PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM (PPGENF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: ANA CARLA CAVALCANTI DE ANDRADE

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA CARLA CAVALCANTI DE ANDRADE
DATA: 13/04/2018
HORA: 08:30
LOCAL: Sala de aula do Programa
TÍTULO: Profilaxia Pós-Exposição Sexual para o HIV: adesão e fatores associados de usuários em serviço especializado.
PALAVRAS-CHAVES: HIV; Profilaxia Pós-Exposição Sexual; Adesão.
PÁGINAS: 50
RESUMO: Introdução: A disseminação do Vírus da Imunodeficiência Adquirida ainda se configura como um problema de saúde pública. Em meio a essa realidade surge a Profilaxia Pós-Exposição para o HIV, que se caracteriza como uma estratégia de redução de danos, estabelecida pelo Ministério da Saúde. A adesão do usuário ao esquema profilático é fundamental para a eficácia da profilaxia e prevenção do HIV. Objetivo: Analisar a adesão à Profilaxia Pós-Exposição Sexual para o HIV, segundo os aspectos sociodemográficos e clínicos. Método: Estudo descritivo de natureza quantitativa de fontes de dados secundários, realizado em um hospital de referência para o HIV/Aids da Paraíba, com uma amostra de 201 prontuários. Foi desenvolvido um instrumento para coleta de dados constituído de variáveis sociodemográficas e informações clínicas e laboratoriais dos usuários da PEP. Os dados coletados foram codificados para planilha no Microsoft Office Excel 2003 e transportados para o programa SPSS versão 20.0. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba, sob o CAAE 65610617.9.0000.5188 e dispensou o uso do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, visto que os dados foram coletados em fontes secundárias. Resultados: A procura pela profilaxia foi maior para o sexo masculino, na faixa etária de 15 a 29 anos, da raça parda, cuja orientação sexual é heterossexual e o estado civil solteiro. As categorias mais expostas a não adesão à profilaxia foram atribuídas as variáveis: faixa etária de 15 a 29 anos, raça parda, estado civil solteiro, orientação sexual heterossexual, nível de escolaridade médio, procedência geográfica capital e exposição sexual devido ao não uso do preservativo. Conclusão: Vários determinantes que estão enraizados nos costumes e cultura de um povo e perpassam a lógica do conhecimento científico podem atuar no processo complexo que envolve a adesão. Esse estudo permitiu a identificação de características da população que apresenta maiores riscos de não adesão à PEP sexual. Sendo assim, a partir dessas informações, será possível traçar intervenções direcionadas a esse grupo, afim de aumentar as suas chances de adesão.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1520107 - JORDANA DE ALMEIDA NOGUEIRA
Externo ao Programa - 1622650 - ORIANA DEYZE CORREIA PAIVA LEADEBAL
Presidente - 334075 - VALERIA PEIXOTO BEZERRA