PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM (PPGENF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: GLEICY KARINE NASCIMENTO DE ARAÚJO MONTEIRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GLEICY KARINE NASCIMENTO DE ARAÚJO MONTEIRO
DATA: 27/07/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Ambiente Virtual
TÍTULO: Determinantes Sociais da Violência contra idosos hospitalizados
PALAVRAS-CHAVES: Violência; Idoso; Determinantes Sociais da Saúde; Enfermagem Gerontológica; Saúde do Idoso.
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO: Introdução: A Violência Contra a Pessoa Idosa se configura como um problema socialmente determinado, que acomete essa população com altas prevalências em todos os países, com ênfase para os em desenvolvimento. É influenciado por aspectos que constituem os Determinantes Sociais da Saúde, tais como o sexo, estado conjugal, nível de escolaridade, arranjo de moradia, atividade laboral, renda e autoavaliação de saúde. Deste modo, é fundamental identificar a relação existente entre a violência e os determinantes, almejando direcionar as ações de saúde que possibilitem a redução das iniquidades sociais. Objetivo: analisar a influência de determinantes sociais da saúde em situações de violência contra o idoso. Método: revisão sistemática com metanálise, realizada nas seguintes bases PubMed, CINAHL, Scopus, PsycINFO, Web of Science e LILACS, utilizando os seguintes descritores: Associated Factors, Elderly, Aged, Elder Abuse, Violence. Compuseram a amostra 47 artigos. Em seguida, foi desenvolvido um estudo quantitativo, multicêntrico e de corte transversal, em 2 hospitais universitários da Paraíba, com 323 idosos, no período de julho de 2019 a fevereiro de 2020. Utilizou-se para coleta de dados os instrumentos: Brazil Old Age Schedule, Hwalek-Sengstock Elder Abuse Screening Test e Conflict Tactics Scale-1 para coleta dos dados. A análise se deu mediante estatística descritiva e inferencial. Resultados: a revisão sistemática apontou que todos os fatores avaliados se configuram como determinante da violência, com exceção do estado civil que apontou que ter um relacionamento é um fator de proteção para a violência (OR=0.86). Ainda, a autoavaliação de saúde foi o determinante com maior força de associação (OR=1.35). Para o estudo quantitativo, observou-se que houve associação significativa entre risco para violência e o sexo feminino (p-valor=0,004), residir com netos (p-valor=0,025) e ter 4 ou mais doenças (p-valor < 0,00), além de renda e a violência física (p=0,048). Pertencer ao sexo feminino, ser alfabetizado e ter maior número de doenças aumenta o risco para violência. Conclusão: os determinantes intermediários foram de maior destaque na revisão sistemática, de forma que classificar a saúde como ruim ou regular aumenta a exposição do idoso a situações de violência. Ademais, para o artigo de pesquisa, os determinantes que influenciaram mais fortemente nas situações de violência foram, em sua maioria, aqueles que integram o macrossistema, contemplando a renda e número de doenças que o idoso apresenta.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1762965 - RAFAELLA QUEIROGA SOUTO
Interno - 3076637 - ANA MARIA DE ALMEIDA
Externo à Instituição - GABRIELA MARIA CAVALCANTI COSTA