PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA (PPGEQ)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: JULIANA BARRETO PEREIRA DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JULIANA BARRETO PEREIRA DE SOUZA
DATA: 29/03/2021
HORA: 17:00
LOCAL: Reunião remota
TÍTULO: Secagem em camada de espuma das folhas de alecrim (Rosmarinus officinalis l.)
PALAVRAS-CHAVES: Solubilidade; Liofilização; Citotoxicidade.
PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Química
RESUMO: O alecrim (Rosmarinus officinalis L.) da variedade Benenden Blue, nativa da região do Mediterrâneo, se adaptou ao clima brasileiro e hoje pode ser encontrada em diversas partes do Brasil. É extremamente difundido na gastronomia e na cosmetologia devido a suas propriedades aromáticas e terapêuticas. Porém, como toda planta, o alecrim também pode se deteriorar rapidamente e uma das formas de viabilizar sua conservação é utilizar a secagem em camada de espuma que funciona com a remoção da água após o produto ser transformado em uma espuma estável, aumentando seu tempo de vida útil e inibindo o crescimento microbiano. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi obter o pó do alecrim através da secagem em camada de espuma. Para a formação da espuma foi utilizado como agente espumante, o pó da entrecasca do juá (Ziziphus joazeiro). O estudo seguiu o planejamento experimental fatorial completo de 2³ + 3 pontos centrais, totalizando 11 experimentos, sendo as variáveis independentes: concentração de agente espumante (4, 6, 8%), tempo de agitação (3, 5 e 7 minutos) e temperatura de secagem (50, 60 e 70 °C) com o intuito de verificar suas influências no tempo de secagem. As caracterizações físico-químicas do pó (rendimento, solubilidade, sólidos solúveis totais, acidez titulável total, pH, citotoxicidade e cinzas) foram comparadas aos estudos encontrados na literatura sobre outros tipos de folhas secas pelo processo de secagem em camada de espuma. Como resultados tem-se que o pó de alecrim apresenta baixa solubilidade em água, com melhor resultado de 22,06 %± 0,01, e valores de sólidos solúveis totais entre 16,3 ± 0,9 º Brix e 20,7 ±0,5 º Brix, correlacionado ao teor de açúcares. O pH obtido foi levemente ácido em todos os experimentos. O estudo citotoxicológico realizado apontou a não toxicidade do pó de alecrim com juá abaixo de 500 ppm. A influência da adição do agente espumante foi analisada através da comparação com o pó liofilizado para as análises de sólidos solúveis totais, pH e acidez titulável total, cujo comparativo com os valores dos 11 experimentos não apresentou alterações significativas. A melhor condição encontrada para a fabricação em larga escala foi do ponto máximo (8%, 7min, 70° C), pois apresentou a menor atividade de água (aw), alto rendimento (média de 91,79%), baixo teor de umidade e maior acidez, fatores determinantes para minimizar a proliferação microbiológica e aumentar o tempo de prateleira.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1680326 - JOSILENE DE ASSIS CAVALCANTE
Interno - 1911833 - JULICE DUTRA LOPES
Interno - 3151020 - NAGEL ALVES COSTA
Externo à Instituição - OSVALDO SOARES DA SILVA