PROGRAMA DE DOUTORADO INTEGRADO EM ZOOTECNIA (PDIZ)

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS (CCA)

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Dissertações/Teses


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2021
Descrição
  • THAMIRES DA SILVA FERREIRA
  • BIOEFICÁCIA DE FONTES DE METIONINA PARA POEDEIRAS LEVES NA FASE DE PRODUÇÃO
  • Data: 26/02/2021
  • Hora: 09:00
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  • A metionina (Met) em dietas de poderias é essencial para inúmeras funções biológicas, como a metilação de proteínas e lipídios, o que torna a sua suplementação fundamental para a manutenção, crescimento, desempenho produtivo, para o bom desenvolvimento das penas. e leva a mudanças na morfologia intestinal através do estímulo da proliferação celular no epitélio intestinal e por melhorar a integridade. A indústria disponibiliza a DL-metionina (DLM) como fonte padrão por ter 99% de Met. O surgimento dos análogos de metionina (MHA) por representar 20% a menos dos custos em relação a DLM, torna o uso de interesse comercial. Todavia, na literatura ainda há muitas controvérsias quanto a bioeficácia desses. O objetivo deste estudo foi determinar a bioeficácia relativa das fontes de MHA-Ca em comparação a DLM aos níveis de Met + Cys digestíveis em dietas de poedeiras leves de 42 a 62 semanas de idade por meio do desempenho produtivo e a histomorfometria intestinal e do aparelho reprodutivo das aves. Um total de 1080 poedeiras Hy-line W80 foram distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial, 2 x 4 + 1 (2 fontes de metionina, MHA-Ca e DLM; 4 níveis de suplementação de Met+Cys para cada fonte: 0,46, 0,54, 0,56 e 0,58% e 1 tratamento isento de suplementação de metionina) com 12 repetições e 10 aves por repetição. Houve interação entre as fontes e os níveis no CR (consumo de ração) e PO (peso do ovo). No nível de 0,58% aves que receberam MHA-Ca tiveram o menor CR. e No nível de 0,46% o maior PO foi para DLM. A MO (massa de ovos) e CMO (conversão por massa de ovos) apresentaram respostas quadráticas, 0,59 e 0,62% estimados. A interação entre as fontes para PEG (peso de gema) e POG (porcentagem de gema) 0,58% a MHA-Ca foi superior a DLM. O PEG (peso de gema). A MHA-Ca para o IG (índice de gema) e POA (peso do albúmen) apresentou efeito isolado. Também houve interação para PEC (peso de casca) e GE (gravidade específica), onde no nível de 0,46% a DLM teve o maior PEC. A MHA-Ca apresentou a maior PEC e GE nos níveis de 0,50 e 0,54%. Houve efeito linear descendente para EC (espessura de casca) e POC (peso de casca). A bioeficácia de MHA-Ca em comparação a DLM para PO, PRO POG, PEA, PEG, PEC e GE foi de 99 e 97, 87 e 97 e 95, 95 e 91%, respectivamente. Houve maior probabilidade de escores 3 e 4 para pescoço, peito, dorso, asa, cloaca e cauda. Para a análise economia, houve efeito entre os níveis para DZO (dúzias de ovos), no nível de 0,58% as aves alimentadas com MHA-Ca tiveram menor CKg (custo por kg de ração) e CC (custo por caixa de ração) e a melhor MB (margem bruta) RM (rentabilidade média) e IRM (índice de rentabilidade média) em relação a DLM. Houve efeito na interação entre as para o duodeno e No nível de 0,46% a DLM apresentou maior LV (largura de vilo), ASV (área de superfície de vilo) e V:C (relação vilo:cripta), como maior ALV (altura de vilo) e maior CC (número de células caliciformes) nos efeitos isolados. No jejuno a fonte de DLM também apresentou maior ALV, ASV e V:C. Aos níveis de suplementação houve efeito linear sobre as variáveis de ALV, ASV e PC (profundidade de cripta). No íleo somente a DLM também apresentou a maior LV, os níveis também apresentaram comportamento linear para LV e ASV. A bioeficácia relativa da MHA-Ca em comparação a DLM foi de 99, 78% na LV e ASV para o duodeno, 83 e 79% na ASV e V:C do jejuno, 79% na ALV para o íleo. Somente em aves alimentadas com DLM houve maior probabilidade no acúmulo de GE (glicogênio hepático) pouca positividade. As fontes tiveram maior probabilidade positividade intensa. Na esteatose houve a redução da probabilidade dos esteatose moderada e baixa probabilidade de esteatose avançada. No magno a DLM apresentou maior EPM (espessura do epitélio do magno) No nível de 0,58%. Houve efeito isolado entre as fontes para variáveis ADU (altura de dobra uterínica), LDU (largura de dobra uterínica) e LPM (altura de perímetro de magno). Os níveis tiveram influência sobre ADU, LDU, LPM com efeito linear. A bioeficácia foi de 70, 131 e 76% na ADU, APM e EPM. Independente da fonte de metionina utilizada o nível de suplementação de 0,58% de Met+Cys digestíveis promoveu melhorias nos índices produtivos, na qualidade interna e externa do ovo, como também, melhorou o índice de cobertura de penas em poedeiras na fase de produção. Também foi benéfico ao desenvolvimento da mucosa intestinal, parâmetros do útero e magno, maior estocagem de glicogênio hepático e menor incidência de esteatose hepática. Diante da bioeficácia relativa pode-se concluir que as aves alimentadas com DLM apresentam maior biodisponibilidade em níveis menores de Met+Cys em relação a MHA-Ca. Contudo, foi No nível de 0,58% com a DLM que houve os melhores resultados avaliados. Todavia a fonte MHA-Ca mostrou-se mais economicamente viável em relação a fonte DLM com base nos parâmetros econômicos avaliados. Portanto, recomendamos a utilização da fonte MHA-Ca com nível de suplementação de 0,58%.
2020
Descrição
  • JOELMA VASCONCELOS CELESTINO DA SILVA
  • FONTES E NÍVEIS DE ZINCO COBRE E MANGANÊS NA NUTRIÇÃO DE POEDEIRAS COMERCIAIS
  • Orientador : FERNANDO GUILHERME PERAZZO COSTA
  • Data: 15/12/2020
  • Hora: 09:00
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  • -
  • ALEX LOPES DA SILVA
  • USO DE DIFERENTES REVESTIMENTOS NA PRODUÇÃO DE PRÉ-SECADO DE GRAMÍNEAS TROPICAIS
  • Data: 14/12/2020
  • Hora: 09:00
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  • Foram realizados dois experimentos com pré-secado, um com capim-marandu e outro com capim-tanzânia, ambos com o mesmo objetivo, que consistiu em avaliar a quantificação gasosa, temperatura, características de fermentação, composição química e estabilidade aeróbia em pré-secado revestido com filmes de diferentes espessuras. Foram testados quatro filmes plásticos de diferentes espessuras no revestimento de pré-secado (10, 11, 13 e 27µm) associado aos tempos de armazenamento e durante a estabilidade aeróbia (0, 48 e 96 h) em delineamento inteiramente casualizado com três repetições organizados em esquemas fatoriais. A quantificação gasosa e a temperatura foram avaliadas nas primeiras 48 h (4 × 4), quatro filmes e quatro tempos de armazenamento (0, 12, 24 e 48 h) e nos dias de armazenamento (4 × 5), quatro filmes e cinco tempos de armazenamento (0, 7, 15, 30 e 60 d). As características fermentativas foram avaliadas em esquema fatorial (4 × 4), quatro filmes e quatro tempos de armazenamento (7, 15, 30 e 60 d). Nas avaliações durante a estabilidade aeróbia (4 × 3), quatros filmes e três tempos de armazenamento (0, 48 e 96 h). A composição química foi avaliada apenas na abertura de 60 dias. No capim-marandu a concentração de oxigênio estabilizou às 12 h abaixo de 5% e o dióxido de carbono após 7 d com 37,17%. Houve poca variação no pH, os menores valores foram aos 60 dias (pH 5,13 a 5,4). Teve predominância de mofos e leveduras com pouca variação entre os filmes (7,02 a 7,51 log10 ufc g-1), bactérias lácticas (5,54 a 6,11 log10 ufc g-1 ) e enterobactérias (6,34 a 6,84 log10 ufc g-1 ). Houve efeito apenas para matéria seca, com maior média para 13µm (522,4 g kg-1 MS). Já no capim-tanzania, a concentração de O2 estabilizou às 12 h abaixo de 4%. O pH mais elevado foi no filme de 27µm aos 7 e 15 dias (pH 7,15 e 6,54), respectivamente, já aos 60 dias, todos os filmes tiveram pH semelhante. Maiores médias de mofos e leveduras foram observadas no filme de 27µm (7,13 log10 ufc g-1) e 13µm (7,32 log10 ufc g-1) no efeito do filme. O filme de 13µm proporcionou maior teor de mareia seca (655 g k-1) e proteína bruta (140,9 g kg-1 de MS). Em ambos experimentos todos os revestimentos permitiram baixa fermentação de ácidos orgânicos e concentração de nitrogênio amoniacal, assim como temperatura estável durante estabilidade aeróbia de 96 h. Dessa forma, filmes de 10, 11, 13 e 27µm de espessura podem ser utilizados no revestimento de pré-secado de capim-marandu e capim-tanzânia. Recomenda-se a utilização aos 60 dias de armazenamento.
  • ADEILSON DE MELO SILVA
  • MACROFAUNA DO SOLO EM ÁREAS DE CAATINGA E CULTIVADA COM CAPIM BUFFEL ASSOCIADA À FONTE DE ESTERCO ANIMAL
  • Orientador : ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE
  • Data: 23/11/2020
  • Hora: 15:00
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  • -
  • FELIPE JOSÉ SANTOS DA SILVA
  • UTILIZAÇÃO DO SUBPRODUTO DE PROCESSAMENTO DO COCO NA ALIMENTAÇÃO DE CORDEIROS EM CONFINAMENTO
  • Data: 20/11/2020
  • Hora: 09:00
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  • A utilização de subprodutos das agroindústrias de frutas na dieta de cordeiros é uma alternativa para baratear os custos de produção, desde que seja avaliado o limite de inclusão que não afeta a saúde e o desempenho produtivo desses animais. Nesse contexto, objetivou-se avaliar a utilização do subproduto de processamento do coco (SC) no desempenho, características de carcaça, qualidade da carne, e características histológicas de cordeiros em confinamento. Para isso, foram realizados dois ensaios experimentais. No ensaio I avaliou-se o efeito da inclusão do SC sobre o consumo, digestibilidade, balanço de nitrogênio e parâmetros fermentativos de cordeiros em confinamento, e no ensaio II foi avaliado o efeito da inclusão do SC sobre o desempenho, características da carcaça e da carne, composição de ácidos graxos da carne, características histológicas do rúmen, intestino, rins e fígado dos animais. No ensaio I, foram utilizados cinco cordeiros sem padrão racial definido, machos não castrados, com peso inicial médio de 25,5±1,68 kg em um delineamento em quadrado latino (5 × 5) em cinco tratamentos que consistiram de níveis de inclusão do SC [0, 5, 10, 15 e 20% na matéria seca (MS)]. No ensaio II, foram utilizados trinta e cinco cordeiros sem padrão racial definido, machos não castrados, com peso inicial médio de 16,9 ± 2,93 kg em um delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos com níveis de inclusão de SC (0; 4,8; 9,6; 14,4 e 19,2% na MS). Houve diminuição linear (P<0,05) do consumo de MS (CMS) e de nutrientes digestíveis totais com a inclusão do SC, entretanto o consumo de extrato etéreo (EE) não foi influenciado (P>0,05). A inclusão do SC incrementou de forma quadrática (P<0,05) a digestibilidade do EE e proteína bruta, mas não influenciou (P>0,05) a digestibilidade da FDN. A inclusão do SC não influenciou (P>0,05) a concentração de acetato (mMol/L e %) no líquido ruminal, entretanto houve incremento quadrático (P<0,05) para o propionato (mMol/L e %), e redução quadrática para a relação acetato:propionato e butirato (mMol/L e %). A inclusão de 7,2% do SC melhorou a eficiência alimentar, e não influenciou o ganho médio diário, entretanto reduziu em 0,60 kg o peso de carcaça fria (P<0,05) em relação a dieta basal. O teor de gordura intramuscular e de proteína da carne diminuiu linearmente (P<0,05) com a inclusão do SC, mas não influenciou (P>0,05) a força de cisalhamento. Os ácidos graxos saturados (AGS) da carne (mg/100g de carne) diminuíram linearmente com a inclusão do SC nas dietas. Houve uma tendência (P=0,0615) para aumento da atividade da Δ9-dessaturase, e o teor de 18:2c9,t11 não foi alterado (P>0,05), entretanto houve aumento linear (P<0,05) do teor de 8:1t10. A inclusão do SC ocasionou redução quadrática (P<0,05) para a altura de papila ruminal, área de absorção e espessura de epitélio, e induziu crescimento linear da camada mucosa e reduziu linearmente (P<0,05) a camada submucosa, assim como, uma diminuição das células caliciformes no intestino delgado. A inclusão até 7,2% do SC diminui o CMS, entretanto aumenta a concentração de propionato no rúmen, além disso diminui os depósitos adiposos corporais sem influenciar o desempenho, e a maioria das características de carcaça e da carne. A inclusão de até 7,2%, diminui a quantidade de AGS e aumenta relativamente os ácidos graxos poliinsaturados-n3 da carne, influenciando também a composição de ácidos graxos (AG) com aumento expressivo de AG-trans, especialmente o 18:1t10. Além disso, a inclusão de 7,2% não causa alterações nas características histomorfométricas do trato gastrointestinal e alterações no tecido hepático e renal que comprometam o desempenho.
  • ELIZABETE CRISTINA BATISTA DA COSTA MACENA
  • CARACTERISTICAS DE CARCAÇA DE CAPRINOS EM FUNÇÃO DO SEXO E DA IDADE DO ANIMAL: UMA VISÃO MULTIVARIADA
  • Data: 18/09/2020
  • Hora: 09:00
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  • Objetivou-se avaliar a caracterização de carcaça de caprinos oriundos do cruzamento de matrizes sem padrão definido (Crioulas), com reprodutores da raça Boer, sobre o efeito, de sexo e idade em uma visão multivariada. Foram utilizados 32 caprinos (16 machos, sendo 8 com 70 dias e 8 com 100 dias) e (16 fêmeas, sendo 8 com 70 dias e 8 com 100 dias), com pesos médios iniciais 70 dias de 3,11kg±0,64 (machos) e 3,00 kg±0,76 (fêmeas); e aos 100 dias pesos de 3,65kg±0,71 (machos) e 3,25kg±0,38 (fêmeas). A idade influenciou (P>0,05) no ganho de peso total, peso ao abate e de corpo vazio, peso de carcaça quente e peso de carcaça fria. Houve efeito da idade (P>0,05) para área de olho de lombo, medida GR, percentual de gordura interna e o índice de compacidade da carcaça. A gordura renal apresentou efeito (P>0,05) para sexo e idade. Os cortes da carcaça: pescoço, paleta, costela, lombo e perna apresentaram efeito (P>0,05) para idade de abate. Houve diferença (P>0,05) em relação ao sexo para o sangue. Em relação à composição tecidual da perna às variáveis osso e relação M:O, diferiram (P>0,05) para sexo e idade. A intensidade de brilho na carne (L*) e a Força de cisalhamento (FC) apresentaram interação (P>0,05) sexo e idade. Conclusão: O sexo não interfere nas características de carcaça, peso ao abate, rendimentos dos cortes comerciais e constituintes físico-químicos da carcaça de caprinos mestiços Boer. Os caprinos abatidos aos 100 dias de idade apresentaram melhores valores em relação às características de carcaça e qualidade de cortes em comparação aos animais com 70 dias, podendo ser comercializado como uma carne de boa qualidade com baixos teores calóricos, ideal para as pessoas que buscam uma dieta saudável. No capítulo III, Os dados foram submetidos à Análise Fatorial e os fatores obtidos utilizados como variáveis independentes na Regressão Múltipla, pelo método Stepwise. Os cortes comerciais: pescoço, costela, lombo e a área de olho de lombo apresentaram coeficiente de variação em torno de 19%. As medidas biométricas apresentaram alta correlação entre si (P<0,05), a maioria delas com correlações acima de 50%. Nas equações de predição á medida que aumenta o número de variáveis o valor de R² aumenta, enquanto o Cp e RMSE diminuem. Os dados apresentaram um índice 0,80 para o teste de KMO, demonstrando sua adequação a análise fatorial. O primeiro fator extraído pelo método de Kaiser explica 62% da variação total das variáveis ponderadas. A maior parte das variáveis apresentou alta comunalidades o que indica adequação na análise. A LG, PG, AC, AG, CC, PT foram as variáveis de maior carga fatorial e inversamente relacionadas no fator 1. As altas correlações entre as características morfológicas dos animais com o peso corporal, características de carcaça e cortes comerciais primários sugerem a adequação de características morfológicas como critérios para seleção precoce do peso corporal de caprinos e suas características de carcaça, antes do abate. No capítulo IV, 18 variáveis foram submetidas à análise discriminante canônica, para verificar possíveis diferenças entre os tratamentos (sexo dos animais e pesos ao abate). Para a seleção das variáveis de maior poder discriminatório, foi utilizado o método stepwise, para compor a função discriminante. Oito variáveis foram selecionadas pelo método stepwise: peso corporal vazio, profundidade do peito, largura do peito, circunferência da coxa, pescoço, lombo, comprimento da perna e largura da garupa. Os três primeiros componentes juntos explicaram 100% da variação total das variáveis avaliadas. A variável com maior poder de ponderação entre os tratamentos, selecionada através dos coeficientes canônicos padronizados em ordem de importância foi o lombo do animal, também selecionada por apresentar o maior poder discriminatório, pelo método stepwise.
  • DAVID RWBYSTANNE PEREIRA DA SILVA
  • INFLUÊNCIA DA FONTE E NÍVEL DE MET+CYS DIGESTÍVEL NA DIETA SOBRE O DESEMPENHO, RENDIMENTO DE CORTES NOBRES E EXPRESSÃO DE GENES DO METABOLISMO DA METIONINA E mTORC1 NO PEITO DE FRANGOS
  • Data: 14/07/2020
  • Hora: 08:00
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  • A metionina é um aminoácido essencial para o crescimento e saúde de frangos de corte, atuando como substrato em diversas reações biológicas, desde a síntese de proteínas estruturais e catalíticas, como na síntese de metabólitos, como cisteína, taurina, glutationa e S-adenosil metionina (SAM), tornando-se um dos aminoácidos com atuação mais complexa no organismo. No entanto, a síntese desses metabólicos envolve três vias simultaneamente acopladas, a via de metilação que produz SAM, a via de síntese de novo que produz L-metionina a partir do intermediário homocisteína e a via de transulfuração que leva a síntese de cisteína, taurina e glutationa, que podem integrar sinais da rede de genes da via mTORC1, importante via de indução da síntese proteica e crescimento celular. O objetivo de realizar este estudo, foi avaliar o desempenho, rendimentos de cortes nobres da carcaça e expressão de genes de enzimas que catalisam etapas chaves das vias de metilação, transulfuração e síntese de novo de metionina, além dos genes codificadores para enzimas atuantes na via mTORC1 em células do Pectoralis major de frangos de corte, em respostas a presença de duas fontes e três níveis de metionina+cistina digestível (Met+CysD) na dieta. O experimento envolveu 450 frangos de corte distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x3, sendo duas fontes de metionina, DL-Metionina (DL-Met) e Metionina hidroxi-análoga (MHA-FA) x três níveis de Met+CysD, que resultaram em seis tratamentos com cinco repetições de 15 aves. Os níveis de metionina digestível (deficiência, exigência e excesso) foram, respectivamente, 0,63, 0,88 e 1,13% de 8 a 21 dias, 0,58, 0,83 e 1,08% de 22 a 33 dias, 0,52, 0,77 e 1,02% de 34 a 49 dias de idade. Aos 42 e 49 dias de idade, cinco aves por tratamento foram abatidas. O primeiro grupo de cinco aves abatidas foi destinado para avaliação dos cortes nobres da carcaça, enquanto, o segundo grupo foi utilizado para coletas de amostras do quadrante superior direito do Pectoralis major para as análises de qPCR. O excesso de Met+CysD melhorou o ganho de peso e conversão alimentar comparado a deficiência. Os pesos e rendimentos de peito sem pele+osso foram maiores com excesso de Met+CysD na dieta em comparação com os níveis deficiente e exigência. O peso e o rendimento de coxa não foram afetados pelos tratamentos. A suplementação da dieta com DL-Met melhorou o ganho de peso, conversão alimentar e o peso e rendimento de peito sem pele e osso (P<0,05) comparado aos frangos alimentados com a fonte DL-MHA-FA. Na expressão dos genes da via mTORC1, o nível de exigência e de deficiência de ambas as fontes estimulou maior expressão (P<0,05) do gene Fator de Iniciação da Tradução Eucariótica 4B (EIF4B), por outro lado, o excesso de Met+CysD quando a fonte suplementar foi a DL-MHA-FA e a deficiência quando a fonte foi DL-Met, induziram maior atividade (P≤0,05) da Proteína Ribossomal S6 Cinase B1 (RPS6KB1). As maiores expressões da Proteína Ribossomal S6 (RPS6) ocorreram em nível de exigência de Met+CysD quando a fonte foi a DL-Met e no excesso quando a fonte foi a DL-MHA-FA, estimulando as atividades (P≤0,05) da Proteína de Ligação 1 do Fator 4E de Iniciação da Tradução Eucariótica (EIF4EBP1) e do Fator de Iniciação da Tradução Eucariótica 4E Membro da Família 1B (EIF4E1B). A oferta da dieta suplementada com DL-MHA-FA para atender o nível de exigência dos frangos em Met+CysD proporcionou maior expressão de mRNA da BHMT da via de remetilação da homocisteína dependente de betaína para síntese de novo de metionina, não ocorrendo com a DL-Met. Independente da fonte, a deficiência de Met+CysD aumentou a atividade de remetilação dependente de tetrahidrofolato e vitamina B12, pela maior expressão do mRNA da MTRR, também foi observada maior expressão de mRNA da CBS que converte, numa reação de fusão envolvendo serina, a homocisteina à cistationina, passo irreversível e inicial da via de transulfuração. Níveis acima da recomendação de Met+CysD nas dietas de 8 a 21, 22 a 33 e 34 a 42 dias melhoram o desempenho, peso e rendimento de peito sem osso e pele. A DL-MHA-FA é menos efetiva que a DL-Met em promover o desempenho, peso e rendimento de peito sem osso e pele em frangos. As expressões dos genes da mTORC1 e das vias de metabolismo da metionina (remetilação e trasulfuração) que controlam respectivamente a biogênese proteica e os níveis plasmáticos de metionina são reguladas de forma diferente pelos níveis e fonte de metionina na dieta de frangos, onde o excesso de metionina pré-formada na dieta (DL-Met) reduz a expressão de genes da mTORC1 (RPS6KB1, RPS6 e EIF4EBP1), remetilação (BHMT e MTRR) e da transulfuração (CBS), com maior expressão de alguns genes quando o nível de exigência é atendido. Enquanto que o excesso da fonte pró-metionina (DL-MHAFA) aumenta a expressão de genes RPS6KB1 e EIF4EBP1 e deprime do gene EIF4E1B da mTORC1 e do BHMT da via de remetilação, aumentando a expressão do último gene no nível de exigência de Met+CysD na dieta. Particularmente, a expressão do gene BHMT de síntese de novo de metionina é governado pela concentração das fontes de metionina na dieta, sendo maior no atendimento da exigência de Met+CysD com a fonte DL-MHA-FA (pró- metionina).
  • JESSYCA KAREN PINHEIRO
  • FONTES DE ENERGIA ASSOCIADAS A UM HEPATOPROTETOR NA DIETA DE VACAS EM LACTAÇÃO CONFINADAS
  • Data: 27/03/2020
  • Hora: 09:00
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  • Objetivou-se com este estudo avaliar os efeitos de fontes de energia associadas a um hepatoprotetor sobre o desempenho e o metabolismo de vacas em lactação confinadas. Foram realizados dois estudos, os quais utilizaram 16 vacas mestiças Holandês x Gir no terço médio da lactação, com peso corporal médio de 553 ± 85 kg, distribuídas em delineamento experimental quadrado latino 4x4 quádruplo em arranjo fatorial 2x2. Os tratamentos consistiram de dieta com ou sem a inclusão do hepatoprotetor comercial, e variação de milho moído ou polpa cítrica como fontes de energia. No primeiro estudo, o qual avaliou o desempenho e a partição de nutrientes em vacas lactantes observou-se que: o consumo de matéria seca, a produção de leite, o leite corrigido para 4% de gordura foram maiores (P=0,001) nas dietas com milho moído como fonte de energia. O teor de gordura do leite foi maior (P=0,049) nas dietas com a polpa cítrica. Houve redução (P<0,05) no teor de proteína bruta no leite das vacas que receberam o hepatoprotetor na dieta. O hepatoprotetor favoreceu maior (P=0,038) balanço de nitrogênio nas vacas. No segundo estudo, o qual avaliou o status metabólico de vacas em lactação constatou-se que: o milho moído como fonte de energia proporcionou maiores (P<0,05) concentrações séricas de glicose, colesterol-HDL e globulinas. Enquanto, o -hidroxibutirato (BHB), ácidos graxos não esterificados (AGNE), colesterol total, albumina e aspartato aminotransferase (AST) apresentaram as maiores concentrações (P<0,05) nas dietas com a polpa cítrica. Houve interação (P=0,004) entre o tempo e a inclusão do hepatoprotetor na concentração plasmática de colesterol-LDL. No entanto, ambos os estudos não verificaram interação entre as fontes de energia e o hepatoprotetor para as variáveis de desempenho, partição de nutrientes e status metabólico. O milho como fonte de energia na dieta impulsionou a produção de leite e a síntese precursores glicogênicos. Enquanto, a polpa cítrica alterou a status lipídico e a composição do leite por meio do incremento do teor de gordura. O hepatoprotetor afetou o teor de proteína no leite, melhorou o balanço de nitrogênio e contribuiu para incremento pós-prandial das concentrações séricas do colesterol-LDL em vacas lactantes confinadas.
  • JURACI MARCOS ALVES SUASSUNA
  • TÉCNICAS DE PRODUÇÃO DE GÁS COMO PREDITORAS DO VALOR NUTRICIONAL DE DIETAS E EXTRATO DE Poincianella pyramidalis Tul. COMO MODULADOR DA FERMENTAÇÃO RUMINAL
  • Data: 28/02/2020
  • Hora: 09:00
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  • Este estudo envolveu dois experimentos. No primeiro, objetivou-se comparar os perfis de produção de gás e degradabilidade dos nutrientes de dietas utilizando duas técnicas de produção de gás in vitro, automática e semiautomática. Para isso, foi adotado o delineamento experimental em blocos casualizados em arranjo fatorial 2 × 2, sendo duas dietas com diferentes proporções de carboidratos não fibrosos (CNF), (baixo CNF vs alto CNF) e duas técnicas de produção de gás (automática vs semiautomática), com quatro repetições, sendo os blocos representados por três ensaios diferentes. A produção de gás oriunda da fermentação dos carboidratos fibrosos (Vf2) foi 22% maior na técnica automática em relação à semiautomática. Houve interação para a estimativa da produção total de gás (Vt) às 72 horas de incubação (P = 0,034), onde na técnica automática a produção foi maior em relação a técnica semiautomática, para dieta de alto e baixo CNF. A produção de gás oriunda dos CNF (Vf1) apresentou correlação positiva de alta magnitude (r = 0,94; R2 = 0,87), enquanto para o Vf2 foi observada correlação positiva forte (r = 0,702; R2 = 0,47). Foi observada uma correlação positiva de alta magnitude (r = 0,96; R2 = 0,93) entre as técnicas, para a produção total de gás (Vt). Houve maior degradabilidade da matéria seca (MS) (+ 3,8%), matéria orgânica (MO) (+ 3,3%). Em ambas as dietas, a degradabilidade da proteína bruta (PB) foi maior na técnica semiautomática (P < 0,0001). A dieta de alto CNF resultou em menor pH e menor N-NH3 no meio de incubação, comparado à de baixo CNF, enquanto a degradabilidade da MS, MO e PB aumentou. As técnicas de produção de gás automática e semiautomática, estimaram de modo semelhante os parâmetros cinéticos e os perfis de produção de gás total, demonstrando o potencial de ambas técnicas para avaliação do valor nutricional de dietas com diferentes proporções de CNF. No segundo estudo, objetivou-se avaliar o efeito da inclusão de extrato vegetal de Poincianella pyramidalis (Tul.) L. P. Queiroz sobre a cinética de produção de gases e a degradabilidade de dietas com diferentes proporções de carboidratos não fibrosos (CNF). O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em arranjo fatorial 4 × 2, com quatro níveis de inclusão de extrato [0, 3, 6, 9% da matéria seca (MS)] e duas dietas (baixo CNF e alto CNF), e três repetições, sendo os blocos representados por dois ensaios. Na dieta de alto CNF, a degradabilidade da proteína bruta foi reduzida linearmente com o aumento dos níveis de extrato de P. pyramidalis (P < 0,05). Houve efeito quadrático (P = 0,0009) do extrato de P. pyramidalis sobre a degradabilidade da fibra em detergente neutro, com ponto de máximo estimado em 609,7 g/kg de MS para o nível de 2,16%. O aumento dos níveis de extrato reduziu linearmente o pH (P = 0,0001), N-NH3 (P = 0,0002), proporção molar de acetato (P = 0,0363) e da relação acetato: propionato (P = 0,0118). A dieta com baixo CNF resultou em maior valor de pH, NNH3, ácidos graxos de cadeia curta e proporção molar de acetato comparado à dieta de alto CNF. A adição de extrato de P. pyramidalis aumentou de forma linear (P = 0,0419) a produção de gás média (ml/g MO). A dieta de alto CNF resultou em maior volume (ml/g MS) e maiores taxas de produção de gás (P < 0,0001) e maior lag time (P = 0,0290) comparado à dieta de baixo CNF. A inclusão de extrato de P. pyramidalis em ambas dietas avaliadas modificou o padrão de fermentação ruminal, favorecendo a produção de propionato e reduzindo o acetato. O efeito do extrato sobre a degradabilidade da proteína bruta foi mais acentuado na dieta com alto CNF, observando-se uma redução da degradabilidade de proteína bruta com o aumento dos níveis de P. pyramidalis. A degradabilidade da fibra em detergente neutro foi favorecida até o nível de 2,16% de extrato, a partir desse nível reduziu.
  • GABRIELLE CATARINE CASTRO PEREIRA
  • EFEITOS DA FONTE DE ENERGIA E TEMPERATURA AMBIENTE NAS EXIGÊNCIAS DE MANTENÇA E GANHO DE CODORNAS EUROPEIAS: PROTEÍNA, ENERGIA METABOLIZÁVEL, CÁLCIO E FÓSFORO
  • Data: 28/02/2020
  • Hora: 08:30
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  • Objetivou-se com este estudo avaliar o efeito da substituição da fonte de energia da ração e da temperatura ambiente nas exigências de mantença e ganho de codornas europeias em proteína, energia metabolizável, cálcio e fósforo. Para estimar as exigências para mantença, 432 codornas europeias com 10 dias de idade foram distribuídas num delineamento inteiramente ao acaso, as quais foram alojadas em duas salas com temperaturas controladas (26°C e 35°C), alimentadas com três dietas contendo 15% da energia metabolizável das seguintes fontes: amido de milho (AMI), proteína isolada de soja (PIS) e óleo de soja (OS) em três níveis de oferta das rações (100, 70, 40% do consumo ad libitum), com quatro repetições de seis aves. A metodologia utilizada para determinar as exigências para mantença foi a do abate comparativo. Ao final do período experimental, com 30 dias de idade, todas as aves foram abatidas. As exigências de mantença foram estimadas pelas retenções em função do consumo de proteína, energia, cálcio e fosforo e a mantença foi considerada como o consumo de cada nutriente suficiente para não haver perdas ou ganho em proteína, energia, cálcio e fósforo, depois convertidas para peso metabólico. Um grupo de 40 codornas foram abatidas no início do período experimental, com 10 dias de idade e os resultados foram utilizados para estimar as exigências para mantença e ganho. As exigências para ganho foram estimadas com 160 codornas europeias sendo que 40 aves foram abatidas aos 15, 20, 25 e 30 dias de idade. Essas aves foram alojadas em 4 grupos de 40 aves em sala com temperatura termoneutra (26°C). As exigências de ganho foram estimadas pelo coeficiente da regressão do teor de proteína, energia, cálcio e fósforo corporal em função do peso do corpo vazio, dividido pela eficiência de utilização. As exigências de nutricionais de codornas europeias em crescimento foram influenciadas pela substituição de 15% da energia da dieta do AMI pela energia da PIS e OS e pela temperatura ambiente. Considerando as estimativas das exigências de proteína, energia, cálcio e fósforo para mantença e ganho, foram elaboradas as equações de predição seguindo os modelos: PB (g/ave/dia) = PBm *P0,75 + PBg *GP; EM (kcal/ave/dia) = EMm *P0,75 + EMg *GP; Ca (mg/ave/dia) = Cam *P0,75 + Cag *GP e P (mg/ave/dia) = Pm *P0,75 + Pg *GP.
2019
Descrição
  • RENATO TONHA ALVES JUNIOR
  • Substituição do farelo de soja por farelos oriundos da produção de biodiesel na dieta de vacas leiteiras sob pastejo
  • Data: 06/12/2019
  • Hora: 08:00
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  • O objetivo desta pesquisa foi avaliar os efeitos da utilização de diferentes coprodutos do biodiesel no concentrado de vacas lactantes sob pastejo de capim Tanzânia, sobre o consumo e digestibilidade da matéria seca e nutrientes, condição de escore corporal, variação de peso vivo, balanço energético, derivados de purina, balanço de nitrogênio, parâmetros ruminais (pH, ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), nitrogênio amoniacal (N-NH3) e proteína microbiana), produção e composição do leite. Dezesseis vacas mestiças, Holandês x Gir, sendo doze em lactação, com produção média de 21,14 kg/dia de leite e quatro não lactantes e canuladas no rúmen (para avaliação das variáveis pH, N-NH3, AGCC e proteína microbiana) foram distribuídas em um quadrado latino 4x4 triplo. Cada período experimental tinha duração de 21 dias, com 14 dias destinadosà adaptação e sete dias às coletas; totalizando 84 dias de experimento. Os animais permaneceram em pastejo intermitente de capim Tanzânia e foram ordenhadas duas vezes ao dia, recebendo ração concentrada após cada ordenha em baias individuais. Foram quatro tratamentos variando a fonte protéica da ração, sendo utilizados co-produtos oriundos de indústrias de biodiesel: farelo de soja, farelo de girassol, farelo de algodão e farelo de amendoim. Para as vacas lactantes não houve diferença entre os tratamentos em relação ao consumo de MS, PB, FDN, CNF e CHT. O consumo de NDTaumentou (P<0,05) para o tratamento com farelo de algodão. Também não houvediferença na digestibilidade dos nutrientes exceto para FDN e CHT. Todos os animais não apresentaram diferença no peso, ECC e variação de peso e de ECC em relação aos tratamentos. Também não foi encontrada diferença para as variáveis pertencentes a produção e composição do leite. Entretanto o co-produto farelo de algodão apresentou maior ELc, menor BE negativo e EUELL. Produção de proteína microbiana e balanço de nitrogênio não apresentaram diferença entre o uso dos diferentes co-produtos. Para as vacas secas e canuladas no rúmen. Não houve diferença (P>0,05) entre os co-produtos em relação ao consumo de MS, PB, EE, FDN, CNF, CHT e NDT.Também não houve diferença na digestibilidade dos nutrientes, exceto para FDN e CHT. Todos os animais não apresentaram diferença em relação aos parâmetros ruminais, porém houve alteração nos níveis de N-NH3 indicando que o co-produto com farelo de soja obteve menor produção e o co-produto com farelo de amendoim apresentou maior produção emrelação aos outros co-produtos. Não houve influência dos co-produtos sob o consumo e excreções de N. Não foi observado diferença na excreção de derivados de purina e produção de proteína microbiana. Desta forma, o uso do farelo de algodão se apresentoumelhor entre os demais farelos ao substituir o farelo de soja na dieta de vacas lactantes sob pastejo, proporcionando melhor balanço energético para os animais. Já para vacas secas o farelo de algodão também foi melhor que os demais farelos, proporcionando maior eficiência em relação a digestibilidade dos carboidratos totais e da fibra em detergente neutro da dieta.
  • AIANNE BATISTA LIRA
  • ÍNDICES DE PRODUTIVIDADE E ANÁLISE ECONÔMICA DE UM SISTEMA DE PRODUÇÃO DE OVINOS DE CORTE NO SEMIÁRIDO.
  • Data: 28/11/2019
  • Hora: 14:00
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  • KLEITIANE BALDUINO DA SILVA
  • Utilização de palma forrageira [Nopalea cochenillifera (Salm Dyck)] como fonte exclusiva de forragem na dieta de ovinos
  • Data: 14/11/2019
  • Hora: 13:00
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  • Objetivou-se avaliar o consumo de nutrientes, digestibilidade aparente dos nutrientes, desempenho produtivo, parâmetros ruminais, balanço de nitrogênio, características de carcaça e análise econômica de cordeiros em confinamento. Foram utilizados 28 cordeiros não castrados, sem padrão racial definido (SRD) com peso inicial médio de aproximadamente 22,6 kg ± 2,37. O experimento durou 62 dias, sendo 10 dias utilizados como período de adaptação às dietas e instalações, seguidos de 52 dias de avaliação. Após esse período os animais foram abatidos e posteriormente coletados amostras biológicas de intestino (duodeno), rúmen (base do saco dorsal esquerdo) para análises morfométricas, em seguida foi realizada as pesagens para determinação das características quantitativas de carcaças. Os animais foram submetidos em um delineamento ao acaso com quatro tratamentos e sete repetições. Os tratamentos consistiram em uma dieta padrão contendo feno de capim buffel, suplemento concentrado e palma forrageira (controle) e três dietas contendo como fonte de forragem a palma e diferentes concentrações de farelo de trigo (30%, 37% e 44% de farelo de trigo com base na matéria seca). A altura e a largura das papilas do rúmen foram maiores e a camada muscular foi menor em cordeiros alimentados com dietas contendo 37% e 44% FT em comparação com aqueles alimentadas com dieta controle. No intestino, a profundidade das criptas foram menores nos animais que consumiram as dietas com FT. Todos os níveis de FT resultaram em menor ingestão e retenção de nitrogênio. A concentração de proteína microbiana, a eficiência da proteína microbiana, nitrogênio microbiano, uréia e glicose não foram afetadas significativamente. A inclusão do farelo de trigo afetou o consumo de matéria seca (CMS), proteína bruta (CPB), matéria orgânica (CMO), fibra em detergente neutro (CFDN) e carboidratos não fibroso (CNF), com exceção apenas para o consumo do extrato etéreo (EE). A digestibilidade foi influenciada pela inclusão do farelo de trigo, apenas a digestibilidade do EE e CNF, não foram comprometidos. Os animais consumindo palma forrageira como fonte exclusiva de volumoso tiveram menor consumo de matéria seca, ganho médio diário (GMD) e ganho de peso total que os animais consumindo a dieta controle (P<0,05). Entretanto, todas as dietas proporcionaram GMD superiores a 200g. Os pesos finais dos animais consumindo 30 e 44% de farelo de trigo foram semelhantes aos animais consumindo a dieta controle. A inclusão do farelo de trigo proporcionou redução nos custos com alimentação e aumentou os lucros. Das características de carcaça o peso vivo ao abate, rendimento de carcaça quente e fria apresentou contraste entre o controle (0%) e os níveis de farelo de trigo até 37% (P<0,05). Os cortes comercias costilhar e lombo foram os únicos a apresentar diferença significativa (P<0,05) entre o tratamento controle (0%) versus 44% de FT. A alimentação de cordeiros com dietas contendo níveis de farelo de trigo, sendo a palma a única fonte volumosa, não afeta negativamente suas características de fermentação ruminal, sanguínea, urinária; concentração de nitrogênio amoniacal; pH; proteína microbiana e as características histomorfométricas ruminais e intestinais. No entanto, o desempenho produtivo, as características de carcaças e o balanço de nitrogênio são prejudicados. A utilização de dietas com palma forrageira como fonte exclusiva de volumoso e farelo de trigo como fonte de fibra podem ser utilizadas até o nível de 44% de FT na alimentação de ovinos confinados proporcionando resultados econômicos positivos.
  • DANILLO GLAYDSON FARIAS GUERRA
  • INDICADORES DE DESEMPENHO ZOOTÉCNICO E ECONÔMICO DE UM SISTEMA DE PRODUÇÃO DE CAPRINOS DE CORTE SUBMETIDOS A TRÊS PARTOS EM DOIS ANOS NO SEMIÁRIDO
  • Data: 29/08/2019
  • Hora: 14:00
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  • Este trabalho teve por objetivo avaliar os indicadores de desempenho zootécnico e econômico de um sistema de produção de caprinos de corte submetido a três partos em dois anos no semiárido nordestino. Foi realizadas análises de um sistema de produção de caprinos de corte que buscava a obtenção de três partos em dois anos, a fim de verificar a sua viabilidade perante o desempenho zootécnico do sistema de produção, assim como analisar os indicadores de desempenho econômico do sistema de produção. A pesquisa foi desenvolvida durante os meses de abril de 2013 e finalizado em maio de 2015. A partir dos resultados obtidos, conclui-se que o sistema de produção de três partos em dois anos e economicamente viável, visto que intensificação do manejo reprodutivo para redução do intervalo entre partos, o mais próximo de três partos em dois anos, apresenta-se como uma alternativa para que se possa maximizar a produção do rebanho. Mas os resultados indicam cautela para investir na atividade da caprinocultura nas condições em que foram desenvolvidas está pesquisa.
  • GABRIEL HENRIQUE OLIVEIRA ALMEIDA
  • UTILIZAÇÃO DE BLOCOS MULTINUTRICIONAIS EM DIFERENTES SISTEMAS DE PRODUÇÃO COMO FERRAMENTA DE ESTRATÉGIA ALIMENTAR PARA CORDEIROS NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO
  • Data: 31/07/2019
  • Hora: 09:00
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  • Foram realizados dois experimentos em diferentes sistemas de produção (confinado e a pasto) utilizando suplementos para ovinos em períodos de escassez de alimentos na região semiárida do estado da Paraíba. No primeiro estudo, avaliou-se o efeito de níveis de melaço nos blocos multinuricionais sobre o consumo, desempenho, parâmetros sanguíneos e indicadores econômicos na dieta de cordeiros em confinamento. Vinte e quatro cordeiros Santa Inês de 4 a 5 meses de idade e 28,9 ± 3,67 kg de peso corporal inicial foram distribuídos aleatoriamente em quatro tratamentos com 6 cordeiros por tratamento. Os tratamentos constaram de níveis de melaço, com base na matéria seca, na composição dos blocos multinutricionais (200, 250, 300, 350 g/kg MS). A dureza dos blocos multinutricionais reduziu linearmente (P < 0,05) com o aumento de melaço na sua composição. Os níveis de melaço não influenciaram o CMS total, da forragem, dos blocos nem o consumo dos nutrientes (P > 0,05), com exceção do extrato etéreo (P < 0,05). O ganho de peso total e ganho médio diário dos animais apresentou efeito linear negativo (P < 0,05) com o aumento do nível de melaço nos blocos multinutricionais, no entanto, a conversão e eficiência alimentar não foram influenciadas (P> 0,05). O nível de melaço alterou a glicose sanguínea (P < 0,05), mas não teve influencia no tempo de avaliação (P > 0,05). A ureia no sangue foi influenciada pelo tratamento e pelos tempos de avaliação (P < 0,05), porém não houve interação entre os tratamentos x tempo de avaliação (P > 0,05). A creatinina sérica foi influenciada pelos níveis de melaço nos blocos (P < 0,05). A margem bruta reduziu quando se elevou o nível de melaço nos blocos multinutricionais. Neste estudo, observou-se que 200 g/kg MS de melaço de cana-de-açúcar no bloco multinutricional promoveu o melhor desempenho para cordeiros Santa Inês sem interferir na ingestão de alimentos e foi mais viável do ponto de vista econômico e biológico. No segundo experimento, objetivou-se avaliar os efeitos de diferentes tipos de suplementação para cordeiros cruzados Dorper × Santa Inês sob pastejo de capim Aruana (Megathyrsus maximus cv. Aruana) no período de transição das águas-seca sobre o consumo, ganho de peso, comportamento ingestivo e indicadores econômicos. Em delineamento inteiramente casualizado, trinta cordeiros cruzados Dorper × Santa Inês, machos, não-castrados de 4 a 5 meses de idade e 22,04 ± 1,69 kg de peso corporal inicial foram distribuídos em três tratamentos com 10 repetições (T1 – Sal mineral; T2 – Mistura múltipla; T3 – Bloco multinutricional). O consumo de matéria seca total não diferiu entre tratamentos (P > 0,05), no entanto, o consumo de proteína bruta e o consumo de água foram maiores (P < 0,05) para os animais suplementados com blocos multinutricionais. Não houve diferença para ganho médio de peso dos cordeiros (P > 0,05). Os animais que receberam mistura mineral e mistura múltipla gastaram mais tempo pastejando (P < 0,05) que os animais que receberam blocos multinutricionais, consequentemente, gastaram menos tempo com a suplementação (P < 0,05). O tempo de ócio diferiu entre os tipos de suplemento (P < 0,05) e para os três tratamentos, o tempo de ruminação foi igual (P > 0,05). De acordo com os indicadores econômicos, houve um aumento de 92% na margem bruta para dieta com mistura mineral quando comparado aos cordeiros suplementados com blocos multinutricionais e em 57,5% em relação à mistura múltipla. O tipo de suplementação mineral pode influenciar o consumo da proteína bruta e modificar o comportamento ingestivo de cordeiros Dorper × Santa Inês, sem afetar seu desempenho, durante o período de transição das águas-seca sob pastejo de capim Aruana (Megathyrsus maximus cv. Aruana). Suplementar dietas para cordeiros com mistura mineral nesta condição experimental foi mais viável economicamente.
  • GILDENIA ARAÚJO PEREIRA
  • PROSPECÇÃO E USO DE CULTURAS LÁTICAS COMO INOCULANTES NA ENSILAGEM DE PALMA FORRAGEIRA
  • Data: 22/03/2019
  • Hora: 14:00
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  • Este estudo envolveu dois experimentos. No primeiro, o objetivo foi selecionar estirpes de bactérias ácido-lácticas (BAL) isoladas da planta e da silagem de palma forrageira e avaliar seus efeitos na fermentação e estabilidade aeróbia de silagens de palma. Quarenta isolados classificados como BAL foram isolados da planta e da silagem de palma forrageira e avaliados quanto à produção de metabólitos e identificados por meio do sequenciamento do 16S rDNA. Os isolados foram identificados como Lactobacillus plantarum, Weissela cibaria, Weissella confusa e Weissella paramesenteroides. A população de bactérias do ácido láctico (BAL), carboidratos solúveis em água (CSA) e nitrogênio amoniacal diferiram (P <0,001) entre as silagens. As populações de enterobactérias, leveduras e fungos estavam abaixo do limite mínimo de detecção (<2,0 log ufc / g de silagem) em todas as silagens estudadas. A ação predominante dos inoculantes foi a maximização da recuperação de MS das silagens, que poderia ser o critério adotado para selecionar as estirpes de BAL para uso como inoculantes nas silagens de palma. No segundo experimento, o objetivo foi comparar a palma in natura e ensilada com e sem inoculante microbiano na dieta de ovinos, por meio da avaliação do consumo, digestibilidade de nutrientes, balanço nitrogenado e síntese de proteína microbiana, bem como contagem de enterobácterias fecais. Foram utilizados 20 ovinos sem padrão racial definido, não-castrados com aproximadamente 6 meses de idade e peso inicial médio de 23,48 ± 2,40 kg. Os animais foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos (Palma forrageira in natura processada duas vezes ao dia, na hora do fornecimento (PF1); palma forrageira in natura processada uma única vez pela manhã e fornecida duas vezes ao dia (PF2); silagem de palma sem inoculante (SPF); silagem de palma com inoculante microbiano (SPFI) e cinco repetições. O período experimental teve duração de 21 dias. A utilização da palma forrageira na forma de silagem (SPF e SPFI) resultou em maiores (P < 0,05) consumos de matéria seca, matéria orgânica, fibra em detergente neutro, extrato etéreo, carboidratos não fibrosos e nutrientes digestíveis totais, além de maiores coeficientes de digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica, bem como dos nutrientes digestíveis totais. Observou-se também menores contagens de enterobactérias fecais. Por outro lado, não foi verificado efeito (P > 0,05) das dietas sobre o balanço de nitrogênio, eficiência microbiana, perdas do nitrogênio urinário e fecal e eficiência microbiana. A utilização da silagem de palma forrageira promove redução na contagem de enterobactérias, melhorando o consumo e digestibilidade dos nutrientes.
  • TIAGO SANTOS SILVA
  • POTENCIAL DO USO DE PALMA FORRAGEIRA E ESPÉCIES TROPICAIS NA FORMA DE SILAGENS EM DIETAS PARA OVINOS
  • Data: 22/03/2019
  • Hora: 08:00
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  • Objetivou-se avaliar o potencial do uso de palma forrageira e espécies tropicais na forma de silagens em dietas para ovinos, por meio da determinação do desempenho, consumo e digestibilidade de nutrientes, aporte hídrico e comportamento ingestivo. Utilizaram-se 40 cordeiros mestiços, não castrados, com peso corporal inicial de 22,75±1,01kg, distribuídos em cinco tratamentos em um delineamento inteiramente casualizado com oito repetições. Os tratamentos consistiram em silagens de palma exclusiva (SP), palma associada com capim-buffel (SPB), gliricídia (SPG), pornunça (SPP) e silagem de milho (SM), com ração a base de farelo de trigo, farelo de soja, farelo de milho, ureia e mineral. Os animais, consumindo a dieta com SPG, obtiveram maior (P<0,05) consumo para matéria seca (MS), matéria orgânica (MO) e nutrientes digestíveis totais (NDT). O consumo de MS em peso corporal (PC) foi superior (P=0,001) para as dietas SPB e SPG com valores de 4,31 e 4,19%, respectivamente. O consumo de proteína bruta (PB) foi menor para a dieta com SM. O extrato etéreo (EE) teve maior consumo para SPG e SM. A fibra em detergente neutro (FDN) obteve menor consumo na dieta com SP. Os carboidratos não fibrosos (CNF) apresentaram maior consumo nos tratamentos com SP e SPG. A digestibilidade da dieta com SP foi menor nas variáveis de MS, MO, PB e FDN. A digestibilidade dos CNF foi superior para SPG e para o EE a dieta com SM foi superior. O N ingerido, absorvido e o balanço de nitrogênio em g/dia foram menores (P<0,05) para a dieta com SM. O N das fezes apresentou maior excreção para SPP, para o N perdido na urina, a SPB apresentou maior excreção. Observou-se diferença (P<0,05) no ganho de peso total e diário com resultados superiores na SPG e SP. A conversão alimentar foi inferior (P=0,001) para SPB. No desempenho hídrico, as variáveis de consumo de água via bebedouro, alimento, água metabólica, consumo total de água, como também a água perdida na urina, excreção total de água e excreção total de água sobre o peso metabólico apresentaram efeito (P<0,05), a água excretada nas fezes e o balanço hídrico não apresentaram efeito (P>0,05), os resultados demonstram que a palma forrageira auxilia na descedentação animal, fornecendo água via alimento. A avaliação da presença de cristais e sua frequencia demonstrou maior acúmulo de cristais nos tratamentos com a presentça da palma forrageira e assim demandando mior atenção na formulação de dietas com a presença da palma. Não houve diferença (P>0,05) quando avaliadas as eficiências de utilização da água em relação ao consumo de matéria seca, matéria orgânica e ganho de peso total. Na eficiência do uso da água em relação cao consumo de fibra em detergente neutro e nutrientes digestíveis totais, apresentaram diferenças (P<0,05), as dietas de silagem de palma associadas à pornunça e ao buffel, juntamente com a dieta com a silagem de milho, apresentaram-se mais eficientes (P<0,05), assim, o aporte hídrico em maior volume via alimento não afetou o desempenho animal. Não houve efeito (P=0,429) no tempo gasto com alimentação, no entanto, a silagem de palma obteve menor (P=0,015) tempo de ruminação e, em contrapartida, maior (P=0,044) tempo em ócio. Avaliando a mastigação, a silagem de milho apresentou menor (P<0,05) número por bolo, tempo e mastigação total, o que resultou em menor (P<0,05) consumo em gramas por dia e maior tempo por quilo, além de menor massa por bolo ruminado. Considerando a eficiência de alimentação e ruminação para matéria seca de ruminação para fibra em detergente neutro em (g/hora), a silagem de milho apresentou menor (P<0,05) eficiência. Não houve diferença (P=0,116) na eficiência da fibra em detergente neutro para alimentação. As dietas com palma associada à gliricídia, pornunça e capim-buffel proporcionaram ganhos superiores ao preconizado, demonstrando eficiência na produção animal e como reserva estratégica de água via alimento, podendo ser recomendada para o confinamento de ovinos com ganhos superiores a 200g por dia. A dieta contendo palma com a gliricídia proporcionou maiores ganhos e consumo de água via alimento, também se demostrou com maior potencial produtivo.
  • TIAGO SANTOS SILVA
  • POTENCIAL DO USO DE PALMA FORRAGEIRA E ESPÉCIES TROPICAIS NA FORMA DE SILAGENS EM DIETAS PARA OVINOS
  • Data: 22/03/2019
  • Hora: 08:00
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  • Objetivou-se avaliar o potencial do uso de palma forrageira e espécies tropicais na forma de silagens em dietas para ovinos, por meio da determinação do desempenho, consumo e digestibilidade de nutrientes, aporte hídrico e comportamento ingestivo. Utilizaram-se 40 cordeiros mestiços, não castrados, com peso corporal inicial de 22,75±1,01kg, distribuídos em cinco tratamentos em um delineamento inteiramente casualizado com oito repetições. Os tratamentos consistiram em silagens de palma exclusiva (SP), palma associada com capim-buffel (SPB), gliricídia (SPG), pornunça (SPP) e silagem de milho (SM), com ração a base de farelo de trigo, farelo de soja, farelo de milho, ureia e mineral. Os animais, consumindo a dieta com SPG, obtiveram maior (P<0,05) consumo para matéria seca (MS), matéria orgânica (MO) e nutrientes digestíveis totais (NDT). O consumo de MS em peso corporal (PC) foi superior (P=0,001) para as dietas SPB e SPG com valores de 4,31 e 4,19%, respectivamente. O consumo de proteína bruta (PB) foi menor para a dieta com SM. O extrato etéreo (EE) teve maior consumo para SPG e SM. A fibra em detergente neutro (FDN) obteve menor consumo na dieta com SP. Os carboidratos não fibrosos (CNF) apresentaram maior consumo nos tratamentos com SP e SPG. A digestibilidade da dieta com SP foi menor nas variáveis de MS, MO, PB e FDN. A digestibilidade dos CNF foi superior para SPG e para o EE a dieta com SM foi superior. O N ingerido, absorvido e o balanço de nitrogênio em g/dia foram menores (P<0,05) para a dieta com SM. O N das fezes apresentou maior excreção para SPP, para o N perdido na urina, a SPB apresentou maior excreção. Observou-se diferença (P<0,05) no ganho de peso total e diário com resultados superiores na SPG e SP. A conversão alimentar foi inferior (P=0,001) para SPB. No desempenho hídrico, as variáveis de consumo de água via bebedouro, alimento, água metabólica, consumo total de água, como também a água perdida na urina, excreção total de água e excreção total de água sobre o peso metabólico apresentaram efeito (P<0,05), a água excretada nas fezes e o balanço hídrico não apresentaram efeito (P>0,05), os resultados demonstram que a palma forrageira auxilia na descedentação animal, fornecendo água via alimento. A avaliação da presença de cristais e sua frequencia demonstrou maior acúmulo de cristais nos tratamentos com a presentça da palma forrageira e assim demandando mior atenção na formulação de dietas com a presença da palma. Não houve diferença (P>0,05) quando avaliadas as eficiências de utilização da água em relação ao consumo de matéria seca, matéria orgânica e ganho de peso total. Na eficiência do uso da água em relação cao consumo de fibra em detergente neutro e nutrientes digestíveis totais, apresentaram diferenças (P<0,05), as dietas de silagem de palma associadas à pornunça e ao buffel, juntamente com a dieta com a silagem de milho, apresentaram-se mais eficientes (P<0,05), assim, o aporte hídrico em maior volume via alimento não afetou o desempenho animal. Não houve efeito (P=0,429) no tempo gasto com alimentação, no entanto, a silagem de palma obteve menor (P=0,015) tempo de ruminação e, em contrapartida, maior (P=0,044) tempo em ócio. Avaliando a mastigação, a silagem de milho apresentou menor (P<0,05) número por bolo, tempo e mastigação total, o que resultou em menor (P<0,05) consumo em gramas por dia e maior tempo por quilo, além de menor massa por bolo ruminado. Considerando a eficiência de alimentação e ruminação para matéria seca de ruminação para fibra em detergente neutro em (g/hora), a silagem de milho apresentou menor (P<0,05) eficiência. Não houve diferença (P=0,116) na eficiência da fibra em detergente neutro para alimentação. As dietas com palma associada à gliricídia, pornunça e capim-buffel proporcionaram ganhos superiores ao preconizado, demonstrando eficiência na produção animal e como reserva estratégica de água via alimento, podendo ser recomendada para o confinamento de ovinos com ganhos superiores a 200g por dia. A dieta contendo palma com a gliricídia proporcionou maiores ganhos e consumo de água via alimento, também se demostrou com maior potencial produtivo.
  • SILVANA CRISTINA LIMA DOS SANTOS
  • AVALIAÇÃO DE FONTES DE METIONINA SINTÉTICA NO DESEMPENHO E EXPRESSÃO DE GENES DO METABOLISMO DOS AMINOÁCIDOS SULFUROSOS NO TECIDO HEPÁTICO DE FRANGOS
  • Data: 22/02/2019
  • Hora: 13:00
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  • Este estudo foi desenvolvido com o intuito de avaliar a exigência e o efeito dos níveis de Metionina+Cistina digestível (Met+CysD) e das fontes comerciais de metionina no desempenho zootécnico, rendimento de cortes e na 0-pç;regulação da expressão de genes que codificam as enzimas do metabolismo dos aminoácidos sulfurosos. Para tanto no Capítulo I encontram-se descritos dois experimentos. No primeiro, objetivou-se determinar a exigência de Met+CysD utilizando a DL-Metionina e 5 níveis de Met+CysD (0,63; 0,76; 0,88; 1,00 e 1,13%) com 6 repetições e 15 frangos por parcela, totalizando 450 frangos (Cobb 500 slow feathering®) por um período de 8-21 dias. De acordo com os resultados obtidos, a exigência de Met+CysD foi estimada em 1,016 e 0,953%, para ganho de peso e conversão alimentar, respectivamente. No segundo experimento, avaliou-se o efeito de três substituições de DL-Met por DL-HMTBA e de três níveis de Met+CysD (0,63, 0,88 e 1,13 de 8-21 dias; 0,58, 0,83 e 1,08 de 8-33 dias e 0,52, 0,77 e 1,02% de 8-42 dias) na deficiência, exigência e excesso; além de uma dieta com a L-Metionina (controle positivo) no nível que atendia a exigência sobre o desempenho, rendimento de carcaça e cortes nobres, histomorfometria do jejuno e dados de penas. Na fase de 8-21 dias entre os níveis, a deficiência de Met+CysD promoveu aumento no consumo de ração na dieta com 50%DL-Met:50%DL-HMTBA. Na fase de 8-33 dias observou-se que a dieta deficiente proporcionou aumento no consumo de ração em relação aos demais níveis. Já de 8-42 dias a exigência em Met+CysD promoveu diminuição do consumo de ração dos frangos que receberam 100%DL-Met e 100%DL-HMTBA. Com relação ao ganho de peso na fase de 8-21 dias a deficiência de Met+CysD ocasionou diminuição no ganho de peso. Já a dieta com a L-Met proporcionou maior ganho de peso. Os frangos na fase de 8-33 dias que receberam a dieta em excesso de Met+CysD e com 100%DL-HMTBA apresentaram maior ganho de peso. O nível deficiente de Met+CysD proporcionou menor ganho de peso para 100%DL-HMTBA na fase de 8-42 dias e os frangos que consumiram a dieta com 50%DL-Met:50% DL-HMTBA neste nível obtiveram maior ganho de peso. A substituição com 100%DL-Met no nível em excesso promoveu maior ganho de peso. A dieta deficiente em Met+CysD nas fases de 8-21 e 8-33 dias piorou a conversão alimentar. Aos 42 dias verificou-se que no nível deficiente não houve diferenças entre as substituições. Melhor conversão alimentar foi notada nos frangos que consumiram a dieta que atendia a exigência de Met+CysD com a fonte 100%DL-Met. Para o nível em excesso, melhor conversão alimentar foi obtida com 100%DL-Met. Assim como no desempenho, a deficiência de Met+CysD prejudicou o peso vivo, os pesos absolutos e relativos de carcaças e cortes nobres. Em relação às substituições, os frangos que consumiram a dieta 100% DL-Met apresentaram maior peso vivo e pesos absoluto e relativo de peito e peito desossado. A fonte L-Met proporcionou maiores pesos absolutos e relativos de peito e peito desossado. A fonte 100%DL-HMTBA ocasionou maior porcentagem de penas e maior peso da oitava pena primária aos 21 dias. A dieta controle positivo foi eficiente no empenamento com maiores porcentagens de penas. Para a morfometria do jejuno na fase 8-21 dias, a deficiência de Met+CysD com a substituição 100%DL-HMTBA proporcionou maior altura de vilosidades em relação às demais. No nível que atendia a exigência de Met+CysD notou-se menor profundidade de criptas para 100%DL-Met. Observou-se menor relação vilo:cripta no jejuno de frangos que receberam 100%DL-Met no nível deficiente em Met+CysD. Na fase 8-33 dias, a deficiência de Met+CysD com a substituição 100%DL-Met proporcionou maior altura de vilosidades em relação às demais. No nível que atendia a exigência foi observada maior altura de vilosidades na dieta com 100%DL-Met. A dieta que atendia a exigência em Met+CysD proporcionou maior profundidade de criptas com 100%DL-HMTBA. Observou-se maior profundidade de cripta no nível deficiente de Met+CysD em todas as substituições estudadas. Na dieta que atendia a exigência, a relação vilo:cripta foi maior quando comparada às demais. Na fase de 8-42 dias, a deficiência em Met+CysD proporcionou maiores altura de vilosidades e profundidade de cripta nas três substituições. A exigência de Met+CysD foi estimada em 0,953% e 1,016%, pela conversão alimentar e ganho de peso, respectivamente. O nível em excesso de Met+CysD e as fontes: 100%DL-Met e Lmetionina mostraram-se eficientes para desempenho, morfometria intestinal e características dos cortes comerciais e os frangos que receberam dietas com a DLHMTBA no nível em excesso e a L-Metionina apresentaram maiores porcentagens de penas. No Capítulo II utilizou-se delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial 3x2, constituído de 3 níveis de Met+CysD (deficiente, exigência e excesso) e 2 fontes: a DL-Met e DL-HMTBA, totalizando 6 tratamentos com 6 repetições e quinze frangos por parcela, para avaliar sua implicação sobre o desempenho e a expressão de genes que codificam as enzimas do metabolismo dos aminoácidos sulfurosos. O nível de Met+CysD deficiente comprometeu a conversão alimentar, o nível em excesso proporcionou melhor conversão alimentar. Em relação às fontes, a DL-Met mostrou-se mais eficiente que a DL-HMTBA. Os níveis deficientes e em excesso de Met+CysD e a utilização da fonte DL-HMTBA promoveram aumento na expressão de mRNA dos genes MTRR (p= 0,02), CBS (p=0,09) e GSS (p=0,06) no fígado de frangos de corte aos 49 dias de idade. Contudo, para os genes ACHY, MTR, MAT1A e BHMT não houve alterações na expressão (p= >0,10%) em nenhum nível ou fonte estudada. O nível de deficiência de Met+CysD prejudicou o desempenho e alterou a abundância de mRNA aumentando a expressão de genes do metabolismo dos aminoácidos sulfurosos no tecido hepático de frangos de corte aos 42 dias de idade.
  • MARIA DE FATIMA DE SOUZA ANDRADE
  • Expressão gênica de transportadores de nutrientes e interleucinas no intestino de pintainhos suplementados com treonina in ovo e inoculados com Salmonella Enteritidis
  • Data: 22/02/2019
  • Hora: 09:30
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  • Ao contrário dos mamíferos, o desenvolvimento embrionário das aves é restringido pelo conteúdo de nutrientes que estão presentes no ovo, o rápido crescimento das atuais linhagens de aves se depara em uma maior exigência metabólica, tornando o período pós-eclosão um ponto crítico na eficiência produtiva. A nutrição in ovo é uma prática que vem sendo alvo de recentes pesquisas, tem por finalidade fornecer nutrientes externos ao pintainho durante o desenvolvimento embrionário, aumentando o estado nutricional, além de permitir a introdução de nutrientes específicos em contato com as células do intestino delgado, antes mesmo da eclosão. Objetivou-se avaliar a suplementação com treonina (Thr) in ovo sobre a expressão gênica intestinal em pintainhos inoculados ou não com Salmonella Enteritidis póseclosão. Dessa forma, estudou-se o efeito da suplementação de Thr in ovo sobre a expressão de transportadores de glicose, peptídeos e aminoácidos no íleo de frangos de corte inoculados com Salmonella Enteritidis. A suplementação in ovo de Thr aumentou a expressão de Sglt1 e ASCT1 aos 2 dias de idade. Às 168 horas pós-inoculação, não houve interação entre os fatores (Treonina x Salmonella) para Sglt1 e Glut2. A suplementação com Thr in ovo, aumentou a expressão de Sglt1 e Glut2. A Salmonella diminuiu a expressão de Glut2. A suplementação com Thr in ovo aumentou a expressão de PepT1 e ASCT1, independente da inoculação. Menor expressão de Pept1 e ASCT1 foi observada em aves inoculadas e suplementadas com Thr in ovo. Estudou-se o efeito da suplementação de Thr in ovo sobre a expressão relativa das interleucinas (IL-1β, IL-8, IL-17 e IL-22) no ceco de frangos de corte inoculados com Salmonella Enteritidis, considerando diferentes períodos pós-inoculação (24 e 168 horas). Para as aves 24 horas pós-inoculação, constatou-se que não houve interação entre os fatores, no entanto às 168 horas, houve interação para IL-1β, IL-8 e IL-22. A suplementação de Thr in ovo, diminuiu a expressão de IL-1β às 24 horas pós-inoculação e IL-8 às 168 horas pósinoculação. Menor expressão de IL-1β foi observada em aves suplementadas com Thr in ovo, e inoculadas ou não às 168 horas pós-inoculação. A expressão relativa dos genes às 24 horas pós-inoculação mostrou que há uma dinâmica igual entre as interleucinas. A Salmonella aumentou a expressão de IL-8, IL-17 e IL-22 em aves suplementadas com Thr in ovo. Os resultados obtidos no presente estudo indicam que a suplementação de Thr em embriões de frangos de corte promove aumento na expressão de genes de transportadores de glicose, peptídeos e aminoácidos após-eclosão, entretanto tal efeito não ocorre quando da inoculação com Salmonella Enteritidis e aumenta a expressão de genes relacionados ao sistema imune em aves inoculadas com Salmonella Enteridis.
