhecimento, onde os mitos nos oferecem simbologias, que estão diretamente ligadas à trajetória humana e independe de ter por trás ou não, uma faceta histórica.Pressupomos também que esse imaginário é alimentado pela mídia, na mesma medida em que a mídia se alimenta do imaginário. Nesse sentido, os meios de comunicação dão a essas imagens uma maior circulação, promovendo um conhecimento imagético que põe em atividade uma função da mente, que é a imaginação. No caso específico do nosso objeto de estudo, “o telejornalismo” que possui uma linguagem áudio visual, temos a intenção de compreender como esse produto se insere no cotidiano, compartilhado com a audiência de vários aspectos sócios culturais e percepções. Partindo desses pressupostos, traçamos como objetivo analisar as imagens simbólicas construídas no jornalismo da “TV Grande Rio”, afiliada à rede Globo de Televisão, localizada na cidade de Petrolina-PE, que se encontra à margem do rio São Francisco. Bem como, a relação dessas imagens com o imaginário da região, sobre o rio e o projeto de transposição das águas do rio São Francisco, ou “Velho Chico”realizando uma análise através da mitocrítica proposta por Gilbert Durand. Ao optar por esse metodologia temos o objetivo de desenvolver um olhar mítico, frente a sociedade e seus produtos culturais. Levando em consideração o caráter fluido da pesquisa, optamos por um trabalho descritivo, do tipo documental, com o interesse de darmos conta da razão interna que move os atores sociais, na construção de narrativas que falam sobre a transposição do rio São Francisco, tentando captar suas percepções tanto plural como oníricas na elaboração e veiculação das reportagens. A pesquisa também tem um caráter documental, porque nossas fontes de informação são reportagens veiculadas pelos noticiários da TV Grande Rio, em Petrolina, sertão Pernambucano. Para tanto pretende-se analisar a narrativa de nove reportagens sobre o tema da transposição no período de no período do dia vinte e sete de novembro de 2007 até dezenove de dezembro de 2007. O período foi escolhido por apresentar uma forte demanda da mídia a nível nacional e regional para falar sobre o assunto, que ganhou notoriedade com a greve de fome, em protesto contra o projeto de transposição do Governo Federal. O protesto foi realizado pelo religioso, Luis Flávio Cappio, bispo da diocese de Barra, no Estado da Bahia, que por quase um mês, não se alimentou, bebendo apenas da água do rio. Pressupomos que tal ação estimulou uma sacralização da vida mundana em torno do mito, ou seja, o mito passou a viver na ação do religioso e essa imagem mitológica parece ter sido ampliada e difundida através do telejornal. Nosso interesse então é perceber como a TV opera esse imaginário sobre o rio e a transposição, analisando como acontece esse diálogo entre logos e mythos, na narrativa jornalística.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 338356 - DERVAL GOMES GOLZIO
Externo ao Programa - 2440088 - EUNICE SIMOES LINS GOMES
Interno - 336970 - WELLINGTON JOSE DE OLIVEIRA PEREIRA