PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA (PPGSF)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: JANAÍNA ALVES BENÍCIO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JANAÍNA ALVES BENÍCIO
DATA: 13/02/2023
HORA: 09:00
LOCAL: https://bit.ly/DefesadeDissertacaoJanainaUFPB
TÍTULO: IMUNIZAÇÃO INFANTIL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE: HESITAÇÃO VACINAL ENTRE PAIS E PERSPECTIVA DE PROFISSIONAIS
PALAVRAS-CHAVES: Atenção Primária em Saúde. Imunização. Hesitação Vacinal.
PÁGINAS: 68
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: As vacinas foram desenvolvidas com intuito de prevenir doenças e salvar vidas, o Programa Nacional de Imunização tem identificado queda na cobertura vacinal, com ressurgimento de doenças preveníveis; a Hesitação Vacinal, está entre esses fatores e tem preocupado gestores e pesquisadores devido ao seu aumento. O objetivo do estudo foi aplicar o questionário PACV-BR (Atitude de Pais sobre a Vacinação Infantil) visando avaliar a prevalência de Hesitação Vacinal entre pais do público infantil, bem como a perspectiva dos profissionais de saúde acerca da imunização infantil na Atenção Primária, no município de São Bentinho-PB. Realizou-se um estudo observacional, transversal e descritivo, com abordagemquantitativa. A amostra foi composta por 200 pais do público infantil, cadastrados na Estratégia de Saúde da Família do referido município, e por 23 profissionais das equipes de saúde. Os dados obtidos foram processados em programa SPSS, com análise descritiva, e aplicado teste qui quadrado, considerando significantes valores p˂0,05. Quanto aos resultados relativos aos pais do público infantil, observou-se que a maioria era do sexo feminino (n=190, 95%), sendo a mãe (n=182, 91%) a responsável principal. A prevalência de Hesitação Vacinal foi de 0,5% (1/200). Os pais acreditavam que seria melhor para seus filhos receberem menos doses de vacinas por vez (44%) e que as crianças recebiam mais doses de vacinas do que necessitavam (13%). Embora 40,5% dos pais, tenha referido atrasar (28%) ou deixado de vacinar seus filhos (12,5%), e que 30,5% se preocupassem com possíveis eventos adversos vacinais, a maioria achava importante seguir o calendário de vacinação (99,5%), bem como declararam intensão de continuar a vacinar seus filhos no futuro (99,5%). A maioria dos profissionais da Estratégia de Saúde da Família (65,2%), não possuíam curso sobre vacinação. Mais da metade (52,2%) sabia identificar dificuldades que podiam levar os pais à Hesitação Vacinal. Os resultados indicam baixa prevalência de Hesitação Vacinal; sugerem confiança dos pais no processo de vacinação e nos profissionais, embora afirmem ter medo das reações vacinais graves; os pais apresentam elevado nível de intenção para vacinação infantil, porém se observa baixo nível de adesão; atualização de informações dos profissionais e repasse aos pais se faz necessária e poderá contribuir positivamente no processo da vacinação mais eficaz.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 441.958.504-87 - ARDIGLEUSA ALVES COELHO - UFPB
Externo à Instituição - ILANA MIRIAN ALMEIDA FELIPE DA SILVA
Presidente - 1009011 - MARIA SUELI MARQUES SOARES