PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM (PPGENF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: ANALINE DE SOUZA BANDEIRA CORREIA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANALINE DE SOUZA BANDEIRA CORREIA
DATA: 25/02/2022
HORA: 15:00
LOCAL: Ambiente virtual - meet.google.com/wge-cfgm-hkh
TÍTULO: DEPRESSÃO E ANSIEDADE ENTRE IDOSOS COM E SEM FERIDAS CRÔNICAS
PALAVRAS-CHAVES: Depressão; Ansiedade; Idosos; Feridas Crônicas; Saúde Mental.
PÁGINAS: 99
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO: Introdução: O Brasil vivencia um crescimento exponencial de idosos, que modifica seu contexto sociodemográfico e epidemiológico específicos para a população idosa, uma vez que são as condições de saúde inerentes a essa população que sobrecarregarão os serviços de saúde no país, marcadamente as doenças crônicas e os transtornos mentais são temas de interesse entre os pesquisadores da área. Objetivo: Verificar a ocorrência de Depressão e Ansiedade entre idosos com e sem feridas crônicas e estabelecer sua relação com aspectos sociodemográficos e clínicos. Método: Estudo descritivo, com abordagem quantitativa, realizado no ambulatório de Geriatria e da Comissão de Pele de um Hospital Universitário localizado na capital Paraibana. A população do estudo se constituiu em dois grupos, idosos sem feridas e idosos com feridas crônicas, foram incluídos na amostra 140 idosos. Aplicou-se um questionário estruturado contendo variáveis sociodemográficas, clínicas, breve histórico de saúde mental e características da ferida, além do Inventário de Ansiedade Geriátrica (GAI) e a Escala de Depressão Geriatria (GDS-15). Os dados foram analisados por meio do software SPSS versão 26.0. Resultados: A maioria dos idosos apresentou o seguinte perfil sociodemográfico: sexo feminino, católicos, pardos, com ensino fundamental incompleto, aposentados, que ganham entre um e dois salários mínimos e residem com seus familiares. Houve prevalência das doenças cardiovasculares e ainda das metabólicas para os idosos com feridas crônicas. Sobre o breve histórico de Saúde Mental, a maior parte dos idosos referiu não serem assistidos por psiquiatra, psicólogo, não fazem uso de psicofármacos, tampouco possuem algum diagnostico de transtorno mental, porém, os escores da GDS-15 e da GAI revelaram que a amostra estudada possui uma maior prevalência de sintomas depressivos, que ansiedade, respectivamente, além disso, os sintomas depressivos foram mais prevalentes entre os idosos com feridas crônicas. Não foi possível estabelecer relação estatística significativa entre os escores da GDS-15 e GAI e os aspectos sociodemográficos e clínicos. Conclusão: Foi possível verificar uma ocorrência de sintomas depressivos com maior prevalência em relação a Ansiedade entre a amostra estudada, principalmente entre os idosos portadores de feridas crônicas, apesar dessa variável não se mostrar relevante para diferenciar os resultados entre os dois grupos de idosos, talvez, pela limitação do estudo residir na fragilidade do quantitativo amostral, influenciada pela Pandemia da COVID-19 e pela limitada rotatividade de pacientes na Comissão de Pele.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - MARGARIDA DA SILVA NEVES DE ABREU
Interno - 1655763 - MARIA DE LOURDES DE FARIAS PONTES
Presidente - 2287475 - SELENE CORDEIRO VASCONCELOS