PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM (PPGENF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: GLEICY KARINE NASCIMENTO DE ARAÚJO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GLEICY KARINE NASCIMENTO DE ARAÚJO
DATA: 09/04/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Ambiente Virtual - https://meet.jit.si/Pré-bancaGleicy
TÍTULO: Determinantes Sociais da Violência contra idosos hospitalizados
PALAVRAS-CHAVES: Violência; Idoso; Determinantes Sociais da Saúde; Enfermagem Gerontológica; Saúde do Idoso.
PÁGINAS: 100
RESUMO: Introdução: A Violência Contra a Pessoa Idosa se configura como um problema socialmente determinado, que acomete essa população com altas prevalências na China, Estados Unidos, Brasil, Austrália, Índia e Canadá. É influenciado por aspectos que constituem os Determinantes Sociais da Saúde, tais como o sexo, estado conjugal, nível de escolaridade, arranjo de moradia, atividade laboral, renda e autoavaliação de saúde. Deste modo, é fundamental identificar a relação existente entre a violência e os determinantes, almejando direcionar as ações de saúde que possibilitem a redução das iniquidades sociais. Objetivo: analisar a influência de determinantes sociais da saúde em situações de violência contra o idoso hospitalizado. Método: estudo quantitativo, multicêntrico e de corte transversal, desenvolvido em 2 hospitais universitários da Paraíba, com 323 idosos, no período de julho de 2019 a fevereiro de 2020. Foram utilizados o Brazil Old Age Schedule, Hwalek-Sengstock Elder Abuse Screening Test e Conflict Tactics Scale-1 para coleta dos dados. A análise se deu mediante estatística descritiva (frequência absoluta e relativa) e inferencial (Teste Qui-quadrado de Pearson, Teste Exato de Fisher, Teste de Correlação de Spearman e Modelo de Regressão Múltipla). O projeto foi aprovado sob o nº de parecer 3.709.600. Resultados: observou-se que houve associação significativa entre risco para violência e o sexo feminino (p-valor=0,004), residir com netos (p-valor=0,025) e ter 4 ou mais doenças (p-valor < 0,00), além de renda e a violência física (p=0,048); assim como correlação positiva significativa entre número de doenças com o escore do risco para violência (p-valor<0,001), da violência psicológica (p-valor=0,004) e da violência física (p-valor=0,005). Pertencer ao sexo feminino aumenta 2,08 vezes a probabilidade de apresentar risco para violência, tal como não ser alfabetizado aumenta 1,03 e ter 4 ou mais doenças aumenta 7,03 vezes. Conclusão: os que determinantes que influenciaram mais fortemente nas situações de violência foram, em sua maioria, aqueles que integram o macrossistema, contemplando a renda e número de doenças que o idoso apresenta.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1762965 - RAFAELLA QUEIROGA SOUTO
Interno - 744.739.488-20 - ANA MARIA DE ALMEIDA - USP
Externo à Instituição - GABRIELA MARIA CAVALCANTI COSTA