PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENERGIAS RENOVÁVEIS (PPGER)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: PAULO DE TARSO DANTAS LIMA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAULO DE TARSO DANTAS LIMA
DATA: 28/02/2020
HORA: 14:00
LOCAL: SALA DE REUNIÕES DO CEAR
TÍTULO: Estudo dos processos de avaliação de impacto ambiental de usinas fotovoltaicas do Nordeste do Brasil
PALAVRAS-CHAVES: Avaliação de impacto ambiental. Fotovoltaica. Frequência. ARVI: IMPERIA.
PÁGINAS: 35
RESUMO: A energia renovável está em ascensão, principalmente visando a redução da dependência dos combustíveis fósseis e para mitigar os impactos das mudanças climáticas (JOHNSON; SHREIBER; BURGESS, 1979; SHAFIEE; TOPAL, 2009; IPCC, 2011). A geração de eletricidade a partir da luz solar, seja de forma direta como é o caso da fotovoltaica, ou de forma indireta, como é o caso da solar-térmica, vem crescendo exponencialmente em todo o mundo (IPCC, 2011). Ao passo que a energia fotovoltaica expande com intensa rapidez, é imperativo o aperfeiçoamento da aplicação da avaliação de impacto ambiental como ferramenta de alavancagem do desenvolvimento sustentável da atividade sob os pilares econômico, ambiental e social, demonstrando com clareza os impactos benéficos e adversos ao longo da operação da usina fotovoltaica. Buscando aprimorar a base de dados quantitativa a respeito da atividade de geração de eletricidade fovoltaica e assim melhorar a forma de descrição do efeito e de como prevê-lo (DE JONGH, 1988), esse trabalho realizou uma análise descritiva e documental de 31 Avaliações de Impacto Ambiental (AIA) de usinas fovoltaicas no Nordeste brasileiro. Nos 31 estudos analisados foram identificados 2935 impactos ambientais, subdivididos em 7 fases, a saber: planejamento, implantação, operação, desativação, planejamento, implantação e operação e implantação e operação. Esse trabalho demonstrou que a quantificação histórica dos impactos ambientais causados pela geração de eletricidade fotovoltaica pode ser utilizada para avaliar o benefício da atividade nas cidades e regiões, além de permitir a identificação dos impactos negativos de maior relevância na opinião dos que elaboram os estudos ambientais. Por fim, foi possível identificar que alguns impactos referenciados na literatura internacional não são nem previstos nas avaliações de impacto ambiental, o que pode comprometer a tomada de decisão por parte do poder público, como é o caso do consumo de água e a dispersão de poluentes atmosféricos ao intervir em solo que outrora foram utilizados na agricultura intensitva ou outra atividade que utilizem substâncias contaminantes.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1991244 - RAPHAEL ABRAHAO
Interno - 1217340 - ROGERIO SANTANA PERUCHI
Externo ao Programa - 1984067 - KLEBER CARNEIRO DE OLIVEIRA