PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENERGIAS RENOVÁVEIS (PPGER)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: MARIA LUIZA COELHO CAVALCANTI

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA LUIZA COELHO CAVALCANTI
DATA: 17/02/2020
HORA: 11:00
LOCAL: Auditório do CEAR
TÍTULO: VIABILIDADE ENERGÉTICA DA BIOMASSA DA PALMA FORRAGEIRA NO SEMIÁRIDO
PALAVRAS-CHAVES: Semiárido; Palma miúda; Palma baiana; Potencial energético, Georeferenciamento.
PÁGINAS: 81
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Fontes Alternativas de Energia
RESUMO: A região do Semiárido consiste em uma área com 1.128.697 Km², equivalente a, 11% do território nacional. A Caatinga é o bioma endêmico dessa região e ocupa uma área de 844.453km², a qual se estende pelo domínio de climas semiáridos e constitui-se de um patrimônio biológico único, onde nele estão constituídas várias espécies de Palma e que pode ser encontrada por todo Estado da Paraíba. Este trabalho foi desenvolvido em parceria com a Estação Experimental do Instituto Nacional do Semiárido (INSA) e o Laboratório Multiusuário de Nutrição Animal da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com o intuito de analisar o potencial energético da biomassa da Palma forrageira das espécies Miúda/Doce (Nopalea cochenillifera) e Baiana/Palmepa (Nopalea cochenillifera Salm – Dyck). Por meio dessa análise foi possível verificar ser de grande utilidade não somente para a produção de alimentos humanos e forragem para os animais em períodos extremos de seca na região do Semiárido paraibano, mas, também muito viável e promissora como fonte energética com possibilidades de aplicação na produção de briquete (combustível sólido) assim como na produção de bioetanol (combustível liquido) devido as suas características, bem como ao teor de carboidratos, da hemicelulose e da lignina concentrados nas duas espécies estudadas. Ora, portanto sendo encontrado na Palma Miúda, carboidratos totais (87,42%), hemicelulose (22,60%) e lignina (0,78%) e na Palma Baiana, carboidratos totais (83,84%), hemicelulose (11,17%) e lignina (0,13%). Além disso, foi realizado um estudo de Campo onde se acompanhou todo o processo do plantio dessas palmas, utilizando-se de geotecnologias para realizar um georeferenciamento do talhão subdividido da área plantada, a fim de entender o modo de cultivo da palma forrageira bem como mensurar o seu viés de produção e valor econômico que serve como alavanque tecnológico na produção de biocombustíveis, no desenvolvimento socioeconômico da região, além de colaborar com ações mitigatórias em favor do reflorestamento de áreas desertificadas no Semiárido.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - BRUNA MARIA EMERENCIANO DAS CHAGAS
Externo ao Programa - 1562654 - FABIANA AUGUSTA SANTIAGO BELTRAO
Interno - 007.382.484-44 - JOELDA DANTAS - UFPB
Presidente - 1662888 - MARTA CELIA DANTAS SILVA