PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS (PPGCC)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Telefone/Ramal
Não informado

Notícias


Banca de DEFESA: MARILIA AUGUSTA RAULINO JÁCOME

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARILIA AUGUSTA RAULINO JÁCOME
DATA: 20/02/2018
HORA: 10:00
LOCAL: UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
TÍTULO: A REGULAÇÃO COMO PROPULSORA DE PRÁTICAS DE CONTROLE INTERNO NA SAÚDE SUPLEMENTAR
PALAVRAS-CHAVES: Regulação. Controle interno. Saúde suplementar.
PÁGINAS: 98
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Administração
SUBÁREA: Ciências Contábeis
RESUMO: A presente pesquisa tem como objetivo principal analisar a influencia da regulacao economica na adocao de praticas de controle interno nas organizacoes do mercado de saude suplementar da Regiao Nordeste do Brasil. Para tanto, buscou-se a participacao ativa das Operadoras de Plano de Saude (OPS), por meio de um instrumento composto por assertivas que descrevem praticas de controle interno, com base no framework do COSO ICIF (2013). O questionario utilizou a escala de likert de cinco pontos e foi construido a partir da aplicacao da tecnica qualitativa de analise de conteudo. A amostra da pesquisa foi formada por OPS do Nordeste e os respondentes sao os gestores financeiros, contabeis ou de auditoria interna. Com base em estudos anteriores e na ascensao da importancia dos controles internos, frente ao complexo negocio da saude suplementar brasileira, formulou-se o pressuposto de que ha influencia da regulacao na adocao de praticas de controle interno e a medida que a regulacao economica se relacionar com as praticas, mais as OPS as adotarao. A partir da aplicacao de uma metodologia mista, quantitativa e qualitativa, incluindo o teste de Kruskal-Wallis e a utilizacao da tecnica de analise de conteudo para a analise da legislacao e das respostas discursivas, foi possivel discutir a validade do pressuposto da pesquisa, o qual foi parcialmente confirmado. Os resultados mostraram a existencia de conexao entre a regulacao e algumas praticas de controle interno, todavia, de forma restrita. Quanto a realidade das estruturas de controle interno das OPS do Nordeste, observou-se que a media geral se concentrou em 3,70, representando uma concordancia parcial dos respondentes acerca da existencia de praticas de controle interno, tal como listadas no questionario. Mais especificamente, o componente de atividades de monitoramento apresentou diferenca estatistica para todas as praticas listadas, ratificando o poder explicativo do porte da OPS e assegurando a existencia da influencia direta na adocao de praticas de controle interno. Acerca da existencia das areas de auditoria e controle interno, as OPS de pequeno e medio porte demonstraram ainda incipiencia, o que repercute sobre a reduzida disseminacao da cultura de controle nas OPS. A respeito da subordinacao da auditoria interna, em nivel minimo, o posicionamento se da diretamente em relacao ao Conselho de Administracao, o que impacta na garantia de sua atuacao com independencia. Em relacao a influencia da regulacao na adocao das praticas de controle interno das OPS, 95% dos respondentes concordaram sobre essa existencia, no entanto, de forma pormenorizada, os respondentes indicaram outros aspectos relacionados a regulacao, como o compliance, a sustentabilidade e o seu carater punitivo. Alem disso, 9% dos respondentes afirmaram que ha insuficiencia da regulacao em relacao aos controles internos, sugerindo entao, a criacao de regulacao especifica para controles das OPS. Corroborando com essa importante afirmacao, 17% apontaram que o fortalecimento da estrutura e das praticas de controles podem ser um caminho rumo a sustentabilidade do setor da saude suplementar.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1573322 - SABRINA DE MELO CABRAL
Presidente - 273726 - SIMONE BASTOS PAIVA
Interno - 1526402 - WENNER GLAUCIO LOPES LUCENA