PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM (PPGENF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: KAISY MARTINS DE ALBUQUERQUE MADRUGA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KAISY MARTINS DE ALBUQUERQUE MADRUGA
DATA: 25/04/2019
HORA: 08:30
LOCAL: Sala - PPGENF
TÍTULO: ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL DA GENERAL SELF EFFICACY SCALE-12 PARA O PORTUGUÊS DO BRASIL EM UMA AMOSTRA DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA
PALAVRAS-CHAVES: Autoeficácia; Pessoas com Deficiência; Enfermagem; Estudos de Validação.
PÁGINAS: 100
RESUMO: Introdução: A deficiência a física é representada pelas pessoas que apresentam perdas ou anormalidades de estrutura anatômica resultando em limitações na realização de uma ou mais atividades importantes da vida. No entanto, muitos são os casos de pessoas que transpõem as barreiras encontradas e conseguem viver de forma autônoma e independente. Essa característica pode estar diretamente relacionada a manutenção da autoeficácia, que influencia a capacidade de estabelecer metas, o grau de esforço e persistência na busca de um objetivo e nas expectativas de um resultado, sendo imprescindível a utilização de escalas para a sua mensuração. Objetivo: Realizar a adaptação transcultural da General Self Efficacy-12 Scale em uma amostra de pessoas com deficiência física no Brasil. Método: Estudo metodológico de adaptação transcultural, que seguiu os seguintes passos: Tradução; Retrotradução; Consolidação da versão traduzida; e Avaliação semântica e de conteúdo. Os dados foram coletados com 120 pessoas com deficiência física, por meio de entrevistas, em um centro especializado, no período de Julho à Outubro de 2018. Foram realizados testes psicométricos para validação e confiabilidade da escala e avaliação da média dos itens da GSES e sua comparação com grupos distintos. A pesquisa iniciou após a aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa com CAAE nº 78302717.8.0000.5188. Resultados: A tradução e retrotradução não apresentaram alterações. A última versão da escala foi submetida a um pré-teste, que apresentou poucos problemas de compreensão, sendo ajustados. Com a estrutura unidimensional, o fator explicou 28,16% de variância. Quanto as cargas fatoriais, a maioria dos itens fatoraram acima de 0,30. A comunalidade foi de 0,002 à 0,519, a confiabilidade composta (CC) de 0,750 e a variância média extraída (VME) de 0,547. A unidimensionalidade foi apoiada pela análise fatorial confirmatória. O alfa de Cronbach foi de 0,76. Na Teoria de Resposta ao Item atendeu-se ao critério da unidimensionalidade, a maioria dos itens apresentou uma discriminação baixa e o item 11 se destacou como o mais discriminante (1,025). Com relação ao parâmetro de dificuldade, ocorreu de forma crescente, a categoria 1 representada pelos níveis 1 e 2 foi considerada mais fácil e a 5 mais dificil, constituída pelos níveis 4 e 5. A escala apresentou validade convergente com resiliência e autoestima e divergente com a escala de estresse percebido. Houve associação com o estado de saúde e o tempo de deficiência. Conclusão: A escala adaptada e validada para o português do Brasil é um instrumento eficaz para a mensuração da autoeficácia, sendo de significativa importância para a prática da Enfermagem, utilizando-a tanto para as pessoas com deficiência física como em outras populações sob maior vulnerabilidade, como pessoas idosas, indivíduos com dor e doenças crônicas, com câncer, entre outros.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - INACIA SATIRO XAVIER DE FRANCA
Interno - 1368768 - JACIRA DOS SANTOS OLIVEIRA
Presidente - 1631937 - KATIA NEYLA DE FREITAS MACEDO
Externo à Instituição - LORITA MARLENA FREITAG PAGLIUCA
Interno - 332057 - MARIA MIRIAM LIMA DA NOBREGA