2018
Descrição
  • SEVERINO GUILHERME CAETANO GONÇALVES DOS SANTOS
  • BEM-ESTAR DE BOVINOS LEITEIROS EM REGIÃO TROPICAL SUBÚMIDA
  • Data: 28/11/2018
  • Hora: 09:00
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  • O bem-estar das vacas leiteiras é uma das principais preocupações do sistema de produção, devido ao seu impacto na saúde e produtividade, bem como na saúde pública. O objetivo deste estudo foi identificar os principais problemas relacionados ao bemestar em rebanhos leiteiros manejados a pasto na microrregião do Brejo paraibano, Brasil. Para isso, um estudo transversal foi conduzido em doze (n = 12) fazendas leiteiras nos munícipios de Areia, Alagoa Grande, Serraria e Pilões, PB, Brasil. Cada fazenda foi vistitada uma única vez, na visita foi registrado o número de vacas do rebanho, tipo e número de ordenha por dia, produção de leite diária e tempo de acesso ao pasto. Escore de condição corporal, escore de higiene, injúrias corporais e avaliação qualitativa do comportamento (AQC) foram mensuradas baseados no animal. Um total de 335 vacas leiteiras foi avaliado; os rebanhos variaram de 14 a 43 vacas em lactação, como produção média de 8,4 ± 3,25 L/vaca/dia. Dos rebanhos avaliados, 26% das vacas apresentaram baixa condição corporal, 82% com injúrias corporais e 20% com sujidade nas pernas. Na avaliação qualitativa do comportamento, uma análise de componentes principais forneceu dois CPs; o CP1 apresentou alta correlação com as expressoões corporais positivas (ex.: ativo, sociável, animado, positivamente ocupado) e o CP2 foi associado aos termos negativos de expressão corporal (ex.: apático, frustrado, inquieto). Ademais, a condição do tegumento de cinco regiões corporais (pescoço/paleta/dorso, carpo ou joelho, flanco/lado/úbere, tarso ou jarrete e quartos traseiros) de cada vaca foi avaliada e pontuada (0 = não ocorre; 1 = ocorre) para manchas sem pelos, lesões e inchaços. Das 335 vacas leiteiras observadas, 267 (81,5%) apresentaram injúrias em alguma região corporal. A maior prevalência de manchas sem pelos ocorreu na região do jarrete (65,4±5,03%), lesões na região do flanco/lado/úbere (34,5±1,46%) e inchações na região do pescoço/paleta/dorso (52,9±5,86%). Em conlusão, a avaliação dos indicadores condição de escore corporal, injúria corporal e limpeza das partes do corpo observadas, apontou a importância de promover melhorias nas condições do pasto, manejo e instalações, para possibilitar melhor desempenho, saúde e bem-estar dos animais.
  • RAIMUNDO RIBEIRO FERREIRA
  • NÍVEIS DE PROTEÍNA BRUTA NO SUPLEMENTAÇÃO DE VACAS LEITEIRAS EM PASTAGEM DE CAPIM TANZÂNIA
  • Data: 19/11/2018
  • Hora: 09:00
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  • Objetivou-se avaliar o efeito da suplementacao concentrada com diferentes niveis de proteina bruta sobre o consumo, a digestibilidade aparente da materia seca e nutrientes, comportamento ingestivo, balanco de nitrogenio, nitrogenio ureico do plasma sanguineo, do leite e urina e, sintese de proteina microbiana de vacas em lactacao sob pastejo de capim Tanzania. Foram utilizadas 12 vacas mesticas (Holandes/Gir) em lactacao com peso corporal inicial medio de 540 ± 44 kg, agrupadas em blocos homogeneos de acordo com a producao de leite (PL inicial media de 25 kg dia-1), semanas em lactacao (10 semanas) e ordem de paridade (primiparas/multiparas), distribuidas em tres quadrados latino 4 x 4, constituido por quatro tratamentos (122, 142, 162 e 180 g kg-1 de proteina bruta (PB)) e quatro subperiodos experimentais de 21 dias. Para o consumo da MS total, MS do pasto, EE, FDN, CNF, CT, NDT e eficiencia alimentar (EA), nao foi verificado efeito (P>0,05). Houve aumento no consumo de concentrado (P=0,003), proteina bruta em kg dia-1 (P=0,005) e proteina em g kg-1 PC (P=0,01), para a suplementacao proteica com niveis de PB. A digestibilidade nao foi influenciada (P>0,05) pelos teores de PB do suplemento concentrado. As variaveis comportamentais, pastejando, ruminando e ocio, nao sofreram alteracao (P>0,05) para os tratamentos dos niveis de PB. Houve efeito linear sobre o consumo de N (P=0,005), ureia eliminada na urina (P=0,058) e excrecao de N nas fezes (P=0,039) para os tratamentos com teores de PB do concentrado. Foi constatado tendencia quadratica para a sintese de proteina microbiana (Pmic) (P=0,0003) e eficiencia microbiana (EFmic) (P=0,0073). A suplementacao proteica contendo diferentes teores de PB nao altera o consumo, digestibilidade aparente da MS e nutrientes (EE, FDN, CNF e CT) e, assim como nao modifica os padroes de comportamento ingestivo de vacas em lactacao sob pastejo de capim Tanzania. Os diferentes teores de PB do concentrado ofertado para vacas em lactacao em pastagem de capim Tanzania, proporcionaram aumento na excrecao de nitrogenio nas fezes e urina, consequentemente, contribuindo para o impacto ambiental atraves da liberacao de amonia e nitritos no solo. A proteina microbiana sofreu influencia dos teores de PB.
  • FERNANDA ALICE SANTOS PARIZIO
  • RELAÇÃO TRIPTOFANO COM AMINOÁCIDOS DE CADEIA RAMIFICADOS PARA GALINHAS POEDEIRAS
  • Orientador : FERNANDO GUILHERME PERAZZO COSTA
  • Data: 12/11/2018
  • Hora: 08:30
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  • ??
  • MAURO DE MESQUITA SOUSA SARAIVA
  • Investigação de genes de resistência em Enterobacteriaceae de importância na produção animal
  • Data: 28/09/2018
  • Hora: 09:00
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  • O uso de antimicrobianos na avicultura e uma pratica comum ao redor do mundo, visando aumento da produtividade animal. Entretanto, o surgimento cada vez maior de especies bacterianas resistentes a estas drogas tem preocupado produtores e consumidores de produtos avicolas. Bacterias Gram-positivas como Enterococcus spp. e Staphylococcus aureus, e Gram-negativas, como Escherichia coli, Campylobacter spp. e Salmonella spp., estao entre as principais especies comumente isolada de frangos de corte e poedeiras, com alta resistencia a antimicrobianos. Estas especies sao frequentemente descritas como resistentes a diferentes classes de antimicrobianos considerados de critica importancia a saude animal e humana como cefalosporinas. Os mecanismos de resistencia a essas drogas sao bastante diversificados, tendo como principal mecanismo o enzimatico, como as β-lactamases de espectro estendido codificadas por genes presentes em cromossomos e elementos moveis. Os genes blaTEM-1, blaPSE e blaCTX-M-1 sao os mais reportados em bacterias isoladas da industria avicola. Com isso, foram realizados dois experimentos no Laboratorio Analise de Produtos de Origem Animal (LAPOA/CCA/UFPB). No capitulo II estao apresentados os dados do primeiro experimento objetivando avaliar o uso nao prescrito de ceftiofur em pintainhos de um dia de idade, mimetizando o uso profilatico comum em granjas comerciais juntamente com a vacina de Marek, e a ocorrencia de Escherichia coli produtoras de β-lactamase de espectro estendido. Foram utilizados 168 pintainhos divididos em grupos tratados com ceftiofur e nao tratados. A aplicacao de ceftiofur em pintainhos influenciou positivamente na ocorrencia de ESBL nos isolados de E. coli recuperados (86%; p <0,001). Todas as E. coli produtoras de ESBL apresentaram os genes blaCTX-M e blaSHV. Nenhum isolado foi positivo para genes AmpC mediados por plasmideos testados. A abordagem bayesiana demonstrou maiores probabilidades de ocorrencias de E. coli produtores de ESBL nos grupos tratados com ceftiofur, bem como os dias 7 e 14, em comparacao com o grupo nao tratado e os outros dias experimentais, respectivamente. No capitulo III sao apresentados dados referentes ao segundo experimento, que objetivou avaliar os efeitos de residuos quimicos em diferentes materiais usados como cama de frango sobre a taxa de conjugacao de plasmideos- ESBL em E. coli. Foi utilizado um delineamento 2x5, com dois diferentes materiais na constituicao da cama (bagaco de cana e maravalha) e cinco tratamentos (controle, cal virgem, sulfato de aluminio, sulfato de cobre e superfosfato). Os grupos sem adicao de quimicos demonstraram as maiores taxas de conjugacao. Na cama de bagaco de cana demonstrou interacao benefica com uso de superfosfato (p <0,001). Quando a maravalha foi usada como substrato, as menores taxas foram obtidas com uso de cal virgem e sulfato de cobre. O bagaco de cana apresentou menores taxas de conjugacao de ESBL-plasmideos. O uso de ceftiofur em pintainhos de um dia juntamente com a vacina de Marek eleva a ocorrencia de E. coli resistentes em curto periodo. A presenca de produtos quimicos pode afetar a conjugacao de ESBL-plasmideos entre E. coli, apesar da influencia de fatores ambientais sobre a transferencia horizontal de elementos moveis.
  • GUILHERME SOUZA LIMA
  • SUPERDOSAGEM DE FITASE PARA FRANGOS DE CORTE E POEDEIRAS LEVES
  • Data: 22/08/2018
  • Hora: 08:30
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  • Os processos para a obtenção da enzima fitase variam e podem ser realizado basicamente de duas formas, sendo por fermentação em estado sólido (FES) ou através da fermentação submersa (FS). Todos os dois processos apresentam vantagens e desvantagens. São classificadas de acordo com o local de iniciação da desfosforilação do fitato, mecanismo catalítico e atividade de pH. Nesse contexto existem três tipos de fitases classificadas com base na posição específica de hidrólise inicial do fitato, sendo elas: 3-fitase, 4-fitase ou 6-fitase e a 5-fitase. Estas enzimas podem ser classificadas ainda com base nas suas propriedades catalíticas: histidina fosfatases ácidas (HFA), fítases β-hélice (FBH), fosfatases ácidas “purple” (FAP) cisteína fosfatase (CF), e uma última classificação é feita de acordo com o pH, a qual divide as enzimas fitases em ácidas e alcalinas. As fitases agem diretamente na molécula de fitato liberando fósforo, no entanto a superdosagem de fitase nas rações proporciona resultados que vão além da disponibilidade de fósforo podendo melhorar o desempenho geral e a eficiência da utilização de nutrientes, aumentando assim a eficiência da produção para os avicultores. Com intuito de avaliar a ação da fitase em uma superdosagem realizou-se dois experimentos com frangos de corte e poedeiras comerciais. Assim, objetivou-se avaliar a suplementação de superdosagens de fitase nas dietas com redução dos níveis de aminoácidos para frangos de corte de 1 a 45 dias sob os parâmetros de desempenho, características de carcaça, morfometria intestinal e digestibilidade ileal. Foram utilizados 1848 frangos machos da linhagem COBB 500 divididos em doze tratamentos, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x4 (três matrizes nutricionais com redução de 0; 5 e 10% nos níveis dos aminoácidos metionina, lisina e treonina digestíveis) e quatro níveis de fitase (0, 500, 1500 e 3000 FTU/kg), sete repetições de vinte e duas aves por unidade experimental. Para a digestibilidade ileal foi montado um experimento a parte seguindo o mesmo desenho experimental, no entanto foram utilizados 252 animais, distribuídos em doze tratamentos, 3 repetições de 7 aves cada. A partir dos resultados obtidos nesta pesquisa, relata-se que é possível, após a suplementação de fitase em 1500FTU/kg, reduzir em até 10% os níveis dos três primeiros aminoácidos limitantes para frangos de corte de 1 a 45 dias sem afetar o desempenho produtivo dos animais. A superdosagem de fitase promoveu uma maior disponibilidade de fósforo e melhoria no trato digestivo das aves, aumentando a relação vilo:cripta, assim como a área do vilo. Fatores estes que são relacionados a proliferação celular, saúde intestinal e absorção dos nutrientes. Recomenda-se a redução nos níveis de Ca e P das dietas, valorizando a disponibilidade destes minerais pela matriz da enzima, e a suplementação de 1500 FTU/kg de fitase bacteriana. Esta superdosagem permitiu a redução de até 10% na suplementação dos aminoácidos metionina, lisina e treonina na dieta de frangos de corte. Para o experimento com poedeiras comerciais o objetivo foi avaliar a suplementação de fitase exógena em uma superdosagem para poedeiras leves no segundo ciclo de produção. Foram utilizados 320 poedeiras leves da linhagem Hy-line W-36, com idade entre 44 a 64 semanas, divididas em cinco tratamentos distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado com oito repetições e oito aves cada. As dietas foram formuladas para atender as exigências das aves baseada no manual de criação sendo elas isoproteicas e isoenergéticas. Para atender os níveis de 0, 500, 1000, 1500 e 3000 de FTU/kg, o inerte foi substituído por doses da enzima fitase nas seguintes proporções de zero, 0,100; 0,200; 0,300 e 0,600 kg/ton. As variáveis analisadas foram desempenho das aves e qualidade dos ovos, morfometria intestinal e do epitélio do magno, concentração de glicogênio e grau de esteatose hepática, e quantidade de dobras do útero. Observa-se diferença significativa entre os níveis de suplementação de fitase com ajuste de modelo quadrático para as variáveis: Peso do ovo (g), massa de ovo (g/ave/dia), conversão por massa de ovo (g/g), concentração de gema (%) e albúmen (%), espessura (µm) e resistência de casca (kgf), gravidade específica e cor da gema, e possibilitou uma melhora no aparelho digestivo das aves proporcionando uma melhor relação vilo:cripta, já para a espessura do epitélio do magno (µm) houve efeito linear, ou seja, quanto maior o nível de suplementação de fitase mais espesso foi o epitélio do mango. Nas variáveis de concentração de glicogênio, esteatose hepática e de dobras do útero a superdosagem de fitase proporciona maiores reservas energéticas no fígado e úteros com maior quantidade de dobras secundárias e terciárias caracterizando uma melhor eficiência do órgão, já para o score de esteatose hepática a superdosagem possibilitou uma maior probabilidade de surgimento do grau 1 de esteatose. Verificando os efeitos benéficos da superdosagem recomenda-se a suplementação de 1500 FTU/kg de fitase bacteriana em dietas a base de milho e farelo de soja para poedeiras leves de 44 a 64 semanas de produção.
  • WILMA CRISTINA CAVALCANTE DOS SANTOS SÁ
  • SILAGEM DE PALMA FORRAGEIRA: UMA ALTERNATIVA PARA O SEMIÁRIDO
  • Data: 10/08/2018
  • Hora: 13:00
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  • A palma forrageira vem se destacando frente às constantes mudanças climáticas ocorridas no atual cenário produtivo, e a sua utilização no Semiárido Brasileiro objetiva minimizar a ação da sazonalidade no processo produtivo, fornecendo energia e incrementando a disponibilidade de água via alimentação para os animais. Por isso, a intensificação e eficiência no uso da palma são fundamentais. Dentro desse contexto, a ensilagem surge como alternativa de utilização intensiva da palma, o que proporcionaria a maximização da produtividade. Assim, foram desenvolvidas duas pesquisas objetivando avaliar as características fermentativas e estabilidade aeróbia da silagem de palma forrageira com diferentes aditivos e em quatro tempos de armazenamento. Ambas pesquisas foram divididas em dois experimentos: o primeiro experimento para avaliação das silagens em diferentes tempos de armazenamento, e o segundo experimento para avaliação das silagens durante o ensaio de estabilidade aeróbia. A primeira pesquisa avaliou a silagem de palma forrageira aditivada com ureia ou Lactobacillus buchneri, bem como a associação destes aditivos, em quatro tempos de armazenamento (7, 15, 60 e 120 dias) e durante a estabilidade aeróbia, com avaliações às 0, 48 e 96 horas de exposição ao ar. Adotou-se um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial: primeiro experimento, 4 × 4 (quatro tratamentos e quatro tempos de armazenamento) com três repetições por tratamento; segundo experimento, estabilidade aeróbia, considerou-se um esquema fatorial 4 × 3 (quatro tratamentos e três tempos de exposição ao ar) com três repetições por tratamento. Tratamentos: silagem de palma sem aditivo; silagem de palma com adição de 2% de ureia na matéria seca; silagem de palma com adição de L. buchneri; e silagem de palma com adição de ureia (2% na matéria seca) e L. buchneri. O uso exclusivo ou associado de ureia e L. buchneri promove melhoria nas características fermentativas da silagem de palma forrageira, porém, não interferindo na estabilidade aeróbia das silagens. A segunda pesquisa avaliou a silagem de dietas a base de palma forrageira e diferentes proporções de capim aruana em quatro tempos de armazenamento (7, 15, 60 e 100 dias) e durante a estabilidade aeróbia, com avaliações às 0, 24, 48 e 96 horas de exposição ao ar. Foram formuladas cinco dietas tendo a palma forrageira como alimento principal, onde as proporções dos ingredientes (farelo de soja, farelo de milho, farelo de trigo e ureia) variaram em função das proporções de inclusão do capim aruana, que foram: 30% (Dieta 1), 25% (Dieta 2), 20% (Dieta 3), 10% (Dieta 4) e 0% (Dieta 5) com base na matéria seca. Adotou-se um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial: primeiro experimento, 5 × 4 (cinco dietas e quatro tempos de armazenamento) com três repetições por dieta; segundo experimento, estabilidade aeróbia, considerou-se um esquema fatorial 5 × 4 (cinco dietas e quatro tempos de exposição ao ar) com três repetições por dieta. As silagens de dietas a base de palma forrageira e capim aruana apresentaram características fermentativas consideradas satisfatórias, podendo ser recomendadas e utilizadas na alimentação animal.
  • GUILHERME SOUZA LIMA
  • SUPERDOSAGEM DE FITASE PARA FRANGOS DE CORTE E POEDEIRAS LEVES
  • Data: 31/07/2018
  • Hora: 08:00
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  • ITALVAN MILFONT MACEDO
  • Dinâmica da caducifolia e composição da serrapilheira de Poincianella pyramidalis (Tul.) T. P. Queiroz em áreas de caatinga sob pastejo caprino
  • Data: 20/04/2018
  • Hora: 09:00
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  • A serrapilheira compreende o meio mais importante de transferência de elementos essenciais da vegetação para o solo, e importante recurso forrageiro para alimentação de pequenos ruminantes durante o período seco. Deste modo, objetivou-se avaliar a importância da serrapilheira foliar de Poincianella pyramidalis (Tul.) para manutenção da fertilidade do solo e alimentação de pequenos ruminantes nas condições climáticas do Semiárido paraibano. O experimento foi conduzido na Estação Experimental de São João do Cariri, PB em área de 9,6 ha, subdividida em três piquetes, manejados durante todo o período experimental com diferentes taxas de lotação 0,14 UA ha-1 ano (área I), 0,07 UA ha-1 ano (área II) e sem animal (AIII) caprinos. As coletas foram realizadas entre março/2016 e setembro/2017, totalizando 18 meses, período em que foi quantificado o aporte de serrapilheira. Durante um ano foi avaliada a decomposição dos folíolos através da perda de massa utilizando-se litter bags, e a composição químico bromatológica e mineral dos folíolos. Foi utilizado geoestatística espaço-temporal para o aporte foliar, considerando os pontos e meses de amostragem, para ajustar modelos de semivariograma e posterior interpolação por krigagem. Para os dados de composição, o delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com os dados submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey à 5% de significância. Foi quantificado a produção média de 1.312,5; 1.550,4 e 1.374,5 kg MS ha-1 e 85,1; 103,5 e 95,5 kg MS ha-1, nas áreas I, II e III, respectivamente para março a abril de 2016 e janeiro a setembro de 2017. Os folíolos apresentaram 35% de decomposição para o período de um ano. O teor de PB das folhas (folíolos + pecíolos) variou de 71,5 a 91,1 g/kg de MS entre as áreas avaliadas. A fração folíolos apresentou 337,3, 212,5 e 98,4 g/kg de MS, respectivamente, para a FDN, FDA e LDA. Em uma base anual, a ordem de deposição de nutrientes foi: Ca>N>K>Mg>P>Fe>Mn>Zn. Concluiu-se que durante o período seco há pouca alteração na composição bromatológica do material e as áreas manejadas com maior intensidade de pastejo caprino tendem a reduzir a relação C:N.
  • SUELANE DE MELO DIAS
  • Rizóbios isolados de leguminosas forrageiras do semiárido: Biodiversidade e Eficiência Simbiótica
  • Orientador : ALBERICIO PEREIRA DE ANDRADE
  • Data: 06/04/2018
  • Hora: 09:00
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  • TALMA JORDANA LIMA DA COSTA
  • UTILIZAÇÃO DE PALMA FORRAGEIRA ( NOPALEA CONHENILIFERA (Salm Disk) na alimentação de ovinos em confinamento.
  • Data: 28/02/2018
  • Hora: 14:00
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  • Objetivou-se avaliar o consumo e digestibilidade dos nutrientes, desempenho produtivo, parametro ruminal, caracteristicas de carcaca, medidas in vivo e da carcaca e constituintes nao carcaca, qualidade fisico-quimica e sensorial da carne ovina. Foram utilizados 40 cordeiros machos nao castrados com peso inicial de 23,69±3,08 kg, em um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (0, 15, 30 e 45% de inclusao de palma forrageira) e dez repeticoes, submetidos ao regime de confinamento. A inclusao de niveis crescentes de palma forrageira reduziu o consumo de fibra em detergente neutro (FDN), consumo de extrato etereo e do consumo de agua, no entanto, aumentou o consumo de carboidratos nao fibrosos, assim como aumentou a digestibilidade da materia seca, materia organica e carboidratos totais, porem diminuiu a digestibilidade do FDN, no entanto, nao compromete o desempenho. O tempo comendo e ruminando reduziu e o tempo de ocio aumentou, proporcionando aumento na eficiencia de ingestao de materia seca (MS) e reducao na eficiencia de ruminacao da MS, houve reducao da eficiencia de ruminacao do FDN no nivel de 45% de palma. Os triglicerideos e a glicose aumentaram, enquanto que o colesterol reduziu no nivel de 15% de inclusao. A inclusao de palma forrageira proporcionou reducao nos custos com a alimentacao e aumentou os lucros. A palma forrageira nao afetou a nitrogenio amoniacal; no entanto, reduziu o pH ruminal e aumentou a proteina microbiana, proporcionou reducao da altura das papilas e da camada muscular do rumen, e no intestino proporcionou aumento da altura de mucosa. Das caracteristicas de carcaca apenas o peso de corpo vazio apresentou contraste ortogonal. Os pesos de meia carcaca fria e dos cortes pescoco, paleta e perna apresentaram efeito quadratico. Nao houve efeito para os componentes nao carcaca e as medidas biometricas (MB). As MB apresentaram correlacoes positivas com o peso corporal ao abate e as caracteristicas de carcaca. Entre os componentes fisico-quimicos e sensoriais da carne apenas as variaveis cinza e a proteina apresentaram diferencas significativas. Na analise de componentes principais, dois componentes explicaram 84,14% da variabilidade total das caracteristicas de qualidade da carne. A inclusao de ate 30% palma forrageira nas dietas de cordeiros sem raca definida melhora a digestibilidade da dieta proporcionando desempenhos semelhantes, sem provocar grandes alteracoes nas caracteristicas dos constituintes e nao constituintes de carcaca; nas caracteristicas fisico-quimicas e sensoriais da carne.
  • VERUSKA DILYANNE SILVA GOMES
  • ADITIVOS ENZIMÁTICOS PARA TILÁPIAS DO NILO E PEIXE ORNAMENTAL
  • Data: 28/02/2018
  • Hora: 14:00
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  • Os aditivos enzimaticos podem ser incluidos nas racoes para peixes com a finalidade de auxiliar a acao das enzimas pancreaticas como a amilase, protease e lipase, ou podem favorecer a absorcao de nutrientes, antes indisponiveis, pela ausencia de enzimas especificas para degradar as barreiras fisicas formadas pelos fatores antinutricionais e os componentes fibrosos da parede celular, especialmente, os polissacarideos nao amilaceos. Os objetivos com a realizacao deste trabalho foram avaliar a influencia de aditivos enzimaticos compostos por alfa-amilase, protease e fitase no desempenho, qualidade de carcaca, taxa de excrecao de amonia e curva glicemica de tilapias do Nilo, alem de avaliar estes aditivos enzimaticos na valorizacao de dietas com alta proporcao de ingredientes vegetais e reducao de ate 2,64% nos niveis recomendados de proteina e energia e implicacoes no desempenho e composicao corporal de tilapia do Nilo. Tambem fez parte do escopo deste trabalho um estudo sobre a influencia da inclusao das mesmas enzimas sobre o desempenho do peixe ornamental guppy. Os ensaios experimentais foram realizados no Laboratorio de Aquicultura da UFPB/CCHSA. Para avaliar a eficiencia do blend de enzimas digestivas sobre o crescimento, composicao corporal (capitulo 2), curva glicemica e excrecao de amonia como indicadores da atividade de enzimas exogenas (capitulo 3) foram elaborados cinco dietas “on top” sendo: DC (dieta controle); DCblend1 (DC + 100ppm fitase + 200ppm protease); DCBlend2 (DC + 100ppm fitase + 400ppm protease); DCBlend3 (DC + 200ppm fitase + 200ppm protease + 133ppm alfa-amilase); e DCBlend4 (DC + 200ppm fitase + 400ppm protease + 200ppm alfa-amilase). A suplementacao enzimatica com a DCBlend4 possibilitou maior peso final, ganho em peso e taxa de crescimento especifico. As curvas glicemicas das tilapias do Nilo, ao longo de 24 horas, sugerem maior absorcao de glicose nas primeiras 4 horas no periodo pos alimentacao em todos os tratamentos avaliados. Picos de excrecao de amonia foram observados as 2 h, 4 h e 8 h apos oferta de racao, nas dietas suplementadas com as enzimas exogenas, provavelmente, relacionados as maiores disponibilidades de proteina. Estes dados sugerem que a suplementacao de dietas “on top” com as enzimas exogenas protease e amilase pode aumentar as concentracoes de glicose sanguinea e a taxa de excrecao de amonia e xvi comprometer as qualidades da carcaca e da agua nos sistemas produtivos. O experimento seguinte foi realizado com objetivo de testar a suplementacao dos mesmos blends enzimaticos em dietas com reducoes de 1,32 e 2,64% de ambos os niveis de proteina e de energia recomendados. Avaliou-se o desempenho e a composicao fisico-quimica corporal de tilapias mantidas em temperatura sub-otima (23,15±0,2ºC). Foram elaboradas 4 dietas: Dieta controle “on top” (DC); Dieta 2 (DC + suplementacao enzimatica); Dieta 3 (reducao em 1,32% em PB e energia digestivel - ED + suplementacao enzimatica); e Dieta 4 (reducao em 2,64% em PB e ED + suplementacao enzimatica). A suplementacao enzimatica foi eficiente em disponibilizar nutrientes suprindo o deficit de ate 2,64% em PB e ED na dieta das tilapias submetidas a temperatura sub-otima, pois nao houve diferencas entre os parametros de peso, conversao alimentar, altura e largura do corpo dos peixes. Para avaliar a influencia da suplementacao enzimatica no desempenho do peixe ornamental guppy foram testadas duas dietas, sendo uma suplementada com as enzimas exogenas protease, fitase e alfa-amilase. A suplementacao enzimatica influenciou de maneira positiva o crescimento e o desenvolvimento dos peixes ornamentais guppys. Recomenda-se a adicao de preparados com as enzimas exogenas fitase, protease e, sobretudo alfa-amilase em dietas com defict de 2,64% de proteina e energia digestivel em virtude de melhorar o ganho em crescimento e desenvolvimento de tilapias do Nilo e peixe guppy.
  • FLAVIO GOMES DE OLIVEIRA
  • DESEMPENHO DE OVINOS DE CORTE MANTIDOS EM REGIME INTENSIFICADO DE REPRODUÇÃO NO SEMIÁRIDO
  • Data: 28/02/2018
  • Hora: 09:30
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  • A presente pesquisa teve como objetivo avaliar a eficiencia reprodutiva, produtiva e indices de produtividade de ovelhas Santa Ines e F1 Dorper (SI x DP) submetidas ao modelo de reproducao intensificado de tres partos a cada dois anos no semiarido, assim como, as caracteristicas de crescimento dos cordeiros. Foram utilizadas 120 ovelhas, sendo 80 Santa Ines e 40 F1 Dorper, mantidas em regime semi-intensivo durante cinco ciclos produtivos no periodo de agosto de 2012 a dezembro de 2015. Para avaliar a eficiencia reprodutiva e produtiva das ovelhas foram calculados fertilidade, prolificidade, peso total de crias nascidas (PTCN), peso total de cordeiros desmamados (PTCD) e tres indices de produtividade, em que, o indice I expressa o peso total de cordeiro desmamado (PTCD) por ovelha parida entre partos, o indice II e expresso em gramas de cordeiro produzido por quilo de peso vivo da ove-lha parida e o indice III expressa peso de cordeiro produzido por quilo de peso metabolico da ovelha. Enquanto para as caracteristicas de crescimento dos cordeiros foram estudas peso ao nascimento (PN), peso aos 28 dias (P28), peso ao desmame (PD), ganho de peso medio diario (GPMD) e ganho de peso total ao desmame (GPTD). Para analises das variaveis estudadas foram observados 565 registros existentes de um banco de dados originario das 120 ovelhas, dos quais foram utilizadas 437 observacoes para fertilidade, 391 observacoes para prolificida-de, 366 observacoes para (PTCN), 312 observacoes para (PTCD), 205 observacoes para os indices de produtividade da ovelha e 482 observacoes para as caracteristicas de desempenho dos cordeiros. Nos modelos matematicos utilizados nas analises estatisticas foram incluidos os efeitos fixos do grupo genetico da ovelha e do cordeiro, ciclo produtivo, tipo de nascimento, sexo dos cordeiros, classes de escore de condicao corporal, idade e o peso da ovelha ao parto com covariaveis e todas possiveis interacoes. Houve efeito (P 3,5 produziram cordeiros com as maiores PN, P28 e PD com valores me-dios de 4,65 kg, 10,25 kg 20,39 kg respectivamente. As ovelhas F1 Dorper apresentaram me-lhor eficiencia reprodutiva, assim como maior indice de produtividade por ovelha ano em comparacao as ovelhas Santa Ines. Altas taxas de fertilidade e prolificidade podem ser alcan-cadas para ovelhas deslanadas com escore de condicao corporal abaixo de 2,5. Embora que, para as caracteristicas de crescimento, ovelhas F1 Dorper com escore corporal acima de 3,5 produzem cordeiros com os maiores peso do nascimento ao desmame.
  • ANA PAULA MAIA DOS SANTOS
  • EFEITO DA ADIÇÃO DE UREIA E LACTOBACILLUS BUCHNERI EM SILAGENS DE MILHO
  • Data: 28/02/2018
  • Hora: 09:00
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  • Objetivou-se, neste estudo, avaliar os efeitos da adição de ureia e inoculante à base de Lactobacillus buchneri liofilizado e pré-ativado em leite desnatado reconstituído, testando-se os efeitos dos aditivos isolados e associados, sobre as características fermentativas, composição bromatológica, populações microbianas e estabilidade aeróbia de silagens de milho. Foram realizados 2 ensaios experimentais no Setor de Forragicultura do Centro de Ciências Agrárias, Campus II, da Universidade Federal da Paraíba. No primeiro experimento, os tratamentos avaliados foram os níveis de adição de 0,0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0% de ureia, com base na matéria seca. No segundo experimento, as silagens foram tratadas com inoculante liofilizado sem e com ureia, inoculante ativado sem e com ureia, e 1% de ureia, em diferentes períodos fermentativos (1, 3, 7, 14 e 70 dias). As variáveis fermentativas avaliadas foram: pH, conteúdo de matéria seca, ácidos orgânicos e etanol, perdas de matéria seca, perdas por gases e efluentes, recuperação de matéria seca, composição bromatológica e contagem de populações de bactérias ácido lácticas e leveduras. As silagens foram expostas ao ar durante o período de 96 horas e avaliaram-se valores de pH, populações de leveduras, temperatura máxima atingida pelas silagens e estabilidade aeróbia. Após a contagem de populações de bactérias láticas das silagens, procedeu-se análise de reação em cadeia da polimerase para identificação das bactérias isoladas. A adição de ureia nas silagens promoveu melhorias no perfil fermentativo, redução de perdas, incremento de nitrogênio na massa ensilada, redução do conteúdo fibroso e aumento da estabilidade aeróbia das silagens de milho. A inoculação das silagens com cepas liofilizadas e pré-ativadas não apresentou resultados expressivos quando realizada isoladamente. A adição de Lactobacillus buchneri e ureia na ensilagem de milho afetou o perfil fermentativo, as perdas fermentativas e estabilidade aeróbia, as populações de bactérias ácido lácticas e leveduras e a composição bromatológica das silagens. A estabilidade aeróbia das silagens tratadas com aditivos foi superior àquelas não tratadas. Os resultados da análise de identificação de bactérias láticas isoladas nas silagens não tratadas e tratadas com inoculante liofilizado e pré-ativado em leite desnatado reconstituído não indicaram a predominância de Lactobacillus buchneri nas silagens aditivadas.
  • JULIETE DE LIMA GONÇALVES
  • MONITORAMENTO DA NUTRIÇÃO DE PEQUENOS RUMINANTES NA CAATINGA CEARENSE, UTILIZANDO A ESPECTROSCOPIA NIR
  • Data: 28/02/2018
  • Hora: 08:30
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  • O Brasil apresenta grande potencial para a atividade pecuária a pasto, em razão da expansão territorial e da diversidade da vegetação. Portanto, é necessário conhecer a qualidade da dieta selecionada e o consumo por pequenos ruminantes em pastejo para fazer a correção da alimentação e assim melhorar os índices produtivos. Objetivou-se com este estudo desenvolver modelos com a técnica NIRS, para que os mesmos sejam usados no monitoramento da qualidade da dieta de pequenos ruminantes, em pasto de caatinga. Foram avaliados também o consumo e digestibilidade dos nutrientes, bem como a avaliação do pasto, nos diferentes estratos, ao longo dos períodos avaliados. O experimento foi conduzido na Escola Família Agrícola Dom Fragoso, em Independência - CE, em uma área de 35 ha de pasto de caatinga, onde foi feito uma avaliação do pasto, qualidade da dieta e o consumo de caprinos e ovinos, no período de maio de 2014 a abril de 2015. Para avaliação da composição botânica, parâmetros fitossociológicos, cobertura do solo e vegetal, massa de forragem, definições de padrões visuais e avaliação da composição bromatológica dos diferentes estratos, a área experimental foi dividida em transectos, totalizando 246 pontos avaliados. Foram identificadas 81 espécies, distribuídas em 32 famílias, mostrando a diversidade de plantas presentes na área. As condições climáticas, relacionadas principalmente com a distribuição das chuvas, nos diferentes períodos e estratos avaliados afetaram a disponibilidade de massa de forragem, cobertura do solo e vegetal, frequência de espécies forrageiras do estrato herbáceo, bem como o valor nutricional do pasto, obtendo melhores resultados no período chuvoso. Os índices para monitoramento da pastagem nativa de caatinga trazem informações relevantes da área de pastagem e assim, constituem uma ferramenta que contribui com o melhor gerenciamento dos recursos forrageiros. Para determinação da composição bromatológica da dieta selecionada e o consumo de pequenos ruminantes, foram utilizados cinco caprinos e cinco ovinos fistulados no rúmen, onde foi realizada a coleta de extrusa, durante seis dias, mensalmente, por todo o período experimental. Para coleta das amostras fecais foram utilizadas bolsas coletoras de fezes, sendo o consumo de matéria seca obtido pela razão entre a produção fecal durante um período de 24 horas e o inverso da digestibilidade in vitro da matéria seca da extrusa. A partir do consumo de matéria seca foram calculados os demais nutrientes, multiplicando a quantidade de matéria seca consumida pelo percentual de cada um dos nutrientes da extrusa. A qualidade da dieta de caprinos e ovinos foi afetada pelo período avaliado, o qual refletiu no consumo de nutrientes e na digestibilidade. O consumo de matéria seca influenciou o consumo dos demais nutrientes em ambas as espécies, caprinos e ovinos, e períodos. A digestibilidade in vitro da matéria seca e digestibilidade in vitro da matéria orgânica da dieta dos ovinos foram superiores aos caprinos, porém os mesmos conseguiram manter o peso corporal. Os altos teores de proteína bruta na dieta de caprinos e ovinos na época chuvosa estão ligados em parte à fração da fibra em detergente ácido, deixando a mesma indisponível para o animal. Para a coleta dos espectros das amostras de fezes frescas e secas sem moer foi utilizado o equipamento NIR Perten® DA 7250, o qual faz uma leitura na faixa espectral de 950 a 1650 nm, com intervalo espectral de 5 nm. Já na obtenção dos espectros das amostras pré-secas e moídas, foram utilizados dois modelos diferentes de aparelhos NIR, Perten® DA 7250 e o NIR FOSS© 5000, com leitura numa faixa de 1100 a 2500 nm na região do infravermelho próximo e resolução de 2 nm. Foram escaneadas 711 amostras de fezes, sendo 336 amostras de caprinos e 375 de ovinos, onde se desenvolveu modelos com amostras compostas e individuais, com o uso de diferentes tratamentos matemáticos, análise exploratória e o uso de regressão da PLS para os modelos de calibração, validação e predição dos parâmetros de proteína bruta (PB) e digestibilidade in vitro da matéria orgânica (DIVMO), com amostras de fezes em diferentes processamentos. A espectroscopia NIR, associada às técnicas de quimiometria, permitiu a construção de modelos de calibração, validação e predição capazes de quantificarem os parâmetros de PB e DIVMO da dieta de caprinos e ovinos em pastejo na caatinga, com precisão e exatidão, sendo que os modelos com amostras individuais apresentam maiores erros de previsão e precisão em relação aos modelos com amostras compostas. O uso da PCA e SIMCA mostrou que seria possível incluir ambas as espécies, ovinos e caprinos, períodos (chuvoso, transição chuva/seca, seco, transição seca/chuva) e a variação dos parâmetros de PB e DIVMO no desenvolvimento de um modelo global. Os tipos de processamento das amostras geraram espectros diferentes e mostraram que os procedimentos de secagem e moagem podem melhorar o desempenho dos modelos, assim como o uso da ferramenta de seleção dos comprimentos de ondas mais importantes. A tecnologia NIRS pode ser utilizada como ferramenta para o monitoramento da dieta de pequenos ruminantes em pasto de caatinga.
  • TALMA JORDANA LIMA DA COSTA
  • UTILIZAÇÃO DE PALMA FORRAGEIRA ( NOPALEA CONHENILIFERA (Salm Disk) na alimentação de ovinos em confinamento.
  • Data: 28/02/2018
  • Hora: 08:30
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  • Objetivou-se avaliar o consumo e digestibilidade dos nutrientes, desempenho produtivo, parametro ruminal, caracteristicas de carcaca, medidas in vivo e da carcaca e constituintes nao carcaca, qualidade fisico-quimica e sensorial da carne ovina. Foram utilizados 40 cordeiros machos nao castrados com peso inicial de 23,69±3,08 kg, em um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (0, 15, 30 e 45% de inclusao de palma forrageira) e dez repeticoes, submetidos ao regime de confinamento. A inclusao de niveis crescentes de palma forrageira reduziu o consumo de fibra em detergente neutro (FDN), consumo de extrato etereo e do consumo de agua, no entanto, aumentou o consumo de carboidratos nao fibrosos, assim como aumentou a digestibilidade da materia seca, materia organica e carboidratos totais, porem diminuiu a digestibilidade do FDN, no entanto, nao compromete o desempenho. O tempo comendo e ruminando reduziu e o tempo de ocio aumentou, proporcionando aumento na eficiencia de ingestao de materia seca (MS) e reducao na eficiencia de ruminacao da MS, houve reducao da eficiencia de ruminacao do FDN no nivel de 45% de palma. Os triglicerideos e a glicose aumentaram, enquanto que o colesterol reduziu no nivel de 15% de inclusao. A inclusao de palma forrageira proporcionou reducao nos custos com a alimentacao e aumentou os lucros. A palma forrageira nao afetou a nitrogenio amoniacal; no entanto, reduziu o pH ruminal e aumentou a proteina microbiana, proporcionou reducao da altura das papilas e da camada muscular do rumen, e no intestino proporcionou aumento da altura de mucosa. Das caracteristicas de carcaca apenas o peso de corpo vazio apresentou contraste ortogonal. Os pesos de meia carcaca fria e dos cortes pescoco, paleta e perna apresentaram efeito quadratico. Nao houve efeito para os componentes nao carcaca e as medidas biometricas (MB). As MB apresentaram correlacoes positivas com o peso corporal ao abate e as caracteristicas de carcaca. Entre os componentes fisico-quimicos e sensoriais da carne apenas as variaveis cinza e a proteina apresentaram diferencas significativas. Na analise de componentes principais, dois componentes explicaram 84,14% da variabilidade total das caracteristicas de qualidade da carne. A inclusao de ate 30% palma forrageira nas dietas de cordeiros sem raca definida melhora a digestibilidade da dieta proporcionando desempenhos semelhantes, sem provocar grandes alteracoes nas caracteristicas dos constituintes e nao constituintes de carcaca; nas caracteristicas fisico-quimicas e sensoriais da carne.
  • BEATRIZ DANTAS OLIVEIRA FERNANDES
  • SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE CABRAS EM LACTAÇÃO COMO FATOR INDUTOR DA QUALIDADE DO LEITE
  • Data: 27/02/2018
  • Hora: 09:00
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  • Inovar o sistema de alimentacao da caprinocultura nas condicoes do Semiarido pode ser uma via de agregacao de valor aos seus produtos tais como a qualidade, sabor e inducao de substancias beneficas a saude dos consumidores. Neste contexto, objetivou-se avaliar sistemas alimentacao de cabras em lactacao como fator de induzir a qualidade do leite, bem como o seu desempenho nas condicoes do Semiarido. Dezoito cabras mesticas (Saanen e Alpina-americana) foram utilizadas no experimento, distribuidas em delineamento inteiramente casualizado com tres tratamentos. Os tratamentos experimentais consistiram em: cabras em sistema confinado recebendo dieta com feno de capim elefante e concentrado (SC); cabras em sistema confinado recebendo dieta com feno de capim elefante, concentrado e palma forrageira (SCP) e cabras em sistema a pasto com suplementacao de 1,5%, em relacao ao peso corporal (SPS). Exceto para o FDN e NDT, as cabras tiveram desempenho diferente (P0,05). A atividade antioxidante apresentou diferenca apenas para o DPPH, sendo maior (P=0,0243) para animais em SC em relacao ao SPS. O leite de animais alimentadas em SCP obtiveram maiores concentracoes de acidos graxos saturados (SFA). Ja o leite de animais em SPS apresentaram maior teor de gordura quando comparado com o sistema SCP, alem de apresentar maior quantidade de acidos polinsaturados (PUFA) e alguns monoinsaturados (MUFA), incluindo os monoinsaturados C16:1c7, os isomeros cis e trans de C18:1, o acido linoleico (C18:2n6) e linolenico (C18:3n3). As dietas tambem conferiram mudancas sensoriais no leite para os parametros: sabor caracteristico, persistencia e intensidade after test e aceitacao global. O leite SPS foi descrito com menor sabor caracteristico de cabra, persistencia e intensidade after test, sendo a aceitacao global maior em comparacao aos outros sistemas avaliados.
  • JUSCELINO KUBITSCHECK BEVENUTO DA SILVA
  • SILAGENS DE RAÇÕES A BASE DE PALMA FORRAGEIRA E CAPIM BUFFEL PARA OVINOS EM CONFINAMENTO
  • Data: 27/02/2018
  • Hora: 09:00
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  • Objetivou-se avaliar o efeito das silagens de rações a base de palma forrageira sobre o consumo de nutrientes, digestibilidade aparente dos nutrientes, balanço de nitrogênio e hídrico, além do desempenho bioeconômico e etologia de cordeiros em confinamento. Utilizou-se 40 cordeiros mestiços, não-castrados, com peso corporal inicial de 18,85±1,2 kg, distribuídos em cinco tratamentos em um delineamento inteiramente casualizado com oito repetições. Os tratamentos consistiram em silagens de ração a base de palma forrageira, farelo de trigo, farelo de soja, farelo de milho, ureia e suplemento mineral.O consumo de nutrientes apresentou diferenças (P<0,05) e variou de 128,19 a 165,21 g de proteína bruta, 304,91 a 520,60 g de carboidratos não fibrosos, 866,96 a 1004,3 g de matéria orgânica, 11,11 a 30,56 g de extrato etéreo, 490,19 a 401,89 g de fibra em detergente neutro e 2.220 a 3.041 kcal de energia metabolizável. Para digestibilidade aparente dos nutrientes, houve diferença (P<0,05) apenas para a digestibilidade de carboidratos não fibrosos variando de 75,82 a 85,35% e para fibra em detergente neutro de 52,18 a 57,97%. Houve diferença (P<0,05) quanto ao balanço de nitrogênio, assim, o nitrogênio ingerido variou de 20,50 a 26,43 g/dia, o nitrogênio nas fezes de 2,50 a 3,38 g/dia, o nitrogênio na urina de 2,48 a 3,22 g/dia, o nitrogênio excretado de 4,98 a 6,60 g/dia, embora o balanço de nitrogênio não foi influenciado. Nenhuma das variáveis do balanço hídrico apresentaram diferença (P>0,05). O desempenho dos animais não sofreu efeito (P>0,05) com valores médios de 180,8 g/animal/dia de ganho diário, 1,04 kg MS/animal/dia para consumo e 6,08 para conversão alimentar. As dietas impuseram diferenças (P<0,05) sobre todas as variáveis do comportamento ingestivo. A eficiência de alimentação em relação à MS (g MS/hora) e à FDN (g FDN/hora) apresentaram acréscimo (P<0,05), sendo a eficiência máxima de 464,45 (g MS/hora) e 156,93 (g FDN/hora) pela dieta 5. A eficiência de ruminação em (g MS/hora) e (g FDN/hora) apresentaram acréscimo (P<0,05) com valores máximos de 230,42 g/hora e 84,55 g/hora para a dieta 5. A grande quantidade de água presente em dietas contendo a silagem de palma refletem em maior ingestão de água via alimento, reduzindo a procura de água no bebedouro, constituindo uma importante alternativa para suprir as necessidades hídricas de animais criados em regiões áridas e semiáridas. As eficiências de alimentação e ruminação apresentam relação positiva com os nutrientes digestíveis totais, embora, não influenciaram no desempenho dos animais. Apesar das diferentes proporções de palma forrageira e capim Buffel das dietas não interferirem no desempenho animal, os melhores resultados econômicos foram apresentados pela dieta 1.
  • JANIEIRE DORLAMIS CORDEIRO BEZERRA
  • MECANISMOS DE RESISTÊNCIA EM GENÓTIPOS DE PALMA FORRAGEIRA À INFESTAÇÃO POR Dactylopius opuntiae ASSOCIADOS AO PERFIL METABÓLICO
  • Data: 26/02/2018
  • Hora: 09:00
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  • O Nordeste e a segunda regiao politica brasileira mais populosa do pais, com clima predominantemente semiarido. A pecuaria tem sido uma das principais aptidoes dessa regiao no setor primario da economia. Devido a irregularidade das chuvas observada no Semiarido brasileiro, tem-se buscado alternativas para contornar esta situacao como o cultivo de plantas forrageiras com caracteristicas xerofilas, como a palma forrageira. Todavia, nos ultimos anos a cochonilha do carmim (Dactylopius opuntiae (Cockerell) (Hemiptera: Dactylopiidae)) se transformou em praga muito agressiva, provocando grandes prejuizos economicos na cadeia produtiva de caprinos, ovinos e bovinos. Este inseto, no ato da sua alimentacao, inocula toxinas que provocam o amarelecimento, a queda dos cladodios e, nos casos mais severos, a morte da planta. Assim, objetivou-se caracterizar os genotipos de palma forrageira quanto aos aspectos de interacao inseto-planta, quimico-bromatologico, metabolomicos e genomicos. Foram avaliados quatro genotipos de palma forrageira do genero Opuntia (IPA-100003, IPA-200008, IPA-200016 e IPA -200149) e tres do genero Nopalea (IPA-100004, IPA-200021 e IPA -200205). Para os estudos de valor nutritivo, o delineamento experimental foi inteiramente casualizado e esquema fatorial 7 x 7, que correspondem a 7 genotipos e 7 periodos de coleta (0, 15, 30, 45, 60, 75 e 90 dias de infestacao com o Dactylopius opuntiae), com 5 repeticoes para a contagem dos insetos e 3 para as analises laboratoriais. Para os estudos dos metabolitos, o delineamento experimental foi inteiramente casualizado e esquema fatorial 7 x 3, correspondendo a 7 genotipos e 3 periodos de coleta (0, 60 e 90 dias de infestacao com o Dactylopius opuntiae), com 3 repeticoes. Para o nivel de infestacao, houve efeito de interacao (P<0,05) entre os dias de infestacao e os genotipos estudados, os quais foram desdobrados. Nas caracteristicas quimico-bromatologicas observou-se interacao (P<0,05) entre genotipos e os dias apos a infestacao em todas as variaveis, com diferencas entre os genotipos e entre os dias (P<0,05), exceto nas variaveis B2 (fibra digerivel), EE (extrato etereo), PB (proteina bruta), NDT (nutrientes digestiveis totais) e CHOT (carboidratos totais) em alguns genotipos. Houve interacao (P<0,05) entre genotipos e dias apos a infestacao em todos os parametros de digestibilidade e degradabilidade. Observou-se na variavel DIVMS (digestibilidade in vitro da materia seca) significancia (P0,05) dos dias 0 aos 45 dias e nos genotipos IPA-100003, IPA-100004 e IPA-200205. Todos os genotipos do genero Opuntia reduziram a producao total de gases ao longo do estudo. Os dias de infestacao alteraram o valor nutricional. A pressao de infestacao reduziu a producao total de gases em todos os genotipos do genero Opuntia, principalmente no IPA-100003 e IPA-200008, nos quais tambem foram maiores as quedas de producao de CNF. Nos do genero Nopalea a pressao de infestacao influenciou a producao total de gases no IPA-200021, principalmente entre 15 e 60 dias de infestacao. Nos estudos dos metabolitos, observou-se a formacao de cinco grupos. O genero Nopalea ficou em dois grupos, apenas o IPA-100004 aos 60 dias e o IPA-200021 aos 90 estavam em grupo diferente dos demais. Ja o genero Opuntia esteve presente em todos os grupos. O perfil fitoquimico dos genotipos do genero Nopalea nao foi alterado pela pressao de infestacao. Ja no genero Opuntia foi evidente a mudanca do perfil fitoquimico na interacao inseto-planta, sobretudo nos genotipos IPA-200008 e IPA-100003. Os dois primeiros componentes principais explicaram 81% das variacoes das medidas originais. Observou-se que os descolamentos quimicos que mais influenciaram na resposta quimica da planta durante o ataque foram 0,84, 0,88, 1,20, 1,24, 1,28, 3,84, 3,88, 4,04, 4,08 ppm, os quais influenciaram, principalmente, os genotipos aos 60 dias apos a infestacao. Logo, devem identificar os possiveis compostos nesses deslocamentos e quais poderiam estar relacionados com as respostas da interacao inseto-planta. Na genetica, o numero de fragmentos variou de 5 (primer OPG 10 ) a 12 (primer OPG 06) para o RAPD, 8 (primers UBC 842 e UBC 864) a 19 ( primers UBC 808 e UBC 827) para ISSR e 4 para ITS, com uma media de 8 para 9 loci por marcador de RAPD e 11 para 12 loci por marcador de ISSR. Os genotipos do genero Nopalea estiveram sempre no mesmo grupo, assim como os genotipos IPA-100003 e IPA-200008. Nos metodos de Tocher e de componentes principais, o genotipo IPA-200016 formou um grupo, ressaltando que este genotipo do genero Opuntia e considerado resistente ao D. opuntiae. Os genotipos IPA-100004 e IPA- 200205 no genero Nopalea e IPA-200008 e IPA-200016 no genero Opuntia, mostraram ser os mais geneticamente dissimilares, o que significa que eles podem fornecer material genetico, ligados ao estudo de genotipos promissores com base em caracteres moleculares, o que permite rapidos ganhos geneticos.
  • CANDICE MARIA CARDOSO GOMES DE LEON
  • Caracterização da microbiota do leite caprino por sequenciamento do gene 16S rRNA
  • Orientador : CELSO JOSE BRUNO DE OLIVEIRA
  • Data: 25/02/2018
  • Hora: 08:30
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  • JOSÉ RIBAMAR SILVA DO NASCIMENTO JUNIOR
  • COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE CAPRINOS EM PASTEJO E CARACTERÍSTICAS MORFO-QUALITATIVAS DE CÍBALAS EM ÁREAS DE CAATINGA
  • Data: 23/02/2018
  • Hora: 09:00
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  • O manejo da caatinga pode ser uma alternativa para melhorar a quantidade e qualidade da forragem e, consequentemente, o desempenho animal. Desta forma, ha a necessidade do desenvolvimento de linhas de estudos que relatem as mudancas qualitativas e quantitativas das forrageiras nativas da Caatinga, bem como a ciclagem de nutrientes nesse sistema. O objetivo geral da tese foi avaliar a contribuicao das cibalas na devolucao dos nutrientes do solo e o comportamento alimentar de caprinos em areas de caatinga sob pastejo. O periodo experimental ocorreu nos anos de 2015 e 2016. O experimento foi conduzido no Semiarido do Cariri paraibano, que apresenta vegetacao de Caatinga hiperxerofila, em tres areas com diferentes lotacoes de caprinos: Area I com 10 animais (0,16 UA.ha-1 ano-1), Area II com cinco animais (0,08 UA.ha-1ano-1) e Area III sem animais. Foram utilizados caprinos sem padrao racial definido (SPRD) com peso corporal inicial medio de 23 ± 2,3 kg. Foram conduzidos levantamentos floristicos e fitossociologicos atraves do metodo de parcelas contiguas, em area de um hectare dentro das tres areas, as quais foram divididas em 100 parcelas de 10 m x 10 m. As avaliacoes comportamentais ocorreram nas duas areas com animais e em tres periodos: Chuvoso, Transicao (chuvoso-seco) e Seco. Foram utilizados, em cada area, tres animais para observacao, no qual um dos animais possuia um GPS e uma camera. Cada animal foi monitorado atraves de observacao direta, por um observador treinado com o auxilio de tabela de etograma. As coletas das cibalas ocorreram nas duas areas com caprinos, em 120 parcelas de 10 m x 10 m por area. Efetuou-se uma triagem das cibalas por matiz, obtendo-se cinco matizes distintos. Em seguida foi realizado um pool por matiz para constituirem uma amostra analitica para as analises das caracteristicas quimicas, fisicas e microbiologicas. Nos levantamentos floristico e fitossociologico, observou-se um total de nove familias e 17 especies vegetais. Na Area I verificou-se o maior numero de especies (14) e de familia (8), na Area II e na Area III a presenca foi de 12 especies. Na Area I e Area II a similaridade foi de 86% e entre a Area I e Area III, 82%; entre a Area II e Area III 79%. A Area III apresentou o maior numero de individuos (3.732), a Area I foi inferior em 20,40% e a Area II em 31,30%. O Croton sonderianus apresentou maior valor de importancia (VI) e maior valor de cobertura (VC) na Area III (84,57 e 67,15%), a Poincianella pyramidalis apresentou maior VI e VC na Area II (91,97 e 7,139%) e o Pilosocereus gounellei foi maior na Area I (73,44 e 55,65%). A Area I apresentou forte tendencia de agrupamento (57,5%), na Area II as especies variaram de agrupadas (41,67%) a tendencia de agrupamentos (33,33%) e na Area III a distribuicao e uniforme (50%) com tendencias a agrupamento (41,67%). Os valores obtidos para a Area I foram de 1,591 e 0,603, para a Area II de 1,669 e 0,6716 e para a Area III de 1,642 e 0,6401, para os indices H’ e J’, respectivamente. Nas atividades de pastejo, deslocamento e ocio, verificou-se interacao (P<0,005), enquanto que ruminacao e ramoneio apresentaram diferenca (P<0,05) entre os periodos. Com relacao aos tempos de consumo dos estratos herbaceas/subarbustiva e serapilheira observou-se interacao significativa (P<0,005) entre a area e o periodo para as variaveis herbaceas/subarbustiva e serapilheira, nas demais, verificou-se diferenca significativa (P<0,005) entre os periodos nas variaveis gramineas, bromeliaceas e cactaceas e entre as areas na variavel arbustiva/arborea. Houve interacao nas variaveis P, K, C, MO, C/P e C/N, sendo desdobradas. Verificou-se diferenca entre os matizes para as variaveis N e C/N. Nas caracteristicas fisicas houve interacao para as variaveis densidade e comprimento, as quais foram desdobradas e, nas caracteristicas microbiologicas observou-se diferenca significativa entre as areas nos matizes 1 e 3. Os parametros fitossociologicos mostram que o maior numero de individuos e proveniente das especies P. pyramidalis, P. gounellei e C. sonderianus. Atraves de medidas dendrometicas e possivel estimar a biomassa de arboreas da Caatinga, principalmente de C. sonderianus e P. pyramidalis, utilizando as equacoes lineares multiplas. Existe alta plasticidade alimentar dos caprinos na selecao das especies forrageiras, bem como das estruturas consumidas, em funcao da quantidade da massa e composicao floristica, ora como ramoneadores, ora como pastejadores. A distribuicao espacial das cibalas de caprinos nao apresenta distribuicao normal, com padroes distintos de distribuicao em funcao da localizacao espacial. Os diferentes matizes relacionados com o tempo de permanencia, afeta os padroes fisicos das fezes, reduzindo gradativamente a forca de esmagamento. A composicao quimica das fezes apresenta reduzida variabilidade, o que influencia na colonizacao de fungos e bacterias.
  • ANA JAQUELINE CAVALCANTE MUNIZ
  • EFEITO DOS NÍVEIS DE TANINO QUALIDADE E NO PERFIL LIPIDICO DO LEITE DE VACAS GIROLANDO
  • Orientador : SEVERINO GONZAGA NETO
  • Data: 29/01/2018
  • Hora: 13:00
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2017
Descrição
  • PRISCILA TORRES NOBRE
  • DESEMPENHO E QUALIDADE DA CARNE DE OVINOS SANTA INÊS UTILIZANDO RESÍDUO AGROINDUSTRIAL DA GOIABA (Psidium guajava L.) NA DIETA
  • Data: 15/12/2017
  • Hora: 08:00
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  • Objetivou-se avaliar os parametros de desempenho, comportamento ingestivo, ruminais e morfometricos de rumen e intestino, alem das caracteristicas de carcaca, constituintes nao carcaca, qualidade da carne e viabilidade economica de cordeiros Santa Ines alimentados com niveis crescentes de residuo agroindustrial da goiaba (RAG) na dieta. Os tratamentos utilizados foram: 0; 7,5; 15; 22,5 e 30% de RAG na materia seca da dieta. O feno de tifton, milho, soja e sal mineral compuseram os demais ingredientes da racao, porem com valores fixos. Foram utilizados 40 cordeiros, machos nao castrados, com idade media de 120 dias e peso medio inicial de 21,33 ± 2,18 kg distribuidos em baias individuais, em delineamento inteiramente ao acaso com cinco tratamentos e oitos repeticoes. O parametro para abate dos animais foi o peso corporal de 36 kg. Foi observado que os tratamentos com RAG nao apresentaram diferenca para as variaveis de desempenho (P>0,05), tendo media de ganho diario de 328 g/dia. No entanto, apresentou contraste ortogonal do tratamento controle vs demais. Dentre os consumos, apenas o consumo de extrato etereo (CEE) apresentou efeito positivo (P<0,05). Para a digestibilidade dos nutrientes, somente a proteina nao apresentou diferenca significativa (P>0,001) entre os tratamentos. O RAG favoreceu a neutralidade do pH, diminuiu as concentracoes de N-NH3 e Pmic ruminal, aumentou as concentracoes de acido propionico, diminuiu a espessura da camada muscular do rumen, no entanto aumentou a mucosa intestinal, a qual favoreceu a maior absorcao de nutrientes. Das caracteristicas de carcaca apenas o indice de compacidade da carcaca apresentou efeito positivo (P > 0,05). Houve efeito (P < 0,05) das dietas sobre os pesos dos cortes de paleta, costela e pernil. E dentre os componentes nao carcaca houve aumento do tamanho do figado e aumento dos depositos de gorduras. A composicao quimica da carne foi alterada pela inclusao de RAG, porem nao influenciou (P>0,05) nenhum dos atributos sensoriais avaliados. Independente da adicao de RAG nas dietas, as carnes dos ovinos se mostraram macias, tendo a textura a maior nota dentre os atributos com media de 5,94. Assim, o residuo agroindustrial da goiaba (RAG) pode ser usado efetivamente como ingrediente alimentar de ovinos em niveis de ate 30% sem afetar a eficiencia dos animais, pois apresenta boa aceitabilidade pelos animais e possui caracteristicas nutricionais positivas para o desempenho de crescimento dos animais e saude animal, alem de se mostrar a melhor opcao economicamente viavel e rentavel entre os tratamentos.
  • JOSE ADELSON SANTANA NETO
  • DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE NITROGÊNIO PARA MELHORIA DA DEGRADABILIDADE DE FORRAGEM PARA CAPRINOS
  • Data: 31/08/2017
  • Hora: 08:00
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  • O objetivo foi avaliar a dinamica da degradacao da fibra em detergente neutro (FDN) advindo de forragem em funcao da suplementacao com compostos nitrogenados em caprinos. Foram realizados ensaios in vitro no Laboratorio do Setor de Forragicultura do Departamento de Zootecnia pertencente a Universidade Federal de Paraiba (UFPB), Centro de Ciencias Agrarias, no municipio de Areia/PB. No primeiro experimento foram utilizados seis concentracoes de nitrogenio amoniacal (0, 5, 10, 15, 20 e 30 mg/dL) em meio de cultura de microrganismos ruminais contendo o feno de capim-buffel como substrato. Para isto foi utolizado delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 6 x 9, com tres repeticoes. No segundo experimento foram utilizadas cinco combinacoes entre nitrogenio nao proteico (ureia) e proteina verdadeira (caseina), em meio de cultura de microrganismos ruminais contendo o feno de capim-buffel como substrato. As combinacoes foram determinadas a partir dos resultados do primeiro experimento. Foi utilizado delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 9, com tres repeticoes. No terceiro experimento foram utilizados seis combinacoes diferentes de nitrogenio nao proteico (ureia), proteina verdadeira (caseina) e carboidrato nao fibroso (amido) em meio de cultura de microrganismos ruminais contendo o feno de capim-buffel como substrato. As combinacoes foram determinadas a partir dos resultados do primeiro experimento. O delineamento foi o inteiramente casualizado, no esquema fatorial 6 x 9, com tres repeticoes. Em todos os experimentos os parametros avaliados foram: pH, concentracao de amonia, concentracao de proteina microbiana, concentracao de acidos graxos volateis e digestibilidade in vitro da FDN em 96 horas de incubacao. Em todos os experimentos, os residuos da incubacao foram avaliados em relacao ao teor de FDN e analisados por intermedio de modelo logistico nao-linear. No primeiro ensaio, foi observado efeito quadratico (P0,05) as concentracoes de acetato e propionato. No terceiro ensaio, o tratamento com 0% de PV apresentou um valor mais elevado de proteina microbiana, 545,8 mg/L, enquanto o tratamento com 100% de PV obteve o menor valor entre todos os niveis de substituicao, 426,6 mg/L, valor proximo ao tratamento sem adicao de compostos nitrogenados, 423,1 mg/L. A substituicao do NNP pela PV afetou (P<0,05) as concentracoes de acetato. A maior concentracao de AGVs Totais foi observada no tratamento com 100% de NNP. A substituicao do NNP pela PV em 100% provocou um decrescimo de 28,98% na taxa de degradacao em comparacao ao tratamento sem com 0% de NNP. A adicao da PV em substituicao ao NNP em 100% diminuiu em 29,02% a taxa de crescimento especifico de microrganismos e em 8,86% a eficiencia de crescimento microbiano sobre a FDNpd no tratamento com 100% de PV. A utilizacao de compostos nitrogenados, de forma geral, otimizou a degradacao da FDN do capim-buffel. No primeiro ensaio, o nivel otimo de nitrogenio amoniacal e de 17,76 mg/dL para uma maxima degradacao da FDN. No segundo ensaio, a proporcaode 50% de NNP e 50% de PV otimizou a degradacao da FDN do capim-buffel. No terceiro ensaio, a utilizacao de 100% de NNP como unica fonte de composto nitrogenado, associado a uma fonte de CNF, no meio ruminal, aumentou as concentracoes de acetato e concentracao total de AGV, melhorando o aproveitamento da FDN do capim-buffel.
  • LEONARDO SIDNEY KNUPP
  • Indirect methods to estimate the body composition of lactating Saanen goats and Sarda ewes
  • Data: 31/08/2017
  • Hora: 08:00
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  • Indirect methods to estimate the body composition of lactating Saanen goats and Sarda ewes
  • PATRÍCIA BARBOSA DE LACERDA LUCENA
  • AVALIAÇÃO DE FONTES DE METIONINA E DIETAS COM PERFIL DE AMINOÁCIDO TOTAL E DIGESTÍVEL PARA CODORNAS JAPONESAS
