PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM (PPGENF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: ELISABETH LUISA RODRIGUES RAMALHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELISABETH LUISA RODRIGUES RAMALHO
DATA: 23/02/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Ambiente virtual - https://harvard.zoom.us/j/96558255519?pwd=YnhSaEVLWVlLaEExOFhQYzRtT2w5QT09
TÍTULO: Fatores clínicos e sociodemográficos associados à qualidade de vida de crianças e adolescentes com diabetes mellitus tipo 1
PALAVRAS-CHAVES: diabetes mellitus tipo 1; criança; adolescente; qualidade de vida; perfil de saúde.
PÁGINAS: 179
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO: Introdução: diabetes tipo 1 é uma doença que repercute na qualidade de vida de crianças e adolescentes, devido sua complexidade e impactos no âmbito biopsicossocial. Sob esta perspectiva, a identificação de fatores que possam interferir na qualidade de vida se faz relevante para a implementação de estratégias específicas voltadas às necessidades desta população. Objetivo: analisar os fatores clínicos e sociodemográficos associados à qualidade de vida de crianças e adolescentes com diabetes mellitus tipo 1. Método: estudo quantitativo, transversal e analítico realizado entre março e setembro/2021 em dois centros de referência de João Pessoa, Paraíba. Os participantes foram 81 crianças e adolescentes com diabetes tipo 1, de ambos os sexos, entre dois e 17 anos incompletos, e seus respectivos responsáveis. Na primeira etapa ocorreu levantamento desse público que fazia seguimento clínico nestes serviços. Na segunda etapa, aplicou-se o formulário com as variáveis do perfil clínico e sociodemográfico e dois instrumentos de qualidade de vida: o Pediatric Quality of Life 3.0 Módulo Diabetes e o Instrumento de Qualidade de Vida para Jovens com Diabetes. Os dados foram digitados e analisados por meio da estatística descritiva e análise de associação. Resultados: pela análise bivariada constatou-se associação significativa com o tempo de diagnóstico, renda familiar e autoaplicação de insulina. Adolescentes cujos pais tinham renda familiar superior a um salário mínimo apresentaram prevalência menor de ter a qualidade de vida prejudicada quando comparados àqueles com renda familiar inferior. Referente às variáveis clínicas, os adolescentes com tempo de diagnóstico menor que 4 anos apresentaram uma qualidade de vida satisfatória e as crianças de 8 a 12 anos que faziam autoaplicação de insulina apresentaram prevalência menor de ter uma qualidade de vida alta/muito alta em relação às que não realizavam a autoaplicação. Conclusão: adolescentes do sexo feminino, renda familiar inferior a um salário mínimo e crianças de 8 a 12 anos que realizam a autoaplicação necessitam de maior apoio dos profissionais por meio de ações interdisciplinares de caráter educativo com ênfase na promoção da saúde e controle da doença para que alcancem melhor qualidade de vida.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1212004 - ALTAMIRA PEREIRA DA SILVA REICHERT
Presidente - 1522688 - NEUSA COLLET
Externo à Instituição - VALÉRIA DE CÁSSIA SPARAPANI