PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENERGIAS RENOVÁVEIS (PPGER)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de QUALIFICAÇÃO: ROSA HELENA CÉSAR FREIRE DE SOUZA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROSA HELENA CÉSAR FREIRE DE SOUZA
DATA: 21/12/2022
HORA: 09:00
LOCAL: meet.google.com/aho-pvpz-tto
TÍTULO: Propriedades energéticas do bagaço de cana-de-açúcar durante o armazenamento e pré-tratamento por torrefação
PALAVRAS-CHAVES: Torrefação, poder calorífico, combustão
PÁGINAS: 46
RESUMO: A venda de energia pelo setor sucroalcooleiro se torna cada vez mais presente na matriz elétrica brasileira e se torna uma realidade de produto na indústria, a qual cresce a cada ano. Contudo, a maior parte dessa energia gerada é da queima do bagaço proveniente da moagem do dia e o restante é enviado a pátio de armazenamento, os quais não possuem técnica ou planejamento. Sendo assim, milhões de toneladas de bagaço são degradadas no armazenamento o que afeta todas as suas características, principalmente, a energética. Buscando evitar essa enorme degradação e aumentar o poder calorífico do bagaço são estudados pré-tratamentos, dentre os quais está a torrefação. Por isso, o presente trabalho tem o objetivo de acompanhar e comparar a variação das propriedades energéticas do bagaço de cana-de-açúcar in natura e torrefado ao longo do tempo de armazenamento. O material e métodos pautam-se nas caracterizações físico-químicas das amostras de bagaço in natura (análise imediata, análise elementar, poder calorífico e termogravimetria) e no bagaço torrefado (condições do pré-tratamento, poder calorífico e termogravimetria). Os resultados preliminares demonstram um pátio com dimensões e temperaturas ambientes variadas, assim como, os valores cinzas, material volátil, carbono fixo e o teor de umidade, o qual variou de 15 até 48,75%. O poder calorífico do bagaço da esteira foi de 18,95 MJ/kg-1 e obteve-se, em um dos pontos da primeira camada do pátio de armazenamento, um poder calorífico de 19,62 MJ/kg-1. O bagaço torrefado, por outro lado, será trabalhado com 3 temperaturas de torrefação diferentes: 200, 250 e 300 ºC, o que permitirá observar o rendimento de massa, e espera-se resultados energéticos diferentes, tanto entre si, como ao longo do tempo de armazenamento.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1983190 - SILVIA LAYARA FLORIANI ANDERSEN
Interno - 1979055 - POLLYANA CAETANO RIBEIRO FERNANDES
Externo ao Programa - 2890552 - ERIKA ADRIANA DE SANTANA
Externo à Instituição - JEAN CONSTANTINO GOMES DA SILVA