  • Data: 04/05/2017
  • Hora: 13:00
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  • : O surgimento da producao de aminoacidos sinteticos, trouxe varias vantagens aos sistemas de producao avicolas, desde o desempenho ate os custos de producao. Isso atraiu a atencao dos pesquisadores para a aplicacao de novas metodologias para a formulacao de racoes com base nas necessidades especificas de aminoacidos essenciais, entre estas a formulacao de racoes com base nas necessidades especificas de aminoacidos essenciais (AAE), entre estes a formulacao de dietas baseadas na digestibilidade ou na biodisponibilidade de AAE. Dessa forma, os objetivos deste trabalho foram avaliar a biodisponibilidade relativa (BR) da Metionina Hidroxi Analogo (DL-MHA) em comparacao com a DL-Metionina (DL-Met) e comparar a formulacao de dietas com base em aminoacidos totais versus digestiveis na alimentacao de codornas japonesas (Coturnix coturnix japonica). Esta tese foi dividida em dois capitulos. No Capitulo I, foram utilizadas 550 codornas japonesas, femeas, distribuidas em um delineamento experimental inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 5 + 1, sendo duas fontes de metionina (DL-Met e DL-MHA) fornecidas em 5 niveis na racao (0,29; 0,35; 0,41; 0,47 e 0,53%), alem de uma dieta controle, sem a inclusao de fontes sinteticas de metionina, totalizando 11 tratamentos, com cinco repeticoes e 10 aves por unidade experimental. O tratamento controle, consistiu em uma racao isoenergetica e isoproteica a base de milho e farelo de soja, sem a suplementacao de metionina recomendada para codornas japonesas de 1 a 14 dias de idade e suplementada com DL-Met (99%) ou MHA-FA (88%) em vez de acido glutamico. O ganho de peso (kg) e a conversao alimentar (kg / kg) foram avaliados aos 7 e 14 dias. A analise de variancia foi realizada (P <0,05) e a biodisponibilidade relativa (RB) foi estimada por analises de regressao linear multipla seguindo o metodo dos coeficientes de regressao "slope ratio". Para o ganho de peso, conversao alimentar e eficiencia alimentar de 1 a 7 dias, a BR da DL-MHA foi de 90,61, 75,00 e 70,19% (R² = 0,98, 0,85 e 0,96). De 1 a 14 dias, as estimativas foram 91,44, 95,04 e 87,46% (R² = 0,98, 0,85 e 0,96). As codornas que receberam racoes basais ou suplementadas com MHA apresentaram menor altura de vilosidades e aumento consideravel do numero de mitoses nas criptas intestinais do jejuno, quando comparadas aquelas que receberam DL-Met. Os aumentos dos niveis de metionina acima de 0,43% favoreceram em uma reducao na taxa de mitoses nas celulas das criptas. O BR medio da MHA-FA para codornas japonesas foi de 82,80% de 1 a 7 dias e 93,24% de 1 a 14 dias. O melhor desempenho de codornas japonesas de 1 a 14 dias de idade foi com o nivel de 0,47% de Met total ou 0,43% de Met digestivel. No Capitulo II, foram utilizadas 180 codornas japonesas (Coturnix coturnix japonica), femeas, com 56 dias de idade, durante 5 periodos experimentais de 21 dias. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com duas recomendacoes de aminoacidos, total (AAT) e digestivel (AAD), em tres niveis cada (100, 95 e 90%), totalizando seis tratamentos, com seis repeticoes de cinco aves por unidade experimental. As racoes experimentais foram formuladas a base de milho e farelo de soja. Ao final de cada periodo experimental foram avaliados o consumo de racao (g/ave), duzia de ovos por ave (%/ave), percentual de ovos/ave/dia (%), peso (g) e a massa de ovos (g/ave/dia) e a conversao alimentar (kg de racao/kg de ovo e kg de racao/duzia de ovo), unidade Haugh (UH), gravidade especifica (g/cm3) e pigmentacoes da gema atraves do leque colorimetrico da Roche e pelo cromatografo Minolta. O consumo de racao aumentou com a reducao das concentracoes de AAT e reduziu com a reducao das concentracoes de AAD. Houve reducao linear da producao de ovos, peso dos ovos e massa de ovos e piora da conversao alimentar por massa de ovo com reducoes sobre as concentracoes de aminoacidos na dieta. A coloracao de gema melhorou linearmente com a reducao das concentracoes de aminoacidos na racao. A pigmentacao de gema foi melhor para as aves que receberam racoes com base em aminoacidos totais. A formulacao para 100% de AAD e melhor para o desempenho produtivo das codornas japonesas na fase de postura. biodisponibilidade, crescimento, desempenho, digestibilidade, ovos, postura
  • ISMAEL DE SOUSA NOBRE
  • SILAGEM DE PALMA FORRAGEIRA NA ALIMENTAÇÃO DE OVINOS SUBMETIDOS A OFERTAS INTERMITENTES DE ÁGUA
  • Data: 20/04/2017
  • Hora: 08:00
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  • Foi avaliado o efeito da utilizacao de diferentes proporcoes de silagem de palma forrageira para ovinos submetidos a oferta intermitente de agua sobre o desempenho produtivo, o consumo e a digestibilidade aparente dos nutrientes, o balanco hidrico, o comportamento ingestivo e a termorregulacao. Utilizaram-se 36 ovinos machos inteiros, sem padrao racial definido, com peso medio inicial de 19,8 ± 2,1 kg e idade aproximada de seis meses, distribuidos em um delineamento de blocos casualizados, em um esquema fatorial 3 x 3, composto por tres proporcoes de silagem de palma na dieta (0; 21 e 42%) e tres periodos de oferta de agua via bebedouro (0; 24 e 48 horas) com quatro repeticoes. Nao houve efeito da oferta intermitente de agua sobre o comportamento ingestivo, a termorregulacao, a digestibilidade aparente dos nutrientes e sobre o balanco hidrico. Para o desempenho produtivo no entanto, observou-se efeito sobre a conversao alimentar. Sendo essa conversao de 3,86 nos ovinos submetidos a oferta intermitente de agua a cada 48 horas e 4,70 naqueles que recebiam agua diariamente. A utilizacao de silagem de palma forrageira na dieta influenciou (P<0,05) o desempenho produtivo, com consumo medio de 817,28 gMS e ganho de peso diario de 196,00 g/dia para animais alimentados com 21 e 42% de silagem de palma. Houve efeito na digestibilidade de carboidratos nao fibrosos, carboidratos totais e aumento no balanco hidrico dos animais, com medias de 77,07%; 68,45% e 1830,00 g/dia, para animais alimentados com silagem de palma (21 e 42%), respectivamente. Tambem houve reducao na ingestao de agua via bebedouro e aumento na ingestao via alimento. Para o comportamento ingestivo, observou-se aumento nas eficiencias de alimentacao e de ruminacao com medias de 255,77 gMS/hora e 102,17 gMS/hora nos ovinos alimentados com silagem de palma. Para a termorregulacao dos animais, constatou-se que ovinos alimentados com silagem de palma apresentaram maiores frequencias respiratoria e cardiaca e temperatura retal, sem indicacao aparente de estresse severo. Concluiu-se que, a silagem de palma na alimentacao de ovinos melhora o desempenho produtivo, sem prejuizo a digestibilidade aparente dos nutrientes e com aumento nas eficiencias de alimentacao e ruminacao desses animais. Entretanto, com leve aumento tambem nas suas respostas termorregulatorias. A oferta intermitente de agua nos periodos de 24 e 48 horas, nao promove prejuizos ao desempenho produtivo, a digestibilidade dos nutrientes, balanco hidrico, comportamento ingestivo ou termorregulacao de ovinos em confinamento.
  • CRISTINA APARECIDA BARBOSA DE LIMA
  • EXIGÊNCIA DE VALINA DIGESTÍVEL PARA FRANGAS, POEDEIRAS E CODORNAS
  • Orientador : FERNANDO GUILHERME PERAZZO COSTA
  • Data: 19/04/2017
  • Hora: 08:00
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  • Este trabalho teve por objetivo estimar a exigência nutricional de valina digestível para frangas nas fases de cria, recria, poedeiras na fase de produção, codornas japonesas na fase produção e codornas de corte. Foram realizados nove experimentos sendo seis com frangas nas fases de 0 a 3, 4 a 6, 7 a 12, 13 a 15 e 16 a 17 semanas de idade e fase de postura (26 a 46 semanas), um experimento com codornas japonesas na fase de postura I (135 dias) e dois experimentos com codornas europeias nas fases de 1 a 21 e de 22 a 42 dias. Nos experimentos com poedeiras foram utilizadas 432 aves em cada fase e 420 no experimento de postura. Os níveis de valina digestível utilizados nos experimentos com poedeiras foram 0,76; 0,73; 0,69; 0,61; 0,61 e 0,71%, formando seis tratamentos com seis repetições de 12 aves por parcela em todos os experimentos, exceto na fase de postura, com 7 repetições de 10 aves por parcela. No experimento com codornas japonesas utilizou-se um total de 288 codornas distribuídas em seis tratamentos de seis repetições com oito aves cada. Os níveis de valina digestível usados consistiram em 0,69; 0,75; 0,81; 0,87; 0,93 e 0,99%. No experimento com codornas europeias um total de 864 codornas foram distribuídas em seis tratamentos de seis repetições com doze aves cada. Os níveis de valina digestível usados foram 0,99; 1,05; 1,11; 1,17; 1,23 e 1,29%. Os dados de consumo de ração (g/a/d), peso final (g/a), ganho de peso(g) e conversão alimentar (g/g) para as aves em crescimento e qualidade de ovos foram analisados para as aves em produção. Houve influencia dos tratamentos no experimento de 0 a 3 semanas, sobre o peso corporal, ganho de peso e a conversão alimentar (P<0,05). Na fase de 4 a 6 semanas, os níveis de valina afetaram o peso corporal, ganho de peso e a conversão alimentar (P<0,05). Durante a fase de 7 a 12 semanas, os níveis de valina influenciaram o peso corporal, o ganho de peso e a conversão alimentar (P<0,05). No experimento de 13 a 15 semanas, os níveis de valina utilizados influenciaram o ganho de peso e a conversão alimentar (P<0,05). De 16 a 17 semanas, 0,54% de valina digestível foi suficiente para suportar a demanda de aves, pois nenhum efeito foi verificado no peso corporal, ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar. Na fase de postura de ovos, os níveis de valina utilizados afetaram a produção de ovos, a conversão alimentar por dúzia de ovos e o peso da casca (P<0,05). Houve influência dos tratamentos no experimento com codornas japonesas na produção de ovos, massa de ovos, conversão por massa, conversão por dúzia, unidade Haugh, espessura de casca, peso da casca, porcentagem da casca e gravidade específica (P<0,05). Nos experimentos com codornas de corte, observou-se influência dos níveis de valina estudados na fase de 1 a 21 dias, sobre peso final, o ganho de peso e a conversão alimentar (P<0,05). Na fase de 22 a 42 dias, houve efeito semelhante à fase anterior. Recomenda-se uma dieta 0,79% (141,56mg/d) para frangas de 0 a 3 semanas, 0,72% (268mg/d) para frangas de 4 a 6 semanas, 0,70% (412,93mg/d) para frangas de 7 a 12 semanas; 0,68% (422,96mg/d) para frangas de 13 a 15semanas, 0,54% (419,63mg/d) para frangas de 16 a 17 semanas e 0,78% (712mg/d) poedeiras de 26 a 46 semanas, 0,82% (262mg/d) de valina digestível para codornas japonesas na fase de postura, 1,17% (203,34mg/d) e 1,15% (545,1mg/d) de valina digestível para codornas europeias na fase de 1 a 21 dias e de 22 a 42 dias, respectivamente.
  • ALEXANDRE LEMOS DE BARROS MOREIRA FILHO
  • ENRIQUECIMENTO DO ÂMNIO COM TREONINA EM EMBRIÕES DE FRANGOS CORTE: 1. DESEMPENHO E MORFOFISIOLGIA INTESTINAL E 2. EFEITO SOBRE A CONTAGEM DE SALMONELLA ENTERITIDIS E MICROBIOTA CECAL
  • Data: 24/03/2017
  • Hora: 13:00
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  • A fase logo apos a eclosao e determinante na vida do pintainho, pois ocorrem grandes transformacoes para garantir sua sobrevivencia. A principal delas constitui o rapido desenvolvimento do tratogastrintestinal para garantir a assimilacao de nutrientes. Na eclosao, o pintainho torna-se exposto a diversos tipos de microrganimos e seus mecanimos de defesa encontram-se pouco desenvolvidos. A utilizacao de nutrientes que tenham envolvimento com resposta imune intestinal pode ser uma alternativa viavel na melhoria da resposta de pintainhos a patogenos. Assim, o fornecimento de treonina durante a vida embrionaria do pintainho, poderia resultar em melhoria na resposta dos pintainhos frente ao desafio por microrganismos patogenicos. Com isso, o estudo foi desenvolvido com intuito de avaliar o efeito do fornecimento de treonina in ovo sobre o desenvolvimento da mucosa intestinal, expressao de genes intestinais, e da microbiota cecal em resposta ao desafio com Salmonella. Para tanto, foram realizados dois experimentos, o primeiro na North Carolina State University e o segundo no Laboratorio de Fisiologia Animal e Biologia Molecular, pertencente ao Centro de Ciencias Agraria da Universidade Federal da Paraiba (CCA/UFPB). No Capitulo II estao apresentados os dados do primeiro experimento, em que avaliou-se o efeito de niveis (0,0; 1,75; 3,5; 5,25;7,0%) de treonina fornecidos in ovo sobre o desempenho de frangos de 1 – 21 dias, o desenvolvimento da mucosa intestinal e expressao de genes intestinais, mucina (MUC2), transportador de peptideo (PepT1) e enzima aminopeptidase (AP). A suplementacao de treonina in ovo aumentou (p≤0,001) o peso final e o ganho de peso e reduziu a conversao alimentar dos animais no periodo de 1 a 21 dias de idade. Os niveis de treonina afetaram de forma benefica a altura de vilosidade, a relacao vilosidade:cripta e a area de vilosidade. No dia da eclosao todos os niveis de treonina suplementados in ovo aumentaram a expressao de MUC2, PepT1 e AP, exceto para expressao de AP quando o menor e o maior nivel (1,75 e 7,0%) foram semelhantes ao tratamento controle. Nao foram observados efeitos significativos para expressao de MUC2, PepT1 e AP quando avaliados aos 21 dias de idade. No Capitulo III, estao apresentados os dados referentes ao segundo experimento, em que avaliou-se o efeito da suplementacao de treonina in ovo sobre a resposta de frangos de corte desafiados com Salmonella Enteritidis na fase pos-eclosao, considerando a contagem bacteriana cecal, morfologia intestinal, o peso final e ganho de peso em diferentes periodos pos-desafio com Salmonella. A suplementacao de 3,5% de treonina in ovo reduziu a contagem cecal de Salmonella Enteritidis no periodo de 168 horas pos-desafio. Alem disso, o fornecimento de treonina proporcionou maior desenvolvimento da mucosa intestinal e melhorou o desempenho em frangos de corte na fase inicial. No Capitulo IV, estao apresentados os dados referentes a avaliacao do efeito da inoculacao in ovo de treonina sobre a diversidade e composicao da microbiota cecal em diferentes periodos de pintainhos submetidos ao desafio com Salmonella Enteritidis. A eclosao, a microbiota e pouco diversa e formada principalmente por bacterias do filo Proteobacteria, com o avancar da idade, a microbiota torna-se diversa e sua composicao e alterada, tornando-se composta principalmente por bacteria pertencentes ao filo Firmicutes. O desafio com Salmonella nao promoveu nenhuma alteracao na diversidade e composicao da microbiota cecal. A suplementacao de treonina in ovo alterou a diversidade e composicao da microbiota no periodo de 96 horas apos o desafio, favorecendo o estabelecimento de bacterias da familia Lachnospiraceae. A suplementacao de treonina in ovo melhora o desenvolvimento morfologico e funcional da mucosa intestinal e altera a diversidade da microbiota intestinal, favorecendo o estabelecimento da microbiota comensal, e promove melhorias na saude intestinal de frangos de corte desafiados com Salmonella Enteritidis.
  • FLÁVIO SOARES DOS SANTOS
  • FARELO DE AMENDOIM EM SUBSTITUIÇÃO AO FARELO DE SOJA NA DEITA DE VACAS LEITEIRAS
  • Orientador : SEVERINO GONZAGA NETO
  • Data: 06/03/2017
  • Hora: 09:00
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  • ALINE MOREIRA PORTELLA DE MELO
  • CARACTERÍSTICAS DA CARCAÇA E QUALIDADE DA CARNE DE CORDEIROS MESTIÇOS SUBMETIDOS A DIETAS COM DIFERENTES NÍVEIS DE INCLUSÃO DE TORTA DE GIRASSOL
  • Data: 23/02/2017
  • Hora: 09:00
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  • A torta de girassol e um coproduto da cadeia do biodiesel considerada como boa alternativa para uso na alimentacao animal por apresentar, principalmente, altos teores de proteina e extrato etereo. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos da inclusao da torta de girassol em dietas para cordeiros mesticos Santa Ines x Dorper sobre as caracteristicas de carcaca e nao constituintes de carcaca; qualidade da carne pelos metodos da analise fisico-quimica e sensorial; bem como a quantificacao e identificacao das proteinas que obtiveram maior expressividade diante dos tratamentos, pela analise da proteomica. Foram utilizados 24 cordeiros Santa Ines x Dorper, castrados, com peso vivo inicial de 18,9 ± 2,17 kg, os quais foram distribuidos em um delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e seis repeticoes. As dietas experimentais foram constituidas por feno de capim tifton 85, milho em grao moido, farelo de soja, sal mineral e os seguintes niveis de inclusao da torta de girassol que correspondiam aos tratamentos: 0, 5, 10 e 15% na racao completa. Os animais foram mantidos em confinamento ate atingirem, em media, 32,1 ± 2,6 kg de peso final. Foram realizadas avaliacoes objetivas e subjetivas na carcaca. No musculo Longissimus dorsi foi mensurado a cor, e tambem foram feitas as analises fisico-quimicas; e no musculo Semimembranosus, foi tomado o pH da carne , ainda na carcaca, 24 horas apos o abate, e tambem foi feita a avaliacao sensorial, quantificando, por intermedio de notas, os atributos de aroma, cor, dureza, suculencia, sabor e avaliacao global. A expressao proteica foi feita atraves da producao de geis pelas tecnicas de eletroforese bidimensional e da espectrometria de massa. Foram realizadas, tambem, analises referentes a ontologia genica e de interactoma. Os rendimentos de carcaca (quente, fria e biologico), decresceram linearmente de acordo com o aumento dos niveis de inclusao da torta. Os pesos e rendimentos dos cortes, a composicao tecidual da perna, assim como os constituintes nao carcaca nao foram influenciados (p>0,05) pela dieta. Os parametros fisico-quimicos e sensoriais da carne de cordeiro tambem nao foram influenciados (p>0,05) pelos niveis de inclusao da torta de girassol. Nos geis, foram observados uma media de 117 ± 16,8 spots, dos quais apenas 30 foram recortados, sendo 29 identificados, correspondendo a 23 proteinas diferentes. Destas, apenas a actina citoplasmatica e ATP sintase foram diferencialmente expressas (p<0,05) entre os tratamentos. O interactoma dessas duas proteinas nao mostrou nenhuma relacao direta, porem, indiretamente elas se encontram associadas atraves do processo de contracao muscular. A torta de girassol pode ser incluida em dietas a base de milho e soja, de cordeiros mesticos Santa Ines x Dorper, ate o nivel de 15% sem provocar alteracao na maioria das caracteristicas dos constituintes e nao constituintes de carcaca; nas caracteristicas fisico-quimicas e sensoriais da carne, assim como na expressao proteica do musculo Semimembranosus.
  • THIAGO DE SOUSA MELO
  • AVALIAÇÃO DE PROPOSTAS DE RESTRIÇÃO ALIMENTAR EM FRANGOS DE CORTE
  • Data: 23/02/2017
  • Hora: 08:00
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  • Os avanços no melhoramento genético, nutrição, ambiência e saúde aumentaram o ganho de peso diário e reduziu o tempo de permanência dos frangos nos galpões, tornando o frango moderno mais eficiente na utilização dos nutrientes das rações, entretanto, é preciso buscar novas estratégias de manejo para aumentar o desempenho e otimizar o custo de produção dos frangos. Os três experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar propostas de restrição alimentar em frangos de corte. No experimento 1 (E1) foi avaliada a restrição alimentar quantitativa (RQT) e qualitativa (RQL), no experimento 2 (E2) avaliou-se a frequência da restrição alimentar (RA) diurna e no experimento 3 (E3), avaliou-se a RA diurna e noturna em dois sistemas de produção (SP). Antes de iniciar os experimentos, os 425 frangos Cobb 500® do E1 e, os 1.260 frangos dos E2 e E3 Cobb 500 “Slow Feathering”® foram criados e alimentados com ração comercial. Nos três experimentos os frangos foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em 5 tratamentos 5 cinco repetições de 17 aves no E1, quatro tratamentos com 9 repetições com 35 aves no E2 e, um esquema fatorial 3x2 [3 programas de alimentação x 2 sistemas de produção (convencional e “dark house”)] totalizando 6 tratamentos com 6 repetições de 35 aves no E3. No E1 os frangos foram submetidos aos seguintes programas alimentares (PAs): programa 1 (P1) = alimentação ad libitum (AL) dos 14 aos 42 d; P2 = RQT de 10% do consumo AL de 14 a 28 d e consumo AL de 29 a 42 d; P3 = consumo AL de 14 a 28 d e RQT de 29 a 42 d; P4 = RQL em 10% no nível de proteína bruta (PB) e aminoácidos essenciais (Aas) de 14 a 28 d e consumo AL de 29 a 42 d e P5 = consumo AL de 14 a 28 d e RQL de 29 aos 42 d. No E2 foram avaliados de 8 a 42 d os seguintes programas (P): P1 = consumo AL; P2 = suspensão da oferta diária de ração de 06:00 às 08:00 h da manhã (RM); P3 = suspensão da oferta diária de ração de 13:00 às 15:00 h da tarde (RT) e P4 = suspensão da oferta diária de ração de manhã e à tarde (RMT). No E3 foram avaliados: o consumo AL; suspensão de 4 h da oferta diurna de ração (RD, ração removida de 06:00 às 08:00 h da manhã e de 13:00 às 15:00 h da tarde) e suspensão de 6 h da oferta noturna de ração (RN, ração removida de 24:00 às 06:00 horas). Foram avaliados o desempenho (CR, GP e CA), rendimento de carcaça e cortes (E1, E2 e E3) e qualidade óssea (E2 e E3). No E1, o grupo de frangos do tratamento AL teve maior GP (p≤0,01) e semelhante CA (P>0,05) de 14 a 42 d em relação ao grupo de frangos submetidos ao tratamento de RQT de 29 a 42 d. Frangos RQT de 14 a 28 d apresentaram menor CR e melhor CA (p≤0,01) na fase de 14 a 42 d em relação ao grupo de frangos dos tratamentos de RQL. Os frangos da dieta RQT de 14 a 28 d apresentaram semelhante CA de 29 a 42 e de 14 a 42 d e índices econômicos aos frangos do AL. No E2, os frangos alimentados AL, RM, RT e RMT tiveram peso corporal (PC), CR e CA semelhantes (P>0,05) de 8 a 42 d. Entretanto, o GP de 8 a 42 d do grupo RMT foi maior (p≤0,05) em relação ao grupo AL. A taxa de glicose das aves em RM, RT e RMT foram sempre menores em comparação a taxa de glicose dos frangos do regime AL e, diminuiu ainda mais durante o jejum comparados aos períodos antes e depois do jejum. As características de carcaça apresentaram semelhança em todos os programas de alimentação (P>0,05). A resistência a quebra dos fêmures (ROF) e tíbias (ROT) foram semelhantes (P>0,05), mas, o índice Seedor da tíbia (IST) do grupo AL foi menor (p≤0,05) em relação aos animais do RMT e RM. No E3, frangos alimentados com RD apresentaram consumo de ração (CR) e o ganho de peso (GP) semelhante aos frangos alimentado com AL (P>0,05). Os frangos alojados no sistema dark house apresentaram peso corporal (3.204,62 ± 120.88 vs 3.094,37 ± 46.37 kg), CR (4.481,48 ± 85.65 vs 4.339,31 ± 89.36 kg) e GP (2.958,53 ± 66.71 vs 2,816,67 ± 59,01 kg) maiores que os frangos alojados no sistema convencional (p≤0,05). Além disso, os frangos mantidos em SDH apresentaram melhor índice de conversão alimentar (CA) (1,515 ± 0,03 vs 1,541 ± 0,03 kg/kg). O peso da gordura abdominal foi maior (p≤0,05) no SDH em relação ao SC. O índice Seedor e resistência à quebra (RO) do fêmur e da tíbia foram semelhantes (P>0,05) entre os programas de alimentação, mas os frangos do SDH influenciou maior resistência do fêmur e de tíbia à quebra em relação ao SC (p≤0,05). A RD aumentou a viabilidade do plantel de frangos em relação a oferta de ração AL (p≤0,05). O SDH melhorou o resultado financeiro do lote de frangos em contraste ao SC. Portanto, a redução em 10% do consumo ad libitum de 14 a 28 dias é uma alternativa econômica viável para frangos de corte até 42 dias de idade. O programa RQT de 4 horas (2 h pela manhã e 2 h à tarde) melhora o desempenho, qualidade óssea e econômica em frangos de corte. O sistema dark house oferece maior rentabilidade que o sistema convencional.
  • ALMA VIOLETA CORDOVA TORRES
  • DESEMPENHO E CARACTERISTICAS DE CARCAÇA DE CORDEIROS TERMINADOS COM DIETAS CONTENDO NÍVES DE PALMA FORRAGEIRA
  • Data: 16/02/2017
  • Hora: 09:00
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  • O efeito dos niveis de inclusao de palma miuda (Nopalea cohenillifera Salm Dyck) como unico aporte hidrico em ovinos Santa Ines sobre o desempenho, caracteristicas de carcaca, e morfometria histologica do trato gastrointestinal foram analisados. Foram utilizados 42 ovinos Santa Ines (± 100 dias; ±18.74 kg). Os animais foram distribuidos em um delineamento inteiramente casualizado O desenho experimental foi arranjo fatorial (3x2) com 3 niveis de inclusao de palma miuda (30%, 50% 70%) em substituicao ao feno Tifton, subdividido em dois grupos, com ou sem acesso a agua e um tratamento controle. Os animais foram alimentados ad libitum ate atingir 32 kg (±1 kg) ou 90 dias em confinamento. Houve interacao entre disponibilidade de agua e niveis de substituicao da palma apenas para o consumo total de agua. O consumo de materia seca diminuiu (P<0,05) com a inclusao de palma forrageira nas dietas, apresentando menor consumo no nivel de 70% de inclusao de palma forrageira na dieta. O consumo de materia organica, proteina bruta, fibra em detergente neutro, extrato etereo e carboidratos totais diferiram entre os tratamentos (P<0,05), observando-se maiores consumos no nivel de 30% de inclusao de palma forrageira e o tratamento controle, e o menor consumo com o tratamento 70%. O consumo voluntario de agua diminuiu (P<0,05) com a inclusao de palma forrageira nas dietas, porem o consumo de agua atraves dos alimentos e consumo total agua aumentaram com a inclusao de palma forrageira (P<0,05). O ganho de peso diario foi maior para os tratamentos com 30 e 50% de inclusao de palma, com ganhos de 174 e 155 g, respectivamente. Nas caracteristicas de carcaca, nao foi observada interacao significativa entre o efeito dos niveis de palma miuda e a restricao de agua para nenhuma das variaveis avaliadas das caracteristicas da carcaca. A influencia da inclusao de palma miuda em relacao ao tratamento controle foi diferente para as variaveis peso de corpo vazio, conteudo do trato gastrointestinal, peso de carcaca quente, peso de carcaca fria, rendimento verdadeiro e o indice de compacidade de carcaca. Nao foram observadas diferencas significativas entre os niveis de inclusao de palma forrageira na dieta, nem da restricao de agua sobre os pesos dos cortes comerciais. Foram encontradas diferencas entre os pesos dos cortes do tratamento controle e a utilizacao de palma forrageira nas dietas, observando-se pesos menores para o tratamento controle. Os pesos da perna reconstituida, o rendimento dos musculos, ossos, gordura, outros tecidos, assim como o indice de musculosidade nao foram influenciados pela inclusao de palma miuda nas dietas nem da restricao de agua. A inclusao de palma forrageira na dieta teve efeito significativo para o peso do coracao, figado, baco, cabeca e pele em relacao aos tratamentos controle. Observou-se maior comprimento de papila ruminal nos tratamentos utilizando palma forrageira. A interacao entre agua e tratamento teve efeito significativo, observando-se maior comprimento da papila com 70% de palma forrageira e oferta de agua; efeito contrario foi observado para o tratamento 30%. A largura da papila ruminal foi maior para o tratamento controle e 70%. Ja a espessura da musculatura ruminal aumentou com a adicao e maior proporcao de palma. A altura da mucosa intestinal diminuiu com o tratamento 70%. A palma forrageira pode ser utilizado com ou sem restricao de agua na alimentacao de ovinos Santa Ines pois melhoram o desempenho dos animais, as caracteristicas da caraca e peso das visceras, sem modificar os rendimento dos cortes, ademais melhora a morfometria ruminal dos ovinos, sendo recomendada sua utilizacao
2016
Descrição
  • PAULO ANTONIO DA SILVA JUNIOR
  • DESEMPENHO, MORFOMETRIA INTESTINAL E MICROBIOTA CECAL EM CODORNAS DE CORTE ALIMENTADAS COM GLUTAMINA ASSOCIADA AO ÁCIDO GLUTÂMICO E SUBMETIDAS OU NÃO A ESTRESSE TÉRMICO
  • Data: 28/11/2016
  • Hora: 08:00
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  • DESEMPENHO, MORFOMETRIA INTESTINAL E MICROBIOTA CECAL EM CODORNAS DE CORTE ALIMENTADAS COM GLUTAMINA ASSOCIADA AO ACIDO GLUTAMICO E SUBMETIDAS OU NAO A ESTRESSE TERMICO RESUMO GERAL Objetivou-se por meio do presente estudo avaliar o desempenho, morfometria intestinal e microbiota cecal em codornas de corte alimentadas com glutamina (Gln) associada ao acido glutamico (Glu) e submetidas ou nao a estresse termico. Para tanto, foram desenvolvidos tres experimentos, o primeiro foi realizado no Setor de Coturnicultura do CECA/UFAL, o segundo e terceiro experimentos no Setor de Avicultura do CCHSA/UFPB. No primeiro experimento estudou-se o efeito da suplementacao dietetica de glutamina associada ao acido glutamico sobre o desempenho, morfometria intestinal e caracteristicas de carcaca de codornas de corte. Foram utilizadas 800 aves nao sexadas, com um dia de idade, distribuidas em delineamento inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (0,0; 0,2; 0,4; 0,6 e 0,8% de suplementacao de Gln+Glu) e oito repeticoes com 20 aves por unidade experimental. Os resultados do desempenho, pelo teste de Dunnett, mostraram reducao (P0,05) dos tratamentos termicos e dieteticos sobre a diversidade da microbiota cecal das codornas. Conclui-se que a suplementacao de glutamina e acido glutamico nao melhora o desempenho e caracteristicas de carcaca de codornas de corte, no entanto, a suplementacao de 0,2% destes aminoacidos favorece o desenvolvimento morfometrico do ileo aos 21 dias de idade. A microbiota cecal de codornas de corte aos 21 e aos 42 dias de idade e composta predominantemente pelo filo Firmicutes, seguido de Bacteroidetes; e a familia mais abundante nos cecos de codornas de corte e Veillonellaceae, cujo genero Megamonas representa mais de 1/3 do total de bacterias colonizadoras. O estresse termico cronico e a suplementacao dietetica de 0,2% Gln+Glu nao alteram a diversidade da microbiota dos cecos de codornas de corte. Palavras-chave: codornas europeias, estresse ambiental, glutamato, microbiota intestinal, morfofisiologia intestinal.
  • HIGOR FABIO CARVALHO BEZERRA
  • GLICERINA BRUTA ORIUNDA DA PRODUÇÃO DO BIODIESEL NA ALIMENTAÇÃO DE CAPRINOS MESTIÇOS BOER EM TERMINAÇÃO
  • Data: 11/11/2016
  • Hora: 09:00
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  • Objetivou-se avaliar o efeito da glicerina bruta oriunda da producao do biodiesel sobre o consumo, digestibilidade, desempenho, parametros ruminais, as caracteristicas quantitativas e qualitativas da carcaca e da carne, perfis proteico, energetico e enzimatico do metabolismo hepatico, do perfil urinario e da avaliacao histopatologica do tecidos hepatico e renal de caprinos mesticos Boer em terminacao. Utilizou-se trinta e dois cabritos mesticos Boer x SPRD, castrados, com peso inicial de 17,8 ± 2,2 kg, entre tres e quatro meses de idade, distribuidos em um delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro tratamentos e oito repeticoes. O experimento teve duracao de 69 dias, e os cabritos foram alimentados com silagem de sorgo e concentrado, e a inclusao da glicerina bruta nos niveis de 0,0; 5,0; 10,0 e 15,0% na dieta na materia seca. A inclusao da glicerina bruta diminuiu linearmente (P 0,05) o perfil metabolico e os tecidos renais. Ja no tecido hepatico dos caprinos alimentados com as dietas contendo os maiores niveis de inclusao de glicerina bruta foram observados efeitos deleterios. A inclusao do glicerina bruta com cerca de 6,6% de metanol acarreta na reducao do consumo, ganho, caracteristicas relacionadas com o peso ao abate e efeitos deleterios no tecido hepatico dos caprinos mesticos Boer a medida que e acrescida nas dietas. Entretanto nao alteram a digestibilidade dos nutrientes, as caracteristicas de conversao e eficiencia alimentar, as mensuracoes da carcaca a e qualidade da carne e nao ocasionarem efeitos deleterios no tecido renal e perfis sericos. Sendo aconselhavel a utilizacao da glicerina bruta na dieta de caprinos com menor teor de metanol.
  • DANILO TEIXEIRA CAVALCANTE
  • Zinco quelatado à metionina hidroxi-análoga em dietas para frangos de corte
  • Data: 04/11/2016
  • Hora: 09:00
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  • Objetivou-se com este estudo avaliar o desempenho, rendimento de cortes, qualidade da carne, caracteristicas da tibia, a resistencia de tecidos a ruptura, incidencia de lesoes na pele, calos de pata e miopatias de peito de frangos de corte, em resposta a suplementacao de niveis de zinco quelatado a metionina hidroxi analoga. Um total de 1.080 pintos machos com um dia de idade foram distribuidos seguindo o delineamento inteiramente casualizado em cinco tratamentos e nove repeticoes de 24 aves cada (n = 216 aves/tratamento). Os tratamentos consistiram na suplementacao de niveis crescentes de Zn (0, 16, 32, 64 e 128 ppm) a partir de uma fonte quelatada [Zn(HMTBa)2]. No 42° dia, cinco aves por parcela foram pesadas e em seguida eutanasiadas para determinacao das variaveis avaliadas. O nivel de 39 ppm de Zn promoveu o maior ganho de peso (P 0,05). Maior rendimento de carcaca foi promovido pelos niveis 16 e 128 ppm (P = 0,03) em comparacao aos demais niveis. O nivel de 128 ppm proporcionou o maior peso de peito (P = 0,01). O peso de carcaca (P = 0,08), rendimento de peito (P = 0,240), peso e rendimento de coxa (P = 0,530; P = 0,430) e de sobrecoxa (P = 0,200; P = 0,960), peso e rendimento de gordura (P = 0,650; P = 0,570) foram similares entre os tratamentos. As perdas de agua por descongelamento do peito foram influenciadas de forma cubica (P 0,05). A coloracao avermelhada (a*) dos cortes demonstraram influencia cubica em funcao do niveis de suplementacao (P 0,05). A resistencia da tibia reduziu linearmente (P = 0,01) de acordo com o nivel de Zn suplementado e quantidade de cinzas teve influencia quadratica (P < 0,01). Os niveis de Zn nao influenciaram a resistencia a ruptura da pele (P = 0,6386), porem o jejuno e ileo apresentaram-se mais resistentes (P = 0,0428; P = 0,001) quando receberam dietas com 32 ppm de Zn a partir da derivada da equacao. A presenca de hematomas (P = 0,0190) foi menor nas aves que receberam dietas com a suplementacao. As medias foram comparadas pelo teste de Dunn e diferencas foram observadas entre o tratamento sem suplementacao e o nivel de 16, 32 e 128 ppm (0 vs. 128 ppm; P = 0,0007). A suplementacao com 32 ppm reduziu a incidencia de arranhoes em 38,40%, em comparacao a incidencia nas aves que nao receberam suplementacao de Zn (P = 0,0031). Nao foi observada influencia dos niveis de Zn sobre o comprimento dos arranhoes (P = 0,7204). Os niveis de Zn nao influenciaram a incidencia de calos de pata em qualquer idade (P21d = 0,0647; P38d = 0,2980; P35d = 0,2850). Da mesma forma, a incidencia de bolhas no peito no 42° dia nao foi afetada (P = 0,2580) pela suplementacao de Zn(HBTMa)2 na dieta das aves. O grau de White striping (P = 0,6620) ou Wooden breast (P = 0,3280) foram similares entre os tratamentos. O Zn quelatado ao nivel de 128 ppm reduziu a incidencia dos tipos de necrose mais severas, reduziu o processo inflamatorio e a inflitracao de tecido adiposo no musculo do peito. O nivel de suplementacao de 35 ppm de zinco quelatado a metionina hidroxi analoga melhora o desempenho, rendimento de cortes e qualidade de carne, aumenta a resistencia de tecidos a ruptura, reduz a incidencia de lesoes na pele e reduz o indice de lesoes histopatologicas no musculo do peito de frangos de corte de frangos de corte de 1-42 dias.
  • JOAO PAULO DE FARIAS RAMOS
  • ESTRATÉGIAS ALIMENTARES PARA CABRAS EM LACTAÇÃO NO SEMINÁRIDO
  • Data: 21/10/2016
  • Hora: 09:00
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  • A producao animal no Semiarido brasileiro esta condicionada a producao e conservacao de forragens. A busca por alimentos que possam fornecer nutrientes para os animais e reduzir a proporcao de concentrado em dietas de cabras leiteiras e valida. Os blocos multinutricionais tem sido indicados como suplemento alimentar em situacoes de baixa oferta de forragens. Foram realizados dois ensaios de estrategias alimentares. Os experimento foram realizados em 2014 e 2015 na Estacao Experimental Pendencia, da Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuaria da Paraiba (EMEPA), Soledade PB. O primeiro ensaio objetivou-se avaliar a utilizacao da silagem de sorgo, feno de capim buffel e palma forrageira, na dieta de cabras leiteiras, por meio de ensaios de desempenho e viabilidade economica das diferentes fontes de volumosos. Foram utilizadas oito cabras da raca Anglo Nubiana, multiparas, pesando em torno de 40,13 ± 2,76 kg de peso corporal. O experimento teve duracao de 60 dias, sendo composto de 4 periodos de 15 dias, distribuidas em dois quadrados latinos (4 x 4). Os tratamentos representados pelas dietas com as diferentes fontes de volumoso: SSPF: (silagem de sorgo + palma forrageira+concentrado); FBPF: (feno de capim buffel+palma forrageira+concentrado); SS: (silagem de sorgo+concentrado) FB: (feno de capim buffel+concentrado). A producao de leite media de 1,546 kg/dia do presente estudo pode ser considerada satisfatoria para um sistema de producao de leite de cabra no semiarido. A dieta FBPF foi mais produtiva em gordura, proteina, lactose, solidos nao gordurosos e solidos totais. A dieta FBPF gerou maior renda bruta em moeda monetaria. A margem de seguranca da dieta SSPF apresentou o maior percentual com 43,06% e a dieta FB o menor percentual 14,89. A associacao da palma forrageira com silagens de sorgo e fenos de capim buffel pode ser utilizada como fonte de volumoso em dietas de cabras lactantes, por nao alterar o consumo, digestibilidade, comportamento ingestivo e producao e composicao quimica do leite. O segundo ensaio objetivou-se avaliar a utilizacao de blocos multinutricionais associados a niveis de concentrado na dieta de cabras leiteiras e seus efeitos sobre o desempenho produtivo e viabilidade economica. Foram utilizadas oito cabras do genotipo Parda Alpina, multiparas, pesando em torno de 43,13 ± 2,03 kg de peso vivo, distribuidas em dois quadrados latinos (4 x 4), de acordo com a producao de leite. O experimento constou de quatro tratamentos (0,971; 0,746; 0,521 e 0,296 kg/concentrado/cabra dia), sendo a dieta controle (0,971 kg/dia) e BMs ad libitum para todos os tratamentos. Os consumos de MS, BMs e nutrientes foram afetados pelos niveis de concentrado na dietas. Ao se elevarem os niveis de concentrado nas dietas, o consumo de MS total reduziu linearmente (Ŷ=1,8718 + 0,0004x) para o menor nivel de concentrado em relacao a dieta controle. Entretanto ocorreu comportamento inverso para o consumo de BMs (Ŷ=0,2692 – 0,0002x). A producao de leite (PL kg/dia) relacionou- se linear e positivamente (P<0,05) aos niveis crescentes de concentrado nas dietas (Ŷ=2,5013 + 0,0005x r2=0,90). Os resultados apresentados que todos os tratamentos permitiram lucro, pelo menos, em curto prazo, mas em funcao dos indicadores financeiros a utilizacao de BMs associados ao nivel de 521g/dia de concentrado e a alternativa mais viavel. Sendo assim, a suplementacao de cabra de leite poder ser substituida (53,65%) por BMs, pois entre os niveis de concentrado na dieta, foi o mais interessante do ponto de vista economico e produtividade convincente. Os blocos multinutricionais podem ser usado na alimentacao de cabras em lactacao para substituir parcialmente o concentrado sem efeitos prejudiciais sobre consumo de nutrientes, producao e qualidade do leite caprino. Os parametros economicos indicam que a utilizacao de niveis baixos de concentrado associado aos blocos multinutricionais e a melhor estrategia alimentar para cabras em lactacao
  • GLEDYSONN BRUNO VIEIRA LOBATO
  • CURVAS DE CRESCIMENTO E DEPOSIÇÃO DE COMPONENTES CORPORAIS DE POEDEIRAS LEVES, CODORNAS JAPONESAS E EUROPÉIA.
  • Data: 11/10/2016
  • Hora: 09:00
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  • Objetivou-se estimar os parametros de crescimento do peso vivo, peso corporal sem penas, peso das penas e composicao dos componentes corporais de poedeiras leves, codornas japonesas e europeias. Os parametros das variaveis foram estimados por meio da equacao de Gompertz e as taxas de crescimento absoluto e relativo determinadas utilizando a derivada desta equacao. Em adicao foram estimadas as relacoes alometricas entre os componentes corporais. A estimativa do peso a maturidade do peso vivo das poedeiras foi de 1446,90g com constante de maturidade de 0,0237 e um tempo para atingir a maxima taxa de crescimento de 51 dias. Em relacao ao peso de penas foi estimado um peso adulto de 172,20g. O resultado estimado de peso a maturidade da gordura foi superestimado se comparado ao peso adulto da proteina e cinzas corporal das poedeiras. O peso a maturidade do oviduto foi maior que o ovario, sendo respectivamente 62,12 e 57,86 gramas. Os valores necessarios de energia metabolizavel de ganho (EMg) para o periodo de 0 a 5 semanas foi de 6,305 kcal/g, na fase de 6 a 10 semanas foi de 6,201 kcal/g, entre 11 a 15 semanas foi de 9,672 kcal/g e 7,264 kcal/g durante a 16 a 18ª semana de idade. A codorna japonesa apresentou um peso assintotico de 144,40 gramas e um periodo de 14 dias para atingir a taxa maxima de crescimento. Observou-se que para cada unidade de ganho de peso corporal sem penas a codorna japonesa necessita de 1,900 kcal de energia liquida de ganho (ELg). Os valores necessarios de energia metabolizavel para ganho de 7,599 kcal/g. A codorna europeia apresentou pesos corporais a maturidade de 346,60g (peso vivo) e 340,70g (peso corporal sem penas). Observou-se que para cada unidade de ganho de peso corporal sem penas a codorna europeia necessita de 1,944 kcal de energia liquida de ganho (ELg) e 6,942 kcal/g (EMg). As curvas de crescimento e deposicao de componentes corporais estimadas neste estudo podem contribuir para melhor entendimento das exigencias nutricionais e desenvolvimento de ferramentas de simulacao de crescimento
  • VINICIUS DE FRANÇA CARVALHO FONSÊCA
  • termorregulação de ovinos morada nova
  • Data: 16/09/2016
  • Hora: 09:00
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  • ?
  • KARLA PRISCILA DE OLIVEIRA
  • Disponibilidade de fitomassa, banco de sementes do solo e fluxo de CO2 em áreas de caatinga no Cariri Paraibano
  • Data: 29/08/2016
  • Hora: 09:00
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  • Disponibilidade de fitomassa, banco de sementes do solo e fluxo de CO2 em areas de caatinga no Cariri Paraibano
  • JACIANELLY KARLA DA SILVA
  • MONITORAMENTO DE ATRIBUTOS NUTRICIONAIS EM CAPRINOS SOB PASTEJO NA CAATINGA PARAIBANA, EMPREGANDO A TECNOLOGIA NIRS
  • Data: 29/02/2016
  • Hora: 08:00
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  • A pastagem nativa do bioma caatinga e a principal fonte de alimentacao para maior parte dos rebanhos brasileiros. A determinacao do valor nutricional destes animais criados a pasto e trabalhosa e onerosa principalmente pela dificuldade de se estimar a qualidade da forragem ingerida. Com isso, a tecnica do (NIRS) mostra-se com uma alternativa para aferir a qualidade da dieta de ruminantes a pasto. Dessa forma, objetivou-se com o presente estudo desenvolver e validar a tecnica do NIRs fecal para monitoramento nutricional para caprinos criados em pasto nativo no cariri paraibano. O experimento foi desenvolvido em Sao Joao do Cariri-PB. A Composicao floristica e a determinacao das frequencias foram realizadas na area durante o periodo experimental. Foram utilizados 05 cabritos SPRD fistulados no rumen, com peso inicial medio de 22,90 ± 04 kg. As amostras fecais e das extrusa foram coletadas mensalmente durante cinco dias consecutivos. Os espectros de reflectancia difusa das fezes foram obtidos usando um espectrometro NIR Perten ® DA 7500 e Foss 5000. Os espectros foram submetidos ao pre-tratamento matematico de correlacao multiplicativa de sinal (MSC) e por uma analise de componentes principais (PCA). Os modelos foram construidos atraves da tecnica de regressao por quadrados minimos parciais (PLS) usando o pacote do software Unscrambler®, versao X.3. A composicao floristica foi representada por 86 especies distribuidas em 62 generos e 29 familias, esse numero de especies demonstra a complexidade e heterogeneidade da caatinga. Dentre as familias identificadas, as que apresentaram a maior diversidade de especies foram Asteraceae, Convolvulaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae e Poaceae. Para os estratos subarbustivo e herbaceo as familias Cyperaceae, Convolvulaceae, Malvaceae, Poaceae e Rubiaceae foram as que apresentaram maior percentual de frequencia. Os maiores percentuais de frequencia para os estratos arbustivo/arboreo ocorreram nas familias Apocynaceae, Euphorbiaceae, e Fabaceae. Com relacao a quantidade de biomassa disponivel na area experimental, houve diferenca estatistica (P<0,05) entre os meses e os estratos, sendo que a disponibilidade de biomassa total variou de 777,07 a 1489,40 kg MS ha-1 ao longo do periodo experimental. A composicao quimico-bromatologica apresentou diferenca estatistica (P<0,05) entre os meses e os estratos. Estes resultados demonstram que as plantas da caatinga apresentam potencial forrageiro e bom valor nutricional podendo ser utilizadas eficientemente na alimentacao animal. Verifica-se, que a proteina foi limitante na estacao seca com deficits nas categorias de mantenca acrescida de ganhos de 100,150 e 200 g cab-1d1. No entanto, os balancos de proteina da estacao chuvosa e das transicoes de chuva/seca e seca/chuva nao foram limitantes para caprinos criados a pasto na caatinga. Os modelos desenvolvidos para predizer o teor de proteina bruta para a estacao seca e para as transicoes chuva/seca e seca/chuva apresentaram bons coeficientes de determinacao e baixos erros, os valores da relacao do desempenho de desvio (RPD) foram maiores que 2,0 na transicao chuva/seca (TCS) e seca/chuva (TSC). Assim como, na estacao de transicoes de chuva/seca, seca/chuva e seca para validacao e previsao sendo classificados como modelos viaveis. No entanto, o modelo de calibracao global e para a estacao de chuva apresentou baixo coeficiente de determinacao sendo classificados como modelos nao confiaveis. Os modelos de calibracao para a digestibilidade da materia organica forneceu alto valor para os erros, baixo coeficientes de determinacao e valores de RPD inferior a 1,4 demostrando que esse modelo proporciona baixa confiabilidade. A tecnologia da espectroscopia do infravermelho proximo (NIR) proporcionou boa precisao na determinacao do teor de proteina bruta para a estacao da seca e para as transicoes chuva/seca e seca/chuva. No entanto, apresentou baixo desempenho na predicao da digestibilidade in vitro de materia organica. A espectroscopia NIRs fecal associada ao metodo de calibracao multivariada (PLS) e uma tecnica alternativa para a determinacao do teor proteina bruta e digestibilidade da materia organica da dieta de animais criados a pasto na caatinga de forma nao destrutiva, nao invasiva, menos laboriosa e que permite uma analise in situ. Os metodos de calibracao desenvolvidos sao estrategias viaveis para determinar a qualidade da dieta de caprinos criados a pasto na caatinga.
  • HUGO BATISTA LIMA
  • DESEMPENHO DE OVINOS SANTA INÊS SUBMETIDOS À RESTRIÇÃO ALIMENTAR
  • Orientador : ROBERTO GERMANO COSTA
  • Data: 24/02/2016
  • Hora: 14:00
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  • Objetivou-se avaliar o efeito da restrição alimentar e realimentação sobre o desempenho, qualidade de carcaça e morfometria de rúmen e intestino delgado de cordeiros Santa Inês. Foram utilizados 40 cordeiros inteiros distribuídos em 6 tratamentos. Os animais do 1° e 4° tratamentos foram alimentandos ad libitum durante todo o experimento, os animais do 2° e 3° tratamentos foram alimentados ad libitum até os 20 kg de peso, em seguida, submetidos a restrição de 25 e 40% do consumo durante 5 semanas, o 5° e o 6° tratamentos foram alimentados ad libitum até os 25 kg de peso, em seguida, foram submetidos ao mesmo protocolo de restrição dos tratamentos 2 e 3. Após a restrição, os animais voltaram a alimentação ad libitum. O tempo de realimentação para os grupos 20 e 25 kg foram de 4 e 7 semanas, respectivamente. Deve-se levar em consideração que esses 6 tratamentos são considerados apenas para variáveis pré-abate e divididas nas fase (pré-restrição, restrição e realimentação), as variáveis pós abate e que consideram o período experimental como um todo e não por fase, são considerados 40 animais distribuídos apenas em 5 tratamentos, ou seja, considerou os animais ad libitum apenas um tratamento e o restante dos tratamento permaneceu idêntico a fase pré abate. Durante a fase de restrição alimentar, o consumo de matéria seca (CMS), o consumo de água e ganho de peso médio diário (GMD) diminuiu à medida que o nível de restrição aumentou. Durante a fase de realimentação, os cordeiros que foram submetidos a restrição alimentar apresentaram CMS inferior ao tratamento ad libitum, porém o GMD e a conversão alimentar (CA) foram semelhantes ao grupo ad libitum. Levando em consideração o confinamento total o peso corporal final e GMD dos animais que passaram por uma restrição alimentar prévia foram mais baixos do que o tratamento ad libitum, ou seja, o tempo de realimentação em ambos os pesos não foi suficiente para que os animais restritos alcançassem a peso final dos animais ad libitum. Com relação a margem bruta não há diferença entre os tratamentos que foram submetidos a uma restrição alimentar prévia e entre os animais ad libitum. O peso final, o peso ao abate, peso de corpo vazio, peso de carcaça quente e peso de carcaça fria dos animais que sofreram restrição alimentar foram inferiores aos animais ad libitum em ambos os pesos. Para todos rendimentos de carcaça o tratamento ad libitum não diferiu dos tratamentos restrição alimentar prévia. Os pesos dos cortes paleta, lombo, costela e perna foram influenciados pelos regimes alimentares, sendo o tratamento ad libitum numericamente superiores (P<0,05) aos animais restrição alimentar prévia. Já para o rendimento dos cortes apenas, o rendimento do corte lombo apresentou diferença entre os regimes alimentares. A morfometria de carcaça foi influenciada pelos regimes alimentares sendo o tratamento ad libitum superior a alguns tratamentos restrição alimentar prévia. Com relação a composição tecidual da perna, as proporções de músculo, osso e gordura o tratamento ad libitum não diferiu da maioria dos tratamentos restrição alimentar prévia. Somente os não componentes de carcaça cabeça, sangue TGIV, patas, pele, aparelho respiratório e reprodutor apresentaram diferença estatística (P<0,05) entre os regimes alimentares. Com relação aos rendimentos dos não componentes de carcaça apenas cabeça (%), TGIV (%), aparelho respiratório (%) e aparelho reprodutivo (%) foram influenciados pelos regimes alimentares. Os tratamentos com maior nível de estrição alimentar prévia 40 % apresentaram maior altura da papila ruminal, maior área de absorção ruminal e maior área de absorção intestinal, que o tratamento ad libitum. Conclui-se, que os regimes alimentares impostos aos animais restritos propiciam ganho compensatório parcial. Não alteraram os rendimentos dos cortes comerciais, alteram a mucosa ruminal e intestinal aumentando o poder de absorção. Além disso, os animais que receberam o regime alimentar 40% de restrição alcançaram o mesmo peso dos animais que receberam 25% restrição.
  • LENICE MENDONÇA DE MENEZES
  • ESTIMATIVAS DE PARÂMETROS POPULACIONAIS E GENÉTICOS PARA CARACTERÍSTICAS DE IMPORTÂNCIA ECONÔMICA EM CAPRINOS DA RAÇA BOER
  • Data: 18/02/2016
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO GERAL Dados coletados durante um periodo de 15 anos em um rebanho de caprinos da raca Boer no Brasil foram usados para analisar a diversidade genetica e a estrutura populacional e para estimar parametros geneticos para caracteristicas reprodutivas e de crescimento pre-desmama, em um rebanho de caprinos Boer, criados no Brasil. Informacoes de pedigree de 1.826 cabritos, nascidos entre 1997 e 2012 e, em media, 720 registros reprodutivos de 345 cabras foram usados nas analises. O modelo misto para as caracteristicas reprodutivas (prolificidade, peso de ninhada ao nascimento e ao desmame, peso da cabra ao parto) incluiu os efeitos fixos de grupos de contemporaneos e ordem de parto e os efeitos aleatorios genetico aditivo direto e de ambiente permanente da cabra. As analises de modelo misto para as caracteristicas de crescimento pre-desmama (peso ao nascimento, peso ao desmame, ganho de peso medio diario e taxa de crescimento relativa) incluiram os efeitos fixos de grupos de contemporaneos, sexo, tipo de nascimento e ordem de parto e os efeitos aleatorios geneticos aditivos direto e materno (e a covariancia entre estes componentes), efeito de ambiente permanente materno e efeito comum de ninhada. Os resultados deste estudo indicam que a endogamia na populacao tem sido mantida em niveis baixos, principalmente porque o rebanho continua aberto a introducao de novos animais. Esta estrategia deve continuar sendo executada, para manter elevado nivel de diversidade genetica, a qual e necessaria para um bem-sucedido programa de selecao de caprinos Boer, no Brasil. As estimativas de parametros geneticos obtidas indicam que a selecao para algumas das caracteristicas reprodutivas avaliadas pode ser dificil, dado os baixos niveis de variabilidade genetica, mas pode ser mais favoravel para outras caracteristicas como o peso da ninhada ao desmame e peso da cabra ao parto e que a selecao para pesos pre-desmama e para a taxa de crescimento ate o desmame deve levar em conta a importancia dos efeitos geneticos direto e materno, bem como o antagonismo genetico entre estes dois componentes. O efeito comum de ninhada apresentou grande importancia e deve ser considerado nos modelos lineares ajustados para caprinos de carne.
  • RICARDO MARTINS ARAUJO PINHO
  • ADIÇÃO DE FIBRA EM DETERGENTE NEUTRO EM DIETAS À BASE DE PALMA FORRAGEIRA PARA CAPRINOS
  • Data: 15/01/2016
  • Hora: 09:00
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  • Este estudo envolveu tres experimentos. No primeiro, avaliou-se o efeito dos niveis de mucilagem de palma forrageira sobre a fermentacao ruminal in vitro de celulose, amido e proteina. Utilizou-se um delineamento experimental inteiramente casualizado, disposto em um esquema fatorial 5 × 3, com 5 niveis de mucilagem de palma forrageira (0, 5, 10, 20 e 40%) e tres substratos (carboximetilcelulose, amido e trypticase). Os tratamentos foram avaliados em ambiente ruminal simulado por incubacao in vitro em diferentes tempos de incubacao: 0, 3, 6, 12, 24 e 48 horas. Houve interacao (P0,05) para os valores de pH entre os niveis de FDNf em funcao dos niveis de CNF. As concentracoes de AGV totais as 48 horas de fermentacao foram sempre superiores as concentracoes a 0 hora, em todas as combinacoes de niveis de FDNf e CNF. Nao houve ajuste de modelos lineares (P>0,05) para a digestibilidade da FDN nos niveis de 10 e 19% de FDNf em funcao da adicao de CNF ao meio, no entanto nas mini-dietas contendo 29% de FDNf houve ajuste de modelo quadratico (P=0,0056). As diferentes relacoes entre os niveis de fibra em detergente neutro e carboidratos nao fibrosos afeta os produtos finais da fermentacao e a digestibilidade in vitro das mini-dietas. No terceiro experimento, avalaiaram-se os efeitos da fibra em detergente neutro advindo de forragem sobre o consumo, digestibilidade, parametros ruminais e comportamento ingestivo de caprinos alimentados com dietas a base de palma forrageira. Os consumos de materia seca (MS) e de fibra em detergente neutro (FDN) nas duas formas expressados (g/dia e %PV) foram influenciados de forma quadratica (P0,05) entre os niveis de FDNf e os tempos de coleta do liquido ruminal para o pH, amonia e proteina microbiana. A adicao dos niveis de FDNf aumentou linearmente (P0,05) pelos niveis de FDNf da dieta. Observou-se efeito linear positivo (P<0,01) para o tempo de mastigacao total ao mesmo tempo em que o tempo em ocio reduziu linearmente (P<0,01) com a inclusao dos niveis de FDNf. Em dietas a base de palma forrageira a inclusao do nivel de 109 g/kg de fibra em detergente neutro proveniente de forragem propicia condicoes favoraveis ao ambiente ruminal, nao causando efeitos prejudiciais sobre a digestibilidade dos nutrientes ou na fermentacao ruminal.
2015
Descrição
  • CARLA GISELLY DE SOUZA
  • AVALIAÇÃO DE TANINOS NA DIETA DE VACAS EM LACTAÇÃO
  • Data: 09/12/2015
  • Hora: 09:00
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  • Foram utilizadas cinco vacas mesticas holandes/zebu distribuidas em quadrado latino 5 × 5. Com objetivo de avaliar o efeito de dietas taniniferas a base de sorgo (tanino condensado) e niveis crescentes de acido tanico (tanino hidrolisavel), sobre o consumo, digestibilidade, producao de leite, parametros sanguineos, balanco de N e a producao de proteina microbiana de vacas em lactacao. Cada dieta continha 35 kg de silagem de milho como volumoso e 6,380kg de concentrado. A dieta 1 (controle), continha o sorgo cultivar ponta negra com reduzido teor de tanino, o qual foi substituido nas demais dietas pelo sorgo cultivar A9904, que continha elevado teor de tanino. Os niveis de acido tanico adicionados as dietas foram estabelecidos com base na analise da quantidade de tanino condensado presente no cultivar de sorgo A9904. Deste modo, nas dietas 2; 3; 4, e 5 foi adicionado 1,5; 79,5; 157,5 e 235,5g de acido tanico respectivamente. O consumo de materia natural e materia seca nao diferiram (P>0,05) entre os tratamentos. O consumo em funcao do peso vivo nao diferiram (P>0,05) para MS e FDN e diferiram significativamente (P0,05) com o incremento de tanino na dieta. De todos os parametros sanguineos analisados apenas os niveis de TGO (transaminase glutamica oxalacetica) e hemoglobina apresentaram diferenca significativa (P0,05) entre os tratamentos. A excrecao media de creatinina foi de 72,16 mmol/dia, e cresceram linearmente (P<0,05) entre as dietas avaliadas, com ponto de minima de 59,23 mmol/dia e maxima de 83,05 mmol/dia. Nao foram observados efeitos de toxicidade com a inclusao de tanino nas dietas. Os niveis de TGO tiveram um comportamento linear (com ponto de minima 72,29 U/L e maxima 84,60 U/L), sem, no entanto apresentarem toxidez. A inclusao de tanino na dieta nao causou depressao no consumo nem na digestibilidade, indicando que a saude dos animais nao foi afetada. A inclusao de tanino na dieta nao causou depressao efetiva no consumo nem na digestibilidade dos animais, e tao pouco, apresentou efeitos significativos nos parametros sanguineos dos animais, indicando que a saude das vacas nao foi depreciada. A producao de leite foi decresceu linearmente em media 0,350 kg de leite a medida que aumentou a inclusao de tanino na dieta.
  • JOSE MATIAS PORTO FILHO
  • DESEMPENHO, QUALIDADE DE CARCAÇA E CARNE DE OVINOS SANTA INÊS ALIMENTADOS COM PALMA FORRAGEIRA (Opuntia ficus-indica, MILL) E RESTRIÇÃO DE ÁGUA
  • Data: 14/10/2015
  • Hora: 09:00
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  • Foram analisados diferentes niveis de inclusao de palma na dieta e restricao do consumo voluntario de agua sobre o desempenho, caracteristicas de carcaca, e qualidade de carne de ovinos Santa Ines. Foram utilizados 42 cordeiros, machos, nao castrados, da raca Santa Ines, com cerca de 180 dias de idade e peso corporal medio inicial de 21,6 ± 2,2 kg, distribuidos em um delineamento inteiramente casualizado com sete tratamentos e seis repeticoes, e os dados foram submetidos a analise de regressao, fatorial (niveis versus agua) e contraste entre o tratamento controle e os demais. Os animais foram distribuidos, de forma aleatoria em baias coletivas (3,0 m²), sendo dois animais por baia, com piso ripado e suspenso, com acesso livre a comedouros e bebedouros, onde foram mantidos em confinamento ate atingirem o peso ideal para o abate (media de 32 Kg de peso vivo). Os tratamentos consistiram na inclusao de palma forrageira (0%; 30%; 50%; 70%). Nos tratamentos que continham palma (36 animais), metade dos animais foram induzidos a restricao do consumo voluntario de agua. Com a inclusao de palma forrageira na dieta, houve uma diminuicao do consumo de materia seca, proteina bruta, fibra em detergente neutro, carboidratos totais e energia metabolizavel (P<0,05), enquanto que o consumo de carboidratos nao fibrosos aumentou (P<0,05), e foi maior nos animais em restricao hidrica do que nos animais com consumo ad libitum de agua. Ficou evidenciada a diminuicao do consumo voluntario de agua (P<0,05) com a inclusao de palma forrageira, enquanto que o consumo de agua total e agua do alimento aumentaram (P<0,05). A restricao de agua nao afetou o desempenho dos animais, no entanto, houve um decrescimo deste, com a inclusao de palma. Muito embora, na avaliacao economica a inclusao de palma melhorou todos os indices economicos, diminuindo os custos e aumentando o custo-beneficio (P<0,05). Nas caracteristicas de carcaca, ficou evidenciado que o nivel de 50% de inclusao de palma e restricao de agua promoveu carcacas mais pesadas, bem conformadas e com maiores pesos de cortes de primeira: lombo e perna. Ao avaliar os niveis de inclusao de palma na qualidade da carne, observou-se um aumento linear no teor de lipidios, e estes foram maiores nas carnes dos animais alimentados com palma do que a dieta controle (sem palma), alem de que, nos animais a restricao hidrica favoreceu um maior teor de lipidios (P<0,05). Nao houve efeito do perfil de acidos graxos da carne dos ovinos com a inclusao de palma (P<0,05), porem, sensorialmente as carnes obtiveram notas favoraveis, culminando em boa aceitacao pelos provadores. A cor da carne foi o atributo sensorial que sofreu influencia da inclusao de palma, aumentando linearmente (P<0,05). Portanto, conclui-se que apesar de diminuir o desempenho dos animais, a inclusao de palma forrageira na dieta dos ovinos diminui o consumo de agua, bem como os custos da dieta, e o nivel de 50% de inclusao favorece uma melhor producao de carcaca e carne de qualidade.
  • APARECIDA DA COSTA OLIVEIRA
  • RESÍDUO DO ABACAXI E DA MANGA NA RESTRIÇÃO ALIMENTAR QUALITATIVA EM DIETAS DE SUINOS EM TERMINAÇÃO
  • Data: 21/08/2015
  • Hora: 09:00
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  • Foram realizados dois experimentos para avaliar os farelos dos residuos do abacaxi e da manga na restricao alimentar qualitativa em dietas de suinos em terminacao. No experimento de avaliacao biologica e metabolica, foram utilizados 18 suinos machos castrados da linhagem Agroceres, com peso medio inicial de 70,00 ± 2,6 kg. Os farelos dos residuos do abacaxi e da manga apresentaram 734,39 e 1284,17 kcal de energia digestivel/kg, 509,16 e 1119,43 kcal de energia metabolizavel, 2,61 e 5,53% de proteina digestivel, 40,80 e 24,22 de fibra em detergente neutro digestivel e 6,63 e 9,01 de fibra em detergente acido digestivel, respectivamente, indicando a sua potencialidade de serem usados em programas de restricao alimentar qualitativa. No segundo experimento foram utilizados 30 suinos machos castrados, da linhagem comercial Dalland, com peso medio inicial de 74,48 ± 2,81kg recebendo racoes restritivas em niveis de 0, 10 e 20% da energia dietetica com uso dos farelos dos residuos do abacaxi e da manga, sendo avaliados quanto ao desempenho, a digestibilidade e viabilidade economica das dietas. Apos o abate (135,72 ± 7,20kg) foram avaliadas as caracteristicas quantitativas da carcaca, o peso dos orgaos do sistema digestorio, a analise histologica do intestino delgado e a qualidade da carne. Os animais alimentados com os farelos tiveram respostas adaptativas, como aumento dos pesos dos orgaos do sistema digestorio e alteracao na altura de vilosidade, espessura da mucosa e relacao vilo:cripta. Quanto as demais variaveis analisadas os farelos dos residuos do abacaxi e da manga podem ser utilizados em niveis de ate 10% de restricao energetica, desde que, observado a viabilidade economica destes ingredientes.  
  • GABRIELA BRITO CAMBUI
  • COMPOSIÇÃO CORPORAL E EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DE ENERGIA E PROTEÍNA PARA NOVILHOS DA RAÇA SINDI
  • Data: 20/08/2015
  • Hora: 09:00
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  • COMPOSIÇÃO CORPORAL E EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DE ENERGIA E PROTEÍNA PARA NOVILHOS DA RAÇA SINDI

