PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM (PPGENF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: PABLO LEONID CARNEIRO LUCENA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PABLO LEONID CARNEIRO LUCENA
DATA: 30/07/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Ambiente virtual - https://meet.google.com/twb-egqv-qmx
TÍTULO: Comunicação de más notícias e luto de familiares de vítimas da COVID-19: contribuições para Enfermagem no contexto dos Cuidados Paliativos
PALAVRAS-CHAVES: Luto; Comunicação em Saúde; Covid-19; Cuidados Paliativos; Cuidado Terminal; Enfermagem.
PÁGINAS: 140
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO: Introdução: a COVID-19 configura-se como uma doença ameaçadora da vida, visto que tem acarretado infecção e morte de milhões de pessoas. Notavelmente, por trás de cada internamento e óbito listados como estatística, existe uma rede social de familiares que são profundamente impactados. A tese foi estruturada em três artigos: uma scopping review e dois originais. Objetivos: identificar características da comunicação de más notícias e do óbito para familiares de vítimas da COVID-19 no contexto hospitalar em Cuidados Paliativos; investigar sintomas de luto prolongado e expectativas de familiares acerca do cuidado em fim de vida de vítimas da COVID-19. Método: estudo exploratório, descritivo, transversal, com abordagem quanti-qualitativa do tipo concomitante. Amostra de 263 participantes. Coleta de dados on-line. Análise a partir de dimensões do protocolo Spikes e do instrumento de luto prolongado PG-13. Para os dados quantitativos utilizou-se a estatística descritiva e inferencial. Quanto aos qualitativos, aplicou-se a análise temática, com auxílio do IRaMuTeQ. Aprovação no CEPE: nº 4.584.374. Resultados: internação com média de 16 dias, 73% dos familiares não tiveram acesso a visitas, 80% recebiam informações 1x/dia, 31% entendia parcialmente a linguagem utilizada pelos profissionais. Até 24h antes do óbito 41% dos pacientes estavam graves e 22% dos familiares não receberam informações. O óbito foi comunicado por telefone ou nos serviços de saúde, contudo 29% afirmam ter sido em recepções ou corredores. Não houveram oportunidades de despedidas em 85% dos casos. No tocante ao estudo do luto, verificou-se a prevalência de 11,4% de transtorno de luto prolongado nos familiares com ≥6 meses de luto. No grupo com período inferior a 6 meses, a prevalência de sintomas foi 29.6%. Avaliaram-se as dimensões: ansiedade da separação; sintomas cognitivos, emocionais e comportamentais; comprometimento social e ocupacional. Evidenciou-se que há associação estatisticamente significativa entre o Transtorno de Luto Prolongado e o grau de parentesco entre o participante e a vítima (p < 0,001). Quanto às expectativas dos participantes em relação ao cuidado em fim de vida, emergiram os temas: permissão para despedida digna, comunicação efetiva e promoção de conforto, com ênfase no alívio da dor e do sofrimento. Conclusão: as evidências contribuem para o avanço do conhecimento e da prática de enfermagem na área dos cuidados paliativos, com destaque na comunicação de más notícias, na assistência à família enlutada e no cuidado em fim de vida.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2380681 - ADRIANA MARQUES PEREIRA DE MELO ALVES
Externo ao Programa - 2300787 - BETANIA MARIA PEREIRA DOS SANTOS
Externo à Instituição - GLENDA AGRA
Interno - 2136548 - JAEL RÚBIA FIGUEIREDO DE SÁ FRANÇA
Presidente - 335107 - SOLANGE FATIMA GERALDO DA COSTA