PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM (PPGENF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: INGRYD KAROLLYNE VILAR FERREIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: INGRYD KAROLLYNE VILAR FERREIRA
DATA: 24/02/2021
HORA: 08:00
LOCAL: Ambiente virtual - a ser divulgado
TÍTULO: Associação dos aspectos sociodemográficos de pessoas idosas com Diabetes Mellitus em relação a capacidade funcional, estresse percebido e qualidade de vida
PALAVRAS-CHAVES: Enfermagem; Idoso; Diabetes Mellitus; Atividades cotidianas; Estresse psicológico; Qualidade de Vida.
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO: Introdução: O envelhecimento populacional é notório em todo o mundo e no Brasil, a estimativa de pessoas idosas para 2050 é de 29,6%, ultrapassando a estimativa mundial para este ano que é de 21,3%; concomitante ao envelhecimento há também evidências do aumento de doenças crônicas, entre pessoas que envelhecem, a exemplo da Diabetes Mellitus. Objetivo: Analisar aspectos sociodemográficos de pessoas idosas com Diabetes Mellitus em relação a capacidade funcional, estresse e qualidade de vida. Método: Estudo quantitativo, de corte transversal, realizado no período de setembro a novembro de 2019, em um município da região Nordeste do Brasil, com 176 pessoas idosas com Diabetes Mellitus. Os instrumentos utilizados: o Mini Exame do Estado Mental, Índice de Barthel, EPS-10 e WHOQOL-OLD. A análise se deu mediante estatística descritiva (frequência absoluta e relativa, medidas de tendência central e dispersão) e inferencial (Teste Qui- Quadrado de Pearson, Teste exato de Fisher, Teste de Correlação de Spearman e Teste t de Student). Parecer consubstanciado: 3.582.305 Resultados: Na população estudada prevaleceu o sexo feminino (71%), com idade de 60 a 70 anos (75%), com relacionamento (57,1%), com o companheiro (46.6%), aposentados (83,3%) e renda entre 1 e 3 salários (52,4%). Identificou-se maior dependência entre idosos do sexo feminino (44,4%), com idade de 71 a 80 anos (53,8%), com relacionamento (43,9%), que residem com companheiro/esposo (43,3%), que autodeclaram a saúde como média (43,3%). O estresse percebido teve associação significativa com o sexo (p<0,040), em que mulheres idosas apresentaram maior média de estresse. Obtiveram um maior percentual de baixa qualidade de vida associado aos dados sociodemográficos idosos do sexo feminino (48%), sem relacionamento (50%) e que moram sozinhos (50%), observou-se também que a maior capacidade de realizar as atividades cotidianas está presente entre os idosos que tem melhor qualidade de vida, apresentando uma correlação estatisticamente significativa entre a capacidade funcional e as facetas intimidade (p: 0,001), participação social (p< 0,001), autonomia (p: 0,001) e atividades passadas, presentes e futuras (p<0,001). Ainda, houve associação significativa entre a capacidade funcional e os níveis de qualidade de vida (p<0,001), de modo que os idosos dependentes apresentavam baixa qualidade de vida. Não foi identificada correlação com o estresse percebido. Conclusão: Entre os idosos com Diabetes Mellitus, percebeu-se que as interferências ocasionadas pela fragilidade na capacidade funcional aumentam o estresse percebido, ocasionando diminuição na qualidade de vida desses idosos.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FABIOLA DE ARAUJO LEITE MEDEIROS
Presidente - 1368768 - JACIRA DOS SANTOS OLIVEIRA
Interno - 3226188 - MARIA ELIANE MOREIRA FREIRE