     

    RESUMO GERAL

    Objetivou-se determinar a composição corporal e as exigências nutricionais de energia e proteína em novilhos da raça Sindi. O experimento foi realizado na Universidade Federal de Viçosa (UFV), foi empregada a técnica de abate comparativo, utilizando-se 40 machos não-castrados com idade média de 21 ± 1,5 meses e peso corporal médio de 296,65 ± 21,33 kg distribuídos em quatro níveis de restrição alimentar (0, 15, 30 e 45%), num delineamento inteiramente casualizado. Dos 40 animais, 8 foram abatidos no início do experimento, constituindo o grupo referência. Os 32 animais remanescentes foram confinados por 74 dias, e logo após, todos foram abatidos sendo 8 animais de cada vez  para determinação da composição corporal mediante análise química dos tecidos. Foram avaliados dois métodos (Direto e Indireto) para determinação das exigências líquidas e metabolizáveis, de energia para mantença (Elm, EMm), proteína para mantença (PLm, PMm); e também para ganho de energia (ER) e proteína (PR). As exigências de Elm e EMm foram, respectivamente, 41,38 e 52,46 kcal/PCVZ0,75/dia , e os modelos obtidos para ER e PR foram ER = 0,0490 x PCVZ0,75 x GPCVZ0,3730e PR = 183,172 + 112,668 x GPCVZ – 26,818 x ER. As exigências de PLm e PMm obtidas para novilhos Sindi foram de 1,23 e 3,24 g/PC0,75/dia, respectivamente. As eficiências de uso da energia metabolizável para mantença e ganho foram de 78,88 e 45,37% respectivamente e da proteína metabolizável para ganho foi de 45,96%.

