PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA (PPGEQ)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

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Banca de DEFESA: MARIA HELENA JUVITO DA COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA HELENA JUVITO DA COSTA
DATA: 13/12/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Reunião remota
TÍTULO: POTENCIALIDADES BIOTECNOLÓGICAS DE CONSÓRCIO DE MICROALGAS CULTIVADAS EM EFLUENTE DE BIODIGESTOR
PALAVRAS-CHAVES: microalgas dulcícolas; meio alternativo; biorremediação; proteínas; PUFAs.
PÁGINAS: 118
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Química
RESUMO: Microalgas são microrganismos fotossintetizantes encontrados em ambientes aquáticos (dulcícolos e marinhos) e terrestres, conhecidos pela sua capacidade de sintetizar uma variedade de bioativos que despertam interesse na sua exploração. Os resíduos gerados em processos agroindustriais apresentam elevados teores de C, N, P e alguns componentes tóxicos que necessitam de uma etapa de tratamento antes do seu descarte a fim de evitar o comprometimento de ecossistemas. Microalgas possuem a capacidade de atuar como agentes biorremediadores destes resíduos, além disso a biomassa gerada ao fim do processo pode ser destinada para alguma aplicação biotecnológica. O presente estudo buscou realizar o cultivo de dois tipos de consórcio (C5 e C10): cinco (Monoraphidium litorale, Ankistrodesmus densus, Scenedesmus quadricauda, Pediastrum tetras e Scenedesmus quadricauda) e dez cepas de microalgas (Monoraphidium littorale, Chlamydomonas sp, Ankistrodesmus densus, Scenedesmus quadricauda, Pediastrum tetras, Neochloris pseudoestigmata, Scenedesmus communis, Coelastrum microporum, Scenedesmus quadricauda e Pandorina cf morum) do banco de cultura de microalgas do LARBIM em meio sintético (WC) e alternativo: biofertilizante de aves (BA), biofertilizante de suínos (BS) e biofertilizante de aves+suínos (BSA) em três diluições diferentes (1%, 2% e 4%). Os cultivos foram desenvolvidos em triplicata sob condições controladas de luz e temperatura, com fotoperíodo de 12 horas. O desenvolvimento da cultura foi acompanhado por fluorescência in vivo no intervalo de 48 horas por um período de 15 dias. CBA 4% foi selecionado como o melhor meio para o desenvolvimento dos consórcios 713,3 mg/L (C10E) e 666,7 g/mL (C5E). Foram determinados os índices de remoção para o meio selecionado, as composições bioquímicas das biomassas e o perfil de ésteres metílicos de ácidos graxos. Foi avaliada a estabilidade térmica para o consórcio de cinco cepas (C5) em relação às cepas cultivadas em monoculturas. O C5E se demonstrou mais eficiente na remoção da amônia (91,6%) e fósforo (39,45%). Os consórcios em meio alternativo apresentaram teores altos de proteína (41,08 – 58,23 g/100g). Para carboidratos, os valores máximos obtidos foram para os C5E (16,35 ± 1,57 g/100g) e C5S (12,73 ± 0,86 g/100g). Os perfis de ácidos graxos apresentaram elevados teores de ácido αlinolênico nos meios alternativos enquanto que para o ácido oleico a predominância foi para os consórcios em meio sintético. As curvas térmicas apresentaram três eventos mostrando que os compostos bioativos iniciam o processo de degradação a uma temperatura maior que 185 °C. Os resultados demonstraram a viabilidade do consórcio ser cultivado em meio alternativo associada à produção compostos na biomassa obtida.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1548512 - ANDREA LOPES DE OLIVEIRA FERREIRA
Externo ao Programa - 2543831 - CRISTIANE FRANCISCA DA COSTA SASSI
Externo ao Programa - 2360551 - DARLAN AZEVEDO PEREIRA
Presidente - 1742365 - SHARLINE FLORENTINO DE MELO SANTOS