Banca de QUALIFICAÇÃO: MATHEUS DE CALDAS BARRETO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MATHEUS DE CALDAS BARRETO
DATA: 23/10/2024
HORA: 09:00
LOCAL: meet.google.com/bye-vkcc-vkj
TÍTULO: Desenvolvimento de Técnicas Eletroquímicas e Espectroeletroquímicas de Ordem Superior para Análise de Matrizes Complexas
PALAVRAS-CHAVES: PARAFAC, análise de dados multivia, espectroeletroquímica, EEI multivia, voltametria 3D.
PÁGINAS: 88
RESUMO: O efeito de interferentes das amostras é um problema importante na Química Analítica. Algumas abordagens para lidar com esse problema são métodos de separação, desenvolvimento de sensores seletivos, entre outros. Há também maneiras de separar matematicamente o sinal do analito de um sinal mais complexo, adquirido em múltiplas vias, extraindo informações relevantes e ganhando robustez aos interferentes através de propriedades matemáticas. Esses são os métodos de ordem superior. Nesse trabalho, três técnicas baseadas em eletroquímica foram usadas para obtenção de sinais de ordem superior e aplicadas a sistemas distintos. O primeiro é um método espectroeletroquímico, combinando cronoamperometria e fluorescência. Uma célula proprietária e um sistema de interfaceamento foram desenvolvidos para a montagem do experimento. Para teste do método foram usadas misturas de dopamina/epinefrina. Foram adquiridos dados em duas (emissão-tempo) e três vias (emissão-tempo-potencial) e os modelos de terceira ordem forneceram boas previsões com REP de 1 a 2%, em comparação com os de segunda ordem que apresentaram REP de 30 a 40%. Essa aplicação é uma possível evidência do que tem sido sugerido como uma vantagem de terceira ordem. O segundo método foi a expansão de espectroscopia de impedância eletroquímica para segunda ordem através da variação do potencial de corrente contínua. Esse método foi aplicado à quantificação de paracetamol em urina, na presença de ácido úrico e ascórbico como interferentes. Usando a combinação da fração real da impedância com o deslocamento de fase do sinal, foi possível determinar o paracetamol na faixa de 0,5 a 3,0 µmol.L-1 com um RMSEP de 0,38 µmol.L-1. Por fim, o terceiro método consistiu na aplicação de técnicas voltamétricas multivias, criando modelos para identificação de canabinoides sintéticos em amostras reais. Esses modelos, permitiram a identificação de drogas baseadas em indol-3-oato de 8-quinolina, indazol-3-amida e amostras negativas. A melhor performance foi obtida por modelos criados com voltamogramas de pulso diferencial com mudanças graduais do tempo de pulso, obtendo 100% de acerto para um conjunto de 54 amostras de diferentes origens.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1352049 - WALLACE DUARTE FRAGOSO
Interno - 954.206.144-72 - JOSE GERMANO VERAS NETO - UEPB
Interno - 1757039 - MARCIO JOSE COELHO DE PONTES