     

    Palavras-chave: conteúdo corporal, eficiência, requerimentos nutricionais, zebuínos

     

  • DINNARA LAYZA SOUZA DA SILVA
  • ANÁLISE TEMPORAL DA ESTRUTURA E FENOLOGIA DA VEGETAÇÃO DE ÁREAS DE CAATINGA SOB PASTEJO NO CARIRI PARAIBANO
  • Data: 13/04/2015
  • Hora: 09:00
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  • vegetacao da Caatinga apresenta como caracteristica fundamental variabilidade espaco temporal, cujo entendimento e imprescindivel para a compreensao da dinamica vegetacional. Objetivou-se com esta pesquisa analisar a vegetacao da Caatinga quanto a estrutura e fenologia, dos diferentes estratos, frente as diferentes condicoes de conservacao e pastejo no Cariri Paraibano. Selecionarou-se tres areas de Caatinga da Estacao Experimental pertencente a Universiade Federal da Paraiba, localizada em Sao Joao do Cariri, com diferentes condicoes de conservacao: Area I – estado avancado de degradacao; II – estado intermediario de degradacao; III – menos degradada e em cada area foram delimitadas duas parcelas de 10 x 10 m, sendo uma sem acesso e a outra com acesso ao pastejo por caprinos/ovinos. Dentro de cada parcela foram alocadas cinco subparcelas de 1m x 1m, onde avaliou-se a abundancia, densidade (ind/m²), riqueza, diversidade, similaridade e a formacao de grupos floristicos no estrato herbaceo e subarbustivo durante quatro anos consecutivos (2006, 2007, 2008 e 2009). A Area I apresentou maior abundancia e maior densidade (ind/m²) nas parcelas sem acesso de caprinos/ovinos. Nas areas I e II houve predominio do capim panasco e na area III do Cyperus. Na area III observou-se a maior diversidade. Registrou-se uma reducao nos indices de diversidade de Shannon (H´) e de Equabilidade (J´), assim como na quantidade de especies generalistas ao longo do periodo experimental. Nas areas I e III, as especies existentes apresentaram-se similares e formaram tres grupos floristicos, na area II observou-se que as especies formaram quatro grupos floristicos. As areas I e II apresentam-se mais uniformes de acordo com a analise de correspondencia (CA) e os dois primeiros eixos da analise de coordenadas principais (PCA), juntos, explicaram 86,28% da variacao observada na distribuicao das especies em funcao do grau de conservacao das areas. Para o segundo ensaio experimental, selecionou-se individuos das especies: Marmeleiro (Croton blachetianus Baill), Pereiro (Aspidosperma pyrifolium Mart.), Catingueira (Poincianella pyramidalis Tul.) e Pinhao (Jatropha mollissima Mull. Arg.), com objetivo de avaliar o efeito do caprino e das variaveis ambientais (precipitacao, temperatura e umidade relativa) sobre o desenvolvimento fenologico das especies. Selecionaram-se cinco individuos de cada especie, por area, com caracteristicas xiv fisionomicas semelhantes, onde avaliou-se, semanalmente, a emissao e abscisao foliar, floracao e frutificacao. As areas experimentais apresentavam diferentes lotacoes de caprinos, a primeira com dez e a segunda com cinco, a excecao da terceira que permaneceu sem caprinos durante todo o periodo experimental (2007, 2008, 2010 e 2011). Utilizou-se o metodo de Fournier para avaliar a intensidade das fenofases: brotamento, senescencia, floracao e frutificacao nos individuos e na populacao. Os dados foram submetidos a analise estatistica circular para verificacao da sazonalidade dos eventos fenologicos. A influencia das variaveis ambientais sobre a fenologia foi avaliada por meio da Analise de Correspondencia Canonica (ACC). Os eventos fenologicos de P. pyramidalis, C. blachetianus, A. pyrifolium e J. mollissima apresentaram padroes anuais, com variacoes interanuais. Foi observada a reducao no brotamento durante o periodo seco, em todas as especies, bem como o total de flores e frutos. Os picos de intensidade de cada fenofase acompanharam a variacao interanual dos fatores ambientais, sendo indiferente nas areas com presenca de caprinos. A analise de ACC revelou a forte correlacao entre as variaveis ambientais e a fenologia, respresentando 70% das variacoes registradas nos padroes fenologicos de cada especie. A fenologia das especies avaliadas apresentou-se de forma sazonal em consonancia com a variabilidade ambiental. A presenca de caprinos, ate a lotacao de 10 animais, nao influenciou a fenologia das especies estudadas.
  • MARIAH TENORIO DE CARVALHO SOUZA
  • DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE SERAPILHEIRA E CÍBALAS EM ÁREAS DE CAATINGA PASTEJADAS POR CAPRINOS
  • Data: 27/02/2015
  • Hora: 09:00
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  • Objetivou-se avaliar a distribuicao espacial da deposicao da serapilheira e de cibalas em areas de caatinga pastajadas por caprinos em periodo prolongado de seca e periodo chuvoso com diferentes taxas de lotacao animal. O experimento foi conduzido na Estacao Experimental pertencente a UFPB, localizada no municipio de Sao Joao do Cariri-PB, Brasil. A area experimental representou, aproximadamente, 5 hectares, dos quais foram subdivididos em cinco areas (1, 2, 3, 4 e 5), de 3,3 hectares cada, com diferentes lotacoes de animais e diferentes estados de antropizacao. O metodo utilizado para a analise dos dados foi o de parcelas contiguas em areas de um hectare e areas de 3,3ha plotadas em transectos de 1m². A serapilheira acumulada na superficie do solo foi estimada atraves de uma colheita na estacao seca. Para a quantificacao desse material foi utilizado um molde de estrutura ferrea, vazado, medindo 0,25m², lancado aleatoriamente em cada subparcela cinco vezes, cujo material foi colhido e pesado para obtencao da disponibilidade em g. m-². Os mapas de contorno das variaveis estudadas foram construidos por interpolacao utilizando o metodo da funcao da krigagem, por ser considerado o melhor estimador linear nao tendencioso. A amplitude da variacao da producao de serapilheira foi alta por tratar-se de um experimento a campo. Assim, o valor maximo da area 4 foi de pouco mais de 400 g.m-2. As areas com maior taxa de lotacao animal demonstram maior desaparecimento da serapilheira. E provavel que os animais passem a maior parte do tempo alimentando-se de folhas do estrato arbustivo e arboreo no periodo chuvoso. Ainda, a deposicao das cibalas se deve ao acumulo desse material no periodo das aguas.
  • SARAH GOMES PINHEIRO
  • RELAÇÃO ENTRE ENERGIA METABOLIZÁVEL E AMINOÁCIDOS SULFUROSOS PARA FRANGAS E POEDEIRAS LEVES
  • Data: 27/02/2015
  • Hora: 08:00
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  • RESUMO GERAL: O objetivo foi determinar a relacao ideal existente entre o nivel de energia metabolizavel (EM) e o de metionina + cistina digestivel (M+C dig.) a ser recomendado para poedeiras leves, em diferentes fases de crescimento e postura. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado distribuido em esquema fatorial com 4 niveis de M+C dig. e 3 niveis de EM. As dietas tiveram duas bases de recomendacao para M+C dig.; uma atendendo 100% da recomendacao, e outra que alem de atender o proposto, variou ±10% desta recomendacao. Para EM foram sugeridos tres niveis, sendo um nivel a recomendacao da literatura e os outros variando 5% acima e abaixo da exigencia, totalizando 12 tratamentos. Na fase de 1 a 6 semanas observou-se respostas significativas quanto a interacao dos fatores analisados em todas as variaveis testadas (P<0,05), mostrando que alteracoes dieteticas tanto em metionina+cistina quanto na densidade energetica podem resulta em melhor desenvolvimento do trato gastrintestinal, aumentando a eficiencia de absorcao dos alimentos e consequentemente melhorando a conversao alimentar. Na fase de 7 a 12 semanas so houve diferenca significativa para peso de bursa, analises sorologicas, histomorfometricas de intestino delgado e nas variaveis que compoem o balanco de nitrogenio. Nao ocorreu esteatose hepatica em nenhuma das fases. Recomenda-se a utilizacao de 0,667% de M+C dig. associado a 2755 kcal/kg de EM (relacao EM: M+C digestivel de 4130,43) na dieta para as aves entre 1 e 6 semanas de idade, que corresponde a um consumo diario de 184 mg/ave de M+C dig/ave. E para a fase de 7 a 12 semanas, a recomendacao foi de 0,497% de M+C dig. associado a 2.755 kcal/kg de EM (relacao EM: M+C digestivel de 5543,26), que corresponde a um consumo diario de 136 mg/ave de M+C dig./ave. Na fase de postura entre 24 e 44 semanas observou-se interacao (P<0,05) dos fatores estudados para as variaveis de desempenho e qualidade dos ovos, exceto para peso de ovo, massa de ovo, gravidade especifica, espessura de casca, peso de gema, porcentagem de albumen e gema. Nas variaveis de abate houve interacao (P<0,05) para peso de gordura celomatica e figado, mas nao apresentou esteatose hepatica grave. Nas variaveis sorologicas e histomorfometricas de intestino delgado e utero houve interacao (P<0,05) e ajuste a regressao para todas as variaveis analisadas, mostrando que diferentes niveis de metionina+cistina associado a diferentes niveis energeticos podem alterar positivamente a atividade sorologica e de proliferacao celular, aumentando a absorcao de nutrientes e promovendo uma maior atividade da glandula da casca presente no utero. Na fase de postura entre 45 e 65 semanas houve interacao (P<0,05) dos fatores avaliados para todas as variaveis de desempenho, exceto para peso do ovo. Houve tambem ajuste quadratico na regressao para todos os grupos testados, exceto para consumo de racao. E nas variaveis de qualidade de ovo, os pesos de casca e gema e a porcentagem de gema foram os unicos que nao apresentaram interacao, e houve resposta significativa a regressao para peso de gema e porcentagens de gema e albumen. Para as variaveis de abate nao houve interacao para peso vivo e figado, e nem resposta significativa a regressao fatorial. Todas as variaveis sorologicas apresentaram interacao (P<0,05) dos fatores estudados, e para regressao fatorial so nao houve ajuste significativo ao modelo quadratico para aspartato aminotransferase e albumina. Nas variaveis ligadas ao balanco de nitrogenio houve interacao (P<0,05) e efeito significativo a regressao fatorial para todas as analises. E para histomorfometria de intestino delgado, utero e figado nao houve efeitos significativos nas respostas encontradas. Portanto, recomenda-se a utilizacao de 0,704% de M+C dig. (que corresponde a um consumo diario de 638 mg/ave de M+C dig.) associado a um nivel de 2900 kcal/kg de EM (relacao EM: M+C digestivel de 4119,32) na dieta de poedeiras leves entre 24 e 44 semanas de idade. E para aves leves entre 45 e 65 semanas de idade, recomenda-se a utilizacao de 0,685% de M+C dig., correspondendo a um consumo de 781 mg de M+C dig. /ave, associado a um nivel de 2940 kcal/kg de EM (relacao EM: M+C digestivel de 4291,97). Palavras-chave: desempenho, energetico, exigencia nutricional, metionina + cistina, respostas biologicas.
  • STHELIO BRAGA DA FONSECA
  • SUPLEMENTAÇÃO DIETÉTICA DE ÓLEOS VEGETAIS E SELÊNIO PARA CORVINA (Argyrosomus regius)
  • Data: 23/02/2015
  • Hora: 08:00
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  • Óleos vegetais poderão ser fontes alternativas ao óleo de peixes marinhos em rações para animais aquáticos. No entanto, não existe uma fonte isolada de óleo vegetal que apresente uma composição de ácido graxos apropriado para peixes marinhos. Por outro lado, uma mistura de óleos vegetais poderá ser uma solução para elaboração de dietas para esses organismos. Já o selênio é um mineral essencial para organismos aquáticos e é um co-fator da glutationa peroxidase, uma enzima antioxidante, que atua como agente protetor da membrana celular do animal. Desta forma, objetivou-se avaliar o efeito da suplementação de óleos vegetais e selênio na dieta de corvina. Corvinas com peso médio inicial de 20,45 ± 1,4g foram distribuídas experimentalmente e cultivadas num sistema de recirculação composto por 24 unidades experimentais de 80 litros, na densidade de 25 peixes por parcela. O sistema foi provido de filtro mecânico, biológico, ultravioleta e escumador. Os peixes foram alimentados com oito dietas experimentais, as quais foram compostas por duas fontes lipídicas (peixe e vegetal), dois níveis lipídicos (12 e 17%) adicionados ou não com selênio. Foram analisados os seguintes parâmetros: desempenho zootécnico, imunológicos, capacidade digestiva, histológicos, biomarcadores do estresse oxidativo, composição centesimal e deposição de ácidos graxos muscular e hepático. Corvinas alimentadas com óleos de peixe apresentaram maior peso final, ganho de peso e taxa de crescimento específico e melhor conversão alimentar em relação aos peixes alimentados com óleo vegetal. Além disso, dietas com 12% de inclusão de lipídeos aumentou o ganho de peso e taxa de crescimento específico dos peixes. A atividade da lisozima e peroxidase mostraram-se maiores nos peixes alimentados com óleo vegetal, enquanto o sistema do complemento foi mais ativo nas corvinas alimentadas com óleos de peixe. A atividade da catalase aumentou com o fornecimento de dietas contendo 17% de óleo de peixe em relação a 12% desta mesma fonte e a glutationa peroxidase aumentou quando as dietas foram compostas por selênio. Quanto à deposição hepática e muscular de ácidos graxos, verificou-se que as corvinas possuem capacidade de alongar e dessaturar ácidos graxos com mais de 20 carbonos a partir de seus precursores com 18 carbonos. Recomenda-se a adição de dietas para corvinas composta por 12% de óleo de peixe.

    Palavras-chave: ácido graxo, HUFA, linhaça, meagre, PUFA.

  • ALDIVAN RODRIGUES ALVES
  • DESEMPENHO E EMISSÃO DE METANO POR CAPRINOS SUPLEMENTADOS, SOB PASTEJO NA CAATINGA
  • Data: 20/02/2015
  • Hora: 09:00
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  • O objetivo do presente estudo foi avaliar o desempenho, a composicao quimica da extrusa, balanco de nitrogenio, a producao de metano, parametros ruminais e producao de proteina microbiana em caprinos recebendo niveis de suplementacao da pastagem nativa com concentrado no semiarido brasileiro, na estacao seca. Para o ensaio de desempenho foram utilizados 36 caprinos, castrados e sem padrao racial definido (SPRD), peso inicial medio de 15,44 ±3 kg, distribuidos em um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos em funcao do nivel de suplementacao (0; 5; 10 e 15 g por kg de PC). Dos 36 caprinos, quatro animais por tratamento foram utilizados para quantificacao da emissao de metano pela tecnica do gas tracador SF6. Quatro caprinos fistulados no rumen, castrados, com peso inicial medio de 22,5 ±4 kg, foram utilizados e distribuidos em um quadrado latino para avaliacao da composicao da extrusa e parametros ruminais. Nao foram observadas diferencas na composicao quimica da extrusa (P>0,05) exceto para taninos condensados (P0,05) quando expresso em g kg-0,75 de peso corporal, no entanto, o consumo de MS total (g dia-1) foi influenciado positivamente (P0,05) pela suplementacao. Nao houve efeito da suplementacao sobre os parametros ruminais (P>0,05), exceto para producao de propionato com comportamento quadratico em funcao dos niveis de suplementacao (P<0,05). A concentracao de proteina microbiana foi de 1330,75; 2624,25; 1771,00 e 3533,25 mg L-1 para niveis de suplementacao de 0; 5; 10 e 15 g kg-1 de PC (P<0,05), maior coeficiente de correlacao encontrado foi entre a emissao de metano e peso corporal, em que, a emissao de metano aumenta com o peso corporal dos animais (p<0,0004, com r2=0,78097). Recomenda-se a suplementacao da pastagem nativa com concentrado em ate 15 g kg-1 de PC por aumentar o desempenho e reduzir o periodo de abate, com reducao da emissao de metano por caprinos sob pastejo na caatinga.
2014
Descrição
  • TAISA ROCHA GOMES DA SILVA
  • TORTA DE MAMONA DESTOXIFICADA PARA SUÍNOS NAS FASES DE CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO
  • Data: 17/12/2014
  • Hora: 14:00
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  • Foram conduzidos dois ensaios para avaliar a utilizacao da torta de mamona destoxificada para suinos em crescimento e terminacao. No primeiro ensaio foram utilizados 24 suinos machos castrados de mesma linhagem comercial, com peso inicial de 57,84±2,89 kg, para a avaliacao biologica da torta de mamona submetida a diferentes processos de destoxificacao (CaO, autoclave, CaO+ensilada, Autoclave+ensilada e extrusada), utilizando-se o metodo de coleta total de fezes. As tortas que foram destoxificadas pelos metodos utilizando oxido de calcio e autoclavada ambas ensiladas apresentaram os menores valores de energia metabolizavel, e as tortas destoxificadas utilizando CaO+ensilada e extrusada, tiveram menores valores de energia digestivel. No segundo ensaio foram utilizados 40 suinos machos castrados com peso inicial de 44,59±5,16 kg, recebendo racoes com niveis de 0, 7, 14 e 21% de torta de mamona destoxificada. Os animais foram abatidos com peso proximo de 100 kg, sendo avaliados quanto ao desempenho, pesos de orgaos do trato digestorio, caracteristicas de carcaca, e avaliacao economica do uso das dietas. A inclusao da torta de mamona destoxificada, piorou o ganho de peso e a conversao alimentar. A digestibilidade da materia seca, proteina bruta e energia bruta foram afetadas negativamente pela inclusao dos niveis de torta de mamona. Observaram-se reducoes no rendimento da area de olho de lombo e pernil quando foi incluida a torta de mamona na dieta. Os processos de destoxificacao afetam os valores de energia metabolizavel e proteina da torta de mamona para suinos. A inclusao da torta de mamona destoxificada na dieta de suinos em crescimento e terminacao piora o ganho de peso, a digestibilidade da dieta e o rendimento do pernil. A analise economica nao se mostrou eficaz a utilizacao da torta de mamona destoxificada com CaO em relacao custo beneficio para suinos na fase de crescimento e terminacao.
  • GABRIELA MAFRA DANTAS LOPES
  • BIODISPONIBILIDADE RELATIVA E EXIGÊNCIAS DE METIONINA PARA FRANGOS DE CORTE
  • Data: 28/11/2014
  • Hora: 08:00
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  • JAQUELINE DA SILVA TRAJANO
  • Avaliação da restrição alimentar em bovinos da raça Sindi em crescimento
  • Data: 20/08/2014
  • Hora: 09:00
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  • Avaliação da restrição alimentar em bovinos da raça Sindi em crescimento
  • GLAYCIANE COSTA GOIS
  • DESEMPENHO, CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA E QUALIDADE DA CARNE DE OVINOS ALIMENTADOS COM DIETAS CONTENDO SILAGENS DE DIFERENTES CULTIVARES DE SORGO
  • Data: 08/08/2014
  • Hora: 08:30
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  • DESEMPENHO, CARACTERISTICAS DE CARCACA E QUALIDADE DA CARNE DE OVINOS ALIMENTADOS COM DIETAS CONTENDO SILAGENS DE DIFERENTES CULTIVARES DE SORGO RESUMO GERAL Objetivou-se avaliar a utilizacao das silagens de diferentes cultivares de sorgo, atraves da digestibilidade aparente, consumo dos nutrientes, desempenho, caracteristicas de carcaca, componentes nao carcaca e qualidade da carne de 35 cordeiros machos, nao castrados, sem padrao racial definido e com peso vivo inicial medio de 17,7 kg, distribuidos em delineamento inteiramente casualizado com cinco dietas e sete repeticoes. O experimento foi conduzido na Estacao Experimental Pendencia pertencente a Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuaria – EMEPA, tendo um periodo experimental de 42 dias. Os tratamentos consistiram de dietas contendo silagens de diferentes cultivares de sorgo (BRS 610, BRS 655, BRS 800, BRS 810 e Ponta Negra). Os dados foram submetidos a analise de variancia e as medias comparadas pelo teste de Tukey a 5%, procedendo-se ainda, a correlacao de Pearson entre as variaveis avaliadas na carne. O consumo medio de extrato etereo, fibra em detergente neutro, e carboidratos nao fibrosos foram afetados pelos tratamentos (P0,05). As silagens proporcionaram consumo e digestibilidade dos nutrientes semelhantes. Nao houve diferenca significativa sobre a morfometria, peso de carcaca quente e fria, rendimentos de carcaca quente e fria, rendimento biologico, perda por resfriamento, pesos e rendimentos dos cortes comerciais e a avaliacao subjetiva das carcacas. A espessura de gordura dos animais apresentou diferenca em funcao das dietas, com valor medio de 1,20 mm, sendo aqueles animais alimentados com silagem do sorgo forrageiro BRS 810 os que apresentaram menor espessura de gordura, embora nao se tenha observado diferenca na composicao das dietas nem no ganho de peso, que justificasse essa menor espessura de gordura. O peso ao abate, peso de corpo vazio, pesos dos orgaos, trato gastrintestinal, subprodutos e os depositos de gordura nao foram influenciados (P>0,05) pelas silagens dos diferentes cultivares de sorgo. O rendimento medio da buchada e da panelada foi de 3,78 e 21,54%, respectivamente. Para qualidade da carne foram realizadas analises fisico-quimicas e a composicao centesimal usando o musculo Longissimus dorsi. As dietas nao influenciaram os parametros analisados de pH (5,64), cor (L*23,13, a* 18,00, b* 15,78), perdas de peso por coccao (34,43%), umidade (72,53%), proteina (24,08%), cinzas (1,09%) e lipideos (2,99%). A forca de cisalhamento diferiu entre as dietas, com a silagem do cultivar BRS 655 propiciando uma carne mais macia (2,10 kgf/cm2). A terminacao de ovinos sem padrao racial definido em confinamento, a base de dietas contendo silagens de diferentes cultivares de sorgo quer seja granifero, forrageiro ou de duplo proposito proporcionam desempenho, consumo, carcacas e carne com caracteristicas semelhantes. Assim, todos os cultivares de sorgo testados na forma de silagem podem ser utilizados na alimentacao de ovinos.
  • CLAUDETE MARIA DA SILVA
  • PROPORÇÕES DE VOLUMOSO E CONCENTRADO ASSOCIADAS A OFERTAS HÍDRICAS PARA OVINOS CONFINADOS
  • Data: 24/07/2014
  • Hora: 09:00
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  • Foram avaliados os efeitos de diferentes ofertas de volumoso, concentrado e agua no desempenho, viabilidade economica, caracteristicas e rendimento de carcaca de ovinos. Utilizaram-se 40 ovinos mesticos de Santa Ines, nao castrados, com peso medio de 18,0±2,5 kg e idade media de 5,0±2,0 meses, distribuidos em um delineamento inteiramente casualizado, em um esquema fatorial de 2x2, composto por duas proporcoes volumoso e concentrado: 30:70 e 70:30 com os respectivos niveis de energia metabolizavel: 2,67 e 2,10 Mcal/kg de materia seca, e duas ofertas de agua (100 e 50%) com 10 repeticoes, durante 73 dias. Para avaliacao das caracteristicas e rendimento das carcacas, os animais foram abatidos com peso medio de 27,62±3,06 kg. Foi determinada a composicao centesimal (% umidade, % materia mineral, % proteina e % extrato etereo) do musculo Longissimus dorsi, e do mesmo foi analisado os parametros de cor (L*, a* e b*), forca de cisalhamento, perdas de peso por coccao e pH. A restricao de agua causou efeito (P0,05) da restricao de agua na conversao e eficiencia alimentar. O ganho de peso total, ganho medio diario, conversao e eficiencia alimentar foram influenciadas pelas proporcoes de volumoso e concentrado. A avaliacao do resultado economico revelou que todas as combinacoes de oferta de agua e niveis de concentrado e volumoso da dieta para a producao de ovinos mesticos de Santa Ines apresentaram resultados positivos para a renda bruta e lucro. Maior custo total da dieta foi obtido quando os animais foram alimentados com maior nivel de concentrado. Nao se verificou efeito (P>0,05) da restricao de agua na composicao centesimal, nas variacoes de cor (L*, a* e b*), peso e rendimento dos cortes, e nos parametros de avaliacao de rendimento de carcaca, exceto para o peso final. Os pesos e rendimentos de carcaca foram influenciados (P<0,05) pela proporcao de volumoso e concentrado, nao havendo diferencas nas perdas por resfriamento e rendimento biologico. Verificou-se efeito (P<0,05) da restricao de agua na perda de peso por coccao. Concluiu-se que, quando se associa maior proporcao de volumoso na dieta com restricao hidrica o desempenho animal e reduzido. A restricao de agua em 50% do consumo ad libitum permite melhor relacao custo beneficio, e nao afeta o peso e rendimento das carcacas de ovinos mesticos de Santa Ines. Maiores pesos e rendimentos de carcaca quente e fria sao obtidos em animais alimentados com dietas com maior participacao do concentrado.
  • FRANCISCO CESINO DE MEDEIROS JÚNIOR
  • Impacto do sistema de alimentação sobre a qualidade do leite e do queijo de caprinos no Semiárido
  • Data: 11/07/2014
  • Hora: 09:00
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  • Metabolitos secundarios sao substancias advindas de diversas rotas biossinteticas restritas a determinados grupos de organismos, como alcaloides, saponinas, flavonoides, taninos, esteroides e triterpenos. Na nutricao humana, destacam-se na nutraceutica, pela prevencao de doencas participando como compostos bioativos com potencial funcional dos alimentos. Dentre os biomas brasileiros, a Caatinga, e caracterizada por uma vegetacao natural do Semiarido do Brasil, rica em especies forrageiras, em seus tres estratos: herbaceo, arbustivo e arboreo, que no periodo de estiagem, suas folhas senescentes sao incorporadas a dieta dos animais, podendo representar o unico recurso forrageiro disponivel nesta regiao. Neste cenario, os alimentos provenientes dos animais a base de dietas composta de especies da Caatinga merecem atencao especial, em funcao da riqueza das substancias secundarias existentes nas plantas deste bioma. Desta forma, esta revisao enfoca informacoes cientificas atuais relacionadas a caracterizacao de classes fitoquimicas e sua ocorrencia em especies vegetais do Semiarido, proporcionando uma visao geral da presenca destes constituintes no Bioma Caatinga.
  • GILSON MENDES ARAUJO
  • Palma forrageira (Opuntia ficus-indica Mill) na alimentação de suínos em fase de terminação
  • Data: 28/02/2014
  • Hora: 14:00
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  • Palma forrageira (Opuntia ficus-indica Mill) na alimentacao de suinos em fase de terminacao RESUMO GERAL Foram realizados quatro experimentos, sendo dois de digestibilidade e dois de desempenho, objetivando avaliar a utilizacao da palma forrageira (Opuntia ficus-indica Mill) processada na forma de farelo e silagem na alimentacao de suinos em fase de terminacao. Nos experimentos de digestibilidade, determinaram-se os valores de energia, bem como os nutrientes totais, digestiveis e os coeficientes de metabolizabilidade do farelo e silagem de palma forrageira. Na avaliacao do farelo de palma forrageira (FPF), o desempenho foi testado utilizando dietas com niveis crescentes de inclusao de FPF de: 0, 5, 10 e 15%. Na avaliacao da silagem de palma forrageira (SPF) o desempenho foi avaliado utilizando niveis crescentes de restricao quantitativa da racao (0, 10, 20 e 30%), mais o fornecimento de SPF de forma ad libitum. O FPF apresenta EB 3.267,55 kcal/kg, ED 1000,80 kcal/kg, e EMAn 1012,59 kcal/kg. As variaveis de desempenho, caracteristicas da carcaca, peso e comprimento dos orgaos, concentracao dos acidos graxos de cadeia curta e a viabilidade economica da dieta nao foram influenciadas pela inclusao do FPF. A SPF apresenta EB 3.613,81 kcal/kg, ED 2.463,59 kcal/kg e EMAn 2.456,92 kcal/kg. Os niveis de restricao alimentar associados ao fornecimento da SPF influenciaram negativamente (P0,05) pelos niveis de restricao alimentar + SPF. Houve reducao da espessura de mucosa do duodeno, diminuicao das glandulas intestinais, acumulo de tecido adiposo na submucosa, diminuicao do acumulo de glicogenio hepatico e aparecimento de processo inflamatorio na submucosa e mucosa intestinal, com aumento da restricao alimentar. O farelo da palma forrageira apresenta para suinos na fase de terminacao 1/3 da energia metabolizavel do milho e pode ser incluido na dieta de suinos na fase de terminacao em ate 15%. A silagem de palma forrageira nao possui boa aceitacao pelos animais. A restricao de ate 30% da racao balanceada nao prejudica a conversao alimentar, rendimentos da carcaca e cortes e a viabilidade economica, contudo, niveis acima de 10% comprometem a saude intestinal, o que prejudica a absorcao intestinal e a conversao alimentar. Palavras chave: alimento alternativo, cactos, conservacao de alimentos, desempenho zootecnico, nopal
  • MARCELO HELDER MEDEIROS SANTANA
  • Níveis de metionina + cistina para galinhas poedeiras leves em fases de recria e postura
  • Data: 07/02/2014
  • Hora: 09:00
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  • Níveis de metionina + cistina para galinhas poedeiras leves em fases de recria e postura
  • LUIZA DAIANA ARAUJO DA SILVA FORMIGA
  • ORGANISMOS EDÁFICOS, CINÉTICA DO CO2 DO SOLO E HERBIVORIA EM ÁREAS DE CAATINGA SOB PASTEJO CAPRINO
  • Data: 31/01/2014
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO GERAL: O manejo inadequado da Caatinga, com a presenca de animais (bovino, caprino, ovino) pode promover impactos sobre a produtividade dos ecossistemas naturais, alterando a atividade microbiana. Neste sentido, as areas sob pastejo precisam ser constantemente monitoradas, visto que quando nao manejadas, alem da presenca de animais o seu comportamento alimentar podera provocar modificacoes na quantificacao e decomposicao da cobertura vegetal, conjunto dos seres vivos do ecossistema, flora, fauna e outros grupos de organismos. A pesquisa foi conduzida na Fazenda Experimental/CCA/UFPB, em Sao Joao do Cariri - PB, em Fevereiro de 2011 a Dezembro de 2012, em tres areas contiguas de Caatinga, correspondente aos tratamentos T1 (10 animais - 1 animal/3.200 m2), T2 (5 animais - 1 animal/6.400 m2) e T3 (Controle – sem animais). A area do experimento e de 9,6 ha e foi dividida em tres areas de 3,2 ha. Em cada tratamento foram realizadas determinacoes bimestrais de macro e mesofauna, CO2, conteudo de agua do solo e cinetica de CO2 a cada duas horas (05:00 as 17:00 h). Foram realizadas tambem duas coletas de carbono e materia organica, sendo uma no periodo de estiagem e outra no periodo chuvoso. Para avaliacao da herbivoria foram selecionados aleatoriamente seis caprinos machos inteiros, SPRD de duas areas. A avaliacao dos animais foi feita por meio de observacao visual e ininterrupta, onde foi anotado a hora e o minuto do inicio ao final de cada atividade, por meio de relogio digital. O tempo de pastejo representou o periodo em que o animal apreendeu ou selecionou algum tipo de alimento. Para a herbivoria o delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em um arranjo fatorial 6 x 3 (animais x periodos) com tres repeticoes. As medias foram submetidas ao Teste de Tukey a 5%. Os grupos dominantes da macrofauna em 2011 foram: Hymenoptera, Acarina, Coleoptera e Araneae e em 2012: Hymenoptera, Araneae, Acarina e Coleoptera onde a maior abundancia da macrofauna foi constatada na area com menor pressao de pastejo, com 5 animais. Ja os grupos dominantes da mesofauna xv 16 em 2011 foram: Acarina, Collembola, Protura e Psocoptera e em 2012 foram: Acarina e Collembola onde a maior abundancia da mesofauna foi constatada na area sem pastejo. As emissoes de CO2 apresentaram variacao temporal com maiores picos de liberacao no periodo chuvoso; O fluxo de CO2 nao apresentou diferenca entre as areas estudadas; A cinetica de CO2 variou ao longo do dia em funcao dos elementos meteorologicos com tendencia a maior liberacao no final da tarde. No periodo de transicao (chuvoso-seco) o tempo gasto pelos animais apresentou semelhancas para todos os componentes selecionados, com excecao das bromelias e cactaceas os quais consumiram por um minuto, gastando em media 1 minuto; No periodo chuvoso o marmeleiro foi a especie mais selecionada (55 minutos) em relacao a catingueira (22 minutos) e pereiro (4 minutos). No entanto, o consumo do marmeleiro foi reduzido nos demais periodos avaliados. O tempo dispensado para atividade pastejar no periodo de transicao (chuvoso-seco) foi em media 400 minutos, sendo superior ao periodo chuvoso (335 minutos) e de seco (379 minutos). Os organismos da macro e mesofauna foram influenciados pelas estacoes seca e chuvosa; Houve reducao na abundancia dos grupos menos adaptado as condicoes de escassez hidrica na estacao seca; A densidade de fauna edafica e afetada pela quantidade de cobertura vegetal. Eventos de chuva, mesmo na estacao de estiagem, proporcionaram um aumento nas perdas de CO2; A presenca dos animais na area nao foi suficiente para grandes alteracoes na emissao do CO2. Os caprinos, em criacao extensiva na Caatinga, tem alta adaptabilidade e flexibilidade no habito alimentar podendo comportar-se como um animal pastejador ou ramoneador; O habito alimentar dos caprinos em pastejo na Caatinga varia segundo a sazonalidade da disponibilidade de forragem. PALAVRAS-CHAVE: bioindicador, macrofauna, mesofauna, semiarido, impacto ambiental
2013
Descrição
  • NÚBIA MICHELLE VIEIRA DA SILVA
  • DIVERSIDADE GENÉTICA DE POPULAÇÕES CAPRINAS DO NORDESTE BRASILEIRO COM MARCADOR DE DNA MITOCONDRIAL
  • Data: 18/12/2013
  • Hora: 09:00
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  • DIVERSIDADE GENETICA DE POPULACOES CAPRINAS DO NORDESTE BRASILEIRO COM MARCADOR DE DNA MITOCONDRIAL RESUMO GERAL No Brasil existe uma grande variedade de racas caprinas. O avanco nos estudos moleculares, alem do enriquecimento das analises filogeneticas intraespecificas, tem possibilitado de maneira eficaz a interpretacao de possiveis cenarios evolutivos. Dados filogeograficos permitem estabelecer uma estrategia que priorize a conservacao de grupos que incluam representantes da maior parte da historia evolutiva da especie caprina. O objetivo foi caracterizar e avaliar a variabilidade genetica de algumas racas caprinas brasileiras. Foram amostrados 271 individuos pertencentes a 15 populacoes. Foram analisadas as sequencias da regiao D-loop, com 481pb com 62 sitios polimorficos, variabilidade relativamente alta quando considerada a historia evolutiva do grupo. O pelo de 271 animais das racas Caninde (n=178), Moxoto (n=20), Marota (n=24), Azul (n=19), Sannen (20) e Alpina (n=10) foi utilizado para realizar extracao de DNA, amplificacao da regiao D-loop, purificacao e sequenciamento. Apos edicao, as sequencias obtidas foram alinhadas, comparadas com cada sequencia obtida e com uma referencia, tendo estimados varios indices de divergencia e de diversidade genetica entre as subpopulacoes estudadas. Foram encontrados 39 haplotipos. A analise da estrutura populacional mostrou diferenciacao significativa (P<0,05) entre alguns pares possiveis das seis racas. Na AMOVA verificou-se que apenas 5,13% da variacao genetica ocorrem entre grupos, ou seja, entre racas devido a diferencas entre racas. Ja 9,99% ocorrem entre populacoes dentro de grupos, onde a maior diferenca esta dentro das populacoes onde 84,89% corresponderam a diferencas entre individuos. A maior diferenca genetica entre as seis racas foi observado entre Moxoto e Alpina Britanica, enquanto a maior similaridade verificou-se entre Caninde e a Marota. Estas observacoes sao consistentes com a recorrente introducao de animais exoticos no plantel. Os animais brasileiros sao classificados como haplogrupos A, com haplotipos de predominancia de descendencia europeia e com participacao africana e asiatica. Dessa forma, a variacao do DNA mitocondrial estimados neste trabalho em caprinos contribuiu com a geracao de dados genotipicos para a realizacao de estudos futuros de origem e evolucao dos animais na regiao Nordeste no Brasil. Palavras-chave: Capra hircus, caracterizacao genetica, filogenia, recurso genetico
  • ANA PAULA GOMES DA SILVA
  • DIVERSIDADE GENÉTICA DE ACESSOS DE MANIÇOBA (Manihot spp.) DE OCORRÊNCIA NATURAL NO SEMIÁRIDO DO BRASIL
  • Data: 13/12/2013
  • Hora: 09:00
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  • A manicoba desempenha importante papel no cenario nordestino, especialmente na regiao semiarida, onde e utilizada para manutencao dos rebanhos de animais domesticos por ocasiao de secas prolongadas por apresentar caracteristicas nutricionais favoraveis. Porem, o Genero Manihot, pertence ao grupo de plantas cianogenicas e apresenta em sua composicao quantidades variaveis de glicosideos cianogenicos, podendo muitas vezes ser consideradas toxicas para o consumo animal, alem de apresentar, geralmente, caracteristicas morfologicas e morfoagronomicas diferenciadas, torna-se necessario o estudo do conhecimento da variabilidade indispensavel para o manejo de colecoes de germoplasma. Diante disto, o presente trabalho teve como objetivo analisar a diversidade genetica entre acessos de manicoba (Manihot spp.), de diferentes procedencias, pertencentes ao Banco Ativo de Germoplasma (BAG) da Universidade Federal da Paraiba, por meio de marcadores moleculares e descritores morfoagronomicos, e de qualidade nutricional e conteudos de acido cianidrico. Foram avaliados cinquenta e cinco acessos pertencentes ao banco ativo de germoplasma de manicoba do Departamento de Zootecnia do Centro de Ciencias Agrarias da UFPB (DZO/CCA/UFPB). A divergencia genetica entre os 55 acessos de manicoba foi estimada mediante o uso de marcadores moleculares RAPD. A partir dos dados obtidos com as reacoes de RAPD, foi construida a matriz de dissimilaridade utilizando o complemento (1-C) do coeficiente de similaridade Jaccard. Com base na matriz de dissimilaridade foi realizada analise de agrupamento metodo de UPGMA utilizando programa genes. Pode-se observar a formacao de 6 grupos, demonstrando que ha diversidade genetica entre os acessos avaliados. Para a caracterizacao morfologica e morfometrica foram usados 12 descritores qualitativos e 18 quantitativos. A dissimilaridade foi gerada pela matriz de distancia generalizada de Manhalanobis (D²), e a analise de agrupamento foi obtida pelo metodo UPGMA. Esta analise possibilitou a formacao de 8 grupos de dissimilaridade com base nos caracteres morfologicos e 5 grupos para os caracteres morfometricos, evidenciando a presenca de diversidade 13 genetica entre os acessos avaliados. Para as avaliacoes da composicao bromatologica determinou-se os porcentuais de materia seca (MS), extrato etereo (EE), material mineral (MM), proteina bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente acido (FDA), nitrogenio indisponivel em detergente acido (NIDA), teores de lignina, celulose e hemicelulose. Os carboidratos totais (CHOT) e carboidratos nao fibrosos (CNF), digestibilidade in situ e fracao indigestivel (FNDi) e as analises de determinacao dos conteudos de HCN. Os resultados foram submetidos a analise de variancia. A dissimilaridade foi gerada pela matriz de distancia generalizada de Manhalanobis (D²), e a analise de agrupamento foi obtida pelo metodo UPGMA. Possibilitou a formacao de 5 grupos de dissimilaridade com base nos caracteres bromatologicos e 7 grupos para os conteudos de HCN, evidenciando a presenca de diversidade genetica entre os acessos avaliados. Houve efeito significativo (P<0,05) para todos os caracteres bromatologicos avaliados. Com base nos resultados em todos os parametros avaliados os acessos de numeros 16 Soledade, 38 Boa Vista, 36 Pocinhos, 3 Pedra Lavrada, 2; 10 e 29 Barra de Santa Rosa, 41; 46 e 55 Juazeirinho, 7; 39 e 54 Junco, 4 e 21 Monteiro, 50 Picui e 5 Santa Cruz, sao os mais promissores, podendo ser utilizados com genitores em programa de melhoramento dessa especie como forrageira.
  • FRANCISCO HUGO HEMOGENES DE ALENCAR
  • ACÚMULO DE FITOMASSA DA PALMA FORRAGEIRA (Nopalea cochenillifera Salm-Dyck) CONSORCIADA COM PORNUNÇA (Manihot sp.), SOB ADUBAÇÃO ORGÂNICA
  • Data: 09/12/2013
  • Hora: 09:00
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  • O equilíbrio na disponibilidade alimentar ao longo do ano no semiárido brasileiro é o grande desafio aos produtores e pesquisadores da produção animal nesta região. A palma forrageira (Nopalea cochenillifera Salm-Dyck), cactácea adaptada plenamente às condições edafoclimáticas do Semiárido Brasileiro e a pornunça (Manihot sp.) euforbiácea nativa que apresenta adaptações singelas a escassez e irregularidade na distribuição hídrica, através do cultivo associado na forma de lavoura xerófila regular, tem muito a contribuir na equidade forrageira ao longo do ano, principalmente no período seco, que é a maior parte do tempo, tornando a exploração pecuária atividade econômica de menor risco e fonte de renda promissora aos produtores do semiárido. Objetivou-se com este estudo avaliar o efeito da adubação orgânica e espaçamento sobre o crescimento vegetativo da palma forrageira clone Baiana e o efeito desta adubação sobre o crescimento vegetativo, produtividade e qualidade de fitomassa aérea da pornunça sob cortes. No estudo da palma utilizou-se o delineamento experimental blocos casualizados com parcelas subdivididas, dois espaçamentos 1,5 m x 0,5 m e 1,5 m x 1,0 m e três adubações orgânicas de esterco bovino e ovino, na quantidade de 20 Mg ha-1 para cada esterco. Foi verificado maior altura nas plantas sob efeito do esterco ovino no espaçamento menos adensado e nas três avaliações com diferença (P<0,05) nas plantas com dois e três anos de cultivo em relação ao primeiro ano. Nas condições ambientais deste experimento, o comprimento, largura e perímetro de cladódios primários não foram afetados (P>0,05) pelos tipos de esterco. A espessura de borda do cladódio variou entre os estercos no espaçamento menos adensado e na segunda e terceira avaliação. O esterco ovino proporcionou maior produção de matéria seca (P<0,05). O espaçamento não teve efeito (P>0,05) na produção de matéria seca. No estudo da pornunça foi utilizado o delineamento experimental em blocos ao acaso com parcelas subdivididas sendo duas adubações orgânicas, esterco bovino e ovino com quatro cortes. Não ocorreu diferença estatística (P>0,05) para altura de rebrota, acréscimos em diâmetro de caule, número de folhas e ramos da pornunça quanto ao uso de esterco bovino e ovino. Não ocorreu efeito de esterco quanto à produção de matéria verde (kg ha-1) na fração completa, limbo foliar, pecíolo e ramo da pornunça, no entanto, observa-se que o esterco ovino proporcionou produções ligeiramente superiores. Não ocorreu diferença (P>0,05) quanto à digestibilidade da parte aérea da pornunça (limbo foliar mais pecíolo e ramo) entre os estercos bovino e ovino, entretanto diferenças foram verificadas entre os cortes. Os teores de fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido e hemicelulose foram maiores nos ramos do que nos limbos foliares e pecíolos. Nas condições ambientais deste experimento a palma forrageira e a pornunça podem ser consideradas como fonte alimentar em função dos valores quantitativos e qualitativos apresentados durante o período de estudo. Palavras-chave:
  • CARLA CRISTINA DE ALMEIDA
  • DA CAPRINOCULTURA À CRIAÇÃO DE CABRAS
  • Orientador : EDGARD CAVALCANTI PIMENTA FILHO
  • Data: 31/10/2013
  • Hora: 08:00
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  • O objetivo deste trabalho foi avaliar os sistemas de produção caprinos no Cariri da Paraíba (Brasil) e na Toscana (Itália), a partir da identificação tipológica e suas caracterizações. Esta tese é composta por três capítulos: O primeiro, que trata do referencial teórico. O segundo capítulo que aborda a identificação tipológica dos sistemas de produção caprinos e suas caracterizações em dez municípios do Cariri da Paraíba. O terceiro capítulo que versa sobre a identificação tipológica dos sistemas de produção caprinos leiteiros e suas caracterizações na região Toscana (Itália). Os sistemas de produção foram definidos através da aplicação de técnicas de análise multivariada utilizando a análise de componentes principais e análise de agrupamentos. No Cariri da Paraíba, os cinco componentes principais explicaram 61,24% da variação total e formaram-se quatro grupos de acordo com as variáveis analisadas, sendo os Grupos 1, 2, 3 e 4 compostos por 91, 46, 8 e 1 produtores, respectivamente. Na região Toscana (Itália), os cinco componentes principais explicaram 73,05% da variação total. Verificou-se a formação de três grupos quanto às variáveis estudadas, com os Grupos 1, 2 e 3 compostos por 6, 10 e 5 produtores, respectivamente. Foram avaliados os sistemas de produção caprinos no Cariri da Paraíba e da região Toscana, assinalando-se tanto as semelhanças observadas entre as duas experiências, quanto às peculiaridades apresentadas por cada uma delas, sobretudo no que diz respeito à identificação tipológica dos sistemas de produção caprinos. Com relação às semelhanças, podem-se destacar aspectos como a ausência de escrituração zootécnica, uso de monta natural a campo. No tocante às peculiaridades apresentadas por cada região, o Cariri Paraibano apresenta como característica marcante a baixa produção leiteira, a possibilidade de 3 parições a cada dois anos, que o distingue essencialmente da região Toscana, cujas especificidades estão vinculadas aos seguintes aspectos: política agrícola forte, modo de produção orgânico e ao clima mediterrâneo.
  • NEILA LIDIANY RIBEIRO
  • PERFIL ADAPTATIVO DE CAPRINOS DA RAÇA ITALIANA GARFAGNINA E DO GRUPO GENÉTICO BRASILEIRO AZUL
  • Data: 18/09/2013
  • Hora: 09:00
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  • A exposição de caprinos a temperaturas elevadas induz a aumento na dissipação do excesso de calor do corpo. A dissipação é feita por evaporação da água a partir do trato respiratório e da superfície da pele via ofegação e suor, respectivamente. Quando os mecanismos fisiológicos do animal não são eficientes na eliminação do excesso de carga térmica, a temperatura retal aumenta. Ao mesmo tempo, a exposição dos animais ao estresse térmico, promove mudanças drásticas nas funções biológicas.  Independente da raça, o ambiente e suas variáveis, a estação e o período do dia, alteram os parâmetros anatomofisiológicos, hematológicos, bioquímicos e hormonais dos animais, com efeitos diretos sobre as respostas termorregulatórias dos animais. O objetivo desta pesquisa foi caracterizar o perfil adaptativo de fêmeas caprinas da raça italiana Garfagnina e do grupo genético Azul do Brasil. Os grupos foram avaliados em dois turnos do dia (manhã e tarde) em duas estações (manhã e tarde), quanto aos aspectos fisiológico, morfológico, bioquímico, hematológico, hormonal e anatômico. Foram utilizados dados de temperatura do ar, temperatura do globo negro e umidade relativa do ar. Utilizaram-se também os parâmetros fisiológicos (temperatura retal, frequência respiratória, frequência cardíaca, temperatura superficial bem como o gradiente térmico TR-TS), parâmetros anatômicos (diâmetro e o comprimento do pelo e a espessura do pelame), parâmetros hematológicos (eritrócitos, hematócrito, hemoglobina, volume globular médio, concentração de hemoglobina globular média), parâmetros bioquímicos sanguíneos (glicose, colesterol, triglicérides, creatinina, uréia, proteína total, albumina, globulina, relação albumina e globulina, magnésio, gama glutamiltransferase, aspartato aminotransferase e alanina aminotransferase) e parâmetros hormonais (tiroxina, triidotironina e cortisol). O perfil adaptativo das duas raças também foi caracterizado através de análise de componentes principais. Para a raça italiana, observou-se efeito significativo de período e estação sobre todas as variáveis ambientais. As variáveis fisiológicas, temperatura retal, frequência respiratória, frequência cardíaca e temperatura superficial apresentaram valor mais elevado no período da tarde em ambas as estações. Para os parâmetros anatômicos observou-se efeito significativo de estação e de cor do pelo. Já os parâmetros bioquímicos e hormonais foram afetados significativamente pela estação, ao contrário dos parâmetros hematológicos que não foram afetados significativamente por esse efeito.    Para o grupo genético Azul do Brasil, observou-se efeito significativo de período e estação sobre todas as variáveis ambientais. As variáveis fisiológicas, temperatura retal, frequência respiratória, frequência cardíaca e temperatura superficial apresentaram valor mais elevado no período da tarde em ambas as estações. Para os parâmetros anatômicos observou-se efeito significativo de estação. Para a raça italiana foram necessários 4 componentes para explicar cerca de 67% da variação total conforme o critério estabelecido, com 46,79% concentrada nos componentes 1 e 2. Para o grupo genético Azul do Brasil foram necessários cinco componentes para explicar 67% da variação total, sendo que 45% da variação concentrou-se nos dois primeiros componentes. Os perfis bioquímico, eritrocitário, hormonal e a temperatura superficial foram os que mais contribuíram na determinação do perfil adaptativo dos animais. Observou-se que os animais nos dois países mantiveram sua temperatura retal dentro do limite recomendado para a espécie, mantendo a homeotermia, o que é indicativo de que utilizaram outros mecanismos adaptativos para se ajustarem as modificações climáticas nas diferentes estações do ano. As ferramentas multivariadas foram eficientes na definição do perfil adaptativo dos animais e permitiu visualização adequada no espaço bidimensional, sem grande perda de informações.

