PROGRAMA INTEGRADO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA (PIPGF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: MARCIO VICTOR DE SENA DINIZ

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCIO VICTOR DE SENA DINIZ
DATA: 16/07/2018
HORA: 09:00
LOCAL: UFPB - CCHLA 506
TÍTULO: Doutorando: Márcio Victor de Sena Diniz Título: O DEBATE TOLERACIONISTA A PARTIR DE MORE, LOCKE, MILL, MARCUSE E WALZER: HISTÓRIA, PROBLEMAS E NOVAS PERSPECTIVAS
PALAVRAS-CHAVES: Palavras-Chave: Tolerância; Intolerância; Thomas More; John Locke; John Stuart Mill; Herbert Marcuse; Michael Walzer.
PÁGINAS: 302
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
SUBÁREA: Ética
RESUMO: Resumo O objetivo desta Tese e investigar o debate toleracionista, empreendendo um exame das tres questoes que consideramos mais relevantes na atualidade: o problema conceitual da polissemia da tolerancia e as multiplas acepcoes do termo; o problema metodologico da tipologia toleracionista e a relacao entre os diferentes tipos de tolerancia; e o problema pratico dos limites. Defenderemos, ao longo do trabalho, que, apesar de ter alcancado resultados bastante frutiferos no decorrer de seus cinco seculos de existencia, a discussao em torno da tolerancia historicamente apresentou dois graves equivocos que, a nosso ver, impediram um desenvolvimento mais promissor do debate: o equivoco da confusao conceitual e o equivoco da imprecisao terminologica. Por essa razao, apresentaremos uma proposta de “terapia linguistica” para aplica-la no conceito de tolerancia, visando elucidar os dois equivocos mencionados e, com isso, esbocar novas perspectivas para o desenvolvimento dos problemas acima listados. Dividido em sete capitulos, este trabalho comecara examinando seis obras pertencentes a tradicao toleracionista: a Utopia de Thomas More (Capitulo 1); a Carta acerca da Tolerancia de John Locke (Capitulo 2); Sobre a Liberdade e A Sujeicao das Mulheres, ambas de John Stuart Mill (Capitulo 3); Tolerancia Repressiva de Herbert Marcuse e Da Tolerancia de Michael Walzer (Capitulo 4). No Capitulo 5, examinaremos, a partir da polissemia da tolerancia, a necessidade de definir adequadamente cada acepcao do termo, apresentando a Tese das Acepcoes Adequadas e das Acepcoes Inadequadas (TA), a Tese das Definicoes Opostas (TDO) e a Tese da Irredutibilidade (TI) e discutindo as implicacoes logico-conceituais desse primeiro conjunto de teses para o debate toleracionista. No Capitulo 6, discutiremos, inicialmente, a Tese da Compatibilidade e da Incompatibilidade (TCI) entre os tipos de tolerancia, mostrando de que forma esta serviria como uma alternativa para elucidar o problema da tipologia, e, na sequencia, utilizaremos as ferramentas conceituais oriundas da TA e da TCI para examinar alguns documentos juridicos toleracionistas (a Declaracao de Principios da Tolerancia da UNESCO e as leis brasileiras 7.716/89 e 9.459/97). Finalmente, no Capitulo 7, que tem como tematica central a questao dos limites da tolerancia, aplicaremos a TA e a TCI nos textos de dois dos autores analisados inicialmente (Locke e Stuart Mill) e em um fenomeno toleracionista retirado da realidade social brasileira (o “caso Mein Kampf”), e procuraremos mostrar que uma possivel elucidacao do problema pratico dos limites esta condicionada pela elucidacao do problema conceitual da polissemia e do problema metodologico da tipologia.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 337153 - GIUSEPPE TOSI
Interno - 1521208 - NARBAL DE MARSILLAC FONTES
Externo ao Programa - 338011 - CARLOS ANDRE MACEDO CAVALCANTI
Externo à Instituição - ANDRE LECLERC
Externo à Instituição - ÉRICO ANDRADE MARQUES DE OLIVEIRA