     

    Palavras-chave: eritrócitos, homeotermia, hormônios, multivariada, parâmetros fisiológicos

     

  • ÉRICO DE SÁ PETIT LOBÃO
  • MORFOLOGIA E PRODUTIVIDADE DO GIRASSOL E ATRIBUTOS BROMATOLÓGICOS DA TORTA
  • Data: 09/08/2013
  • Hora: 09:00
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  • CRESCIMENTO E PRODUTIVIDADE DO GIRASSOL SOB ADUBACAO ORGANICA E ATRIBUTOS BROMATOLOGICOS DA TORTA RESUMO GERAL A torta de girassol (Helianthus annus), subproduto da extracao do oleo, e uma excelente alternativa para a composicao de dietas proteicas na alimentacao animal. Neste contexto, o presente trabalho objetivou avaliar o efeito da adubacao organica com esterco bovino sobre alguns atributos quantitativos e qualitativos do girassol, cultivar Helio 250, no Cariri Paraibano. O experimento seguiu o delineamento em quatro blocos ao acaso (DBC) e nove observacoes por parcela, sendo que os tratamentos consistiram de seis doses de esterco bovino: T1 – testemunha, sem adicao de esterco; T2 – 7,5 t ha-1; T3 – 15 t ha-1; T4 – 22,5 t ha-1; T5 – 30 t ha-1; T6 – 37,5 t ha-1. O crescimento da planta foi avaliado pela altura, numero de folhas, diametro do capitulo e produtividade. Apos o ensaio de campo, procedeu-se a colheita e a pre-secagem dos capitulos a temperatura ambiente. O teor de oleo das sementes foi determinado por RMN e a torta foi obtida por prensagem a frio. Em seguida, a torta passou por moagem e pre-secagem para as avaliacoes quimico-bromatologicas e o ensaio de digestibilidade in vitro da materia seca. As variaveis quimico-bromatologicas foram materia seca, materia mineral, materia organica, proteina bruta, extrato etereo, fibra em detergentes neutro e acido. A dose de esterco que promoveu maior producao de sementes e a de 22,5 t ha-1. Em sequeiro, porem com precipitacoes pluviais mais elevadas do que a media normal da epoca, o numero de folhas do girassol nao esta associado (p>0,05) a dosagem de esterco bovino. Entretanto, a dosagem de esterco bovino influenciou positivamente (p<0,05) a altura das plantas e o diametro dos capitulos do girassol, cv. Helio 250, em comparacao ao tratamento sem adicao de esterco. A dose de esterco nao influenciou no teor de oleo da semente do girassol e como consequencia da torta, mas proporciona aumento da produtividade de oleo e de torta. A adubacao com esterco bovino aumenta a qualidade da torta de girassol. Palavras-chave: alimentacao animal, coproduto, dieta proteica, esterco bovino, residuo agroindustrial
  • ARIANE LOUDEMILA SILVA DE ALBUQUERQUE
  • ATRIBUTOS QUÍMICO-BROMATOLÓGICOS DE ESPÉCIES DA CAATINGA COM POTENCIAL FORRAGEIRO, FAUNA EDÁFICA E CINÉTICA DE CO2
  • Data: 05/07/2013
  • Hora: 09:00
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  • Atributos químico-bromatológicos de espécies da caatinga com potencial forrageiro, fauna edáfica e cinética de CO2

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    RESUMO GERAL

     

    Atualmente a Caatinga esta em processo de degradação, ocasionado por desmatamento e uso inadequado dos recursos naturais, na qual se observa perdas irrecuperáveis da diversidade florística e faunística, aceleração do processo de erosão. O objetivo da pesquisa foi avaliar a taxa de evolução do CO2, abundância, riqueza e diversidade da fauna edáfica e sua dinâmica em função das estações chuvosa e seca, assim como determinar a composição químico-bromatológica das espécies de caatinga com potencial forrageiro. A pesquisa foi conduzida na Estação Experimental Lagoa Bonita/Lucas, do Instituto Nacional do Semiárido – INSA/MCTI, localizado no município de Campina Grande, PB, de novembro de 2010 a novembro de 2011, em uma área de 20h de caatinga em Campina Grande - PB. Foram realizadas determinações bimensais de macro e mesofauna, dióxido de carbono (CO2), carbono, matéria orgânica, conteúdo de água do solo e cinética de CO2 a cada duas horas (05:00 às 17:00 h). Na avaliação da macrofauna, foram utilizadas armadilhas Provid contendo 200 mL de uma solução de detergente a uma concentração de 5% e 5 gotas de Formol P.A. onde permaneceram no campo por um período de quatro dias (96 horas). Para a mesofauna do solo foram coletadas amostras de solo + serrapilheira com o emprego de anéis, utilizado o método de Berlese-Tullgren modificado. Para avaliação quantitativa da macro e mesofauna, foi mensurado o número total de organismos (abundância de espécies) e qualitativamente, mediante a diversidade. Os grupos predominantes da macrofauna do solo na área estudada foram: Hymenoptera, Diptera, Araneae, Acarina e Orthoptera no período de estiagem Hymenoptera, Acarina, Diptera, Araneae e Coleoptera no período chuvoso. Em relação à mesofauna do solo os grupos dominantes na área estudada foram: Acarina, Collembola e Diptera no período seco e no período chuvoso se destacaram Acarina, Collembola e Protura indicando que esses organismos possuem papel importante na área de Caatinga. Para determinar a liberação de CO2, foram distribuídos recipientes de vidro contendo 10 ml de KOH a 0,5 N para absorver o CO2 liberado. Esses recipientes foram cobertos por baldes brancos com capacidade para 22 litros. Analise estatística foi realizada através do programa de Bio-Estat 5.0.A atividade microbiana estimada pela produção de CO2 foi maior na estação chuvosa, quando comparada com a estação seca, sendo favorecida pela precipitação pluvial. A concentração de carbono orgânico total no solo foi o parâmetro ambiental que mais se correlacionou com o desprendimento de CO2 do solo. Na área experimental realizou-se levantamentos florístico e fitossociológico em 40 parcelas, sendo anotados: a espécie, a altura e o diâmetro dos indivíduos circunferência à altura da base≥ a 9 cm e ≥ 1 m. Para caracterizar a estrutura da comunidade arbustiva-arbórea, foram calculados, para cada espécie, os parâmetros fitossociológicos: Área basal, Frequência Absoluta, Frequência Relativa, Densidade Absoluta, Densidade Relativa, Dominância Absoluta, Dominância Relativa, Índice de Valor de Importância, Índice de Valor de Cobertura. Os dados foram analisados utilizando-se do Software Mata Nativa 2©. No levantamento florístico os materiais vegetais foram coletados e enviados para o Centro de Ciências Agrárias (UFPB/CCA) “Herbário Jayme Coelho de Moraes” (EAN), para identificação por meio de comparação com exsicatas e por meio de literatura especializada. Para composição química-bromatológica determinaram-seos teores de matéria seca (MS),proteína bruta (PB), matéria mineral (MM), matéria orgânica (MO), estrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA), Lignina (LIG) e Tanino condensado das espécies com potencial forrageiro. Na área de caatinga as famílias com maior número de espécies no estrato arbustivo-arbóreo foram: Euphorbiaceae e Mimosaceae, as espécies que apresentaram o padrão de distribuição agregada de acordo com o índice de McGuines foram Croton blanchetianus, Piptadenia stipulacea, Allophylus quercifolius, Bauhinia cheilantha e Manihot carthaginensis. Apesar de que a maioria das espécies encontradas na área do presente estudo foi classificada como tendência ao agrupamento ou uniforme.Croton blanchetianus predominou com relação às outras espécies em todos os outros parâmetros fitossociológicos (Ni, DA, FA, FR DoA, DoR e VC). As espécies Bauhinia cheilantha, Mimosa tenuiflora e Croton blanchetianus apresentam baixas concentrações de taninos condensados totais para folhas quando comparado com a parte de hastes superiores.

     

     

    Palavras-chave: atividade microbiana, diversidade, semiárido, vegetação.

     

     

    Atributos químico-bromatológicos de espécies da caatinga com potencial forrageiro, fauna edáfica e cinética de CO2

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    RESUMO GERAL

     

    Atualmente a Caatinga esta em processo de degradação, ocasionado por desmatamento e uso inadequado dos recursos naturais, na qual se observa perdas irrecuperáveis da diversidade florística e faunística, aceleração do processo de erosão. O objetivo da pesquisa foi avaliar a taxa de evolução do CO2, abundância, riqueza e diversidade da fauna edáfica e sua dinâmica em função das estações chuvosa e seca, assim como determinar a composição químico-bromatológica das espécies de caatinga com potencial forrageiro. A pesquisa foi conduzida na Estação Experimental Lagoa Bonita/Lucas, do Instituto Nacional do Semiárido – INSA/MCTI, localizado no município de Campina Grande, PB, de novembro de 2010 a novembro de 2011, em uma área de 20h de caatinga em Campina Grande - PB. Foram realizadas determinações bimensais de macro e mesofauna, dióxido de carbono (CO2), carbono, matéria orgânica, conteúdo de água do solo e cinética de CO2 a cada duas horas (05:00 às 17:00 h). Na avaliação da macrofauna, foram utilizadas armadilhas Provid contendo 200 mL de uma solução de detergente a uma concentração de 5% e 5 gotas de Formol P.A. onde permaneceram no campo por um período de quatro dias (96 horas). Para a mesofauna do solo foram coletadas amostras de solo + serrapilheira com o emprego de anéis, utilizado o método de Berlese-Tullgren modificado. Para avaliação quantitativa da macro e mesofauna, foi mensurado o número total de organismos (abundância de espécies) e qualitativamente, mediante a diversidade. Os grupos predominantes da macrofauna do solo na área estudada foram: Hymenoptera, Diptera, Araneae, Acarina e Orthoptera no período de estiagem Hymenoptera, Acarina, Diptera, Araneae e Coleoptera no período chuvoso. Em relação à mesofauna do solo os grupos dominantes na área estudada foram: Acarina, Collembola e Diptera no período seco e no período chuvoso se destacaram Acarina, Collembola e Protura indicando que esses organismos possuem papel importante na área de Caatinga. Para determinar a liberação de CO2, foram distribuídos recipientes de vidro contendo 10 ml de KOH a 0,5 N para absorver o CO2 liberado. Esses recipientes foram cobertos por baldes brancos com capacidade para 22 litros. Analise estatística foi realizada através do programa de Bio-Estat 5.0.A atividade microbiana estimada pela produção de CO2 foi maior na estação chuvosa, quando comparada com a estação seca, sendo favorecida pela precipitação pluvial. A concentração de carbono orgânico total no solo foi o parâmetro ambiental que mais se correlacionou com o desprendimento de CO2 do solo. Na área experimental realizou-se levantamentos florístico e fitossociológico em 40 parcelas, sendo anotados: a espécie, a altura e o diâmetro dos indivíduos circunferência à altura da base≥ a 9 cm e ≥ 1 m. Para caracterizar a estrutura da comunidade arbustiva-arbórea, foram calculados, para cada espécie, os parâmetros fitossociológicos: Área basal, Frequência Absoluta, Frequência Relativa, Densidade Absoluta, Densidade Relativa, Dominância Absoluta, Dominância Relativa, Índice de Valor de Importância, Índice de Valor de Cobertura. Os dados foram analisados utilizando-se do Software Mata Nativa 2©. No levantamento florístico os materiais vegetais foram coletados e enviados para o Centro de Ciências Agrárias (UFPB/CCA) “Herbário Jayme Coelho de Moraes” (EAN), para identificação por meio de comparação com exsicatas e por meio de literatura especializada. Para composição química-bromatológica determinaram-seos teores de matéria seca (MS),proteína bruta (PB), matéria mineral (MM), matéria orgânica (MO), estrato etéreo (EE), fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA), Lignina (LIG) e Tanino condensado das espécies com potencial forrageiro. Na área de caatinga as famílias com maior número de espécies no estrato arbustivo-arbóreo foram: Euphorbiaceae e Mimosaceae, as espécies que apresentaram o padrão de distribuição agregada de acordo com o índice de McGuines foram Croton blanchetianus, Piptadenia stipulacea, Allophylus quercifolius, Bauhinia cheilantha e Manihot carthaginensis. Apesar de que a maioria das espécies encontradas na área do presente estudo foi classificada como tendência ao agrupamento ou uniforme.Croton blanchetianus predominou com relação às outras espécies em todos os outros parâmetros fitossociológicos (Ni, DA, FA, FR DoA, DoR e VC). As espécies Bauhinia cheilantha, Mimosa tenuiflora e Croton blanchetianus apresentam baixas concentrações de taninos condensados totais para folhas quando comparado com a parte de hastes superiores.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  • MARIA CAROLINE DE ALMEIDA CAVALCANTI
  • Qualidade da carne de cordeiros Santa Inês alimentados com subprodutos agroindustrial da goiaba (Psidium guajava L.)
  • Orientador : ROBERTO GERMANO COSTA
  • Data: 17/04/2013
  • Hora: 09:00
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  • falta resumo

  • JALCEYR PESSOA FIGUEIREDO JUNIOR
  • NÍVEIS DE METIONINA+CISTINA DIGESTÍVEIS PARA AVES LEVES NA FASE DE REPOSIÇÃO E SEUS EFEITOS RESIDUAIS
  • Data: 27/03/2013
  • Hora: 09:00
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  • NIVEIS DE METIONINA+CISTINA DIGESTIVEIS PARA AVES LEVES NA FASE DE REPOSICAO E EFEITO RESIDUAL NA PRODUCAO DE OVOS RESUMO GERAL Objetivou-se determinar a exigencia nutricional de metionina+cistina (ASF) digestiveis para aves de reposicao leves de 1 a 6 e 7 a 12 semanas de idade e avaliar seus efeitos na fase de producao de ovos. Foram desenvolvidos oito experimentos, divididos em quatro experimentos na fase de 1 a 6 semanas e quatro experimentos na fase de 7 a 12 semanas de idade, em diferentes fases de producao: inicial (1 a 6 semanas), cria (7 a 12 semanas), pre-postura (18 a 29 semanas), postura I (33 a 49 semanas) e postura II (54 a 70 semanas). Utilizou-se um delineamento inteiramente ao acaso com seis niveis de metionina+cistina, seis repeticoes e 30 aves por unidade experimental (UE) para fase inicial,seis repeticoes e 15aves/UE para fase de cria, oito repeticoes e 10 aves/UE para fase pre-postura, seis repeticoes e 8 aves/UE para a fase de postura I, e sete repeticoes e 4 aves/UE para postura II. Os tratamentos dieteticos consistiram de um controle positivo que atendia as exigencias de ASF de acordo com o NRC (1994), e cinco outras dietas com niveis de ASF digestiveis formuladas com base nas tabelas brasileiras de exigencias nutricionais, equivalentes a 80, 90, 100, 110 e 120% das recomendacoes nutricionais para as fases inicial e cria. Foram avaliados dados de desempenho e sorologia nas fases inicial e cria, e desempenho e qualidade de ovo nas fases pre-postura e postura. Para fase inicial houve comportamento quadratico para consumo de racao, conversao alimentar, consumo de lisina, atividade enzimatica da alanina aminotransferase, gamma-glutamiltransferase e niveis sericos da creatinina e albumina em funcao dos niveis de ASF digestiveis, sendo as exigencias para estas caracteristicas 89,78% (0,575%), 114,33% (0,732%), 89,37% (0,572%), 100% (0,640%), 100,40% (0,643%), 104,30% (0,668%) e 111,88% (0,716%), respectivamente. Para fase de cria houve comportamento quadratico para peso vivo final, ganho de peso, conversao alimentar e atividade enzimatica da gamma-glutamiltransferase em funcao dos niveis de ASF digestiveis, sendo as exigencias para estas caracteristicas 110,60% (0,550%), 111,22% (0,553%), 104,83% (0,521%) e 99,47% (0,494%), respectivamente. Com base nos resultados obtidos e nas respostas biologicas das aves no decorrer do estudo, recomenda-se a utilizacao de 0,516% de metionina+cistina digestiveis, que corresponde a um consumo de 104,21 mg/ave/dia, e relacao com a lisina de 83%, para aves de reposicao leves de 1 a 6 semanas de idade, e a utilizacao de 0,521% de metionina+cistina digestiveis, que corresponde a um consumo de 234,15 mg/ave/dia, e relacao com a lisina de 84%, para aves de reposicao leves de 7 a 12 semanas de idade.
  • MARIANY SOUZA DE BRITO
  • EXIGÊNCIAS DE ENERGIA E DE PROTEÍNA PARA COELHOS NOVA ZELÂNDIA EM CRESCIMENTO
  • Data: 26/03/2013
  • Hora: 13:00
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  • EXIGÊNCIA DE ENERGIA E DE PROTEÍNA PARA COELHOS NOVA ZELÂNDIA EM CRESCIMENTO RESUMO – O objetivo com o desenvolvimento do presente estudo foi determinar as exigências de proteína e de energia para coelhos Nova Zelândia Vermelhos em crescimento de 30 a 90 dias de idade. O trabalho é apresentado em dois capítulos: Exigências de mantença e ganho em energia para coelhos em crescimento (1). Exigência de mantença e ganho em proteína bruta para coelhos Nova Zelândia vermelhos de 30 a 90 dias de idade (2). O período de crescimento foi estudado de 30 a 90 dias de idade dos coelhos Nova Zelândia vermelho e as estimativas de mantença foram determinadas em sistemas de criação intensivo em gaiolas de arame, utilizou-se a metodologia de abate comparativo, por intermédio de ensaio de alimentação. Utilizou-se delineamento inteiramente ao acaso com quatro ofertas de ração e cinco repetições. Os níveis foram: dieta referência fornecida à vontade (100%); 70%, 50% e 30% do consumo da dieta à vontade. A exigência de mantença foi estimada pelo intercepto da reta com o eixo X, considerando as retenções em função dos consumos de proteína e/ou energia. Para estimar as exigências de ganho de peso, quatro grupos com cinco repetições, sendo abatidos aos 30, 50, 70 e 90 dias de idade. As exigências de ganho foram estimadas pelo coeficiente da regressão do teor de proteína e/ou energia corporal em função do peso do corpo vazio, dividido pela eficiência de utilização. Gerando as equações de predição para estimar as exigências de mantença e ganho em energia e proteína em coelhos Nova Zelândia Vermelho no período de 30 a 90 dias de idade foram para energia: ED (kcal/d) = 21,06. P0,75 + 6,78.GP, onde: ED = energia digestível; P = peso vivo (kg) e GP = ganho de peso (g/dia) e para proteína: PD (g/d) = 2,00.P0,75 + 0,33.GP em que PD= é a exigência de proteína digestível; P = peso vivo (kg) e GP = ganho de peso (g/dia). Palavras-chave:
  • ELTON ROGER ALVES DE OLIVEIRA
  • SUBPRODUTOS AGROINDUSTRIAIS NA DIETA DE COELHOS EM CRESCIMENTO
  • Data: 28/02/2013
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO GERAL SUBPRODUTOS AGROINDUSTRIAIS NA DIETA DE COELHOS EM CRESCIMENTO RESUMO – Foram conduzidos seis experimentos para avaliar o valor nutricional, desempenho produtivo, características de carcaça e carne e a viabilidade econômica de coelhos alimentados com diferentes níveis de inclusão ou substituição do farelo de mamona destoxificado, glicerina bidestilada e do resíduo do processamento da goiaba. Para os três ensaios de digestibilidade foram utilizados 20 animais da raça Nova Zelândia vermelha distribuídos em um delineamento em blocos casualizado com dois tratamentos e oito repetições para cada experimento. Os coeficientes de digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta, fibra bruta, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, hemicelulose e energia bruta foram de 48,01; 56,45; 65,82; 39,13; 28,26; 29,37; 24,93 e 50,45% respectivamente, para o farelo de mamona destoxificado. A glicerina bidestilada apresentou 91,78 e 93,36% de coeficientes de digestibilidade para a matéria seca e energia bruta, respectivamente. Os resultados de composição nutricional do farelo do resíduo do processamento da goiaba foram: matéria seca 90,35%; proteína bruta 9,44%; extrato etéreo 10,72%; matéria mineral 2,53%; fibra bruta 58,01%, fibra em detergente neutro 75,07%, fibra em detergente acido 68,34%; energia bruta 5061,15 kcal/kg e energia digestível de 2118,30 kcal/kg. Para os três ensaios de desempenho foram utilizados 80 coelhos de ambos os sexos da raça Nova Zelândia vermelha com 30 dias de idade distribuídos em um delineamento experimental em blocos casualizados com 4 tratamentos (farelo de mamona e resíduo da goiaba) e cinco tratamentos (glicerina bidestilada), com oito repetições e parcelas constituídas de dois animais para cada experimento. O experimento 1 consistiu da ração controle e da substituição de 25, 50 e 75% do farelo de soja pelo farelo de mamona destoxificado. O experimento 2 consistiu da ração controle e da inclusão de 25, 50, 75 e 100% do óleo de soja pela glicerina bidestilada. E o experimento 3 consistiu da ração controle e das rações contendo 5, 10 e 15% de inclusão do farelo do resíduo da goiaba. Ao final dos experimentos de desempenho, os animais foram todos abatidos para avaliação das características dos órgãos, carne e carcaça, assim como a viabilidade econômica. Para o consumo diário de ração, ganho médio diário e peso final houve redução linear à medida que foi aumentando o nível de substituição do farelo de soja pelo farelo de mamona. Para as variáveis rendimento de carcaça, peso de vísceras, rins e fígado não foi observado influência da substituição do farelo de soja pelo farelo de mamona. Não houve influência da substituição do óleo de soja pela glicerina bidestilada para nenhum dos parâmetros avaliados. Foi verificada redução no ganho médio diário e peso de abate e piora na conversão alimentar, quando se incluiu 15% do farelo do resíduo da goiaba quando comparada a dieta controle sem inclusão do subproduto. Para o rendimento de carcaça foi verificada uma piora no nível de 5% de inclusão do subproduto quando comparado à dieta sem inclusão do farelo do resíduo da goiaba. O farelo de mamona apresenta 29,67% de proteína digestível e 2325,37 kcal/kg de energia digestível. A substituição do farelo de soja pelo farelo de mamona na dieta piora o desempenho produtivo de coelhos em crescimento. A glicerina bidestilada apresenta alta digestibilidade com 83,35% de matéria seca digestível e 3.936,92 kcal/kg de energia digestível para coelhos em crescimento, podendo ser utilizada como ingrediente energético na dieta de coelhos em crescimento em substituição ao óleo de soja. O farelo do resíduo da goiaba apresenta 2118,30 kcal/kg de energia digestível para coelhos e pode ser incluído em até 10% nas dietas para coelhos em crescimento. Palavras-chave: desempenho, digestibilidade, glicerina, goiaba, mamona.
  • MARIA GUADALUPE LIMA PEIXOTO ANDRADE
  • CARACTERÍSTICAS DA CARCAÇA E QUALIDADE DA CARNE DE CORDEIROS SANTA INÊS E MORADA NOVA EM DIFERENTES PESOS DE ABATE
  • Data: 28/02/2013
  • Hora: 09:00
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  • Objetivou-se avaliar as características quantitativas da carcaça, predizer a composição tecidual e avaliar a qualidade da carne de cordeiros Santa Inês (SI) e Morada Nova (MN) em diferentes pesos de abate. Foram utilizados 48 cordeiros, não castrados, com os cordeiros SI pesando em média 17,63 ± 0,29 kg e os MN com peso inicial de 15,60 ± 0,59 kg, distribuídos em um DIC com esquema fatorial 4 x 2, quatro pesos de abate (22, 25, 28 e 31kg) e dois genótipos. O peso de abate influenciou todas as características da carcaça, exceto perda de peso por resfriamento. Interferiu ainda no grau de acabamento, avaliação da gordura pelvicorrenal e rendimento da perna, lombo, paleta e do pescoço. A raça MN apresentou os maiores rendimentos de carcaça quente, fria e biológica, índice de compacidade da carcaça e índice de musculosidade da perna. Em relação aos depósitos de gordura a raça MN acumulou mais gordura subcutânea, intermuscular e interna que a raça SI e similaridade para a avaliação do acabamento. A meia carcaça esquerda foi seccionada em cinco cortes comerciais sendo eles: pescoço, paleta, costilhar, lombo e perna. O peso dos cortes aumentou com a elevação do peso de abate, com a paleta tendo comportamento inverso e significativo em favor da raça SI. Estes cordeiros apresentaram maior comprimento da carcaça e comprimento interno da carcaça, enquanto os MN apresentaram maior perímetro da perna. Deve-se optar por pesos de abate diferenciados nas duas raças, já que os cordeiros MN depositam gordura mais precocemente que o SI. A predição do rendimento da carcaça foi realizada a partir dos rendimentos dos tecidos nos cortes comerciais, sendo os dados submetidos à análise de variância e de regressão e também pela comparação entre médias utilizando-se o teste de Dunnet. Os cortes obtidos foram dissecados e ao final desta, foi efetuada a reconstituição da meia-carcaça, obtendo-se a quantidade de músculo, osso e gordura na meia-carcaça que foram utilizados para obtenção do rendimento dos tecidos na carcaça. Quando se comparou as médias dos rendimentos pelo teste de Dunnet, o lombo foi o melhor preditor para músculo e gordura. Quando a predição foi feita utilizando as equações de regressão, a perna foi o melhor preditor para músculo e osso, e o costilhar para gordura na raça SI. Na raça MN o pescoço foi o melhor preditor para músculo e o costilhar para osso e gordura. Para qualidade da carne foram realizadas análises químicas, físicas e sensoriais da carne usando o músculo longissimus lumborum. A raça influenciou o teor de proteína e gordura com os cordeiros MN apresentando melhor percentual. A umidade decresceu com o peso de abate. Os cordeiros SI proporcionaram carne mais macia, detectado através da força de cisalhamento e análise sensorial. A perda de peso por cocção não sofreu influência da raça, entretanto aumentou com o peso de abate. O perfil de ácidos graxos da carne sofreu interferência da raça com cordeiros MN apresentando maiores valores de ácidos graxos monoinsaturados e mais baixos de ácidos graxos saturados, indicando melhor qualidade nutricional, embora tenha proporcionado a condição menos favorável para a relação n6: n3. Raça e peso de abate influenciaram as características sensoriais da carne de cordeiro, com a MN proporcionando carne mais dura, menos suculenta e de coloração mais intensa. Os pesos ao abate de 22 e 25 Kg proporcionaram menor dureza e sabor mais intenso e os cordeiros abatidos aos 22 Kg obtiveram carne com coloração menos intensa. Os outros parâmetros não foram influenciados pela raça e peso ao abate.

     

  • LUCIANA PORANGABA DA ROCHA
  • DESEMPENHO, CARACTERISTICAS DE CARCAÇA E DA CARNE DE CORDEIROS DE DIFERENTES GENÓTIPOS TERMINADOS EM CONFINAMENTO
  • Data: 27/02/2013
  • Hora: 13:00
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  • Objetivou-se avaliar o desempenho, caracteristicas quantitativas e qualitativas da carcaca e qualidade da carne de cordeiros Santa Ines x SPRD (Sem Padrao Racial Definido), Dorper x SPRD e SPRD terminados em confinamento. Foram utilizados 30 cordeiros inteiros, sendo 10 de cada genotipo, com idade media inicial de 150 dias e peso vivo medio inicial de 19,3 ± 2,6 kg. Foi utilizada uma dieta completa, contendo 15,5% de proteina bruta e 2,58 Mcal/kg de energia na MS, na proporcao 35:65 (volumoso:concentrado). O genotipo influenciou o desempenho dos cordeiros, margem bruta de lucro, caracteristicas quantitativas e qualitativas da carcaca e qualidade de carne. Os mesticos de Dorper x SPRD e Santa Ines x SPRD obtiveram melhores resultados em relacao ao peso final, apresentando maior acumulo tecidual durante o periodo de confinamento, maior ganho de peso total, diario e melhor conversao alimentar. Dentre as caracteristicas quantitativas e qualitativas da carcaca, os mesticos de Dorper x SPRD apresentaram melhor conformacao e peso dos cortes. Os mesticos Dorper x SPRD e Santa Ines x SPRD obtiveram maior peso ao abate, no entanto os primeiros apresentaram melhor peso de carcaca quente, area de olho de lombo, indice de musculosidade da perna e indice de compacidade da carcaca. Os diferentes genotipos apresentam componentes teciduais da perna semelhantes. Os mesticos Dorper x SPRD e Santa Ines x SPRD apresentaram maior teor de proteina, menor teor de lipideo e colesterol na carne. A intensidade de luminosidade de L* e a* foi maior na carne dos cordeiros tipo SPRD e seu mestico com Dorper. Os acidos graxos encontrados em maior proporcao no musculo Longissimus dorsi da carne de cordeiros foram os C16:0, C18:0 e C18:1. Dos atributos sensoriais da carne de cordeiros, o genotipo exerceu influencia sobre a cor vermelha in natura. Os cordeiros mesticos Santa Ines x SPRD e Dorper x SPRD apresentam grande potencial para a producao de carne com bom valor nutricional.
  • WELLINGTON DIAS LOPES JUNIOR
  • FATORES ASSOCIADOS À SEGURIDADE E À QUALIDADE TECNOLÓGICA DO LEITE BOVINO E CAPRINO NO CARIRI PARAIBANO
  • Data: 15/02/2013
  • Hora: 09:00
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  • Foram desenvolvidos três estudos com o objetivo de gerar conhecimentos que contribuíssem no avanço dos arranjos produtivos da bovinocultura e da caprinocultura leiteiras nos Cariris Oriental e Ocidental Paraibanos a partir de conhecimentos e tecnologias aplicadas à realidade local. No primeiro estudo, que tratou da qualidade do leite bovino, verificou-se as perspectivas de atendimento aos requisitos de qualidade exigidos pela Instrução Normativa 62 (IN 62) e os fatores de risco influentes na qualidade do leite. Para isto, foram realizadas colheitas e aplicados questionários em 81 unidades de produção de leite nos municípios de Caturité, Boqueirão, Barra de Santana e Queimadas. Relativamente à contagem padrão em placas de microrganismos mesófilos aeróbios (CPP) foi observado que 67% das propriedades adequavam-se às recomendações finais da IN 62. Os resultados de contagem de células somáticas (CCS) revelaram que apenas 4,9% das propriedades estavam em desacordo com a IN 62. Os valores médios observados para os parâmetros físicoquímicos de todas as amostras atendem aos requisitos da legislação. No entanto, individualmente, algumas propriedades apresentaram valores em desacordo aos limites exigidos (33% gordura, 4% para proteínas, 41% para extrato seco desengordurado, 25% para acidez). Os fatores de risco relacionados ao aumento da CPP foram ausência de assistência técnica e uso de utensílios inadequados na ordenha; relacionados à CCS, foram mais de dez animais em lactação e uso de toalhas descartáveis na secagem dos tetos. Para o teor de gordura, o fator de risco para sua redução foi a estação seca; para proteína foi o tempo até o resfriamento e, para acidez, foi a não realização da lavagem dos tetos. No segundo estudo, realizou-se uma avaliação semelhante à do primeiro, entretanto, em 160 unidades de produção de leite caprino localizadas nos municípios de Monteiro, Sumé, São Sebastião do Umbuzeiro e Cabaceiras. A CPP média observada foi de 5,1 x 106 UFC/mL. A contagem de coliformes a 35 °C apresentou valor médio de 6,7 x 105UFC/mL. Para E. coli foi de 8,8 x 10 UFC/mL. Os valores de contagem para Staphylococcus spp. tiveram média de 1,2 x 106 UFC/mL. Detectou-se a presença de Staphylococcus aureus no leite de 5,6% das propriedades. No leite de 1,3% das propriedades isolou-se Salmonella enterica. A CCS média foi 2,2 x 106 células/mL. Os valores relativos de neutrófilos, leucócitos mononucleares e células descamativas foram 56,9, 40,7 e 2,4%, respectivamente. Os fatores de risco para CPP foram: ausência do pré-dipping, não eliminação dos primeiros jatos de leite e a existência de casos de mastite. Para CCS foram: tempo na atividade maior que sete anos, utilização de água de açudes, produção total de leite da propriedade inferior a 25 kg/leite/dia, duração de lactação maior que 210 dias, secagem das cabras por previsão do parto e não eliminação dos primeiros jatos de leite. O terceiro estudo, também realizado em unidades de produção leite caprino, avaliou a mastite caprina e verificou a eficácia da CCS e do California Mastitis Test (CMT) como ferramentas de diagnóstico indireto da enfermidade. A prevalência da mastite clínica foi de 0,7%. A avaliação da mastite subclínica pelo CMT revelou 25% de positividade ao teste. A análise de concordância entre CMT e isolamento microbiológico revelou pobres concordâncias, com valores de 28 e 21% para os escores ≥1+ e ≥2+, respectivamente, e índice Kappa de 0,20. A CCS variou de 7,0 x 103 a 1,0 x 107, com média de 1,4 x 106 cel/mL. A análise de concordância entre CCS e isolamento microbiológico relevou valores de 22 e 16% de concordância, com índice Kappa de 0,17 e 0,14 para CCS ≥1 e 1,5milhão de cel/mL, respectivamente. Mediante isolamento microbiológico, 14,8 % dos animais e 19,3% dos meios mamários foram classificados como mastíticos. Os microrganismos mais prevalentes foram os Staphylococcus coagulase negativos (71,7%), principalmente S. epidermidis (34%). Os maiores índices de resistência observados pelo método de disco-difusão foram aos antimicrobianos penicilina (77%), ampicilina (75%) e tetraciclina (34%). O método de microdiluição em placas confirmou os resultados obtidos pelo método de disco-difusão, no entanto, mostrou-se mais eficaz na detecção de resistência para alguns antimicrobianos.
  • CLEBER FRANKLIN SANTOS DE OLIVEIRA
  • AVALIAÇÃO DE DIFERENTES MÉTODOS MATEMÁTICOS PARA VALIDAR EXIGENCIAS DE LISINA, TREONINA E METIONINA + CISTINA DIGESTÍVEIS PARA MATRIZES PESADAS
  • Data: 08/02/2013
  • Hora: 09:00
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  • Objetivou-se com este trabalho avaliar diferentes metodos matematicos para validar exigencias de lisina, treonina e metionina+cistina digestiveis para matrizes pesadas. Para validar as recomendacoes nutricionais de cada aminoacido foram propostos dois metodos distintos baseado no dose resposta (polinomial e broken line) e fatorial. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com sete tratamentos sendo seis repeticoes com dez aves por box para lisina, quatro repeticoes com dez aves por box para treonina e sete repeticoes com uma ave por gaiola para metionina+cistina. O oitavo tratamento foi incluido apenas para comprovar se aminoacido em estudo estava como primeiro limitante nas dietas. Os tratamentos foram obtidos pela tecnica de diluicao. O periodo experimental foi de dez semanas de duracao, onde seis primeiras foram para adaptacao das aves as dietas e as quatro ultimas para coletados dados. A partir das respostas a ingestao dos aminoacidos, estimou-se o coeficiente de massa de ovos pelo modelo de Reading para atender a proposta do modelo fatorial: Aminoacido (mg/ave/dia) = (a.MO)+(b.PBm0,73.u)+(0,18.PP.z). Para lisina houve efeito significativo (P<0,05) para consumo de racao, producao, peso e massa de ovos, conversao por massa e por duzia de ovos. Para treonina houve efeito significativo (P<0,05) para consumo de racao, producao, peso e massa de ovos, conversao por massa e por duzia de ovos. Para metionina+cistina houve efeito significativo (p<0,05) para consumo de racao, producao de ovos, peso dos ovos, massa de ovos, conversao por massa e por duzia de ovos. As exigencias pelos diferentes modelos matematicos de regressao, broken line, quad∩BL e fatorial foram: para lisina 815, 564, 649 e 449mg/ave dia respectivamente, treonina 343, 594, 439 e 694mg/ave dia respectivamente e para metionina+cistina 471, 678, 571 e 673mg/ave/dia, respectivamente.
2012
Descrição
  • RAFFAELLA CASTRO LIMA
  • DETERMINAÇÃO DA RELAÇÃO ENERGIA METABOLIZÁVEL: PROTEÍNA BRUTA NA ALIMENTAÇÃO DE CODORNAS JAPONESAS E EUROPEIAS
  • Data: 20/12/2012
  • Hora: 14:00
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  • Foram realizados 6 experimentos com o objetivo de determinar a relação energia metabolizável: proteína bruta (EM: PB) na alimentação de codornas japonesas (Coturnix coturnix japonica) na fase de crescimento (1 a 21 e 21 a 42 dias ) e de produção e europeias (Coturnix coturnix coturnix) na fase de crescimento. Os três primeiros ensaios (1, 2 e 3) foram realizados para determinar o melhor nível de proteína bruta nas diferentes fases de criação e os três restantes (4, 5 e 6) para determinar a melhor relação EM: PB. Em todos os experimentos foram utilizadas 300 codornas em um delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos, seis repetições com dez aves por unidade experimental. As aves na fase de crescimento foram criadas em piso (boxes) e na fase de produção em gaiolas. O experimento 1 teve como objetivo determinar o nível de proteína bruta na fase de 1 a 21 e 21 a 42 dias de idade para codornas japonesas. Na fase de 1 a 21 dias foram utilizados os níveis 19, 22, 25, 28 e 31% de proteína bruta e na fase de 21 a 42 dias utilizou-se os níveis 16, 19, 22, 25 e 28% de proteína bruta. Na fase de 1 a 21 dias, foi verificado efeito quadrático para consumo de ração, ingestão de energia e concentração sérica de ácido úrico e linear para ganho de peso, conversão alimentar e ingestão de proteína. Para a fase de 21 a 42 dias, houve efeito quadrático para consumo de ração, ganho de peso e ingestão de energia e linear para conversão alimentar, ingestão de proteína, concentração sérica de ácido úrico e coeficiente de digestibilidade de nitrogênio. Recomenda-se 31% para a fase de 1 a 21 dias e 22% para a fase de 21 a 42 dias. O objetivo do experimento 2 foi determinar o nível de proteína bruta para codornas japonesas em fase de postura. Os níveis avaliados foram 14, 17, 20, 23 e 26% de proteína bruta, com dietas formuladas para serem isoenergéticas. Foi verificado efeito quadrático para consumo de ração, peso de ovo, massa de ovo, ingestão de energia, coeficiente de digestibilidade de nitrogênio, porcentagem de casca, retenção de nitrogênio, peso de gema, casca e albúmen. Efeito linear foi verificado para produção de ovos, ingestão de proteína, conversão alimentar por massa de ovos, eficiência energética, peso final e porcentagem de gema. Recomenda-se o nível de 20% de proteína bruta para codornas japonesas na fase de postura. Objetivou-se no experimento 3 determinar a exigência nutricional de proteína bruta para codornas europeias nas fases de 1 a 21 e 21 a 42 dias de idade. Na fase de 1 a 21 dias foram utilizados os níveis 19, 22, 25, 28 e 31% de proteína bruta e na fase de 21 a 42 dias, utilizou-se os níveis 16, 19, 22, 25 e 28% de proteína bruta. Na fase de 1 a 21 dias foi verificado efeito quadrático para ganho de peso, com máximo ganho com 28% de PB. Foi verificado efeito linear crescente para ingestão de proteína e linear decrescente para consumo de ração, conversão alimentar, ingestão de energia e concentração sérica de ácido úrico. Na fase de 21 a 42 dias foi verificado efeito linear crescente para ingestão de proteína e retenção de nitrogênio, linear decrescente para consumo de ração, ingestão de energia e coeficiente de digestibilidade de nitrogênio. Recomenda- se 28 e 22% de proteína bruta para as fases de 1 a 21 e 21 a 42 dias, respectivamente. O objetivo do experimento 4 foi avaliar a melhor relação EM: PB sobre o desempenho de codornas japonesas na fase de 1 a 21 e 21 a 42 dias de idade. Na fase de 1 a 21 foram utilizados as relações EM: PB 116; 80,64; 87,09; 93,54 e 100 e na fase de 21 a 42 dias as relações EM: PB 120,45; 129,54; 138,63; 147,72 e 156,81. Na fase 1 a 21 dias, com exceção da ração controle (116), verificou-se efeito linear decrescente para o consumo de ração, conversão alimentar e ingestão de proteína e linear crescente para concentração sérica de ácido úrico. Na fase de 21 a 42 dias foi verificado efeito quadrático para ingestão de energia e concentração sérica de ácido úrico, linear crescente para ganho de peso, linear decrescente para consumo de ração, conversão alimentar e ingestão de proteína. Recomenda-se a relação EM: PB de 116, com 2.900 kcal/kg e 25% de proteína bruta para a fase de 1 a 21 dias e para a fase de 21 a 42 dias recomenda-se a relação EM:PB de 156,81 com 3.450 kcal/kg e 22% de proteína bruta. O objetivo do experimento 5 foi avaliar a melhor relação EM: PB sobre o desempenho e qualidade de ovos de codorna de postura. As relações EM: PB estabelecidas nas rações experimentais foram 125; 132,5; 140; 147,5 e 155. O aumento da energia metabolizável da dieta teve efeito significativo sobre os valores de consumo de ração, ingestão de proteína, peso de ovo, massa de ovo, peso de gema, casca e albúmen, reduzindo linearmente seus valores. Recomenda-se dieta com relação EM: PB 140, equivalente a 2.800 kcal de EM/kg de energia metabolizável e 20% de proteína bruta. O objetivo do experimento 6 foi determinar a melhor relação energia metabolizável: proteína bruta para codornas europeias na fase de 1 a 21 e 21 a 42 dias. Para a fase 1 a 21 foram utilizadas as relações 116; 89,28; 96,42; 103,57 e 110,71 e para a fase 21 a 42 as relações 108,92; 120,45; 129,54; 138,63 e 147,72. Na fase 1 a 21 foi verificado diminuição do consumo de ração, conversão alimentar e ingestão de proteína com o aumento dos níveis de energia efeito e quadrático para concentração sérica de ácido úrico. Na fase de 21 a 42 dias, verificou-se efeito linear decrescente para consumo de ração, conversão alimentar e concentração sérica de ácido úrico e linear crescente para ganho de peso. Recomenda-se a relação EM: PB 110,71 com 3.100 kcal/kg e 28% de proteína bruta para a fase de 1 a 21 dias e para a fase de 21 a 42 dias recomenda-se a relação 129,54 com 2.850 kcal/kg e 22% de proteína bruta.

     

     

     

     

     

     

  • ROSEANE MADEIRA BEZERRA
  • Dietas com redução proteica suplementadas com ácido glutâmico para frangos de corte e poedeiras comercias
  • Data: 20/12/2012
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO GERAL

     

     

    Durante muitos anos, as dietas para aves foram formuladas com base na proteína bruta, e isso resultava em dietas com um conteúdo de aminoácidos superiores ou em desequilíbrio em relação ao exigido pelos animais. Com a redução dos custos dos aminoácidos sintéticos e, portanto, após sua viabilidade econômica, as dietas puderam ser formuladas com base em aminoácidos essenciais, com um menor nível protéico, e com aminoácidos mais próximos às necessidades das aves. Contudo, a redução protéica de forma inadequada pode provocar um desbalanceamento de aminoácidos não essenciais induzindo a uma redução do crescimento animal, podendo comprometer a deposição de tecido magro e, conseqüentemente, direcionar calorias para o tecido adiposo. A presente tese foi realizada com o objetivo de avaliar os efeitos da suplementação de ácido glutâmico em dietas com redução protéica, suplementadas com aminoácidos essenciais para frangos de corte e poedeiras comerciais. Dessa forma, quatro experimentos foram conduzidos, utilizando dietas à base de milho e farelo de soja. No primeiro estudo, foram avaliados o efeito da redução protéica e suplementação de L-glutamato em rações para frangos de corte. Verificou-se que a ração controle e com redução de 1,8% da PB apresentou as maiores médias de ganho de peso em relação aos demais tratamentos. No balanço de nitrogênio, a ração controle, com redução protéica e as duas primeiras rações suplementadas com glutamato promoveram as menores médias de nitrogênio excretado, em relação ao tratamento com maior suplementação de glutamato. A ração com 2% de glutamato excedente ao controle apresentou o maior rendimento de carcaça em relação aos tratamentos controle, com redução de 1,8% de PB e suplementado com o mesmo teor de glutamato controle. Os menores pesos de gordura ocorreram no controle e com suplementação de glutamato. Dessa forma, recomendando-se o tratamento com 2% de glutamato excedente ao controle. No segundo estudo, avaliou-se o efeito da suplementação seqüencial dos aminoácidos limitantes com redução protéica, e L-glutamato para frangos de corte. Verificou-se que o melhor resultado de desempenho de 1 a 42 dias de idade, ocorreu com a ração controle em relação à ração com redução PB + arginina. Sendo que, os menores valores de nitrogênio excretado foram dos tratamentos com 19,16% de PB + isoleucina e com 17,85% de PB + arginina em relação aos demais tratamentos. Para peso vivo, peso de carcaça e peso de peito, observa-se que o tratamento controle apresentou maiores médias em relação ao tratamento com 16,77% de PB + arginina. Desta forma, recomenda-se a controle que apresentou o menor teor de ácido úrico no sangue e os melhores resultados de ganho de peso, peso vivo, peso de carcaça e peso de peito para os frangos de corte de 1 a 42 dias de idade em relação à ração com redução de PB + arginina. No terceiro estudo, foram avaliados o efeito da redução protéica e a suplementação de L-glutamato em rações para poedeiras semipesadas em produção. Verificou-se que os melhores resultados de desempenho ocorreram com 15,17% PB + 2,982% de glutamato. Histologicamente foram observados efeitos positivos no intestino e magno nos tratamentos com suplementação de glutamato. Dessa forma, os melhores resultados para poedeiras semipesadas na fase de produção ocorreram com 15,17% PB + 2,982% de glutamato. No quarto estudo, foram avaliados o efeito da suplementação seqüencial dos aminoácidos limitantes com redução protéica e L-glutamato para poedeiras leves em produção. Verificou-se que a redução protéica e a suplementação de L-glutamato não afetaram as variáveis de desempenho e qualidade de ovo, mostrando que a redução protéica é eficaz, pois promoveu as mesmas condições de desempenho e qualidade de ovo que a dieta controle. Histologicamente foram observadas alterações morfológicas no intestino, magno e útero das poedeiras leves. Dessa forma, a ração com 14,87% PB + DL-Metionina + L- Isoleucina + L-Lisina + L- Valina, L- Triptofano promoveu os melhores condições para as poedeiras leves na fase de produção.

     

     

     

  • JUSSARA TELMA DOS SANTOS
  • ATRIBUTOS FÍSICO-QUÍMICOS DO SOLO, DINÂMICA DA SERRAPILHEIRA E COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA DE ESPÉCIES DA CAATINGA SOB PASTEJO CAPRINO
  • Data: 19/10/2012
  • Hora: 14:00
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  • SANTOS, J. T. dos. Atributos físico-químicos do solo, dinâmica da serrapilheira e composição bromatologica de espécies da Caatinga sob pastejo caprino. 2012. f. Tese (Doutorado em Zootecnia). Universidade Federal da Paraiba, Centro de Ciencias Agrarias, Areia-PB. RESUMO GERAL Estudos que avaliam as interações solo-planta-animal no bioma Caatinga têm grande importância, porque pode sugerir linhas de pesquisas que permitam auxíliar aos pecuaristas regionais no sentido de estabelecer estratégias de manejo adequados e, como consequência proporcionar seu uso sustentável. Neste contexto, objetivou-se com este trabalho avaliar a influência do pastejo caprino sobre a cobertura vegetal da Caatinga, atributos do solo, a composição químico-bromatológica de espécies herbáceas e subarbustivas e de quatro espécies do estrato arbustivo e arbóreo, nas estações chuvosa e seca. A pesquisa foi realizada na Estação Experimental de São João Cariri, pertencente ao Centro de Ciências Agrárias da UFPB, no município de São João do Cariri/PB, nos anos de 2009 a 2011. A área experimental total foi de 9,6 hectares, sendo esta dividida em três subáreas de 3,2 hectares. Cada subárea experimental foi submetida a diferentes lotações de pastejo por caprinos, sendo: Subárea1 - área mantida com 3, 1 animais/ha; Subárea2 - com 1,5 animais/ha e a Subárea3 - mantida sem animais. Na avaliação da influência do pastejo sobre os atributos do solo, constatou-se que o pisoteio animal provocou alterações sobre a taxa de infiltração inicial de água no solo, nas propriedades químicas e, mesmo em menor efeito, nos atributos físicos, notadamente na subárea com maior lotação de caprino. Os dados sobre resistência mecânica a penetração (RPM) seguiu a ordem Subárea1>Subárea2>Subárea3. Verificou-se, também, que a diminuição da serrapilheira foi maior na área com maior lotação animal e, como consequência a quantidade de material associado a decomposição diminui. A ordem das quantidades totais de nutrientes analisados na serrapilheira foi a seguinte: N > K >P, independente da lotação animal O pastejo caprino promoveu redução na frequência das espécies Stylosanthes scabra vog, chamaecrista desvauxii (Collad.) Killip, Arachis pintoi Krap. & Greg, exceto as espécies Aristida adscensionis L, Evolvulus filipes Mart e Diodia teresWalter., por serem mais persistentes no ambiente. As espécies Cyperus uncinulatus schrad, Paspalum scutatum Nees ex Trin, Diodia teres. Chamaecrista desvauxii (Collad) Killip, Aristida adscensionis L. e Evolvulus filipes Mart são sensíveis a distribuição dos pulsos de precipitação na área em termos de mudanças das fenofases. Na estação chuvosa, os teores de nutrientes na matéria seca das espécies, nos estratos herbáceos e subarbustivos, assim como nos arbustivos e arbóreos, indicam que a forragem disponível é de boa qualidade. Embora algumas dessas espécies comumente não sejam consideradas forrageiras, elencou-se devido seu valor de importância. O pisoteio animal provoca aumento da compactação do solo, com consequente elevaçãda densidade do solo e redução da porosidade total. A lotação animal não interfere na velocidade de decomposição da serrapilheira no solo, mas pode reduzir o material depositado sobre o solo. A circulação dos animais em pastejo contribui na ciclagem de nutrientes para o solo. As espécies analisadas apresentam indicadores qualitativos que permitem classificá-las como importantes na alimentação dos ruminantes por já se encontrarem adptadas ás condições do Semiárido nordestino.
  • DANILO VARGAS GONCALVES VIEIRA
  • REDUÇÃO PROTEICA COM SUPLEMENTAÇÃO DE AMINOÁCIDOS PARA GALINHAS POEDEIRAS E CODORNAS JAPONESAS
  • Data: 08/10/2012
  • Hora: 08:00
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  • A ordem de limitação dos aminoácidos nas dietas é quem vão determinar quais os aminoácidos a serem adicionados para manter o ótimo balanço dos aminoácidos essenciais. Geralmente, em dietas convencionais, metionina, lisina, treonina e triptofano estão entre os aminoácidos limitantes e, são os principais aminoácidos disponibilizados na forma industrial. Antesse afirmava que níveis menores de proteína poderiam ser empregados sem comprometer o desempenho, uma vez que, fossem atendidos aminoácidos metionina, lisina e treonina, aminoácidos limitantes em dietas de frangos e poedeiras, já para codornas a ordem de limitação é metionina, treonina e lisina. Todavia observa-se que, rações com reduções drásticas na proteína bruta demonstram necessidade dos aminoácidos limitantes após a treonina. Alguns dos fatores que podem explicar a queda do desempenho são: falta de nitrogênionecessário para a síntese de aminoácidos não essenciais; redução nos níveis de potássio; aumento nos níveis de cloro; redução do consumo de ração, desequilíbrio nutricional de aminoácidos essenciais e não essenciais; dietas deficientes em glicina e; a falta de conhecimento sobre as exigências de alguns aminoácidos que normalmente estão presentes em excesso nas dietas convencionais. Além dos aminoácidos essenciais, os nãos essenciais podem estar em baixo nível nas dietas com baixa proteína, podendo estes também estar limitando o desempenho dos animais. O grau de limitação de muitos aminoácidos não essenciais, (ex.: prolina e ácido glutâmico, et.) quando a proteína bruta da dieta éreduzida, é desconhecido, no entanto trabalhos referentes àadministração de aminoácidos não essenciais em dietas com baixo conteúdo proteico têmapresentado resultados promissores. Outro problema comum em dietas com baixa proteína é, a deposição de gordura na carcaça, já que, ha uma diminuição na energia de mantença, pela redução no incremento calórico gerada pelo metabolismo da proteína intacta. A redução da proteína intacta até certo limite é benéfico ao desempenho e, reduz a excreção de nitrogênio para meio ambiente, no entanto, reduções maiores permanecem indefinidas, pois afetam o desempenho, já que, a inclusão de novos aminoácidos ainda permanece fora do padrão da indústria avícola, pois apresentam alto custo.
    Palavras-chave:carcaça, desempenho, nível de proteína.

  • JULIANA NOGUEIRA ALVES
  • NOVILHAS SINDI SUBMETIDAS À INGESTÃO DE ÁGUA COM DIFERENTES NÍVEIS DE SALINIDADE JULIANA
  • Data: 27/09/2012
  • Hora: 10:00
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  • O experimento foi conduzido de outubro de 2010 a janeiro de 2011 no Campo Experimental da Caatinga da Embrapa Semiárido no município de Petrolina-PE com o objetivo de avaliar o consumo de água e de nutrientes, o coeficiente de digestibilidade aparente, o desempenho, os derivados de purina, a produção de proteína microbiana, o balanço de compostos nitrogenados e o balanço hídrico de novilhas da Raça Sindi recebendo quatro concentrações de salinidade na água. Foram utilizadas 24 novilhas com peso médio inicial de 170 kg e idade média de doze meses. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos correspondentes as concentrações de salinidade da água de 640,0 mg/L, 3.187,2 mg/L, 5.740,8 mg/L e 8.326,4 mg/L de sólido dissolvidos totais (SDT) e seis repetições. A dieta foi única, constituída de 50% de volumoso (feno de capim buffel) e 50% de concentrado (com a participação de 36,36% de farelo de soja, 60,06% de milho moído e 3,58% de suplemento mineral e vitamínico). Foi observado neste experimento que as novilhas Sindi submetidas às concentrações de SDT na água apresentaram boa aceitabilidade aos sais alcançando ganho de até 540 g/dia ao longo de um período de 56 dias, podendo assim, ser indicada para a dessendetação destes animais por um período sazonal. A salinidade da água não alterou a produção de proteína microbiana, mas a eficiência de produção foi reduzida com o aumento de sais. O balanço nitrogênio diminuiu em função das concentrações de SDT da água indicando que houve redução da retenção deste, principalmente, em função do aumento da excreção urinária. Contudo, são necessários estudos que possibilitem um maior tempo de avaliação e maiores concentrações de salinidades na água para que se possam obter resultados mais precisos sobre as concentrações máximos de SDT na água que novilhas da raça Sindi conseguem tolerar sem que afete a produção. Logo, é importante ressaltar que ao se utilizar águas com concentrações mais elevados de sais, necessário se faz atentar para a necessidade de se utilizar dietas com bom aporte de nitrogênio para suprir a demanda de animais submetidos a estas condições.
  • RINALDO JOSÉ DE SOUTO MAIOR JUNIOR
  • COMPOSIÇÃO CORPORAL E EXIGÊNCIAS LÍQUIDAS DE MINERAIS DE CABRAS MOXOTÓ EM GESTAÇÃO, NO SEMIÁRIDO NORDESTINO
  • Data: 25/09/2012
  • Hora: 09:00
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  • COMPOSICAO CORPORAL E EXIGENCIAS LIQUIDAS DE MINERAIS DE CABRAS MOXOTO EM GESTACAO, NO SEMIARIDO NORDESTINO RESUMO GERAL Objetivou-se avaliar a influencia da fase gestacional, do numero de fetos e da restricao alimentar, sobre o consumo, balanco de minerais, composicao em minerais do corpo materno, do utero gravidico e da glandula mamaria, como tambem estimar a retencao e a exigencia liquida e dietetica dos minerais Ca, P, Mg, Na e K de cabras da raca Moxoto em gestacao. Este trabalho foi conduzido na Estacao Experimental de Sao Joao do Cariri-PB. Oito cabras nao prenhes foram abatidas para representar a composicao corporal inicial. Um grupo de cabras aptas a reproducao foi submetido a sincronizacao de cio, mediante aplicacao de hormonios e, aquelas que apresentaram cio foram cobertas, por meio de monta natural controlada. Trinta dias apos o primeiro acasalamento, foi realizado diagnostico de gestacao e a contagem do numero de fetos, por meio da tecnica de ultrassonografia. Apos confirmada a gestacao e determinado o numero de fetos, as cabras foram agrupadas conforme o dia de gestacao (50, 100 e 140 dias), o tipo de gestacao (simples ou gemelar) e o nivel de restricao alimentar (0%, 20% e 40% de restricao). Foi utilizado delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 3 x 2 x 3. As cabras permaneceram em baias individuais e foram abatidas nos diferentes dias de gestacao. Para a avaliacao do consumo e balanco dos minerais, foram utilizadas apenas as cabras que foram abatidas aos 140 dias de gestacao. O ensaio de metabolismo foi realizado em tres periodos distintos: dos 35 aos 50 dias (terco inicial da gestacao), dos 85 aos 100 dias (terco medio da gestacao) e dos 125 aos 140 dias (terco final da gestacao). Foram colhidas amostras separadas do corpo das cabras, utero, feto e glandula mamaria, para realizacao das analises laboratoriais para determinacao dos minerais. O modelo de predicao usado para os minerais foi CM = β0 × PCVZ β1, em que CM = conteudo do mineral. Foi observado que a idade gestacional causa alteracoes significativas no consumo e balanco de minerais de cabras da raca Moxoto em confinamento, e em menores proporcoes o numero de fetos e nivel de restricao tambem foi capaz de promover alteracoes significativas. A idade gestacional influenciou significativamente as concentracoes de minerais no corpo materno, utero gravidico, fetos e glandula mamaria, ja o numero de fetos influenciou apenas a composicao mineral do utero gravidico e dos fetos das cabras. O nivel de restricao alimentar nao ocasionou grandes alteracoes nas variaveis estudadas e existem diferencas significativas das exigencias liquidas de macrominerais para cabras Moxoto aos 50, 100 e 140 dias de gestacao, independentemente do numero de fetos. Palavras-chaves: balanco mineral, composicao mineral, utero gravidico
  • SANDRA ELISABETH SANTIAGO BELTRAO SANTA CRUZ
  • Utilização do farelo de mamona em substituição ao farelo de soja na dieta de cabras leiteiras
  • Orientador : ROBERTO GERMANO COSTA
  • Data: 30/08/2012
  • Hora: 09:00
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  • Utilização do farelo de mamona em substituição ao farelo de soja na dieta de cabras leiteiras
  • ANDREZZA ARAUJO DE FRANCA
  • ANATOMIA FOLIAR E VALOR NUTRITIVO DE POINCIANELLA PYRAMIDALIS (TUL.) L. P. QUEIROZ EM DIFERENTES FASES FENOLÓGICAS
  • Data: 30/07/2012
  • Hora: 09:00
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  • resumo geral

     

     

    As características anatômicas e nutritivas das plantas forrageiras da caatinga, bioma exclusivo do semiárido brasileiro, estão em função das condições climáticas próprias deste ambiente, o qual pode influenciar a maturidade vegetal e relacionar-se a aspectos de seu aproveitamento pelos microrganismos ruminais, portanto, objetivou-se com este estudo foi descrever o padrão anatômico de folíolos e pecíolos de Catingueira (Poincianella pyramidalis), estudar os efeitos da degradação ruminal in situ e in vitro em seus tecidos e avaliar a bromatologia e degradabilidade de catingueira, em diferentes fases fenológicas. Os períodos foram distintos por cinco fenofases: vegetativa inicial e plena, floração, frutificação e senescência e os seguintes quantitativos de chuva: 126,5; 46,7; 75,4; 156,7; 19,4 mm, respectivamente. A avaliação anatômica antes e após a degradação ruminal foi realizada por meio de microscopia ótica e eletrônica. A partir de seções transversais foram realizadas mensurações, em µm², das áreas ocupadas pelos tecidos da epiderme, mesofilo e sistema vascular, as quais foram expressas em percentual. A composição bromatológica e a degradabilidade de matéria seca (MS) e fibra em detergente neutro (FDN) foi obtida a partir de amostras composta por folhas e ramos com até 0,5 cm de diâmetro. Foi realizada detecção da presença de compostos secundários e determinação do teor de taninos. Através da estrutura anatômica observou-se diferentes aspectos anatômicos e fisiológicos: 1. Presença de grãos de amido, nos folíolos, em quantidade visualmente diferenciada; 2. Fenômeno de rompimento em tricomas pedunculados, somente na senescência foliar; 3. Diferenças estatísticas e correlação positiva à precipitação hídrica das proporções de parênquima medular da nervura central dos folíolos; 4. A formação de uma barreira física nos fragmentos foliares restringiu a degradação dos tecidos, o que pode estar relacionado às respostas de defesa vegetal. Observou-se correlação negativa do percentual de MS com o total de precipitação hídrica de cada período, enquanto os teores de proteína bruta, matéria mineral e fibra em detergente neutro variaram de acordo com o avanço das fenofases. Ao longo de todo o período fenológico, a degradabilidade dos componentes da parede celular foi afetada pelo alto teor de taninos e lignina, a presença destes compostos fenólicos foi elevada e deve ser considerada quanto aos seus potenciais anti nutricionais. Fragmentos foliares de até 1cm² apresentam limitações à degradação pelos microrganismos ruminais, contudo a composição química e os valores degradabilidade in situ de Catingueira, indicam potencialidades forrageiras desta espécie nativa, no entanto, pesquisas devem ser desenvolvidas visando avaliar a resposta de variadas formas de fornecimento aos animais, de modo a se promover a utilização dos recursos naturais do semiárido.

    Palavras-chave: compostos fenólicos; planta nativa; parede celular; semiárido

     

  • ANA GABRIELA POMBO CELLES CORDEIRO
  • ASSOCIAÇÃO DO FENO DE CAPIM BUFFEL COM PALMA FORRAGEIRA NA ALIMENTAÇÃO DE OVINOS DA RAÇA SANTA INÊS
  • Data: 19/07/2012
  • Hora: 09:00
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  • A ovinocultura de corte e bem expressiva na regiao Nordeste do Brasil, sendo a raca Santa Ines uma das mais utilizadas. Contudo, baixos indices de produtividade sao agravados pela ma distribuicao de chuvas ao longo do ano e a estacionalidade de producao de forragens. Assim, o objetivo foi avaliar o efeito da substituicao do capim buffel por palma forrageira (Opuntia ficus Indica Mill) sobre o desempenho, caracteristicas de carcaca e qualidade da carne de ovinos da raca Santa Ines em sistema intensivo. Foram utilizados quarenta machos inteiros, com peso vivo (PV) inicial de 22,10 kg, alimentados com dieta completa (relacao volumoso:concentrado 70:30), distribuidos em cinco tratamentos que constituiram em niveis crescentes de palma forrageira na dieta (0; 17,6; 35,3; 53,2; 71,1%), em substituicao ao capim buffel. Foi realizado o acompanhamento de ganho de peso, controle de consumo de alimentos, coleta de amostras de alimentos, sobras e fezes para estimar o consumo e digestibilidade aparente dos nutrientes; determinar o consumo de agua; avaliacao das caracteristicas de carcaca, rendimentos dos cortes e constituintes corporais, avaliacao fisicoquimica, perfil de acidos graxos e sensoriais da carne. Ovinos Santa Ines terminados com dietas contendo maiores niveis de inclusao de palma mostraram maiores consumos de materia seca, melhores ganhos de peso e conversao alimentar, atingiu maior peso ao abate e decresceram os indices de consumo de fibras. As dietas com maiores niveis da cactacea elevaram os pesos, os rendimentos, os cortes da carcaca, os constituintes teciduais da perna, e as carnes apresentaram-se vermelhas e brilhantes. O perfil de acidos graxos encontra-se dentro da normalidade, como tambem os parametros fisicoquimicos. Ao final das analises, foram avaliados os atributos sensoriais, no qual nao houve variacao entre as variaveis estudadas, concluindo que houve aceitabilidade da carne pelo consumidor. Com isso, espera-se que o uso da palma forrageira torne-se uma alternativa viavel na nutricao animal, uma vez que esta cultura e utilizada por alguns produtores do semiarido Nordestino.
  • CARLA APARECIDA SOARES SARAIVA
  • PALMA FORRAGEIRA ASSOCIADA A DIFERENTES FONTES DE FIBRA PARA VACAS SINDI EM LACTAÇÃO
  • Data: 18/06/2012
  • Hora: 14:00
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  • PALMA FORRAGEIRA ASSOCIADA A DIFERENTES FONTES DE FIBRA PARA VACAS SINDI EM LACTAÇÃO RESUMO GERAL O experimento foi realizado com o objetivo de avaliar a associação da palma forrageira com diferentes volumosos, o feno de capim elefante, a palhada de milho, o feno da parte aérea da mandioca, o bagaço de cana in natura e o bagaço de cana hidrolisado para vacas da raça Sindi em lactação. Para isto determinou-se a produção e composição do leite, o comportamento ingestivo, o consumo de matéria seca e nutrientes, a digestibilidade da matéria seca e dos nutrientes, a produção de proteína microbiana através dos derivados de purinas, o balanço de compostos nitrogenados e a ureia e N-ureia no leite e plasma. Foram utilizadas cinco vacas da raça Sindi entre 60 e 90 dias de lactação distribuídas em um quadrado latino 5 x 5, com peso corporal médio e produção de leite e leite corrigido para 4% de gordura de 265 kg, 4,95 kg e 5,22 kg, respectivamente. Cada período experimental teve duração de 15 dias, sendo 10 para adaptação dos animais às dietas e cinco para colheita de dados e amostras. Foi observado o efeito das dietas experimentais sobre a produção de leite em kg/dia e corrigida para 4% de gordura, a eficiência de alimentação (EAL) e eficiência de ruminação (ERU) expressa em função da MS e FDN. Para a produção de leite em kg/dia e leite corrigida para 4,0% de gordura, os animais que receberam palma associada à palhada de milho foram superiores (P<0,05) quando comparado ao tratamento com bagaço de cana hidrolisado, entretanto, a produção não foi significativamente diferente (P>0,05) entre os animais que receberam as dietas de palma associada ao FCE, FPAM ou BCIN em relação aos demais. Por outro lado a gordura, proteína, lactose, extrato seco desengordurado e densidade do leite não foram influenciados (P>0,05) pelos diferentes tratamentos, da mesma forma os parâmetros do comportamento ingestivo como alimentação, ruminação, ócio, tempo total de alimentação, número de bolos ruminais e de mastigações merícicas por dia também não foram influenciadas pelas dietas experimentais. As melhores EAL e ERU foram observadas (P<0,05) para as dietas com P. Milho, FCE e FPAM em relação às dietas com bagaço de cana. Os animais alimentados com palma associada a P. Milho, FCE e FPAM apresentaram maior (P<0,05) consumo de MS e nutrientes em relação às dietas com bagaço de cana. Entretanto, para a digestibilidade, as dietas com bagaço de cana foram superiores (P<0,05) em relação às dietas com P. milho e os fenos. A excreção de DP, síntese de N microbiano e a produção de proteína microbiana foram superiores (P<0,05) para o tratamento com palma associada a P. Milho, em relação aos tratamentos com BCIN e BCHID, por outro lado, os tratamentos com FCE e FPAM, não apresentaram diferença estatística (P>0,05) em relação aos demais. A eficiência de síntese de PB microbiana foi diferente entre os tratamentos, com maior eficiência para a dieta com P. Milho e menor para a dieta com BCIN, sendo que os tratamentos apresentaram média de 131 g de PBmic/Kg de NDT. Houve diferença (P<0,05) para o balanço de compostos nitrogenados, sendo observado maior balanço de N para a dieta com P. Milho em relação a dieta com BCIN, entretanto, as dietas onde se utilizou palma associada ao FCE, BCIN ou FPAM não foram diferentes em relação as demais. As concentrações de ureia no plasma e N-uréico plasmático foram superiores (P<0,05) para os tratamentos com bagaço de cana em relação ao tratamento com FCE, entretanto aqueles com P. Milho e FPAM não diferiram dos demais. Neste contexto, vacas da raça Sindi alimentadas com palma forrageira associada a palhada de milho, feno de capim elefante, e feno da parte aérea da mandioca apresentam melhor desempenho, eficiências de alimentação e ruminação e respostas metabólicas do que aquelas alimentadas com palma forrageira associada a bagaço de cana in natura e hidrolisado. Palavras-Chave: comportamento ingestivo, consumo, derivados de purinas, Nopalea cochenillifera, produção de leite, proteína microbiana, zebuínos
  • EBSON PEREIRA CÂNDIDO
  • ANÁLISE DOS SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO DE BOVINOS LEITEIROS DO CARIRI ORIENTAL DA PARAÍBA
  • Data: 26/04/2012
  • Hora: 13:00
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  • ANÁLISE DOS SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO DE BOVINOS LEITEIROS DO CARIRI ORIENTAL DA PARAÍBA RESUMO GERAL Foram realizados quatros estudos com objetivo de gerar subsídios para os avanços no sistema de alimentação e produção de volumosos de bovinos leiteiros do Cariri Oriental da Paraíba a partir do conhecimento social e tecnológico. No primeiro estudo procurou-se caracterizar o sistema de produção de leite com base no perfil do produtor, indicadores de eficiência e o manejo alimentar através de análise descritiva. Os dados foram obtidos de uma amostra de 100 unidades de produção de leite, dos municípios de Caturité e Boqueirão. A média de idade dos produtores é de 51,58 anos. Verificou-se que os produtores destinam em média 16,37% da área da propriedade para produção de volumosos cultivados que são utilizados durante o período seco na alimentação do rebanho. Em relação ao nível de escolaridade mais de 68,00% dos produtores tiveram acesso à escola, embora apenas 26,00% concluíram o ensino médio. A alimentação do rebanho é à base de silagem de sorgo, palma forrageira e concentrado no período seco e durante o período de chuva os animais utilizam a caatinga para pastejo com suplementação concentrada. No segundo estudo os sistemas de produção foram definidos utilizando análise de componentes principais e de agrupamento por Cluster. Os seis primeiros componentes principais explicaram 64,55% da variação total. Verificou-se a formação de quatro grupos quanto às variáveis estudadas. Sendo, os grupos I, II, III e IV compostos por 5, 11, 70 e 14 produtores, respectivamente. O grupo menor, formado por apenas 5% dos produtores, detentores de maiores áreas, se destacaram por ser o mais precoce no fornecimento de concentrado para bezerros, menor idade a primeira cobertura das novilhas e por realizar o manejo de fornecimento de concentrado no período de transição de forma correta. No terceiro estudo foi realizada a caracterização dos sistemas de cultivo e ensilagem de sorgo forrageiro. Para este estudo foram analisadas as variáveis qualitativas e quantitativas por meio componentes principais e de agrupamento por Cluster. Dentre as 100 propriedades estudadas 88% cultivam sorgo forrageiro para ensilagem. Os três primeiros componentes principais explicaram 69,46% da variação total. Verificou-se a formação de quatro grupos quanto às variáveis estudadas. Sendo, os grupos I, II, III e IV compostos por 35, 8, 6 e 39 produtores, respectivamente. A descrição dos sistemas de produção evidenciou que os grupos I e IV possuem menores áreas da propriedade, quantidade de silagem armazenada além de apresentarem menores produtividades por hectare de sorgo. No quarto estudo, procurou-se caracterizar o sistema de produção de palma forrageira. Para este estudo foram analisadas as variáveis qualitativas e quantitativas por meio componentes principais e de agrupamento por Cluster. Dentre as 100 propriedades estudadas 98,00% cultivam palma forrageira. Os três primeiros componentes principais explicaram 67,47% da variação total. Verificou-se a formação de três grupos quanto às variáveis estudadas. Sendo, os grupos I, II e III compostos por 37, 40 e 21 produtores, respectivamente. Os três tipos de sistemas de produção de palma forrageira encontrados apontam como a principal forrageira utilizada na alimentação durante o período de estiagem, no entanto necessita-se de uma definição do espaçamento a ser utilizado, práticas de adubação de acordo com a densidade de plantas/ha, a implantação de genótipos resistentes à cochonilha do carmim, além da adoção de práticas como frequência de corte da palma quinzenalmente a fim de minimizar os gastos com mão-de-obra no manejo da palma. Palavras–chave: alimentação, cluster, componentes principais, Opuntia ficus-indica, pecuária leiteira, Sorghum bicolor L. Moench
  • NELSON VIEIRA DA SILVA
  • Utilização do Subproduto Agroindustrial da Goiaba (Psidium guajava L.) na Alimentação de Ovinos em Confinamento
  • Data: 23/03/2012
  • Hora: 08:00
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  • RESUMO GERAL - Objetivou-se avaliar o consumo e digestibilidade dos nutrientes, desempenho produtivo, características de carcaça, medidas in vivo e da carcaça e constituintes não carcaça de cordeiros Santa Inês em confinamento, submetidos a dietas com diferentes níveis de substituição do milho pelo subproduto agroindustrial da goiaba (0%, 20%, 40% e 60%). Foram utilizados 40 cordeiros, machos não castrados, com idade média de 120 dias e peso médio inicial de 17,41 ± 1,27 kg distribuídos em baias individuais, em delineamento inteiramente ao acaso com quatro tratamentos e dez repetições. Os parâmetros para abate dos animais foram o peso corporal de 32 kg ou 105 dias de confinamento, período máximo preestabelecido para duração da terminação. Ovinos Santa Inês terminados com dietas contendo 60% de substituição do milho pelo subproduto agroindustrial da goiaba apresentaram maiores consumos de fibra em detergente ácido (FDA) e menores consumos de carboidratos não fibrosos (CNF) e nutrientes digestíveis totais (NDT), refletindo em ganhos de peso mais baixos e pior conversão alimentar, alcançando mais tardiamente o peso de abate. O subproduto quando adicionado acima de 164 g/kg de MS na dieta proporciona menor digestibilidade de nutrientes, menor peso e rendimento de carcaça, baixo peso de cortes comercializáveis e musculosidade inferior. As medidas in vivo e da carcaça são consideradas boas preditoras das características de carcaça e constituintes não-carcaça de ovinos. A substituição do milho pelo subproduto da goiaba em níveis de até 40% na dieta de ovinos da raça Santa Inês em confinamento, é relevante para o bom desempenho produtivo, obtenção de animais com características corporais desejáveis e rendimento de carcaça e órgãos não constituintes da carcaça satisfatórios, especialmente em regiões onde se tenha disponibilidade deste recurso alimentar.

     

     

    Palavras chave: alimentos alternativos, desempenho, digestibilidade, valor nutricional

     

  • NELSON VIEIRA DA SILVA
  • Utilização do Subproduto Agroindustrial da Goiaba (Psidium guajava L.) na Alimentação de Ovinos em Confinamento
  • Data: 19/03/2012
  • Hora: 08:00
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  • RESUMO GERAL - Objetivou-se avaliar o consumo e digestibilidade dos nutrientes, desempenho produtivo, características de carcaça, medidas in vivo e da carcaça e constituintes não carcaça de cordeiros Santa Inês em confinamento, submetidos a dietas com diferentes níveis de substituição do milho pelo subproduto agroindustrial da goiaba (0%, 20%, 40% e 60%). Foram utilizados 40 cordeiros, machos não castrados, com idade média de 120 dias e peso médio inicial de 17,41 ± 1,27 kg distribuídos em baias individuais, em delineamento inteiramente ao acaso com quatro tratamentos e dez repetições. Os parâmetros para abate dos animais foram o peso corporal de 32 kg ou 105 dias de confinamento, período máximo preestabelecido para duração da terminação. Ovinos Santa Inês terminados com dietas contendo 60% de substituição do milho pelo subproduto agroindustrial da goiaba apresentaram maiores consumos de fibra em detergente ácido (FDA) e menores consumos de carboidratos não fibrosos (CNF) e nutrientes digestíveis totais (NDT), refletindo em ganhos de peso mais baixos e pior conversão alimentar, alcançando mais tardiamente o peso de abate. O subproduto quando adicionado acima de 164 g/kg de MS na dieta proporciona menor digestibilidade de nutrientes, menor peso e rendimento de carcaça, baixo peso de cortes comercializáveis e musculosidade inferior. As medidas in vivo e da carcaça são consideradas boas preditoras das características de carcaça e constituintes não-carcaça de ovinos. A substituição do milho pelo subproduto da goiaba em níveis de até 40% na dieta de ovinos da raça Santa Inês em confinamento, é relevante para o bom desempenho produtivo, obtenção de animais com características corporais desejáveis e rendimento de carcaça e órgãos não constituintes da carcaça satisfatórios, especialmente em regiões onde se tenha disponibilidade deste recurso alimentar.

     

     

    Palavras chave: alimentos alternativos, desempenho, digestibilidade, valor nutricional

     

  • AURINES QUEIROZ BORGES
  • Estrutura e Dinâmica dos Estratos Herbáceo e Subarbustivo em Áreas de Caatinga e sua Relação com os Pulsos de Precipitação Pluvial
  • Data: 29/02/2012
  • Hora: 09:00
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  • Objetivou-se avaliar a composicao floristica e parametros fitossociologicos assim como a estrutura e a dinamica da vegetacao herbacea e subarbustiva da caatinga no Cariri Paraibano. O trabalho foi desenvolvido na Estacao Experimental do Centro de Ciencias Agrarias – UFPB. Foram selecionadas tres areas de caatinga em diferentes estagios de conservacao, de onde foram plotadas em cada area duas parcelas fixas de 10m x 10m. As areas foram representadas pela cobertura vegetal menos conservada (Area I), em estagio intermediario de conservacao (Area II) e pela cobertura vegetal mais conservada (Area III). Em cada uma das parcelas foram selecionadas aleatoriamente por sorteio cinco subparcelas de 1m x 1m, perfazendo um total de 30m². Para a avaliacao do banco de sementes do solo as amostras foram coletadas em parcelas de 20m x 10m em cada area. A flora herbacea foi representada por 22 familias, entretanto, foram registradas 51 e 54 especies para os anos de 2008 e 2009. Com relacao a dinamica, foram quantificados diariamente nas subparcelas das tres fitofisionomias os individuos pertencentes as especies Centrosema virginianum, Stylozanthes scabra e Diodia teres por um periodo de dois anos. Em 2009 os pulsos foram mais frequentes, no entanto, em menor quantidade que em 2008, a qual somada com as caracteristicas do solo nao foi acumulada, resultando numa menor germinacao e maior sobrevivencia dos individuos ao longo do tempo. Os eventos asociados aos estadios fenologicos das especies herbaceas e subarbustivas apresentam sincronismo com a distribuicao dos pulsos de precipitacao. Para o banco de sementes do solo, a foi representada por 12 familias, totalizando 23 especies. O tempo de germinacao das sementes dentro da mesma especie e muito variavel, mesmo em condicoes adequadas de disponibilidade de agua no solo. Em decorrencia da degradacao do solo, quando a diversidade de especies da area reduz, da lugar ao aparecimento de outras especies pioneiras a exemplo do capim-panasco.
  • LÍGIA MARIA GOMES BARRETO
  • DESENVOLVIMENTO FETAL E COMPOSIÇÃO CORPORAL DE CABRAS MOXOTÓ EM GESTAÇÃO
  • Data: 29/02/2012
  • Hora: 08:00
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  • DESENVOLVIMENTO FETAL E COMPOSICAO CORPORAL DE CABRAS MOXOTO EM GESTACAO RESUMO GERAL Objetivou-se avaliar o consumo, digestibilidade, desenvolvimento fetal e composicao corporal de cabras da raca Moxoto em gestacao. Este trabalho foi conduzido na Estacao Experimental de Sao Joao do Cariri-PB. Oito cabras nao prenhes foram abatidas para representar a composicao corporal inicial. Um grupo de cabras aptas a reproducao foi submetido a sincronizacao de cio, mediante aplicacao de hormonios e, aquelas que apresentaram cio foram cobertas, por meio de monta natural controlada. Trinta dias apos o primeiro acasalamento, foi realizado o diagnostico de gestacao e a contagem do numero de fetos, por meio da tecnica de ultrassonografia. Apos confirmada a gestacao e determinados o numero de fetos, as cabras foram agrupadas conforme o dia de gestacao (50, 100 e 140 dias), o tipo de gestacao (simples ou gemelar) e o nivel de restricao (0%, 20% e 40% de restricao). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 3x2x3 (dia gestacional, numero de fetos e nivel de restricao). As cabras permaneceram em baias individuais, com 3,75 m2 e piso de chao batido durante todo periodo experimental. As cabras que foram abatidas aos 140 dias, foram colocadas em gaiolas para ensaio de metabolismo nas diferentes fases avaliadas (50, 100 e 140 dias) e permaneceram nestas por um periodo de 15 dias, 10 para adaptacao e 5 para coleta de material. Os abates foram realizados aos 50, 100 e 140 dias apos a ultima cobertura, atraves de concussao cerebral e posterior sangria. O sangue foi colhido e pesado, bem como o trato gastrintestinal (antes e apos retirada do conteudo) e todos os orgaos individualmente. O ubere e o utero gravido (utero, fetos, estruturas e liquidos fetais) foram removidos, pesados e congelados. As amostras congeladas foram serradas, moidas e homogeneizadas e novamente congeladas, apos congelamento foi feita a liofilizacao e as analises laboratoriais. Os resultados apontaram que as cabras elevaram o consumo de nutrientes e energia no periodo final da gestacao, mas nao modificaram a digestiblidade dos nutrientes, por aumentarem as perdas de energia nas fezes e na forma de gases. A restricao alimentar melhorou a digestibilidade da fibra e diminuiu as perdas de nitrogenio e energia, nao afetando o crescimento fetal. Fetos oriundos de gestacoes duplas sao menos desenvolvidos individualmente que fetos simples. O acumulo de nutrientes nos fetos acompanha seu ganho em peso. A fase de gestacao e determinante de primeira ordem nas mudancas ocorridas no organismo materno e no desenvolvimento dos conceptos e da glandula mamaria, mas as mudancas mais significativas ocorrem somente no terco final desta fase. A restricao alimentar durante a fase gestacional promove modificacoes na composicao corporal materna, no intuito de garantir o desenvolvimento dos tecidos prioritarios, sem que ocorram alteracoes na composicao quimica destes tecidos. Palavras-chaves: Abate comparativo, caprino nativo, glandula mamaria, utero gravido, semiarido
  • WIRTON PEIXOTO COSTA
  • ATRIBUTOS ADAPTATIVOS DE OVINOS MORADA NOVA CRIADOS NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO
  • Data: 15/02/2012
  • Hora: 08:00
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  • ATRIBUTOS ADAPTATIVOS DE OVINOS MORADA NOVA CRIADOS NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

     

    RESUMO geral

     

     

    Objetivou-se avaliar as respostas adaptativas de ovinos Morada Nova das variedades vermelha e branca, de diferentes condições de escore corporal, nos períodos seco e chuvoso do ano, criados extensivamente no semiárido brasileiro, admitindo-se a hipótese que a variedade vermelha, por ser mais difundida entre os criadores, está mais adaptada às condições ambientais. Para tal fim monitorou-se a resposta fisiológica da freqüência respiratória (FR), temperatura retal (TR), das concentrações séricas de hormônios tireoidianos (T3 e T4), de metabólitos bioquímicos, da atividade enzimática de transaminases, dos constituintes sanguíneos e das características de pelame. Foram utilizadas 30 ovelhas multíparas de cada variedade, com dois a quatro anos, não prenhes, em 11 colheitas de dados, durante um ano. Realizou-se análise de variância, utilizando como fontes de variação a variedade da raça, o período do ano e a classe de escore corporal. Para comparação de médias foi realizado o teste de Tukey a 5% e análises de correlação e regressão. De maneira geral, observou-se que os parâmetros avaliados apresentaram comportamento diferente nos dois períodos do ano. O período provocou modificações significativas na FR, T3 e T4, mas não na TR. Entre as variedades vermelha e branca, somente a concentração de T4 não apresentou diferença, observando-se diferença de T3 para a interação período versus variedade e para os animais de diferentes classes de escore foi observada diferença para FR e TR, mas não para os hormônios tireoidianos. Na análise dos constituintes sanguíneos e bioquímicos, praticamente não observou-se diferença entre as variedades. As concentrações de glicose e colesterol total foram maiores no período chuvoso, o triacilglicerol e a creatinina não diferiram com nenhuma das fontes de variação, a ureia e a albumina foram semelhantes nos diferentes períodos do ano, sendo maior nos animais de melhor condição corporal. As concentrações de proteína total e a globulina foram maiores no período chuvoso, a proteinemia foi maior e a globulinemia foi menor nos animais de melhor condição corporal. As atividades séricas da aspartato aminotransferase (AST) e da alanina aminotransferase (ALT) diferiram com o período do ano e em diferentes classes de escore corporal, respectivamente. Das variáveis hematológicas, a contagem de hemácias (He) não apresentou diferença com as fontes de variação estudadas, porém o hematócrito foi maior nas ovelhas da variedade branca e nos animais de melhor condição corporal e o volume corpuscular médio foi maior no período seco. Para as características de pelame, observou-se que no período seco a densidade numérica do pelame (DN), o comprimento (CP) e o diâmetro dos pelos (DP) foram maiores e a espessura do pelame (EP) foi menor do que no período chuvoso, mas o ângulo de inclinação do pelame (θI) não diferiu entre os períodos. Com relação às variedades, os resultados de CP, DN e DP foram menores e o θI foi maior para a variedade vermelha e a EP foi semelhante entre as variedades. Concluiu-se que as ovelhas Morada Nova promoveram ajustes morfofisiológicos para manter a homeostasia, de acordo com o período do ano. Os animais de pelame escuro necessitaram acionar mais as respostas fisiológicas para manter a homeotermia. As características de pelame dos animais da variedade branca conferiram principalmente proteção contra a radiação ultravioleta e as da variedade vermelha favoreceram a termólise cutânea. Os níveis hematológicos e bioquímicos podem ser considerados valores de referência para a raça. As ovelhas Morada Nova das diferentes variedades estão igualmente adaptadas ao ambiente semiárido, mesmo no período seco.

     

     

    Palavras-chave: Ambiente Tropical, Características de Pelame, Ovinos Nativos, Parâmetros Fisiológicos, Parâmetros Sanguíneos

  • MATHEUS RAMALHO DE LIMA
  • EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DE TREONINA E TRIPTOFANO PARA CODORNAS JAPONESAS E GALINHAS POEDEIRAS LEVES EM POSTURA
  • Data: 14/02/2012
  • Hora: 09:00
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  • EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DE TREONINA E TRIPTOFANO PARA CODORNAS JAPONESAS E GALINHAS POEDEIRAS LEVES EM POSTURA

     

    RESUMO GERAL

    O objetivo deste trabalho foi determinar as exigências nutricionais de triptofano e treonina de codornas japonesas e poedeiras leves alimentadas com rações contento relações aminoácidos: lisina variável e constante. Foram desenvolvidos 8 experimentos, sendo 4 com codornas japonesas e 4 com poedeiras leves. Inicialmente foram desenvolvidos os experimentos com níveis crescentes do aminoácido em estudo e, com base nos resultados, um segundo experimento foi desenvolvido, com níveis crescentes de todos os aminoácidos, mas com relações aminoácidos: lisina constante. Os trabalhos foram desenvolvidos no Setor de Pesquisas com Aves do CCA/UFPB, Campus II, Areia, Paraíba. Foram analisados dados de desempenho e histológicos, de maneira a elevar a representatividade dos dados e a confiabilidade das determinações e recomendações. Após análises dos resultados, conclui-se que a exigência de triptofano para codornas japonesas em postura é de 0,210 e 0,216% na ração, com relação variável e constante em 21%, respectivamente, ou 52 mg/ave/dia. Que a exigência de treonina para codornas japonesas em postura é de 0,780 e 0,793% ou 161 e 200 mg/ave/dia, com relação variável e constante em 78%, respectivamente. Que a exigência de triptofano digestível para poedeiras leves em postura é de 0,195 e 0,214% ou 205 e 219 mg/ave/dia, com relação variável e constante em 24,5%, respectivamente. E que a exigência de treonina digestível para poedeiras leves é de 0,597 e 0,610% ou 684 e 626 mg/ave/dia,com relação variável e constante em 75%, respectivamente.

     

     

  • DARKLE LUIZA DE SOUZA
  • PRODUÇÃO E COMPOSIÇÃO DO LEITE DE CABRAS LEITEIRAS SUPLEMENTADAS COM ÓLEOS VEGETAIS
  • Data: 14/02/2012
  • Hora: 08:00
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  • RESUMO GERAL O experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar a influência de três fontes diferentes de óleo vegetal na dieta de cabras leiteiras. Foram utilizados óleo de faveleira (OF), óleo de gergelim (OG) e óleo de mamona (OM) e os resultados comparados a uma dieta controle (SO), isenta de suplementos lipídicos. Foram utilizadas oito cabras, mestiças, pesando em média 50 ± 5,19 kg e com 50 dias de lactação distribuídas em quadrado latino (4x4), com quatro tratamentos e quatro períodos, sendo cada tratamento constituído por duas parcelas. Foi avaliado o efeito da suplementação lipídica sobre o consumo e digestibilidade aparente dos nutrientes, comportamento ingestivo, parâmetros sanguíneos e produção de proteína microbiana. Também foram determinadas a produção e a composição química do leite, bem como, o consumo e eficiência energética e o balanço de nitrogênio de cabras mestiças Saanen x Alpina Americana. As dietas foram formuladas de modo que os suplementos contribuíssem com 4% de extrato etéreo (EE) adicional ao valor existente na dieta controle. A suplementação lipídica aumentou o consumo efetivo de nutrientes para matéria mineral (MM) e EE, deprimindo o consumo efetivo de carboidratos totais (CHOT), não afetando os demais nutrientes. A inclusão de lipídios na dieta proporcionou maior consumo de EE por parte dos animais que receberam óleo nas dietas (P<0,05). O consumo de carboidratos não fibrosos (CNF) foi influenciado pelo tipo de óleo incluído na dieta, tendo o óleo de mamona apresentado menor consumo de CNF. O consumo de energia não foi influenciado pela adição de óleo na dieta. O coeficiente de digestibilidade aparente foi melhorada com a suplementação lipídica para matéria seca (MS), quando comparada com a dieta controle. O comportamento ingestivo dos animais não foi influenciado pelos tratamentos experimentais. As concentrações séricas de nitrogênio uréico, glicose, AST – aspartato aminotransferase, ALT – alanina aminotrasferase e triglicérides não foram afetados pela suplementação lipídica nas dietas. O óleo de mamona adicionado na base de 4% da dieta aumentou a concentração de N-uréia no estado de jejum. A produção de proteína microbiana não foi influenciada (P>0,05) pelos tipos de óleo vegetal adicionado na ração. A suplementação lipídica com óleo de mamona reduziu as produções de leite e da produção dos constituintes do leite, exceto da produção de gordura, além de deprimir o percentual de proteína do leite e a acidez. A dieta controle (SO) e OM promoveram reduções nos consumos de energia líquida (EL). A eficiência líquida de utilização de energia metabolizável foi afetada pela adição de óleo na dieta, entretanto, a eficiência bruta e o balanço de energia líquida não foram afetados pela suplementação. A excreção de nitrogênio no leite (g/dia) foi maior nos animais que recebiam a dieta controle, tendo os resultados apresentados pelos animais que receberam as dietas contendo OF ou OG se comportado igual à dieta controle enquanto que os resultados obtidos para os animais que receberam a dieta contendo OM mostrado queda no teor de nitrogênio no leite (P<0,05). A suplementação com os óleos estudados influi na resposta de consumo de extrato etéreo e carboidratos não fibrosos da dieta. A adição de 4% dos óleos estudados, na dieta de cabras em lactação, melhora a digestibilidade da matéria seca, não altera o comportamento ingestivo e a produção de proteína microbiana. Entre os tipos de óleos estudados, a adição de 4% de óleo de faveleira ou óleo de gergelim não causa prejuízos ao desempenho e características do leite produzido. A adição do óleo de mamona na dieta de cabras no período de lactação deprime a produção de leite e o teor de proteína do leite. A adição dos óleos estudados não afeta a eficiência alimentar, a eficiência de utilização do nitrogênio e o consumo de energia tendo, o óleo de faveleira, melhorado o consumo de energia líquida. A eficiência de utilização da energia metabolizável é reduzida com a adição de óleo na dieta de cabras em lactação.
2011
Descrição
  • SERGIO ANTONIO DE NORMANDO MORAIS
  • EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DE VALINA, ISOLEUCINA E TRIPTOFANO DIGESTIVEL PARA FRANGOS DE CORTE
  • Data: 15/12/2011
  • Hora: 09:00
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  • Resumo Geral: O objetivo deste trabalho foi de determinar as exigências nutricionais de valina, isoleucina e triptofano em frangos de corte da linhagem Cobb 500®. Foram realizados 12 experimentos consecutivos, sendo 4 com cada aminoácido estudado: pré-inicial (1 a 7), inicial (8 a 21), crescimento (22 a 35) e final (36 a 42 dias), cada um com 450 animais. O delineamento utilizado nos experimentos foi o inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e seis repetições com 15 aves por unidade experimental em cada fase experimental. Nos primeiros experimentos para determinar a exigência de valina os tratamentos consistiram em uma ração basal, formulada à base de milho, farelo de soja e farelo de glúten de milho, suplementada com os aminoácidos sintéticos L-Lisina, DL-Metionina, L-Treonina, L-Isoleucina, L-Arginina e L-Triptofano de forma a atender as exigências nutricionais para os frangos de corte, exceto para a valina. A ração basal foi suplementada com o aminoácido L-Valina em substituição ao L-L-Ácido glutâmico com o objetivo de alcançar os níveis valina nas rações de cada uma das fases de criação. Nos experimentos, realizados com a isoleucina a ração basal foi suplementada com os aminoácidos sintéticos L-Lisina, DL-Metionina, L-Treonina, L-Valina, L-Arginina e L-Triptofano, de forma a atender as exigências nutricionais para os frangos de corte, exceto para a isoleucina. A ração basal foi suplementada com o aminoácido L-isoleucina em substituição ao L-Ácido glutâmico com o objetivo de alcançar os níveis de isoleucina nas rações de cada uma das fases de criação. E nos experimentos com triptofano a ração basal foi suplementada com os aminoácidos Sintéticos L-Lisina, DL-Metionina, L-Treonina, L-Isoleucina, L-Arginina e L-Valina de forma a atender as exigências nutricionais para os frangos de corte, exceto para triptofano. A ração foi suplementada com o aminoácido L-triptofano em substituição ao L-Ácido glutâmico com o objetivo de alcançar os níveis de triptofano nas rações de cada uma das fases de criação, o carbonato de potássio foi acrescentado na dieta inicial, crescimento e final para atender os níveis de potássio exigidos. As variáveis avaliadas foram: desempenho, avaliação de carcaça e cortes nobres (peito, coxa e sobrecoxa), gordura abdominal, composição corporal e ácido úrico no plasma. As estimativas dos níveis de valina, isoleucina, e triptofano digestível e sua relação com a lisina foram efetuadas através dos modelos de regressão linear e quadrática, com auxílio computacional do programa SAEG-8.0. Para os experimentos com a valina encontramos melhor desempenho das aves com níveis de 0,931; 0,975; 0,826 e 0,905% de valina digestível na dieta, correspondendo a 70, 85, 77 e 89% em relação à lisina digestível, para as fases pré-inicial, inicial, crescimento e final, respectivamente. Para os experimentos com a isoleucina os tratamentos não influenciaram de forma significativa as características de desempenho dos frangos, em nenhuma das fases, sugerindo que os níveis mínimos de isoleucina digestível estudados 0,732; 0,630; 0,630 e 0,579% para os períodos de 1 a 7, 8 a 21, 22 a 35 e 36 a 42 dias de idade, respectivamente, foram suficientes para o bom desenvolvimento dos frangos de corte. E finalmente para os experimentos realizados com o triptofano verificou-se o melhor desempenho dos frangos com níveis de 0,186; 0,160; 0,225 e 0,183% de  triptofano digestível na dieta, correspondendo a 14, 14, 21 e 18% em relação à lisina digestível, para as fases pré-inicial, inicial, crescimento e final, respectivamente.

     

     

     

    Palavras chave: aminoácidos digestíveis, desempenho, proteína ideal

  • MANUELA SILVA LIBANIO TOSTO
  • Feno de erva-sal e palma forrageira em dietas para caprinos de corte
  • Data: 31/10/2011
  • Hora: 08:00
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  • A erva-sal (Atriplex nummularia L.) é uma espécie halófita, capaz de crescer sob condições desfavoráveis, tais como, baixa disponibilidade de água e alta salinidade. Devido a sua produção de matéria seca e dos teores de proteína bruta em suas folhas, pode se tornar uma forrageira capaz de superar parte dos problemas nutricionais observados na produção de caprinos, em regiões semiáridas. No entanto, o elevado conteúdo de sal presente em suas folhas e raízes pode limitar o consumo e a digestão de nutrientes, podendo resultar em baixo ganho de peso animal. Alguns trabalhos mostram que é possível utilizar o feno de erva-sal em consorcio com a palma forrageira, a fim de neutralizar o efeito do excesso de sal e a restrição do consumo. O uso da palma forrageira, para compor dietas para ruminantes na região semiárida, é justificado não só pela resistência a longos períodos de estiagem, tolerando bem as condições edafoclimáticas desta região, como também pela riqueza em água, mucilagem e elevado coeficiente de digestibilidade da matéria seca. Desta forma, utilizou-se o consumo, a digestibilidade, o ganho de peso, o rendimento de carcaça e a cinética da fermentação ruminal através da técnica de produção de gás in vitro, para avaliar os efeitos do uso de diferentes níveis de feno de erva sal (8,4; 18,8; 31,2 e 48,3%) e palma forrageira in natura, na alimentação de cabritos em confinamento. No ensaio de consumo e digestibilidade foram utilizados 24 cabritos, e para a avaliação de ganho de peso e rendimento de carcaça foram utilizados 32 cabritos, ½ Bôer, castrados, com peso corporal médio de 20,28 ± 1,46 kg. Os animais foram pesados e distribuídos em blocos ao acaso. As dietas (isonitrogênicas e isoenergéticas) foram formuladas para atender às exigências de caprinos Bôer com 25 kg de peso corporal (PC) e ganho de peso diário de 150 g. A adição de feno de erva-sal promoveu comportamento quadrático no consumo de matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro, carboidratos não fibrosos e nutrientes digestíveis totais. Os consumos máximos foram obtidos com a adição de 36,1; 35,9; 45,5; 32,8 e 33,7% de feno de erva-sal, expressos em kg.dia-1, respectivamente. Não houve efeito da adição de feno de erva-sal na digestibilidade da matéria orgânica, carboidratos totais, carboidratos não fibrosos e fibra em detergente neutro que apresentaram média de 74,72; 75,45; 93,74 e 50,66%, respectivamente, enquanto houve aumento linear na digestibilidade da matéria seca. A digestibilidade da proteína bruta comportou-se de forma quadrática, onde a digestibilidade máxima foi obtida com adição de 40,2% de feno. A adição de feno de erva-sal promoveu aumento linear no ganho de peso total e diário e no consumo total de matéria seca, onde os maiores valores encontrados foram de 13,02 kg; 216,95 g.dia-1 e 72,72 kg.dia-1, respectivamente. Não houve diferença significativa para conversão alimentar, que apresentou média de 5,53. O peso final e peso de carcaça quente apresentaram valores máximos de 34,11 e 16,19 kg, respectivamente, em função dos níveis de feno de erva-sal nas dietas. As leituras de pressão dos gases foram feitas com transdutor de pressão às 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14,17, 20, 24, 28, 34, 48, 72, 96 h pós-inoculação. A cinética ruminal foi descrita pelos parâmetros: potencial máximo de produção de gases, “lag time” e taxa de produção de gases (k) dos carboidratos fibrosos (CF) e não fibrosos (CNF). Foi verificado que a adição de feno de erva-sal às dietas promoveu efeito quadrático na produção de gases proveniente dos CNF onde o menor valor observado (136,48 mL) foi encontrado com a adição de 38,25% de feno e o maior valor com a adição de 8,4% de feno e 74,9% de palma forrageira. Não houve efeito significativo na produção de gases proveniente dos CF (média de 111,6 mL) e nas taxas de produção de gases dos CNF e CF que apresentaram média de 0,090h-1 e 0,028h-1, respectivamente. A degradabilidade da MS e MO não diferiram em função da adição de feno de erva-sal e apresentaram médias de 85,8 e 90,9%; respectivamente. De acordo com os resultados obtidos podemos considerar que a dieta contento 31,2% de feno de erva-sal, associado a 37% de palma forrageira, pode ser utilizada na engorda de cabritos ½ Bôer, em confinamento, principalmente, em períodos estratégicos do ano.

     

     

    Palavras-chave: Atriplex nummularia; cactáceas; halófitas; semiárido

  • FRANCISCO HELTON SA DE LIMA
  • TORTAS DE OLEAGINOSAS ORIUNDAS DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL EM SUBSTITUIÇÃO AO FARELO DE SOJA NA ALIMENTAÇÃO DE VACAS EM LACTAÇÃO EM PASTEJO
  • Orientador : SEVERINO GONZAGA NETO
  • Data: 29/07/2011
  • Hora: 08:00
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  • Objetivou-se avaliar os efeitos de diferentes suplementos contendo co-produtos da produção de biodiesel em substituição ao farelo de soja sobre o consumo, digestibilidade de nutrientes, parâmetros sanguíneos, comportamento ingestivo, bioclimatológico, produção, composição, perfil de ácidos graxos e economicidade da produção de leite em vacas lactantes mantidas sob pastejo. Foram utilizadas 16 vacas em lactação, mestiças Holandês x Zebu, mantidas em pasto de Panicum maximum cv. Tanzânia em uma área experimental de 8 ha dividida em 10 piquetes de 0,8 ha cada. O experimento foi constituído por quatro períodos, com duração de 15 dias cada, sendo os 11 primeiros para adaptação as dietas experimentais e os demais para colheita de dados. As vacas foram distribuídas em quatro quadrados latinos 4x4. Os tratamentos experimentais foram caracterizados pela participação de diferentes tortas, oriundas da produção de biodiesel, em substituição ao farelo de soja no concentrado, sendo um testemunha (sem torta adicional) e os demais com a inclusão das tortas de amendoim, girassol e dendê. Os consumos de matéria seca, proteína bruta, extrato etéreo, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido e carboidratos não fibrosos do pasto de Panicum maximum cv. Tanzânia não apresentaram diferença entre os tratamentos experimentais. As tortas de amendoim e girassol oriundas da produção de biodiesel podem ser utilizadas na substituição total do farelo de soja em suplementos para vacas em lactação por não alterar o consumo e a digestibilidade dos nutrientes, no entanto a utilização da torta de dendê influenciou negativamente o consumo e digestibilidade deste suplemento pelos animais devido à sua baixa aceitabilidade como também ao elevado teor de fibra. O comportamento ingestivo diurno não foi influenciado, como também, os parâmetros fisiológicos dos animais mantiveram-se dentro da normalidade com a substituição do farelo de soja pelas tortas de amendoim, girassol e dendê oriundas da produção de biodiesel em suplementos para vacas em lactação mantidas sob pastejo. A substituição total do farelo de soja por co-produtos da produção de biodiesel não influenciou a produção diária de leite em kg/dia. Entre as tortas estudadas, a que apresentou a melhor viabilidade econômica foi a torta de dendê, devido ao menor consumo deste suplemento. Os tratamentos experimentais com a participação das tortas de girassol e de dendê proporcionaram menores concentrações de ácidos graxos saturados e acréscimo na proporção de ácidos graxos insaturados possibilitando a redução da incidência de doenças coronarianas.

     

     

     

  • DANIEL RIBEIRO MENEZES
  • UTILIZAÇÃO DO FARELO DE MAMONA NA ALIMENTAÇÃO DE CORDEIROS EM TERMINAÇÃO
  • Data: 08/07/2011
  • Hora: 08:00
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  •  

    RESUMO GERAL

     

    Objetivou-se avaliar o desempenho, os balanços de nitrogênio, de energia, e hídrico, parâmetros sanguíneos, hepáticos e ruminais em cordeiros alimentados com dietas contendo substituição parcial do farelo de soja (FS) pelo farelo de mamona detoxicado (FM). Também foi avaliada a cinética de degradação ruminal dos ingredientes e das dietas contendo FM em substituição ao FS. Foram utilizados quatro ovinos fistulados no rúmen para avaliação dos parâmetros ruminais e 32 carneiros, castrados, sem padrão racial definido para as outras avaliações. O consumo de matéria seca não apresentou variação significativa, e obteve média de 0,885 kg/dia e 27,24 g/kg de peso vivo e o consumo de proteína bruta apresentou crescimento linear. Os coeficientes de digestibilidade da matéria seca e da proteína bruta das dietas obtiveram médias de 67,81% e 64,58%, respectivamente. Os ganhos de peso médio total e diário apresentaram valores médios de 11,2 kg e 161,0 gramas/dia, respectivamente. O comportamento dos balanços de nitrogênio e energia, evidenciado com a inclusão do FM, foram quadráticos. O balanço hídrico não apresentou diferença estatística e obteve valor médio de 55,25%. Os teores de uréia no soro, glicose, aspartato aminotranferase e alanina aminotransferase não apresentaram diferença estatística e obtiveram média de 66,6mg/dl; 69,03mg/dl; 127,4UI/l e 16,9UI/l.  O gênero Entodinium foi o mais freqüente e obteve média geral de 76,4% do total de protozoários. O FS apresentou maiores valores de produção acumulada de gases dos carboidratos não fibrosos (CNF) (138,4 mL/g de MS), dos carboidratos fibrosos (CF) (102,0 mL/g de MS) e dos carboidratos totais (CT) (240,4 mL/g de MS). O nível de 15% de substituição apresentou maiores valores de produção acumulada de gases dos CNF (185,6 mL/g de MS) e dos CT (241,98 mL/g de MS). O tratamento com substituição do FS pelo FM em 45% obteve redução na degradação efetiva da MS.

  • FAVIANO RICELLI DA COSTA E MOREIRA
  • SORGO GRANÍFERO NA ALIMENTAÇÃO DE SUÍNOS
  • Data: 28/02/2011
  • Hora: 09:00
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  • SORGO GRANÍFERO NA ALIMENTAÇÃO DE SUÍNOS RESUMO GERAL A demanda por carne, as condições ambientais favoráveis do Brasil e o ingresso de novas áreas, como o Nordeste, na produção de grãos estimula o crescimento da produção de sorgo. Inicialmente era utilizado na alimentação de ruminantes, todavia com o advento de novos cultivares com baixo teor de tanino, o sorgo ganhou impulso na alimentação de não ruminantes. Baseado nessas considerações, objetivou-se avaliar a utilização do sorgo em substituição parcial ao milho nas diversas fases de criação de suínos. Na primeira pesquisa, foram avaliados os efeitos da substituição parcial do milho por sorgo granífero sobre o desempenho de matrizes suínas durante as fases de pré-puberdade, puberdade, cobertura, gestação, lactação e pós-desmame. Em seguida, avaliou-se o efeito da substituição parcial do milho por sorgo granífero na dieta de jovens varrões híbridos sobre desempenho produtivo e reprodutivo. Por fim, estudou-se a substituição do milho pelo sorgo granífero na dieta suínos castrados e os efeitos sobre as características de desempenho, de carcaça e avaliação econômica. Os experimentos foram realizados na Escola Agrícola de Jundiaí pertencente à Universidade Federal do Rio Grande do Norte, entre os anos de 2007 e 2009. Em todos os experimentos, foram utilizados dois níveis de substituição (25 e 50%) do milho pelo sorgo. Os dados foram analisados através do programa estatístico SAS. Para as fêmeas e os machos para reprodução, não foram encontradas diferenças estatísticas para os aspectos produtivos e reprodutivos entre os tratamentos. Avaliando os machos destinados ao abate, também não foram encontradas diferenças para o desempenho e características de carcaça. A avaliação econômica demonstrou que os tratamentos utilizando o sorgo foram mais eficientes. Dessa forma, recomenda-se que a substituição parcial do milho pelo sorgo em todas as categorias de suínos é uma alternativa para a sustentabilidade do segmento. Palavras-chave: alimentação alternativa, monogástricos, reprodução, Sorghum bicolor
  • JOSIANE VELOSO DA SILVA
  • Caracterização dos sistemas de produção de ovinos e caprinos no estado do Maranhão
  • Data: 28/02/2011
  • Hora: 08:00
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  • No estado do Maranhão a criação de caprinos e ovinos de corte apresentou sinais de expansão a partir dos anos oitenta, provocando alterações no setor tanto do ponto de vista socioeconômico como de mercado. Por meio de questionário aplicado em 121 propriedades produtoras de caprinos e ovinos em oito municípios no estado do Maranhão, foram feitos três estudos cujo objetivo foi gerar subsídios a respeito dos avanços quantitativos e qualitativos desse agronegócio no estado a partir do conhecimento social, tecnológico e econômico. No primeiro estudo, foi realizada a caracterização dos sistemas de produção caprinos e ovinos em oito municípios maranhenses. Analisou-se as variáveis qualitativas pelo teste qui-quadrado e as quantitativas pelo teste t. Considerou-se em ambos os casos, o nível de significância de até P<0,05. Os principais pontos de estrangulamento encontrados nesse primeiro estudo foram com relação à forma de administração da propriedade, a forma como é utilizada a assistência técnica e o número reduzido de animais em relação ao tamanho elevado da área utilizado para este fim. No segundo estudo foi aplicada a técnica da análise multivariada. Para definição do perfil socioeconômico dos produtores, foi utilizada a análise de componentes principais, bem como, a análise de fatores. Os nove primeiros fatores explicaram 73,07% da variação total. Das dezoito variáveis estudadas verificou-se a formação de nove grupos. Sendo os grupos compostos por idade do produtor rural, escala de produção, participação em associações, gênero do produtor, projeção pessoal da produção, forma de comercialização, forma de administração da propriedade, nível de escolaridade e tipo de atividade desenvolvida fora da propriedade. Com as informações obtidas foi possível definir o perfíl socioeconômico dos produtores de caprinos e ovinos no estado do Maranhão, com ênfase na componente idade e escala de produção que aparecem como aspectos mais importantes em relação aos criadores da região. No terceiro estudo objetivou-se captar a variedade de situações técnicas para identificar o perfil tecnológico dos grupos de produtores, o mais semelhante possível no conjunto de variáveis e características selecionadas. Para a avaliação desses resultados, foram utilizados métodos de análise fatorial em componentes principais. Os dezesseis primeiros fatores explicaram 79,11% da variância total dos dados, ou seja, aproximadamente 80% da variabilidade dos dados são explicadas por dezesseis fatores. Isso mostrou que, de 49 fatores com 121 observações, passou-se a utilizar dezesseis fatores com 121 observações que representam o conjunto original, havendo, dessa forma, uma redução de dimensionalidade do problema, com perda de explicação de 20,89%. Foi possível identificar dois sistemas de produção na região: um sistema de criação próprio dos caprinos e outro bem peculiar aos ovinos, com características distintas. As características que mais contribuem para a distinção entre os sistemas são: área destinada a cada tipo de criação, manejo reprodutivo e alimentar, bem como, assistência técnica.

     

     

    Palavras-chave: análise multivariada, caprinocultura, caracterização de sistemas, componente principal, frequência simples, ovinocultura.

     

  • JOSIANE VELOSO DA SILVA
  • Caracterização dos sistemas de produção de ovinos e caprinos no estado do Maranhão
  • Data: 28/02/2011
  • Hora: 08:00
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  • No estado do Maranhão a criação de caprinos e ovinos de corte apresentou sinais de expansão a partir dos anos oitenta, provocando alterações no setor tanto do ponto de vista socioeconômico como de mercado. Por meio de questionário aplicado em 121 propriedades produtoras de caprinos e ovinos em oito municípios no estado do Maranhão, foram feitos três estudos cujo objetivo foi gerar subsídios a respeito dos avanços quantitativos e qualitativos desse agronegócio no estado a partir do conhecimento social, tecnológico e econômico. No primeiro estudo, foi realizada a caracterização dos sistemas de produção caprinos e ovinos em oito municípios maranhenses. Analisou-se as variáveis qualitativas pelo teste qui-quadrado e as quantitativas pelo teste t. Considerou-se em ambos os casos, o nível de significância de até P<0,05. Os principais pontos de estrangulamento encontrados nesse primeiro estudo foram com relação à forma de administração da propriedade, a forma como é utilizada a assistência técnica e o número reduzido de animais em relação ao tamanho elevado da área utilizado para este fim. No segundo estudo foi aplicada a técnica da análise multivariada. Para definição do perfil socioeconômico dos produtores, foi utilizada a análise de componentes principais, bem como, a análise de fatores. Os nove primeiros fatores explicaram 73,07% da variação total. Das dezoito variáveis estudadas verificou-se a formação de nove grupos. Sendo os grupos compostos por idade do produtor rural, escala de produção, participação em associações, gênero do produtor, projeção pessoal da produção, forma de comercialização, forma de administração da propriedade, nível de escolaridade e tipo de atividade desenvolvida fora da propriedade. Com as informações obtidas foi possível definir o perfíl socioeconômico dos produtores de caprinos e ovinos no estado do Maranhão, com ênfase na componente idade e escala de produção que aparecem como aspectos mais importantes em relação aos criadores da região. No terceiro estudo objetivou-se captar a variedade de situações técnicas para identificar o perfil tecnológico dos grupos de produtores, o mais semelhante possível no conjunto de variáveis e características selecionadas. Para a avaliação desses resultados, foram utilizados métodos de análise fatorial em componentes principais. Os dezesseis primeiros fatores explicaram 79,11% da variância total dos dados, ou seja, aproximadamente 80% da variabilidade dos dados são explicadas por dezesseis fatores. Isso mostrou que, de 49 fatores com 121 observações, passou-se a utilizar dezesseis fatores com 121 observações que representam o conjunto original, havendo, dessa forma, uma redução de dimensionalidade do problema, com perda de explicação de 20,89%. Foi possível identificar dois sistemas de produção na região: um sistema de criação próprio dos caprinos e outro bem peculiar aos ovinos, com características distintas. As características que mais contribuem para a distinção entre os sistemas são: área destinada a cada tipo de criação, manejo reprodutivo e alimentar, bem como, assistência técnica.

     

     

    Palavras-chave: análise multivariada, caprinocultura, caracterização de sistemas, componente principal, frequência simples, ovinocultura.

     

  • ROSANGELA MARIA BRITO LIMA
  • SUBSTITUIÇÃO DO FENO DE TIFTON POR FENO DE RESTOLHO DE ABACAXI NO DESEMPENHO E CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA DE CAPRINOS SEM PADRÃO RACIAL DEFINIDO
  • Data: 28/02/2011
  • Hora: 08:00
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  • SUBSTITUICAO DO FENO DE TIFTON POR FENO DE RESTOLHO DE ABACAXI NO DESEMPENHO E CARACTERISTICAS DE CARCACA DE CAPRINOS TERMINADOS EM CONFINAMENTO RESUMO GERAL Avaliou-se o efeito da substituicao do feno de tifton (0; 33; 66; 100%) por feno de restolho de abacaxi (Ananas comusus L.) sobre o desempenho, consumo de nutrientes, rendimentos e caracteristicas de carcaca de caprinos sem padrao racial definido (SPRD) terminados em confinamento. Foram utilizados 32 caprinos, machos, inteiros, com peso vivo medio inicial de 17,5 ± 1,3 kg e aproximadamente 150 dias de idade, alojados em baias individuais providas de comedouro e bebedouro. Os animais foram distribuidos em um delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e oito repeticoes. A substituicao do feno de capim tifton pelo feno de restolho de abacaxi na dieta dos caprinos resultou em efeito linear decrescente para os consumos de materia seca, proteina bruta, fibra em detergente acido, carboidratos totais e nutrientes digestiveis totais. O peso ao abate, ganho de peso medio diario, escore corporal final, espessura de gordura subcutanea, indice de compacidade da carcaca, conformacao e acabamento de carcaca tambem decresceram linearmente com a substituicao dos fenos. Houve efeito quadratico para os pesos de carcaca quente e carcaca fria, corpo vazio e area de olho de lombo. Para perdas por resfriamento das carcacas foi observado efeito linear crescente. Todas as medidas morfometricas foram influenciadas pela inclusao de feno de restolho de abacaxi nas dietas. Os pesos dos cortes comerciais e os pesos do musculo total, osso total, gordura intermuscular e gordura total decresceram linearmente. Dos componentes nao-carcaca, apenas o aparelho respiratorio, os componentes da buchada e o tubo digestivo foram influenciados pela substituicao dos fenos. Conclui-se que o feno de restolho de abacaxi pode substituir parcialmente (33%) o feno de capim tifton na alimentacao dos caprinos. Palavras chave: Area de olho de lombo, consumo, ganho de peso, morfometria, residuos de culturas
  • ALDA LUCIA DE LIMA AMANCIO
  • Data: 28/02/2011
  • Hora: 00:00

  • CAROLYNY BATISTA LIMA
  • EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DE CÁLCIO E FÓSFORO PARA MANTENÇA E GANHO DE CODORNAS EM CRESCIMENTO
  • Data: 22/02/2011
  • Hora: 09:00
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  • Exigencias Nutricionais de Calcio e Fosforo Para Mantenca e Ganho de Codornas RESUMO GERAL Objetivou-se com este estudo, estimar a exigencia de mantenca e ganho de calcio e fosforo para codornas japonesas (Coturnix coturnix japonica) e codornas europeias (Coturnix coturnix coturnix) na fase de crescimento. Os experimentos foram conduzidos no Laboratorio de Pesquisa em Nutricao de Aves do Centro de Ciencias Humanas, Sociais e Agrarias, Campus III da Universidade Federal da Paraiba, situado no municipio de Bananeiras-PB. Para estimar a exigencia de mantenca foram utilizadas codornas de 16 a 36 dias de idade, das duas especies separadamente, alocadas em gaiolas 33x33x16cm mantidas em camaras climatizadas com temperaturas controladas de 18, 24 e 28 ºC. Nos experimentos de mantenca foram utilizados quatro niveis de oferta decrescente de racao (100, 75, 50 e 25%) e quatro repeticoes, onde cada tratamento possuia 4 aves, empregando-se neste caso a metodologia de abate comparativo. Nos experimentos de ganho foram utilizadas codornas de 16 a 36 dias de idade, realizando-se cinco abates de codornas recebendo racao a vontade e alojados em temperatura controlada de 18 ºC. O delineamento utilizado foi o inteiramente ao acaso. De acordo com os resultados a temperatura ambiente afetou as estimativas de exigencias de calcio e fosforo para mantenca para as duas especies. As equacoes de predicao para estimar as exigencias de mantenca e ganho corporal de calcio e fosforo no periodo de 16 a 36 dias de idade para codornas japonesas foram: Ca (g/ave/d)= P0,75*( 364,37 – 8,0279*T) + 28,15*GP; P (g/ave/d)= P0,75*(8,3987+7,7943*T) + 9,70*GP. Ja para as codornas europeias, as equacoes de predicao foram: Ca (g/ave/d)= P0,75*(149,21 – 4,587*T) + 18,67*GP; P (g/ave/d)= P0,75*( 18,907 + 2,0336*T) + 9,82*GP, onde Ca e a exigencia de calcio, P e a exigencia de fosforo, P0,75 e o peso corporal (kg) elevado a potencia de 0,75, T e a temperatura (ºC) e GP e o ganho de peso (g/ave/d). Palavras chave: Coturnix coturnix japonica, Coturnix coturnix coturnix, macrominerais, temperatura
2010
Descrição
  • JULICELLY GOMES BARBOSA
  • Orientador : ROBERTO GERMANO COSTA
  • Data: 20/12/2010
  • Hora: 00:00

  • CICILIA MARIA SILVA DE SOUZA
  • Orientador : ARIOSVALDO NUNES DE MEDEIROS
  • Data: 21/11/2010
  • Hora: 00:00

  • RAUL DA CUNHA LIMA NETO
  • Data: 26/02/2010
  • Hora: 00:00

  • VALDI DE LIMA JUNIOR
  • Data: 26/02/2010
  • Hora: 00:00

  • CLAUDIA GOULART DE ABREU
  • UTILIZAÇÃO DE AMINOÁCIDOS INDUSTRIAIS E RELAÇÃO AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS: NÃO ESSENCIAIS EM DIETAS PARA FRANGOS DE CORTE
  • Data: 10/02/2010
  • Hora: 09:00
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  • Varias pesquisas apontam a reducao proteica, com suplementacao de aminoacidos essenciais na dieta, como uma ferramenta para melhorar o desempenho e reduzir a excrecao de nitrogenio para o ambiente, desde que esta reducao nao comprometa o fornecimento de nitrogenio para a sintese de aminoacidos nao essenciais. Alem do bom balanceamento entre os aminoacidos da dieta, a relacao energia metabolizavel: proteina bruta (PB) e extremamente importante para se garantir maxima deposicao de proteina, uma vez que para cada molecula de aminoacido acrescentada na cadeia proteica ha um gasto de no minimo 4 ATPs, e tambem para se obter otima qualidade de carcaca, uma vez que todo excesso de energia sera armazenado na forma de acidos graxos. Desta forma, foram realizados tres estudos com frangos de corte no Modulo de Avicultura do Centro de Ciencias Agrarias da UFPB. No primeiro foram avaliados os efeitos da utilizacao da valina industrial em dietas com diferentes niveis de EM. De uma forma geral, a utilizacao da L-valina na dieta nao influenciou o desempenho e a qualidade de carcaca dos frangos, porem promoveu menor consumo e excrecao de N e maior deposicao de proteina corporal, melhorando tambem a eficiencia de deposicao da proteina. No entanto, a deposicao de gordura corporal tambem aumentou, exceto no menor nivel de EM estudado. Desta forma, pode-se concluir que o aminoacido industrial L-valina pode ser utilizado em dietas para frangos de corte sem prejuizo ao desempenho, entretanto, para se obter uma melhor qualidade de carcaca, os niveis energeticos das dietas devem ser revistos. No segundo estudo os efeitos dos niveis de PB e da relacao aminoacidos essenciais: aminoacidos nao essenciais (AAE:AANE) da dieta sobre o desempenho de frangos de corte foram avaliados. Considerando-se o desempenho, aliado a menor excrecao de N e maior qualidade na composicao corporal dos frangos de corte, recomenda-se a utilizacao de dietas com 19% PB, com relacao AAE: AANE de 52: 48 e 17,5% PB, com relacao AAE: AANE de 49: 51, para as fases de 8 a 21 e 22 a 40 dias, respectivamente. No terceiro estudo, objetivou-se avaliar a utilizacao de L-valina (Val), L-isoleucina (Ile) e L-glicina (Gly) nas dietas para frangos de corte de 1 a 42 dias de idade. Para os pintos de 1 a 7 dias de idade, o melhor resultado de desempenho foi obtido com a dieta contendo somente a L-valina na formulacao. Considerando-se o periodo total da criacao, a utilizacao de um programa de alimentacao com reducao da PB pela utilizacao de L-valina e L-isoleucina na formulacao das dietas nao prejudicou o desempenho dos frangos de corte. A reducao proteica das dietas pela utilizacao dos aminoacidos industriais melhorou a eficiencia de deposicao da proteina e reduziu a excrecao de N, no entanto resultou em maior deposicao de gordura corporal. Desta forma, recomenda-se uma reavaliacao dos niveis energeticos das dietas com suplementacao de aminoacidos industriais, para melhor qualidade do produto.
  • TOBYAS MAIA DE ALBUQUERQUE MARIZ
  • CARACTERIZAÇÃO ZOOMÉTRICA, ESTRUTURA POPULACIONAL E ÍNDICES REPRODUTIVOS DA RAÇA SINDI NO BRASIL
  • Data: 29/01/2010
  • Hora: 08:00
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  • Caracterizacao Zoometrica, Estrutura Populacional e Indices Reprodutivos da Raca Sindi no Brasil RESUMO GERAL A raca Sindi provem da antiga India e chegou ao Brasil em importacoes comerciais ocorridas em 1930 e, oficialmente, no ano de 1952. Inicialmente os animais da raca foram distribuidos por varias partes do pais, mas hoje, grande parte de seu contingente da mesma encontra-se em rebanhos na regiao Nordeste, principalmente por sua boa adaptacao as caracteristicas edafoclimaticas locais. As pesquisas com a raca ainda sao bastante incipientes, mas nota-se um crescimento no interesse pelo entendimento das caracteristicas desse grupamento genetico, tanto por parte de alguns pesquisadores quanto por parte de produtores rurais, devido notavel capacidade de adaptacao desses animais as diversas condicoes de criacao existentes em nosso pais, e para as quais estes aparentemente demonstram um bom potencial produtivo. A caracterizacao genetica de uma raca e de suma importancia para o desenvolvimento de estrategias de cruzamento e manejo que possibilitem ganho produtivo direto sem diminuir a variabilidade genetica na mesma, pela fixacao de determinados genes. O objetivo desse trabalho foi avaliar as caracteristicas zoometricas da raca no Brasil, tomando como base cinco rebanhos de base genetica de formacao conhecidas, buscando identificar uma variabilidade promovida pelos processos de selecao impostos pela selecao artificial ocorrida no pais. Alem disso, objetivou-se ainda avaliar a estrutura populacional de tres rebanhos da raca e caracterizar do ponto de vista reprodutivo os individuos de quatro populacoes distintas, alocadas em diferentes regioes do Nordeste brasileiro. Os resultados da caracterizacao zoometrica, submetidos a analise estatistica de componentes principais e posterior formacao de dendograma UPGMA, demonstraram claramente a diferenciacao genetica entre os rebanhos que foram formados a partir de descendencia direta dos animais importados em 1952 e daqueles formados a partir da selecao feita pela familia Castilho no estado de Sao Paulo. Os dados de estrutura populacional indicaram diferentes situacoes de variabilidade genetica nas populacoes avaliadas, de acordo com o uso mais intenso ou nao de animais de linhas geneticas distintas na reproducao. Ja a caracterizacao reprodutiva revelou indices variaveis dentro do periodo para todos os rebanhos, mas sem diferenca entre eles, demonstrando uma forte padronizacao fisiologica
2009
Descrição
  • MAURICIO LUIZ DE MELLO VIEIRA LEITE
  • Data: 18/12/2009
  • Hora: 00:00

  • LEILSON ROCHA BEZERRA
  • RESTRIÇÃO ALIMENTAR E GANHO COMPENSATÓRIO EM NOVILHAS DAS RAÇAS SINDI E GUZERÁ
  • Data: 11/12/2009
  • Hora: 09:00
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  • Objetivou-se determinar o efeito de diferentes niveis de restricao alimentar e da posterior realimentacao em femeas zebu de duplo proposito. Foram conduzidos dois experimentos paralelos utilizando 36 animais, sendo 18 da raca Guzera e 18 da raca Sindi, distribuidas em tres grupos segundo o regime alimentar: alimentacao ad libitum durante todo experimento; alimentacao restrita em 20% da materia seca na fase de restricao alimentar e racao ad libitum na fase de realimentacao e alimentacao restrita em 40% da materia seca na fase de restricao alimentar e racao ad libitum na fase de realimentacao. Em ambas as racas, na fase de restricao alimentar, o consumo de materia seca decresceu com o aumento do nivel de restricao, influenciando tambem a reducao do consumo dos outros nutrientes. Em consequencia a reducao da ingestao, as concentracoes sericas de proteinas totais, albumina, globulina, ureia, glicose, calcio e fosforo apresentaram-se inversamente proporcionais a restricao aplicada. Tanto na raca Sindi quanto na Guzera, nao houve diferenca no consumo e na concentracao serica dos nutrientes na fase de realimentacao. Os animais do grupo controle da raca Sindi chegaram ao final da fase de restricao alimentar com peso semelhante, ao grupo 20% de restricao e ambos com peso superior ao grupo 40%. Na raca Guzera, a medida que se aumentou o nivel de restricao, reduziu-se o peso final. Em ambas as racas, na fase de restricao, o ganho de peso medio diario do grupo controle nao deferiu dos animais que recebiam alimentacao restrita em 20% e foi maior que o grupo restrito em 40%. Ja na fase de realimentacao, o grupo 40% de restricao obteve maiores taxas de ganho de peso, como manifestacao do ganho compensatorio parcial, pois em nenhuma das racas os animais conseguiram atingir o peso final do grupo controle. Tanto na raca Sindi quanto Guzera, os animais do grupo submetido a 40% de restricao apresentaram melhor conversao alimentar quando comparado ao grupo controle, indicando maior eficiencia do grupo, quando em ganho compensatorio. Em ambas as racas, no periodo de restricao alimentar, o nitrogenio ingerido, excretado na urina e nas fezes, o balanco de nitrogenio, o nitrogenio retido e o N-NH3 decresceram com os niveis de restricao adotados. Na fase de realimentacao nenhuma das variaveis foram influenciadas. A restricao alimentar em 20% e 40% pode ser adotado como pratica de manejo nutricional para periodos de escassez de alimento tendo em vista o ganho compensatorio dos animais.
  • ELISANIE NEIVA MAGALHAES T. PEREIRA
  • Data: 04/12/2009
  • Hora: 00:00

  • HENRIQUE NUNES PARENTE
  • Data: 17/08/2009
  • Hora: 00:00

  • NEUBE MICHEL DOS SANTOS
  • Data: 05/06/2009
  • Hora: 00:00

  • FELIPE QUEIROGA CARTAXO
  • Data: 03/03/2009
  • Hora: 00:00

  • JOSE FABIO PAULINO DE MOURA
  • ANÁLISE TECNOLÓGICA E SÓCIO-ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DE LEITE BOVINO NO CARIRI DA PARAÍBA 22/02/2009
  • Data: 22/02/2009
  • Hora: 09:00
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  • Análise Tecnológica e Sócio-Econômica da Produção de Leite Bovino no Cariri da Paraíba RESUMO GERAL Foram realizados três estudos com objetivo de gerar subsídios para os avanços quantiqualitativos do agro-negócio da bovinocultura leiteira no Cariri da Paraíba a partir do conhecimento social, tecnológico e econômico. No primeiro estudo procurou-se realizar o agrupamento dos produtores em função das variáveis analisadas para definição dos sistemas de produção. Os sistemas de produção foram definidos utilizando análise de componentes principais e de agrupamento por Cluster. Os quatro primeiros componentes principais explicaram 75,56% da variação total. Verificou-se a formação de três grupos quanto às variáveis estudadas. Sendo, os grupos I, II e III compostos por 9, 28 e 63 produtores, respectivamente. No segundo estudo foi realizada a caracterização dos sistemas de produção de leite bovino no Cariri paraibano. Para este estudo foram analisadas as variáveis qualitativas pelo teste qui-quadrado e as quantitativas pelo teste t. Considerou-se, em ambos os casos, o nível de significância de até P<0,05. Não foi registrado diferença (P<0,05) entre os municípios para as variáveis: nível educacional dos produtores, idade média do produtor, grau de satisfação na atividade leiteira, área cultivada com palma forrageira, realização de controle zootécnico e a produtividade do rebanho. Foi evidenciada diferença (P<0,05), entre os municípios, para as variáveis: assistência técnica, área da propriedade, número total de vacas, cultivo de sorgo forrageiro, tipo de exploração pecuária, composição genética dos animais, motivos da realização de descarte dos animais, motivos da realização de secagem das matrizes, número de vacas em lactação, oferecimento do concentrado e mineralização do rebanho, mão-de-obra familiar e contratada e financiamentos bancários. No terceiro estudo, avaliaram-se os custos de produção, renda e rentabilidade da atividade leiteira de seis unidades de produção de leite bovino no Cariri paraibano. Para a realização das análises econômicas, os produtores foram divididos em dois grupos, em função do vínculo com a Cooperativa, sendo sócios e não-sócios. A estrutura de custo de produção contemplada foi a do Custo Operacional. O valor superior recebido pelo grupo de produtores sócios da Cooperativa, para o litro de leite comercializado, tem possibilitado investimentos tecnológicos na atividade e, conseqüente, aumento da produtividade nessas propriedades. A variedade tecnológica na pecuária leiteira no Cariri paraibano requer a inserção de ações diferenciadas que atendam os vários sistemas e/ou grupos de produtores. Palavras-chave: bovinocultura leiteira, componente principal, cluster, semi-árido, sistemas de produção, eficiência econômica.
  • RENATA ANGELA GUIMARAES PEREIRA
  • Data: 16/02/2009
  • Hora: 00:00

2008
Descrição
  • JOSE JORDAO FILHO
  • Data: 12/12/2008
  • Hora: 00:00

  • EDVALDO MESQUITA BELTRAO FILHO
  • Data: 05/12/2008
  • Hora: 00:00

  • MARIA VERONICA MEIRA DE ANDRADE
  • Data: 26/09/2008
  • Hora: 00:00

  • ANA SANCHA MALVEIRA BATISTA
  • Data: 29/08/2008
  • Hora: 00:00

  • MARCOS JACOME DE ARAUJO
  • Data: 08/08/2008
  • Hora: 00:00

  • HELIO LUIZ BERRETTA DAL MONTE
  • GESTÃO TÉCNICO-ECONÔMICA DA PRODUÇÃO DE LEITE DE CABRA NOS CARIRIS PARAIBANOS
  • Data: 29/02/2008
  • Hora: 08:00
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  • O objetivo deste trabalho foi avaliar a gestao tecnico-economica da caprinocultura leiteira localizada nos Cariris paraibanos. Para tanto, esta tese e composta por tres capitulos: O primeiro que trata da identificacao tipologica dos sistemas de producao e suas caracterizacoes. O segundo, seguiu com a mensuracao dos custos de producao da atividade e do leite em epocas de aguas e de seca, com avaliacoes atraves de indicadores economicos. Finalizou-se com o terceiro capitulo, fazendo uma analise em tres mini usinas laticinistas com volumes de cotas diferentes, mensurando o custo de beneficiamento do leite e da lucratividade alcancada pelo produto, com as margens de contribuicao e o ponto de equilibrio. No primeiro capitulo, os sistemas de producao foram agrupados e tipificados atraves da eficiencia tecnica e economica, com os grupos I e II considerados de nivel tecnologico alto, os grupos III e IV de nivel medio e o grupo V nivel baixo. Os sistemas de nivel tecnologico alto efetuam praticas de manejo mais racional com maior emprego tecnologico e apresentam-se como os mais providos e organizados. Estes sistemas conferem as maiores receitas de leite e lucro liquido unitario. Os sistemas de producao de nivel tecnologico medio adotam recomendacoes tecnologicas e buscam alternativas de praticas de manejo. Nestes sistemas faz-se maior uso de volumoso. O lucro liquido unitario obtido e compensatorio. O sistema de producao V possui limitacao tecnologica e nao apresenta compensacao economica, registrando lucro liquido negativo. No segundo capitulo, o computo do custo de producao do leite de cabra revelou os valores R$ 0,67 para o sistema de producao I, R$ 0,73 para o sistema de producao II, R$ 0,80 para o sistema de producao III, R$ 0,88 para o sistema de producao IV e R$ 1,21 para o sistema de producao V. O estudo revelou que os sistemas I e II, com alta adocao tecnologica, foram os que apresentaram os menores custos, com margem liquida de R$ 9.147,30 e R$ 3.995,18, respectivamente. No terceiro capitulo, foi encontrado, em media, uma igualdade no custo unitario de R$1,27/L, nas mini usinas localizadas nos municipios de Monteiro e Prata, e tambem, no lucro unitario, em media, de R$0,13/L. Como indicadores economicos, a mini usina de Prata alcancou a margem de contribuicao, em media, de R$0,23/L. A mini usina de Monteiro apresentou melhores indicadores economicos, com ponto de equilibrio, em media, 14960L e margem de seguranca de 37716L. A mini usina de Cabaceiras apresentou custo unitario de beneficiamento em media de R$ 1,48/L, estando acima do preco de venda de R$1,40/L.
  • JOSE TEODORICO DE ARAUJO FILHO
  • Data: 29/02/2008
  • Hora: 00:00

2007
Descrição
  • CARLO ALDROVANDI TORREÃO MARQUES
  • EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS, DESEMPENHO E CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA DE CAPRINOS DA RAÇA MOXOTÓ EM REGIME DE PASTO NO SEMI-ÁRIDO
  • Data: 14/11/2007
  • Hora: 09:00
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  • EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS, DESEMPENHO E CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA  DE CAPRINOS DA RAÇA MOXOTÓEM REGIME DE PASTONO SEMI-ÁRIDO

     

    Resumo - Este trabalho foi desenvolvido na Estação Experimental de São João do Cariri pertencente ao Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal da Paraíba, com objetivo de determinar a composição corporal, a exigência líquida para ganho e mantença em energia e proteína e as característica da carcaça de caprinos da raça Moxotó na Caatinga do semi-árido paraibano, em função de quatro níveis de suplementação na dieta. Foram utilizados 36 cabritos castrados, com peso vivo inicial de15 kg. Destes animais, quatro foram abatidos aos15 kg, para determinar a composição corporal inicial pela metodologia de abate comparativo, e 32 animais foram distribuídos igualmente nos quatros tratamentos, de acordo com os quatros níveis de suplementação: T1= 0,0; T2= 0,5; T3= 1,0 e T4= 1,5% de concentrado em relação ao peso vivo (PV) do animal. Os cabritos de cada grupo foram abatidos quando o primeiro animal do grupo correspondente atingiu25 kg, independente do peso dos demais. Posteriormente foram determinadas a composição corporal e a exigência nutricional em energia e proteína. Para o ajuste das equações logaritmicas (LOG) dos conteúdos corporais de gordura e de energia, em função do corpo vazio, foram utilizados todos os animais. Essas equações foram derivadas para obtenção das equações de predição da composição corporal em gordura e energia. Para estimar a ingestão de energia foram utilizados 8 animais fistulados no esôfago. Foi estimada a exigência liquida de mantença para energia através da correlação de energia ingerida e a energia retida no corpo vazio,. Foram encontrados aumentos crescentes na composição corporal em gordura, variando de65,0 a 138,8 g/kg do peso do corpo vazio (PCV) e também para energia, variando de1,56 a 2,51 Mcal/kg do PCV. A estimativa das exigências líquidas em energia para ganho de 100 g/dia para animais de15 a25 kg  de peso vivo, foi de0,261 a 0,419 Mcal/animal/dia. Para estimativa das exigências líquidas em proteína para ganho de 100 g/dia para animais de15 a25 kg  de peso vivo, foi de16 a 18 g/animal/dia. Os animais pertencentes aos tratamentos T1, T2, T3 e T4 foram abatidos com 18,48 , 21,45, 23,22 e25,80 kg de peso vivo respectivamente, para determinação das características quantitativas das carcaças. Os resultados de rendimentos de carcaça fria foram de 40,59, 42,70, 44,91, 46,29% para o tratamento T1, T2, T3 e T4 respectivamente, influenciados com relação ao aumento do fornecimento do concentrado. Exceto a paleta, os rendimentos dos cortes comerciais não foram afetados pelos efeitos dos tratamentos. A área de olho de lombo aumentou de acordo com o nível de suplementação. 

     

     

    Palavras Chave: Abate comparativo, caatinga, caprinos nativos, requerimentos nutricionais, suplementação.

     

     

     

  • CYRO REGO CABRAL JUNIOR
  • Data: 27/06/2007
  • Hora: 00:00

  • EDMILSON LUCIO DE SOUZA JUNIOR
  • Tamanho da estrutura coporal e o desempenho reprodutivo e produtivo da raça Santa Inês
  • Data: 28/02/2007
  • Hora: 09:00
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  • RESUMO geral

     

     

    Avaliaram-se os efeitos do tamanho da estrutura corporal (frame size) de ovelhas da raça Santa Inês no seu desempenho reprodutivo. O tamanho da estrutura corporal foi significativo para peso total de cordeiros nascidos, o que não ocorreu para peso total de cordeiros desmamados. Avaliou-se o desempenho de 20 cordeiros Santa Inês de dois tamanhos de estrutura corporal distintos: médio e grande. Consumo de matéria seca, consumo por percentagem de peso vivo e por unidade de tamanho metabólico, ganho médio diário e conversão alimentar não diferiram significativamente. Avaliaram-se também as características quantitativas e qualitativas de carcaça. Houve efeito significativo para comprimento externo da carcaça, profundidade do tórax e perímetro da garupa. Medidas internas da carcaça não apresentaram diferença significativa.  O peso dos cortes de cordeiros de tamanho de estrutura corporal grande foi superior aos de tamanho de estrutura corporal médio, o mesmo não ocorreu com os rendimentos que não apresentaram diferença significativa, com exceção do rendimento da perna que foi superior para os cordeiros de tamanho de estrutura corporal médio. Cordeiros de tamanho corporal grande apresentaram maior índice de compacidade da carcaça e maior quantidade de gordura renal e pélvica, superando os de tamanho médio nos rendimentos de carcaça, biológico, comercial e verdadeiro. As perdas por resfriamento foram iguais para os dois grupos. O tamanho da estrutura corporal não exerceu influência sobre as características qualitativas.

     

  • JANETE GOUVEIA DE SOUZA
  • Data: 27/02/2007
  • Hora: 00:00

  • MARCOS JACOB DEE OLIVEIRA ALMEIDA
  • Data: 26/02/2007
  • Hora: 00:00

  • JACIRA NEVES DA COSTA TORREÃO
  • NÍVEIS DE ENERGIA PARA OVELHAS MORADA NOVA NO TERÇO FINAL DA GESTAÇÃO E NO PÓS-PARTO
  • Data: 15/02/2007
  • Hora: 09:00
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  • NÍVEIS DE ENERGIA PARA OVELHAS MORADA NOVA NO TERÇO FINAL DA GESTAÇÃO E NO PÓS-PARTO RESUMO - Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar os efeitos da quantidade de energia metabolizável ofertada por ovelha/dia, sobre o consumo de nutrientes, desempenho ponderal, condição corporal, perfil metabólico, produção de leite, cortisol, progesterona e estradiol séricos, bem como o desempenho e eficiência reprodutiva em ovelhas Morada Nova durante o terço final da gestação e na lactação. O experimento foi realizado na Estação Experimental de São João do Cariri, do Centro de Ciências Agrárias da UFPB, utilizando 39 ovelhas com 100 dias de prenhez até o desmame (70 dias), em duas épocas do ano, considerando período chuvoso (n=22) e período seco (n=17). As dietas experimentais foram formuladas para atender uma ingestão diária de 2,2; 2,8; e 3,4 Mcal de Energia Metabolizável (EM) /dia e 150 g de proteína bruta. Foi avaliado o consumo de nutrientes, variação no ganho em peso (GP), escore da condição corporal (ECC) e produção de leite. O perfil metabólico foi determinado através das concentrações séricas de glicose, β-hidroxibutirato (BHBA), ácidos graxos não esterificados (AGNE), triacilglicerídeos, colesterol, uréia, creatinina, proteínas totais (PT), albumina e globulina. Durante o pós-parto foram determinados os níveis séricos de progesterona, estradiol, e cortisol, além do índice de estresse térmico (IET) e índices zootécnicos para determinar a eficiência reprodutiva. Foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado, num esquema de parcelas subdivididas, em que a parcela principal constituiu os níveis de energia, e a parcela secundária, representada pelas semanas de gestação ou de lactação. A variação do GP e ECC foram avaliadas através de arranjo fatorial. Para as variáveis que tratavam de freqüência de ocorrência, utilizou-se o teste Qui-quadrado. Foram utilizados Modelos Lineares Generalizados (GLM), utilizando a distribuição de Poisson e distribuição binomial nos dados não paramétricos. Tanto durante a gestação, quanto na lactação, o consumo de nutrientes foi superior (P<0,05) durante o período seco. Nestas duas fases, a matéria seca (MS) da dieta efetivamente consumida foi inferior a MS das dietas ofertadas (P<0,05). Durante a gestação, o consumo de matéria seca (CMS), proteína bruta (CPB), fibra em detergente neutro (CFDN) e energia metabolizável (CEM) variaram entre os níveis de energia (P<0,05). Durante a lactação, houve variação (P<0,05) durante as semanas para CMS, CEM, CPB e de CFDN, apresentando comportamento quadrático (P<0,05). Para GP e ECC, na gestação e na lactação, houve efeito significativo dos níveis de energia (P<0,05) e das fases (P<0,05). Durante a gestação, as concentrações séricas de colesterol, uréia, creatinina, PT e globulinas variaram em função do nível de energia (P<0,05). Colesterol, uréia, PT e globulina séricos também sofreram efeito do período de coleta (P<0,05). Os efeitos da interação entre níveis de energia e período de coleta ocorreram para glicose, BHBA, AGNE e triacilglicerídeos (P<0,05). Durante a lactação, as concentrações séricas de glicose, BHBA, colesterol, triacilglicerídeos, PT e globulina variaram em função dos níveis de energia (P<0,05). Glicose, BHBA, colesterol, triacilglicerídeos, PT e globulina séricos variaram em função do período de coleta (P<0,05), havendo também efeito da interação entre níveis de energia e período de coleta (P<0,05) para AGNE e uréia. A oferta de 3,4 Mcal de EM elevou a concentração sérica de glicose das crias ao nascimento (P<0,05), bem como a taxa de sobrevivência (P<0,05). As concentrações séricas de cortisol e progesterona variaram (P<0,05) em função dos níveis de energia e dos períodos chuvoso e seco, sendo evidenciados situação de estresse nas ovelhas durante o período seco (P<0,05) e sinais de estro apenas durante o período chuvoso (P>0,05). O desempenho e a eficiência reprodutiva variaram (P<0,05) em função dos níveis de energia e do período, de maneira que, os melhores índices foram obtidos à medida que aumentou a oferta de energia da dieta e durante o período chuvoso. Houve interferência das condições climáticas sobre o consumo de nutrientes durante o terço final da gestação e na lactação, com aumento no consumo de nutrientes, bem como aumento da seletividade pela energia da dieta, durante o período seco. A oferta de 2,2 e de 2,8 Mcal de energia metabolizável não deve ser recomendada durante o terço final da gestação e na lactação, visto ao eminente estresse metabólico passado por esses animais e suas crias, no período periparturiente e durante a lactação. Durante a gestação, o monitoramento da condição nutricional pode ser realizado pela determinação da glicose e BHBA séricos, e, na lactação, pelo BHBA e AGNE sérico. Nestas fases, o acompanhamento também pode ser realizado através do escore da condição corporal, sendo um método mais simples e econômico. Embora as ovelhas Morada Nova sejam muito eficientes em utilizar a energia na dieta, o aumento da energia ofertada afetou sobremaneira a condição corporal e o ganho de peso, apresentando-se em balanço energético negativo, sendo fundamental a suplementação energética no terço final da gestação até o desmame em função dos melhores índices de desempenho e eficiência reprodutiva. Palavras-chave: anestro pós-parto, consumo de energia, crescimento fetal, estresse térmico, ovinos nativos, período periparturiente, semi-árido
  • MARCELO LUIS GOMES RIBEIRO
  • Data: 15/02/2007
  • Hora: 00:00

2006
Descrição
  • OLIMPIA LIMA LIMA FILHA
  • Data: 15/12/2006
  • Hora: 00:00

  • ROBSON JOSE FREITAS OLIVEIRA
  • Data: 07/11/2006
  • Hora: 00:00

  • ROSILENE AGRA DA SILVA
  • Data: 23/10/2006
  • Hora: 00:00

  • ANA VALERIA MELLO DE SOUZA MARQUES
  • Data: 03/02/2006
  • Hora: 00:00

2005
Descrição
  • MARCELO LUIS RODRIGUES
  • CURVA DE CRESCIMENTO MÉDIA E EFEITO DOS NÍVEIS DE ENERGIA E DA RELAÇÃO ENERGIA: PROTEÍNA SOBRE O DESEMPENHO E FECUNDIDADE DE RÃ-TOURO
  • Data: 25/12/2005
  • Hora: 14:00
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  • CURVA DE CRESCIMENTO MEDIA E EFEITO DOS NIVEIS DE ENERGIA E DA RELACAO ENERGIA: PROTEINA SOBRE O DESEMPENHO E FECUNDIDADE DE RA-TOURO
  • PATRICIA ARAUJO BRANDAO
  • Data: 16/11/2005
  • Hora: 00:00

  • MARCOS PAULO CARRERA MENEZES
  • “Variabilidade e Relações Genéticas entre Raças Caprinas Nativas Brasileiras, Ibéricas e Canárias”
  • Data: 31/03/2005
  • Hora: 09:00
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  • “Variabilidade e Relacoes Geneticas entre Racas Caprinas Nativas Brasileiras, Ibericas e Canarias”
  • GLESSER PORTO BARRETO
  • Utilizacao de feijao bravo (Capparis flexuosa L.) em dietas de ovinos Santa Inês
  • Data: 24/02/2005
  • Hora: 14:00
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  • Foram utilizados 48 cordeiros Santa Inês purosem fase de aleitamento, sendo 24 fêmeas e 24 machos, com 15 dias de idade e peso vivomédio de 5,95 kg, para avaliar efeito de rações com diferentes níveis (15, 25, 35 e 45%) de feno de feijão-bravo (Capparis flexuosa L.). O delineamento foi inteiramente casualizado, num fatorial 4x2, correspondendo a quatro dietas e aos dois sexos, com seis repetições. Os animais foram mantidos em gaiolas individuais durante o dia, com água e ração a vontade, permanecendo com suas mães durante a noite. As ovelhas foram mantidas em pastagem nativa da caatinga, recebendo diariamente 400 g de concentrado. A avaliação foi feita em duas etapas: a fase inicial (15 a 42 dias de idade) e a fase final (43 a 77 dias). Foram avaliados os consumos de matéria seca (CMS), matéria orgânica (CMO), matéria mineral (CMM), energia bruta (CEB), proteína bruta (CPB), fibra em detergente neutro (CFDN) e fibra em detergente ácido (CFDA), o ganho de peso diário (GPD), a conversão alimentar (CA) e o peso final (PD). Não houve diferenças em relação ao CMS,CMO, CMM, CPB e CEB em nenhuma das fases. O CMS apresentou valores médios de 122,56 g/dia, na fase inicial, e de 508,85 g/dia, na fase final. O CFDN aumentou linearmente com o nível de feno na dieta, na fase final, ocorrendo o mesmo com o CFDA, que também diferiu entre os sexos. O GPD e o peso final também foram influenciados pelo sexo e pelas dietas na fase final (médias de 188,66 g/dia e 16,72 kg para as fêmeas, e 221,00 g/dia e 17,26 kg para os machos, respectivamente). Embora o aumento do nível de feno tenha reduzido o desempenho dos animais, todas as dietas possibilitaram o desmame dos cordeiros aos 77 dias de idade com peso superior a 15 kg. Sugere-se a inclusão de até 35% de feno de feijão-bravo na dieta de cordeiros em fase de aleitamento.

2004
Descrição
  • SARA VILAR DANTAS SIMOES
  • Data: 31/08/2004
  • Hora: 00:00

  • MARCILIO FONTES CEZAR
  • Data: 26/02/2004
  • Hora: 00:00

2003
Descrição
  • EXPEDITO DANUSIO DE SOUZA
  • Data: 07/10/2003
  • Hora: 00:00